26.04.2013 Views

releases - agosto de 2010 projeto escola em cena

releases - agosto de 2010 projeto escola em cena

releases - agosto de 2010 projeto escola em cena

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

SESC ARARAQUARA<br />

RELEASES - AGOSTO DE <strong>2010</strong><br />

PROJETO ESCOLA EM CENA<br />

SESC – INTERIOR<br />

LINGUAGEM: Teatro/ Narração <strong>de</strong> Histórias<br />

ESPETÁCULO: DE QUEM É ESSA HISTÓRIA?<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental.<br />

Título: Aí v<strong>em</strong> outra história!<br />

Sinopse: Heloísa Prieto adora contar histórias. Tanto que a contação <strong>de</strong>ste mês é só<br />

sobre ela e sobre suas obras. Vamos conhecer algumas histórias que ela reuniu: umas<br />

para sonhar, outras para rir e pensar e outras pra sentir uma pontinha <strong>de</strong> medo! Buuu!<br />

SESC ARAÇATUBA/BIRIGUI<br />

Local: Teatro Municipal Paulo Alci<strong>de</strong>s Jorge – Araçatuba<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: MEU TRABALHO DE AIMIRIM<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Tárcio Costa (Araraquara)<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental.


Sinopse: Espetáculo musical feito <strong>de</strong> belas canções, histórias e brinca<strong>de</strong>iras, <strong>em</strong> que as<br />

crianças irão conhecer mais sobre seus direitos e <strong>de</strong>veres, além da importância <strong>de</strong><br />

cultivar boas amiza<strong>de</strong>s.


SESC BAURU<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: AS AVENTURAS DE GULLIVER<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Articularte<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental.<br />

A Cia. Articularte apresenta o infantil ―Aventuras <strong>de</strong> Gulliver‖, um espetáculo inspirado <strong>em</strong><br />

aventuras e sonhos. Uma en<strong>cena</strong>ção que usa como fantasia os quatro el<strong>em</strong>entos: terra,<br />

fogo, ar e água - para contar a fragilida<strong>de</strong> dos sonhos, como se foss<strong>em</strong> esculturas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sejos que po<strong>de</strong>m ser feitas e <strong>de</strong>sfeitas <strong>de</strong> areia, ou que também po<strong>de</strong>m ser diluídas<br />

facilmente pela força sutil da natureza.<br />

A Cia. Articularte apresenta um espetáculo recheado <strong>de</strong> peripécias, on<strong>de</strong> a aventura é a<br />

tônica principal da peça, que conta a história <strong>de</strong> um hom<strong>em</strong> inquieto que passa a sua vida<br />

se envolvendo <strong>em</strong> aventuras através <strong>de</strong> mares e <strong>em</strong>barcações, convivendo e lutando<br />

contra gigantes ou contra seres estranhos e minúsculos - todos eles metaforicamente<br />

importantes, como se significass<strong>em</strong> monstros internos gigantes, ou pequenos probl<strong>em</strong>as<br />

minúsculos, muitas vezes importantes, mas invisíveis aos nossos olhos e sentidos.<br />

Inspirado no conto clássico ―Viagens <strong>de</strong> Gulliver‖, <strong>de</strong> Jonathan Swift, a Cia. Articularte<br />

apresenta, sob a adaptação e en<strong>cena</strong>ção <strong>de</strong> Dario Uzam um trabalho que brinca, joga e<br />

propõe equilíbrio entre os volumes do gran<strong>de</strong> diante do pequeno (ator versus boneco),<br />

com ambientação que l<strong>em</strong>bra nossas <strong>em</strong>barcações, fazendo referências à obra plástica<br />

do pintor brasileiro José Panchetti, consi<strong>de</strong>rado o nosso ―Pintor do Mar‖. Vários bonecos<br />

atuam diretamente com atores e a<strong>de</strong>reços, parte <strong>de</strong>les criados com material reutilizado<br />

que também l<strong>em</strong>bram a<strong>de</strong>reços e objetos <strong>de</strong> <strong>em</strong>barcações.<br />

O clássico ―Viagens <strong>de</strong> Gulliver‖ é um relato <strong>de</strong> aventuras fantásticas, vividas <strong>em</strong> lugares<br />

que só po<strong>de</strong>riam existir na imaginação. É uma história lida e reverenciada há 282 anos,<br />

por diversas gerações, e que agora ganha uma versão teatral particular da Cia.<br />

Articularte, que preten<strong>de</strong> divertir crianças <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s com muitas aventuras, bom<br />

humor, peripécias e teatralida<strong>de</strong>.<br />

Ficha Técnica:<br />

Texto e Direção: Dario Uzam<br />

Bonecos: Surley Valério<br />

Cenografia, A<strong>de</strong>reços e Figurinos: Carlos Colabone<br />

Sonoplastia: Raul Teixeira<br />

Iluminação: Guilherme Bonfanti<br />

Bonecos: Surley Valério<br />

Elenco:<br />

William Gutierre<br />

Surley Valério<br />

Tony Germano<br />

Paulo Mendonça<br />

Andrea Cruz<br />

Produtora: Deborah Correa<br />

Produção Executiva: Cia. Articularte - <strong>2010</strong>.


SESC CAMPINAS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: O COMECIM DAS COISAS<br />

REALIZAÇÃO: La Cascata Cia Cômica<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental.<br />

O espetáculo teatral ‗O Comecim das Coisas‘ conta a história da criação do mundo e a<br />

relação entre Deus e o hom<strong>em</strong>, representada por quatro contadores <strong>de</strong> histórias.<br />

Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular do Vale do Paraíba, a peça reconta o mito<br />

universal utilizando el<strong>em</strong>entos regionais.<br />

Partindo da hipótese <strong>de</strong> que as primeiras montanhas do mundo formaram o Vale do<br />

Paraíba, e o primeiro rio, ―fruto da lágrima divina‖ foi o Paraíba do Sul, Deus se inspirou<br />

na beleza <strong>de</strong> suas primeiras obras do Vale para dar vida ao hom<strong>em</strong>, a mais especial <strong>de</strong><br />

suas criaturas.<br />

Deus, Adão, Eva e a Serpente são os personagens que figuram essa conhecida história<br />

sobre a criação do mundo. Com isso a peça aborda t<strong>em</strong>as essenciais, comum à condição<br />

humana <strong>em</strong> qualquer lugar do t<strong>em</strong>po e do espaço.<br />

Proposta<br />

Utilizando técnicas do teatro narrativo, o grupo reconta a história da humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

maneira poética e divertida. Com versões diferentes para palco e rua, o espetáculo po<strong>de</strong><br />

ser facilmente adaptado qualquer tipo <strong>de</strong> espaço.<br />

O grupo t<strong>em</strong> como objetivo a pesquisa da linguag<strong>em</strong> cômica, da poética das cantigas e<br />

danças populares como um meio <strong>de</strong> comunicação direta com o público.<br />

Inspirado nos trabalhos artesanais característicos da região do Vale do Paraíba, os<br />

figurinos são compostos por retalhos <strong>de</strong> pano, fuxicos e rendas criados por Eva Sielawa.<br />

As cores da cenografia e a<strong>de</strong>reço foram inspiradas nos trabalhos das figureiras do Vale,<br />

que mo<strong>de</strong>lam e pintam com argila e tintas coloridas as <strong>cena</strong>s cotidianas e míticas do<br />

universo da cultura popular.<br />

Uma das características comuns entre os quatro atores é o interesse pelo trabalho<br />

musical, que é um dos <strong>de</strong>staques do espetáculo. Viola, violão, pan<strong>de</strong>iro, triângulo e<br />

zabumba foram os instrumentos utilizados pelos atores para a criação musical da peça,<br />

sob orientação <strong>de</strong> Paulo Williams.<br />

Ficha Técnica<br />

Dramaturgia e direção - Marcio Douglas<br />

Orientação musical - Paulo Williams<br />

Figurinos - Eva Siellawa<br />

Cenário - Marcio Douglas<br />

Iluminador - Daniel Augusto<br />

Produção – Glauce Carvalho<br />

Elenco:<br />

Paulo Williams (Deus)<br />

Marcio Douglas (Adão)<br />

Glauce Carvalho (Eva)<br />

Eva Siellawa (Serpente)


SESC CATANDUVA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: BOI VIRAMUNDO<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Abaréteatro<br />

DURAÇÃO: 55 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo II do Ensino Fundamental.<br />

―Boi Viramundo‖ é uma releitura do folguedo ―Boi-Bumbá‖ on<strong>de</strong> a literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l narra<br />

a estória dos personagens Lelé Lamparina e Belinha Bonitinha na tentativa <strong>de</strong> ressuscitar<br />

o Boi, e assim, com muita música ao vivo, dança, bonecos animados e muito humor,<br />

levam ao palco figuras típicas, lendas, ditados populares e parlendas, <strong>em</strong> uma<br />

surpreen<strong>de</strong>nte viag<strong>em</strong> ao folclore brasileiro.<br />

Cia. Abaréteatro<br />

A Abaréteatro i<strong>de</strong>alizou este espetáculo partindo do enredo básico do Bumba-Meu-Boi,<br />

incluindo e apresentando na mesma estória personagens do folclore, como o Saci, o<br />

Boitatá, o Caipora <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> suas próprias características e juntamente com os viajantes e<br />

supostos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Lampião e Maria Bonita. Ainda assim encontramos espaço<br />

para a dramatização <strong>de</strong> lendas, parlendas, ditos populares e um vasto cardápio <strong>de</strong><br />

comidas típicas, tudo com muito ritmo e floreados pelos versos no melhor estilo <strong>de</strong><br />

literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l, s<strong>em</strong>, contudo não se ater muito a métrica para privilegiar o<br />

entendimento <strong>de</strong> conteúdo.<br />

Tanto para cenário como figurino as cores e fitas coloridas estão presentes, b<strong>em</strong> como a<br />

irreverência e o bom humor caracteriza as festas <strong>de</strong> boi e seus principais personagens<br />

numa junção <strong>de</strong> todas as regiões brasileiras on<strong>de</strong> ele é apresentado, s<strong>em</strong>pre na busca<br />

i<strong>de</strong>al do clima que propicia a interação absoluta e a manutenção por todo o t<strong>em</strong>po da<br />

platéia no jogo dramático.<br />

O Improviso e a interação estão novamente presentes tanto no texto como na ação,<br />

proporcionando um ritmo contagiante com a mesma serieda<strong>de</strong> com que o povo <strong>de</strong> norte<br />

ao sul <strong>de</strong>ste Brasil, v<strong>em</strong> realizando suas manifestações artísticas e culturais nas últimas<br />

centenas <strong>de</strong> anos.<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Produção Cia Abaréteatro<br />

Texto e Direção Orlando Moreno<br />

Cenografia Fernando Caseiro<br />

Figurino Zenilda Muniz<br />

Iluminação Luciana Marques<br />

Maquiag<strong>em</strong> Nei<strong>de</strong> Ruas<br />

Trilha Original Orlando Moreno - Folclore<br />

Elenco Luciana Marques<br />

Orlando Moreno<br />

Andress Correa


SESC PIRACICABA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: CANDIM<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Casa Amarela<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo II do Ensino Fundamental.<br />

CANDIM fecha a trilogia dos pintores iniciada <strong>em</strong> 1.999 com o holandês Van Gogh, <strong>em</strong><br />

VINCENT – POR UM TOQUE DE AMARELO. Em 2.001, montamos MARC E BELLA<br />

NUM SONHO AZUL sobre o pintor russo Marc Chagall.<br />

Depois do amarelo-liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Van Gogh e do azul sonho <strong>de</strong> Marc Chagall, chegamos<br />

ao vermelho-terra, povo, brasilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Portinari.<br />

Candim é o menino simples, sonhador, <strong>de</strong> pés <strong>de</strong>scalços e calças curtas que vive<br />

intensamente suas aventuras <strong>em</strong> sua cida<strong>de</strong> natal: Brodósqui.<br />

Ao mesmo t<strong>em</strong>po, Candim é o pintor consagrado, pr<strong>em</strong>iado, homenageado e que recorda<br />

seus t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> menino do interior com <strong>em</strong>oção e luci<strong>de</strong>z.<br />

Ambos permanec<strong>em</strong> com um <strong>de</strong>safio: o Espantalho.<br />

O menino Candim morre <strong>de</strong> medo daquela figura enigmática, que dança ao seu redor nos<br />

pesa<strong>de</strong>los que t<strong>em</strong> quando dorme.<br />

O hom<strong>em</strong> Candim busca a forma <strong>de</strong> vencer esse medo retratando <strong>em</strong> seus quadros<br />

aquela figura que, segundo o próprio pintor é o seu auto-retrato.<br />

É a menina Janelise, uma simples criança <strong>de</strong> rua, que v<strong>em</strong> buscar Candim – <strong>em</strong> suas<br />

l<strong>em</strong>branças – para ajudar a vencer o medo. Medo que todos nós t<strong>em</strong>os <strong>de</strong> alguma coisa,<br />

<strong>de</strong> um sentimento, do passado, do futuro... Todos t<strong>em</strong>os que enfrentar esse <strong>de</strong>safio:<br />

vencer o medo!<br />

SESC PIRACICABA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: A LUA E O POETA<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Casa Amarela<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA.


“Só mistério nos faz viver. Só o mistério...”<br />

Esse é o espírito da obra lorquiana, aqui apresentada <strong>em</strong> A LUA E A POETA. Sua<br />

essência granadina, sua alma andaluza, sua poesia telúrica. Seus medos, seu fascínio<br />

pela Lua e sua ternura infantil. O hom<strong>em</strong>. O poeta. A alma.<br />

Em A LUA E O POETA, Garcia Lorca (Carlinhos Rodrigues) chega ao Jardim <strong>de</strong> Carmen<br />

no último dia <strong>de</strong> vida, sabendo que era perseguido pelo governo <strong>de</strong> Franco. Como refúgio<br />

final, encontra-se sozinho no local e revive seus sonhos e i<strong>de</strong>ais, reencontrando-se com a<br />

criança (Drika Vieira) que existe <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le.<br />

Com muita sensibilida<strong>de</strong>, ―A LUA E O POETA” fala do quanto sonhamos, i<strong>de</strong>alizamos,<br />

<strong>de</strong>sejamos e buscamos <strong>em</strong> vida e o quanto tudo isso po<strong>de</strong> nos transformar <strong>em</strong> alguém<br />

feliz, realizado e, acima <strong>de</strong> tudo, livre. Em A LUA E O POETA, Lorca representa todos<br />

nós que imaginamos: um mundo <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>, sonhos e beleza.<br />

A laranjeira seca representa o hom<strong>em</strong> s<strong>em</strong> frutos. “Lenhador, corta-me a raiz. É triste<br />

viver s<strong>em</strong> laranjas” Também representa a solidão, a verda<strong>de</strong> crua e a s<strong>em</strong>ente plantada.<br />

O jardim representa nosso universo interior, único e misterioso que guarda <strong>em</strong>oções,<br />

sentimentos e sonhos.<br />

O objetivo <strong>de</strong> “A Lua e O Poeta” é estabelecer uma reflexão <strong>em</strong> torno da vida e obra do<br />

poeta Fe<strong>de</strong>rico García Lorca, no momento crucial <strong>de</strong> sua vida: a noite anterior à sua<br />

prisão e conseqüente execução.<br />

A en<strong>cena</strong>ção privilegia o lúdico e o mistério <strong>de</strong> sua obra, numa atmosfera ao mesmo<br />

t<strong>em</strong>po andaluza e surrealista, presentes <strong>em</strong> toda sua criação. E revela o profundo<br />

mergulho à sua essência, através <strong>de</strong> sua alma f<strong>em</strong>inina e infantil, representada no<br />

espetáculo pela menina que brinca no Jardim <strong>de</strong> Carmen, local preferido do poeta para<br />

fugir do mundo, longe dos olhares curiosos, único lugar <strong>de</strong> Granada <strong>em</strong> que ele se sentia<br />

b<strong>em</strong>.<br />

Apesar da t<strong>em</strong>ática trágica – típica do poeta – o espetáculo se <strong>de</strong>senvolve num crescente<br />

que envolve jogos <strong>de</strong> criança, música, dança e poesias infantis, tudo inspirado na vida e<br />

nos próprios po<strong>em</strong>as e peças lorquianas, <strong>de</strong>stinadas às crianças, utilizando-se <strong>de</strong><br />

el<strong>em</strong>entos essenciais da obra <strong>de</strong> García Lorca.<br />

As músicas compostas exclusivamente para o espetáculo criam o clímax necessário,<br />

obe<strong>de</strong>cendo ao fluxo da criação da própria peça, já que toda a en<strong>cena</strong>ção nasce e é<br />

<strong>de</strong>senvolvida através <strong>de</strong> improvisações do grupo, com presença dos músicos, técnico e<br />

coreógrafo.<br />

O objetivo especial <strong>de</strong> “A Lua e O Poeta” é levar às crianças e jovens a poesia <strong>de</strong> um<br />

autor que tão claramente e fort<strong>em</strong>ente influenciou a juventu<strong>de</strong> espanhola, a ponto <strong>de</strong> ser<br />

consi<strong>de</strong>rado um perigo pelo governo <strong>de</strong> Franco. Embora as questões políticas não sejam<br />

expostas diretamente na en<strong>cena</strong>ção, estão nas entrelinhas da busca por um mundo<br />

melhor, mais lúdico, poético e sonhador.<br />

Não buscamos o óbvio quando se pensa <strong>em</strong> Lorca, ou seja, não haverá ciganos, tecidos,<br />

tendas, etc. A presença da dança e do flamenco serv<strong>em</strong> para ambientar o espetáculo que<br />

utilizará <strong>de</strong>sses el<strong>em</strong>entos como pretexto para criar o jogo dramático entre a menina e o<br />

poeta que se tornam amigos e se reconhec<strong>em</strong> como uma pessoa só.<br />

A laranjeira seca faz menção ao surrealismo tão presente na poética lorquiana e inspirada<br />

<strong>em</strong> Salvador Dali – amigo íntimo do poeta. A obra <strong>de</strong> Lorca t<strong>em</strong> cheiro <strong>de</strong> flor-<strong>de</strong>laranjeira<br />

e a laranjeira seca está s<strong>em</strong> frutos, s<strong>em</strong> folhas, s<strong>em</strong> flores, ou seja, estéril.


Nesse momento crucial da vida do autor, é assim que está Granada, a Espanha, o povo<br />

que per<strong>de</strong> uma <strong>de</strong> suas maiores personalida<strong>de</strong>s, <strong>em</strong> todos os t<strong>em</strong>pos.<br />

SESC PRESIDENTE PRUDENTE<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: DOM CAIXOTE E O BODE<br />

REALIZAÇÃO: Cia Burucutu (Araraquara – SP)<br />

DURAÇÃO: 60 min.<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos dos Ciclos II e II do Ensino<br />

Fundamental.<br />

O nosso ―Dom Quixote‖ encontrará várias aventuras durante essa viag<strong>em</strong>, ainda <strong>em</strong>butido<br />

da essência do personag<strong>em</strong> original, Dom Caixote participará <strong>de</strong> situações criativas e<br />

inesperadas como enfrentar uma entida<strong>de</strong> folclórica do sertão, conhecer Padim Cícero,<br />

perambular por festas religiosas e tradicionais. E o que aconteceria se Dom Caixote<br />

encontrasse o mais famoso cavaleiro andante daquelas bandas: Virgulino Lampião?<br />

SESC RIBEIRÃO PRETO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: MOHAMED - A VERSÃO NÃO AUTORIZADA DA ARCA DE NOÉ<br />

REALIZAÇÃO: Cia Balaco do Baco<br />

DURAÇÃO: 60 min.<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino<br />

Médio e EJA.<br />

A obra<br />

Apo<strong>de</strong>rando-se <strong>de</strong> uma das histórias mais conhecidas do mundo: A passag<strong>em</strong> bíblica do<br />

Dilúvio, o autor traça um paralelo divertido entre a suposta socieda<strong>de</strong> daquela época e a<br />

socieda<strong>de</strong> atual. Nesta releitura, conta como um operário (Mohamed) durante a<br />

construção da Arca <strong>de</strong> Noé se mete nas mais hilárias confusões tudo por que ele é o<br />

único trabalhador contratado para construir aquela imensidão arquitetônica. O texto é<br />

bastante dinâmico e faz uma crítica as relações humanas e seus pontos fracos. Através<br />

do drama <strong>de</strong> Mohamed e tudo o que ele, um humil<strong>de</strong> trabalhador, precisa fazer para<br />

sobreviver, v<strong>em</strong>os as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> toda uma classe <strong>de</strong> pessoas que ainda sobreviv<strong>em</strong>


graças à habilida<strong>de</strong> inata <strong>de</strong> resistir e encontrar saídas criativas para as adversida<strong>de</strong>s. O<br />

espetáculo, Mohamed – A Versão Não Autorizada da Arca <strong>de</strong> Noé - <strong>de</strong> André Cruz, foi<br />

escrito <strong>em</strong> 2004 e pr<strong>em</strong>iado na 4° Feira Nacional do Livro <strong>de</strong> Ribeirão Preto na categoria<br />

Dramaturgia.<br />

Espetáculo<br />

Da comédia Grega a Commédia Dell‘arte italiana, da comédia <strong>de</strong> costumes <strong>de</strong> Moliére a<br />

obra cont<strong>em</strong>porânea <strong>de</strong> Ariano Suassuna, pouca coisa mudou, as tramas giram <strong>em</strong> torno<br />

<strong>de</strong> um amor impossível ou das mazelas humanas, porém <strong>em</strong> todas as obras<br />

encontrar<strong>em</strong>os dois personagens indispensáveis e eternos: os patrões e os <strong>em</strong>pregados.<br />

Inspirado no teatro popular e na milenar relação entre explorador e explorado, o<br />

espetáculo aborda <strong>de</strong> forma um tanto quanto inovadora está velha contenda, on<strong>de</strong> o<br />

protagonista é um operário hebreu, que se mete nas mais engraçadas situações durante<br />

a tentativa da construção <strong>de</strong> uma gigantesca Arca para seu patrão: o profeta Noé. S<strong>em</strong><br />

saber como e n<strong>em</strong> o que significa aquela imensidão arquitetônica, Mohamed único<br />

trabalhador <strong>em</strong>pregado para a construção da Arca, luta por melhorias trabalhistas,<br />

melhores acomodações e uma refeição <strong>de</strong>scente, ignorando que o fim do mundo está<br />

próximo.<br />

Ficha técnica<br />

A<strong>de</strong>reços: Cia Balaco do Bacco<br />

Figurino: Nathália Fernan<strong>de</strong>s<br />

Maquiag<strong>em</strong>: Nathália Fernan<strong>de</strong>s<br />

Produção: Cia Balaco do Bacco<br />

Produção Executiva: Terezinha Corbani<br />

Direção Musical: Juliano Oliveira<br />

Fotografia: Thaís Soares<br />

Iluminação: Alexandre Laguna<br />

Atuação: André Cruz<br />

Direção: Renato Grecco<br />

SESC RIBEIRÃO PRETO<br />

LINGUAGEM: Dança Teatro<br />

ESPETÁCULO: OMSTRAB<br />

REALIZAÇÃO: Grupo Omstrab<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino<br />

Médio e EJA.<br />

Sinopse: Inspirado na movimentação e nos sons produzidos por trabalhadores da<br />

construção civil, seus instrumentos e sua comunicação no ambiente <strong>de</strong> trabalho. Com<br />

passagens por ritmos africanos, indígena e da Península Ibérica, até encontrar a mídia<br />

urbana. "Omstrab" é uma mistura gestual e rítmica do hom<strong>em</strong> brasileiro, um exercício <strong>em</strong><br />

forma <strong>de</strong> movimento e uma dança <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> exercício.


Concepção e direção geral <strong>de</strong> Fernando Lee.<br />

Sobre o grupo<br />

O Núcleo OMSTRAB, sediado na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, com<strong>em</strong>ora 10 anos <strong>de</strong> existência<br />

e <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> continuada. Nesse período, teve a participação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> uma centena <strong>de</strong><br />

profissionais das mais diversas áreas do universo cultural paulistano.<br />

Durante este t<strong>em</strong>po, realizou oito produções <strong>de</strong>senvolvidas a partir <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong><br />

pesquisa que segu<strong>em</strong> um conceito <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> linguagens (dança cont<strong>em</strong>porânea,<br />

música ao vivo e teatro). O ambiente e a inspiração são o universo interativo rural/urbano,<br />

popular/pop, informação oral/mídia eletrônica, micro/macro espaço, visando à elaboração<br />

<strong>de</strong> uma linguag<strong>em</strong> cênica cont<strong>em</strong>porânea.<br />

No Brasil, v<strong>em</strong> se apresentando regularmente <strong>em</strong> diversos teatros do país e participando<br />

dos mais significativos eventos <strong>de</strong> dança, como o Panorama RioArte, a Mostra<br />

Internacional <strong>de</strong> Dança do Sesc SP, o Festival Internacional <strong>de</strong> Londrina, entre outros.<br />

Paralelamente ao seu trabalho <strong>de</strong> criação artística, o Núcleo Omstrab realiza<br />

regularmente um trabalho didático e <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> público por meio <strong>de</strong> oficinas, <strong>de</strong>bates<br />

e performances <strong>em</strong> espaços públicos, teatros <strong>de</strong> bairro, CEUs, Casas <strong>de</strong> Cultura,<br />

Universida<strong>de</strong>s e estúdios <strong>de</strong> dança.<br />

Sobre o diretor<br />

Fernando Lee (diretor, bailarino e coreógrafo)<br />

Sua carreira teve início nas companhias Balé Stagium e Balé da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo,<br />

<strong>em</strong> que atuou como bailarino. Des<strong>de</strong> então, <strong>de</strong>senvolve trabalho solo na busca <strong>de</strong> um<br />

espaço <strong>de</strong> integração entre ações cotidianas, voz e movimento com raízes brasileiras.<br />

Participou <strong>de</strong> vários festivais no Brasil e na Europa. Teve duas indicações para o Prêmio<br />

Apetesp como melhor coreógrafo pelos musicais Você vai ver o que você vai ver e O<br />

concílio do amor. Como ator, bailarino, coreógrafo e diretor corporal, integrou diversas<br />

montagens teatrais, <strong>de</strong>stacando-se T<strong>em</strong>pesta<strong>de</strong> e ímpeto (Festival <strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong> Curitiba)<br />

e Hamlet, com o Teatro Oficina. Em 1996, fundou o Núcleo Omstrab, com o qual<br />

concebeu, produziu e dirigiu oito espetáculos, além <strong>de</strong> atuar <strong>em</strong> todos eles.<br />

SESC RIBEIRÃO PRETO<br />

LINGUAGEM: Teatro/Leitura Dramática<br />

ESPETÁCULO: NOVA ANTOLOGIA POÉTICA – VINÍCIUS DE MORAES<br />

REALIZAÇÃO: Companhia das Cenas<br />

DURAÇÃO: 1h30<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino<br />

Médio e EJA.<br />

Direção <strong>de</strong> Ulisses Lopes, a partir da obra <strong>de</strong> Vinícius <strong>de</strong> Moraes.<br />

As Leituras Dramáticas realizadas pelo SESC Ribeirão Preto são interpretações <strong>de</strong> livros<br />

indicados pela lista unificada da USP e UNICAMP para o vestibular <strong>2010</strong> feita por grupos


cênicos da cida<strong>de</strong> e região. Após a leitura, há um bate-papo entre o público e um<br />

especialista <strong>em</strong> Literatura, Professora Dra Cristiane Rodrigues.<br />

Antologia Poética, <strong>de</strong> Vinícius <strong>de</strong> Moraes, é uma obra que reúne po<strong>em</strong>as <strong>de</strong>ste que foi<br />

um dos poetas que mais influenciaram a cultura brasileira do século XX, tanto na literatura<br />

quanto na música popular. Poucos poetas brasileiros aliaram gran<strong>de</strong> refinamento estético<br />

a uma enorme popularida<strong>de</strong> como Vinicius <strong>de</strong> Moraes. Seus versos marcaram a literatura<br />

brasileira ao longo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> cinquenta anos, e alguns <strong>de</strong>les são conhecidos até mesmo<br />

por pessoas pouco habituadas à leitura <strong>de</strong> poesia.<br />

Vinicius <strong>de</strong> Moraes (Rio <strong>de</strong> Janeiro, 19 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1913 — Rio <strong>de</strong> Janeiro, 9 <strong>de</strong> julho<br />

<strong>de</strong> 1980) foi diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.<br />

Essencialmente lírico, o poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus<br />

sonetos.<br />

Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cin<strong>em</strong>a e música. No campo musical, o<br />

poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Ba<strong>de</strong>n Powell e Carlos<br />

Lyra.<br />

Antologia Poética<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro. (2ª ed. aumentada, Rio <strong>de</strong> Janeiro: Editora do Autor, 1960); Editora A<br />

Noite. 1954<br />

Antologia poética foi publicada <strong>em</strong> 1954 (Rio <strong>de</strong> Janeiro: A Noite; a edição não traz<br />

registro <strong>de</strong> data) 271 p.<br />

As orelhas traz<strong>em</strong> o seguinte texto <strong>de</strong> Rub<strong>em</strong> Braga (1913-1990): ‖Este livro reúne a<br />

maior e a melhor parte da obra <strong>de</strong> um dos gran<strong>de</strong>s poetas do Brasil.<br />

Vinicius <strong>de</strong> Moraes nasceu no Rio, <strong>em</strong> 1913, aqui se formou <strong>em</strong> Direito e entrou, por<br />

concurso, para a carreira diplomática. Serviu durante quatro anos no consulado brasileiro<br />

<strong>em</strong> Los Angeles e está no momento como secretário <strong>de</strong> nossa <strong>em</strong>baixada <strong>em</strong> Paris. Seu<br />

primeiro livro foi O caminho para a distância, do qual pouco aproveitou nesta seleção,<br />

seguindo-se Ariana, a mulher e Forma e exegese, com o qual conquistou o Prêmio Felipe<br />

<strong>de</strong> Oliveira. Publicou a seguir Novos po<strong>em</strong>as, Cinco elegias, Po<strong>em</strong>as, sonetos e baladas<br />

e Pátria minha que firmaram seu nome, no consenso da crítica, como o melhor poeta da<br />

turma que hoje entra pela casa dos quarenta. Alguns <strong>de</strong>sses livros foram feitos <strong>em</strong><br />

edições limitadas; todos estão há longo t<strong>em</strong>po esgotados, o que faz com que gran<strong>de</strong>s<br />

admiradores <strong>de</strong> Vinicius <strong>de</strong> Moraes conheçam apenas uma pequena parte <strong>de</strong> sua obra.<br />

Esta seleção, feita pelo próprio poeta com a ajuda <strong>de</strong> amigos – principalmente Manuel<br />

Ban<strong>de</strong>ira – adquire, assim, uma gran<strong>de</strong> importância, pois possibilita um estudo da<br />

evolução do poeta e a admiração do que ele t<strong>em</strong> feito <strong>de</strong> mais alto e melhor.<br />

Vindo <strong>de</strong> um misticismo <strong>de</strong> fundo religioso para uma poesia nitidamente sensual que<br />

<strong>de</strong>pois se muda <strong>em</strong> versos marcados por um fundo sentimento social, a obra <strong>de</strong> Vinicius<br />

t<strong>em</strong> como constante um lirismo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> força e pureza. Ainda com o risco <strong>de</strong> incorrer<br />

na censura dos que levam suas preocupações puritanas ao domínio das artes, não<br />

quiseram os amigos do poeta, principalmente o que assina esta nota, e assim se faz<br />

responsável por esta resolução, suprimir algumas palavras ou expressões mais fortes que<br />

<strong>de</strong> raro <strong>em</strong> raro aparec<strong>em</strong> <strong>em</strong> seus versos. Isso fará com que não seja recomendável a<br />

presença <strong>de</strong>ste livro <strong>em</strong> mãos juvenis – mas resguarda a pureza <strong>de</strong> sua poesia, que tudo,<br />

<strong>em</strong> poesia, transfigura. Estamos certos <strong>de</strong> que, com a edição <strong>de</strong>ste livro, a obra <strong>de</strong>


Vinicius <strong>de</strong> Moraes ganhará uma popularida<strong>de</strong> maior, e passará a ter, entre o público, o<br />

lugar <strong>de</strong> honra que há muito ocupa no espírito e no sentimento dos poetas e dos críticos.<br />

O volume abre-se com uma "Advertência" (do autor, s<strong>em</strong> dúvida, <strong>em</strong>bora s<strong>em</strong> assinatura,<br />

com indicação <strong>de</strong> local e data):<br />

Po<strong>de</strong>ria este livro ser dividido <strong>em</strong> duas partes, correspon<strong>de</strong>ntes a dois períodos distintos<br />

na poesia do autor.<br />

A primeira, transcen<strong>de</strong>ntal, freqüent<strong>em</strong>ente mística, resultante <strong>de</strong> sua fase cristã, termina<br />

com o po<strong>em</strong>a "Ariana, a mulher", editado <strong>em</strong> 1936. Salvo, aqui e ali, umas pequenas<br />

<strong>em</strong>endas, a única alteração digna <strong>de</strong> nota nesta parte foi reduzir-se o po<strong>em</strong>a "O c<strong>em</strong>itério<br />

da madrugada" às quatro estrofes iniciais, no que aten<strong>de</strong>u o autor a uma velha idéia <strong>de</strong><br />

seu amigo Rodrigo M.F. <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>.<br />

À segunda parte, que abre com o po<strong>em</strong>a "O falso mendigo", o primeiro, ao que se l<strong>em</strong>bra<br />

o autor, escrito <strong>em</strong> oposição ao transcen<strong>de</strong>ntalismo anterior, pertenc<strong>em</strong> algumas poesias<br />

do livro Novos po<strong>em</strong>as, também representado na outra fase, e os <strong>de</strong>mais versos<br />

publicados posteriormente <strong>em</strong> livros, revistas e jornais. Nela estão nitidamente marcados<br />

os movimentos <strong>de</strong> aproximação do mundo material, com a difícil, mas consistente repulsa<br />

ao i<strong>de</strong>alismo dos primeiros anos.<br />

De permeio foram colocadas as Cinco elegias (1943), como representativas do período <strong>de</strong><br />

transição entre aquelas duas tendências contraditórias, – livro também on<strong>de</strong> elas melhor<br />

se encontram e fundiram <strong>em</strong> busca <strong>de</strong> uma sintaxe própria.<br />

Não obstante, certas disparida<strong>de</strong>s facilmente verificáveis no índice, impôs-se o critério<br />

cronológico para uma impressão verídica do que foi a luta mantida pelo autor contra si<br />

mesmo no sentido <strong>de</strong> uma libertação, hoje alcançada, dos preconceitos e enjoamentos <strong>de</strong><br />

sua classe e do seu meio, os quais tanto, e tão inutilmente, lhe angustiaram a formação.<br />

Los Angeles, junho <strong>de</strong> 1949.‖<br />

SESC RIBEIRÃO PRETO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: BALONÁRIO – O BALÃO DO IMAGINÁRIO<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Navega Jangada<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo I do Ensino Fundamental.<br />

Cair <strong>de</strong> balão <strong>em</strong> uma ilha <strong>de</strong>serta, <strong>de</strong>scobrir a amiza<strong>de</strong> entre hom<strong>em</strong> e animal, lutar<br />

para po<strong>de</strong>r comer, passar por terríveis t<strong>em</strong>pesta<strong>de</strong>s, se apaixonar por uma<br />

borboleta e ainda rir <strong>de</strong> tudo isso... po<strong>de</strong> acontecer!!!<br />

O espetáculo<br />

Zé, Catita e mais dois amigos, aventureiros baloneiros, não se sabe quando n<strong>em</strong> on<strong>de</strong>,<br />

acaba indo parar <strong>em</strong> uma pequena ilha <strong>de</strong>serta, após uma forte corrente <strong>de</strong> vento que


<strong>de</strong>rruba o balão <strong>em</strong> que viajam.<br />

S<strong>em</strong> saber o que fazer, Zé tenta se virar com o que possui: uma lona <strong>de</strong> balão, um cesto,<br />

um pente, um espelho, um rádio e muito bom humor. Descobre-se diante das<br />

adversida<strong>de</strong>s a amiza<strong>de</strong> e a lúdica paixão entre humanos e animais<br />

Zé e Catita - boneco e manipuladora; romp<strong>em</strong> com a tradicional manipulação às escuras,<br />

estabelecendo uma nova relação boneco + manipulador, a qual chamamos personag<strong>em</strong> +<br />

cúmplice.<br />

Um dos focos do espetáculo é trabalhar a linguag<strong>em</strong> não verbal, motivo pelo qual a<br />

música passa a ter importância fundamental na en<strong>cena</strong>ção. Cerca <strong>de</strong> 20 instrumentos<br />

estão presentes nesta apresentação, entre eles violão, viola, flauta, xilofone, cavaquinho,<br />

acor<strong>de</strong>on, entre outros que são utilizados por dois músicos/atores.<br />

Trabalha-se tanto manipulação direta quanto a manipulação com varas. Com base na<br />

técnica do ―bunraku‖, a Cia propõe um <strong>de</strong>safio: ao invés <strong>de</strong> três pessoas manipular<strong>em</strong> um<br />

mesmo boneco, apenas uma pessoa executa esta ação.<br />

A Companhia<br />

A Companhia Navega Jangada foi fundada por Talita Cabral - atriz, diretora e arteeducadora.<br />

Tudo teve início com pesquisas inciadas <strong>em</strong> 2006, juntamente com Rodrigo<br />

Régis, músico, compositor, e hoje diretor musical peça. A companhia estreou oficialmente<br />

<strong>em</strong> 2008 com o espetáculo infantil Nas terras <strong>de</strong> Kublai Khan, uma viag<strong>em</strong> ao período das<br />

navegações <strong>de</strong> Marco Pólo à China. Após a referida estréia a companhia passa focar<br />

pesquisas na questão da narrativa, on<strong>de</strong> segue <strong>de</strong>senvolvendo contação <strong>de</strong> histórias e<br />

oficinas. Apesar <strong>de</strong> focado no teatro infantil, o grupo t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu repertório intervenções<br />

cênicas e musicais dirigidas a adultos e ao público da Terceira Ida<strong>de</strong>.<br />

Hoje, a Companhia Navega Jangada é composta por <strong>de</strong>z pessoas distribuídas <strong>de</strong>ntre os<br />

espetáculos já <strong>de</strong>senvolvidos. Todos são atores e músicos, já que a música executada ao<br />

vivo é uma das principais características da companhia. Entre o corpo <strong>de</strong> atores, há<br />

artistas circenses, dançarinos, bonequeiros e músicos. Para outubro <strong>de</strong> <strong>2010</strong>, a Cia<br />

Navega Jangada prevê a estréia <strong>de</strong> uma espécie <strong>de</strong> continuação <strong>de</strong> seu mais recente<br />

espetáculo Balonário – O Balão do Imaginário.<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Concepção e direção: Talita Cabral<br />

Elenco: Rodrigo Régis, Talita Cabral e João Rocha<br />

Trilha Sonora: Rodrigo Régis<br />

Figurino: Cida Guandalini e Ieda Cabral<br />

Cenografia (bonecos e objetos <strong>de</strong> <strong>cena</strong>): Márcio Fidélis e Reynaldo Redígulo<br />

Iluminação: Victor Merseghel


SESC SANTOS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: VENTOS CAIÇARAS<br />

REALIZAÇÃO: Núcleo Rosa do Mar<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA.<br />

Felício é um morador <strong>de</strong> uma isolada comunida<strong>de</strong> caiçara do litoral sul <strong>de</strong> São Paulo;<br />

violeiro <strong>de</strong> fandango, pescador e exímio preparador da Cataia, cachaça artesanal da<br />

região.<br />

Apesar <strong>de</strong> amar sua gente, <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> tentar outras sortes <strong>em</strong> uma cida<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>. Ao<br />

<strong>de</strong>spedir-se <strong>de</strong> seus amigos ele solicita a Zé, compadre e parceiro <strong>de</strong> pesca, que distribua<br />

garrafas <strong>de</strong> Cataia entre pessoas queridas.<br />

O espetáculo acompanha cada Cataia, apresentando histórias <strong>de</strong> cada um dos que as<br />

receberam, além <strong>de</strong> contar a jornada <strong>de</strong> Felício. A narrativa é ambientada pela presença<br />

musical do Fandango e <strong>de</strong> suas tamancadas e expõe um raro manancial cultural <strong>de</strong><br />

pasquins, lobisomens, pesca, religiosida<strong>de</strong>, jeito simples e espontâneo; compostos para<br />

que o público tenha uma intensa experiência <strong>de</strong>sses Ventos Caiçaras.<br />

O grupo<br />

O Teatro do Pé surgiu <strong>em</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2003, <strong>em</strong> Santos – SP, reunindo artistas <strong>em</strong> torno<br />

<strong>de</strong> uma pesquisa comum: a cultura popular. O primeiro espetáculo do grupo, ―Argumas <strong>de</strong><br />

Patativa‖, sobre a obra do poeta cearense Patativa do Assaré estreou <strong>em</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong><br />

2005. ―Argumas <strong>de</strong> Patativa‖, ainda <strong>em</strong> cartaz, soma mais <strong>de</strong> c<strong>em</strong> apresentações e<br />

participou dos festivais <strong>de</strong> teatro mais importantes do país, além da Mostra Viag<strong>em</strong><br />

Teatral do SESI.<br />

Em <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007 foi criado o Núcleo Rosa do Mar do Teatro do Pé, reunindo novos<br />

integrantes <strong>em</strong> torno da pesquisa sobre cultura popular caiçara, que resultou no<br />

espetáculo ”Ventos Caiçaras”.<br />

A pesquisa<br />

Visando conhecer sua própria raiz, já que o Núcleo Rosa do Mar é sediado na cida<strong>de</strong><br />

litorânea <strong>de</strong> Santos – SP, o grupo voltou sua atenção para a cultura do hom<strong>em</strong> da beiramar,<br />

o caiçara, essencial para a formação do povo brasileiro e paulista portador <strong>de</strong> uma<br />

cultura genuína, fruto da mistura entre índios, portugueses e posteriormente negros.<br />

A pesquisa teve início <strong>em</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007, com a busca <strong>de</strong> fontes bibliográficas e<br />

entrevistas com diversos profissionais, tendo a orientação do maior especialista <strong>em</strong><br />

cultura caiçara da atualida<strong>de</strong>, o Prof. Dr. Carlos Antonio Diegues, da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo.<br />

Partindo para a pesquisa <strong>de</strong> campo, o grupo fez duas viagens para vilas <strong>de</strong> pescadores e


comunida<strong>de</strong>s isoladas do litoral sul <strong>de</strong> São Paulo e norte do Paraná, como Ariri, Barra do<br />

Ribeira, Barra do Ararapira e Vila do Prelado, on<strong>de</strong> conviveu com a gente caiçara e seus<br />

costumes, etapa fundamental <strong>de</strong> on<strong>de</strong> <strong>em</strong>ergiram as <strong>cena</strong>s que compõ<strong>em</strong> o espetáculo,<br />

criadas pelos próprios atores <strong>em</strong> processo colaborativo.<br />

O fandango<br />

O fandango é uma função cultural típica do povo caiçara e a maior expressão da vida <strong>em</strong><br />

comunida<strong>de</strong>. Para se dançar o fandango, há que se trabalhar muito e unidos:<br />

originalmente, os bailes só eram realizados após a realização <strong>de</strong> mutirões <strong>de</strong> colheita ou<br />

<strong>de</strong> pesca, <strong>em</strong> agra<strong>de</strong>cimento a São Gonçalo pelo sucesso na <strong>em</strong>preitada. Des<strong>de</strong> o<br />

trabalho <strong>em</strong> conjunto, até a organização da festa e a confecção dos instrumentos<br />

musicais, tudo é realizado coletivamente. Viola fandangueira, rabeca, caixa <strong>de</strong> folia e<br />

adufe, feitos pelos próprios caiçaras com ma<strong>de</strong>iras da região, têm presença garantida.<br />

No fandango bailado homens e mulheres dançam aos pares e no fandango batido<br />

somente homens percut<strong>em</strong> tamancos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira no chão, acompanhando o ritmo da<br />

viola.<br />

Como não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser, o fandango é presença forte no espetáculo, seja nas<br />

músicas executadas ao vivo pelos atores com instrumentos típicos confeccionados<br />

especialmente para o grupo por artesãos das regiões visitadas, seja na <strong>cena</strong> da<br />

Tamancada, <strong>em</strong> franca alusão ao batido.<br />

Antes <strong>de</strong> cada apresentação o Núcleo Rosa do Mar realiza uma oficina sobre cultura<br />

caiçara e fandango, aberta a todos os interessados.<br />

Ficha técnica<br />

Direção: Mateus Faconti<br />

Assistência <strong>de</strong> direção e dramaturgia: Daniel Lopes<br />

Elenco: Danilo Nunes. Ernani Sequinel, Fabíola Nascimento, Márcia Marques, Zecarlos Gomes<br />

Direção musical: Alexandre Birkett<br />

Preparação Vocal: Marcella Martinez<br />

Consultoria musical – rabeca: Filpo Ribeiro<br />

Cenário; Gilson <strong>de</strong> Melo Barros<br />

Figurinos: Waldir Correa<br />

Iluminação: Leandro Taveira.<br />

SESC SÃO JOSÉ DO RIO PRETO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: MEMÓRIAS DO RIO E DA TERRA<br />

REALIZAÇÃO: Cia T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> Brincar<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental.


M<strong>em</strong>órias do Rio e da Terra<br />

L<strong>em</strong>branças gravadas na m<strong>em</strong>ória coletiva inva<strong>de</strong>m o espaço quando chegam os<br />

cantadores, trazendo nas palavras e nas mãos canções e histórias on<strong>de</strong> a dimensão do<br />

t<strong>em</strong>po é tecida como uma re<strong>de</strong>, e as palavras são como rendas e caminham <strong>de</strong>senhando<br />

imagens.<br />

A narrativa construída como forma artesanal <strong>de</strong> comunicação, aon<strong>de</strong> o cantador e a<br />

narradora, vão trançando a história <strong>de</strong> um encontro: um pescador e uma sereia na beira<br />

<strong>de</strong> um rio. Comadres fofoqueiras, artistas <strong>de</strong> rua, foliões e brincantes, os personagens<br />

são a urdidura do tear, e trocam experiências com o público, incorporando l<strong>em</strong>branças e<br />

criando um tecido vivo.<br />

Mamulengos, bonecos <strong>de</strong> vara, sombras, chapéus <strong>de</strong> guerreiro, fuxicos e retalhos, os<br />

bonecos e cenários entram na história e incorporam imagens poéticas e não só<br />

representam personagens, como personificam arquétipos constantes na nossa mitologia<br />

como o boi e a sereia.<br />

Histórico da Cia.<br />

Brinca<strong>de</strong>iras nos quintais, cantigas <strong>de</strong> roda, conversas e histórias ao pé do fogo, festas na<br />

praça com cantorias e danças... O rico universo da Cultura Popular Brasileira é a fonte <strong>de</strong><br />

inspiração para o trabalho da Companhia T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> Brincar, formada pela atriz e artista<br />

plástica Elaine Buzato e pelo músico e compositor Valter Silva.<br />

Ao longo <strong>de</strong> sua trajetória a dupla t<strong>em</strong> <strong>de</strong>scoberto uma linguag<strong>em</strong> própria para a criação<br />

<strong>de</strong> seus espetáculos cênico-musicais, unindo <strong>de</strong> forma harmônica as cantigas e contos<br />

tradicionais, os mitos e ritmos musicais brasileiros, costurados pelo teatro <strong>de</strong> bonecos, e<br />

por belos cenários, figurinos e a<strong>de</strong>reços.<br />

O trabalho é <strong>de</strong>dicado não só ao público infantil, mas preten<strong>de</strong> brincar com a criança<br />

adormecida <strong>em</strong> cada um <strong>de</strong> nós, fazendo <strong>de</strong> nossa m<strong>em</strong>ória a fonte <strong>de</strong> nosso<br />

conhecimento, e transmitindo às gerações futuras a cultura criada por nosso povo.<br />

Os Narradores<br />

Elaine Buzato – interpretação, flauta transversal, textos, confecção e manipulação <strong>de</strong><br />

bonecos. Formada <strong>em</strong> Comunicação Visual (UNESP – Bauru), estudou teatro com Ilo<br />

Krugli no Teatro VentoForte e Danças e Percussão Brasileiras no Teatro Brincante,<br />

incorporando <strong>em</strong> seu trabalho, a linguag<strong>em</strong> do teatro popular e dos ritmos Brasileiros .<br />

Pesquisa a cultura popular infantil nas suas relações lúdica e estética aplicadas à<br />

linguag<strong>em</strong> do Contador e Guardador <strong>de</strong> Histórias. Na área <strong>de</strong> artes plásticas, se<br />

especializou <strong>em</strong> Pintura naïf ilustrando os CDs e materiais gráficos do grupo e criando os<br />

bonecos e a<strong>de</strong>reços <strong>em</strong> papel machê para os seus espetáculos.<br />

Valter Silva – composições, violão, viola caipira, interpretação e efeitos sonoros. Músico<br />

e compositor, pesquisa cultura popular se <strong>de</strong>dicando a criação e divulgação da música<br />

folclórica há 10 anos. Junto a Elaine Buzato, formou <strong>em</strong> 2002 a Cia. ―T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> Brincar‖,<br />

trabalhando com a cultura popular infantil, <strong>em</strong> Espetáculos e gravando os CDs Histórias<br />

do Brasil (2007), Histórias, Folias e Cantigas <strong>de</strong> Natal (2005) e T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> Brincar (2003)<br />

e o DVD T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> Brincar (2008).


Ficha técnica<br />

T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> duração: 50 minutos<br />

Público – alvo: crianças e adultos <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s<br />

Músicas: Valter Silva e <strong>de</strong> Domínio Público<br />

Texto: Adaptação <strong>de</strong> Elaine Buzato para<br />

Contos Tradicionais e lendas brasileiras.<br />

Cenário, figurinos, bonecos e a<strong>de</strong>reços: Elaine Buzato<br />

Site da Cia: http://www.t<strong>em</strong>po<strong>de</strong>brincar.com.br/<br />

SESC SÃO CARLOS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: BOM APETITE<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Pé <strong>de</strong> Vento<br />

DURAÇÃO: 55 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo Fundamental II – 8º e 9º ano e<br />

Ensino Médio.<br />

Espanhol e brasileiro, ingênuo e atrevido, adulto e criança, no espetáculo infantil ―Bom<br />

Apetite‖, o ator Pepe Nuñez nascido na Espanha e radicado <strong>em</strong> Florianópolis/SC, faz um<br />

mergulho na arte do Ator Cômico.<br />

Re-elaborando <strong>cena</strong>s e situações clássicas dos cômicos populares, e usando recursos da<br />

tradição Cômico-Circense, este palhaço com nariz vermelho e um estilo franco e<br />

<strong>de</strong>scontraído, convida o público a participar ativamente das <strong>cena</strong>s compartilhando s<strong>em</strong>pre<br />

o lado ridículo e inocente do ser humano.<br />

“Bom Apetite” é um espaço <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>ira, um espetáculo aberto, para todas as ida<strong>de</strong>s,<br />

on<strong>de</strong> jogos e cumplicida<strong>de</strong> marcam o compasso na orquestra que formam público e<br />

palhaço, e rindo <strong>de</strong> si mesmos, traz<strong>em</strong> a tona o que todos nós t<strong>em</strong>os <strong>de</strong> mais irreverente,<br />

<strong>de</strong>scontraído e ingênuo.<br />

No ―cardápio‖ da peça, t<strong>em</strong> música, mágica, malabarismo, jogos coletivos e naturalmente,<br />

muito humor.<br />

Concepção cênica<br />

Bom Apetite e uma proposta pensada para um público <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s.<br />

De forma lúdica busca-se a participação do espectador na própria ação poética que se<br />

<strong>de</strong>senvolve fundamentalmente na base do jogo entre palhaço e público.<br />

Para isto, o Palhaço joga mão <strong>de</strong> todos os recursos que dispõe: técnicas circenses,<br />

mágicas, musica, gags e a experiência adquirida durante mais <strong>de</strong> uma década <strong>de</strong><br />

trabalho como ator <strong>de</strong> rua, aon<strong>de</strong> para seduzir e conquistar o público se faz necessário<br />

incorporar ao mesmo t<strong>em</strong>po o cômico, o bufão, o palhaço e animador <strong>de</strong> auditório, tudo<br />

<strong>em</strong> função <strong>de</strong> um único objetivo:“Que o teatro cumpra sua função ritual e festiva”


SESC SÃO CARLOS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: DE MALAS PRONTAS<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Pé <strong>de</strong> Vento<br />

DURAÇÃO: 65 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA.<br />

―De Malas Prontas‖ é uma comédia irreverente s<strong>em</strong> fala, que conta a história <strong>de</strong> duas<br />

mulheres obrigadas a compartilhar o mesmo banco <strong>de</strong> um aeroporto...<br />

No <strong>de</strong>senrolar do espetáculo se percebe que compartilhar não é tão fácil assim e, os<br />

conflitos se suce<strong>de</strong>m velozmente até a situação chegar a um ponto s<strong>em</strong> retorno, e só há<br />

uma saída: A GUERRA! De maneira b<strong>em</strong> humorada mergulha-se no mundo dos conflitos<br />

que povoam nosso cotidiano e da vil batalha que enfrentamos <strong>em</strong> nosso dia a dia para<br />

lograr e sobreviver.<br />

O espetáculo por on<strong>de</strong> voa impressiona por sua inquietu<strong>de</strong> através <strong>de</strong> uma linguag<strong>em</strong><br />

universal s<strong>em</strong> utilizar uma única palavra.<br />

Critica a irracional violência cotidiana, através da comédia, se fazendo compreensíveis<br />

pela brilhante atuação das atrizes Andréa Padilha e Van<strong>de</strong>rléia Will, que através <strong>de</strong><br />

gestos, intenções e recursos circenses surpreen<strong>de</strong>m com maestria a proposta do diretor<br />

espanhol Pepe Nuñez.<br />

Assistir este espetáculo não é só um bom divertimento, mas um encontro com umas das<br />

mais surpreen<strong>de</strong>ntes comédias da <strong>cena</strong> cont<strong>em</strong>porânea.<br />

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO<br />

REALIZAÇÃO: Turma do Papum<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental.<br />

Espetáculo <strong>de</strong> bonecos que t<strong>em</strong> encantado crianças e adultos pela sua técnica<br />

absolutamente original. Todo apresentado sob luz ultravioleta, produz um efeito mágico<br />

on<strong>de</strong> os manipuladores não são vistos e os bonecos adquir<strong>em</strong> vida própria.<br />

Nesta versão, o espetáculo é apresentado num pequeno palco que po<strong>de</strong> ser montado <strong>em</strong><br />

locais como <strong>escola</strong>s, <strong>em</strong>presas, clubes e outros, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que s<strong>em</strong> luz direta, mantendo


assim a magia da técnica da luz negra.<br />

A história do menino que troca sua vaquinha por três feijões mágicos, resgata valores <strong>de</strong><br />

dignida<strong>de</strong> e corag<strong>em</strong>. Divertido e musical, é um espetáculo a<strong>de</strong>quado a crianças e adultos<br />

<strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s.<br />

SINOPSE<br />

Depois que roubaram a Harpa da Alegria, que vivia no Vale Feliz, tudo entristeceu. O<br />

menino João vai, então, ven<strong>de</strong>r sua vaquinha para comprar comida para a sua família.<br />

Mas acaba trocando-a por três feijões mágicos, que germinam e cresc<strong>em</strong> até as nuvens.<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Texto e direção – Sérgio Tastardi<br />

Músicas – Márcia Pagani<br />

Criação e construção <strong>de</strong> bonecos e a<strong>de</strong>reços – Sérgio Tastardi<br />

Equipe – 2 atores/manipuladores<br />

Duração: 45 minutos.<br />

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: CACHORRO MORTO<br />

REALIZAÇÃO: Cia Hiato<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA.<br />

Bruno sabe <strong>de</strong> cor todos os países do mundo e suas capitais, assim como os números<br />

primos até 7.507. Luciana gosta do estado <strong>de</strong> Massachussets, mas não enten<strong>de</strong> nada <strong>de</strong><br />

relações humanas. Thiago e Maria Amélia adoram listas, padrões e verda<strong>de</strong>s absolutas.<br />

Aline o<strong>de</strong>ia amarelo e marrom e, acima <strong>de</strong> tudo, o<strong>de</strong>ia ser tocada por alguém. Todos<br />

esses atores mergulham na ficção para <strong>em</strong>prestar seus corpos e <strong>em</strong>oções a uma outra<br />

vida e, ao confundir realida<strong>de</strong> e ficção, nos contam a história <strong>de</strong> um portador da<br />

Síndrome <strong>de</strong> Asperger.<br />

Criado entre professores especializados e pais que <strong>de</strong>finitivamente não sab<strong>em</strong> lidar com<br />

suas necessida<strong>de</strong>s especiais, o protagonista da peça nunca vai muito além <strong>de</strong> seu próprio<br />

mundo, não consegue mentir n<strong>em</strong> enten<strong>de</strong> metáforas ou piadas. É também incapaz <strong>de</strong><br />

interpretar a simples expressão facial <strong>de</strong> qualquer pessoa. O próprio personag<strong>em</strong> <strong>de</strong>fine<br />

seu cérebro como um computador com gran<strong>de</strong> m<strong>em</strong>ória fotográfica, capaz <strong>de</strong> resolver<br />

complicadas equações mat<strong>em</strong>áticas, mas com nenhuma habilida<strong>de</strong> para lidar com<br />

<strong>em</strong>oções ou pessoas. Um dia, esses cinco atores encontram o cachorro da vizinha morto<br />

no jardim.<br />

São acusados <strong>de</strong> assassinato e presos. Depois <strong>de</strong> uma noite na ca<strong>de</strong>ia, <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m


<strong>de</strong>scobrir qu<strong>em</strong> matou o animal, montando ―uma peça <strong>de</strong> mistério e assassinato‖. A<br />

contradição entre seus probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong> comunicação e a metalinguag<strong>em</strong> proposta cria um<br />

jogo cênico lúdico, <strong>em</strong> que o mergulho na mat<strong>em</strong>ática é um caminho para que se<br />

<strong>de</strong>scubra muito mais do que se procurava.<br />

Sobre o Espetáculo<br />

―Criativo e s<strong>em</strong> pieguieces, o espetáculo propõe abertura para o reconhecimento e a<br />

aceitação <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong> expressão além das conhecidas.‖ Guia da Folha Online<br />

O ponto <strong>de</strong> partida para a criação do espetáculo ―Cachorro Morto‖ foi a relação entre a<br />

mat<strong>em</strong>ática e outras formas <strong>de</strong> comportamento e cognição. Este é o espetáculo fundador<br />

<strong>de</strong> um grupo interessado <strong>em</strong> investigar diferentes formas <strong>de</strong> comportamento,<br />

pensamento, compreensão e sensação do mundo como matéria-prima artística.<br />

O espetáculo conta a história <strong>de</strong> um autista que sabe tudo sobre mat<strong>em</strong>ática e quase<br />

nada sobre seres humanos. Ao multiplicar esse protagonista pelos corpos dos cinco<br />

atores, a <strong>cena</strong> cria uma narrativa envolvente que não se limita a fronteiras <strong>de</strong> qualquer<br />

natureza. Através <strong>de</strong> jogos mat<strong>em</strong>áticos, a peça questiona nossa forma <strong>de</strong> pensar e<br />

nossa incansável compulsão por ―enten<strong>de</strong>r‖.<br />

Como se estivéss<strong>em</strong>os <strong>de</strong>ntro da cabeça do protagonista, fragmentado <strong>em</strong> cinco versões,<br />

somos levados a acompanhar as metamorfoses dos atores por um mundo <strong>de</strong> construções<br />

impossíveis, explorações do infinito, padrões e fórmulas mat<strong>em</strong>áticas. O artista gráfico<br />

holandês M.C. Escher serve <strong>de</strong> inspiração para todo o espetáculo. Seu preenchimento<br />

regular dos planos, mo<strong>de</strong>los geométricos entrecruzados que se transformam<br />

gradualmente <strong>em</strong> outras formas é matéria-prima para os jogos corporais dos atores entre<br />

si, com o espaço e com o público. Os impressionantes efeitos <strong>de</strong> ilusões <strong>de</strong> ótica <strong>de</strong><br />

Escher, com notável qualida<strong>de</strong> técnica e estética, repet<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos da <strong>cena</strong>, seja<br />

nos gestos repetidos pelos atores ou na construção do cenário. A <strong>cena</strong> estrutura-se,<br />

essencialmente, sobre o corpo dos atores e <strong>em</strong> sua interação com animações digitais.<br />

Eles que são chamados por seus próprios nomes, s<strong>em</strong> nunca saír<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>cena</strong> e<br />

transformados <strong>em</strong> diferentes personagens, multiplicam as imagens <strong>de</strong> um portador <strong>de</strong><br />

Asperger, <strong>de</strong>senham um caleidoscópio <strong>de</strong> <strong>em</strong>oções e, através do suporte multimídia,<br />

modificam nosso olhar.<br />

As animações<br />

A projeção <strong>de</strong> animações no chão do espaço cênico colabora para a criação <strong>de</strong> um<br />

universo lúdico, <strong>em</strong> que muitos números e fórmulas interag<strong>em</strong> com os atores; geometrias<br />

e fórmulas surg<strong>em</strong> e preench<strong>em</strong> os lugares abstratos do espetáculo. Números formam um<br />

cachorro morto no chão ou <strong>de</strong>senham uma chuva <strong>de</strong> algarismos, ou ainda concretizam as<br />

experiências narradas pelos atores. A animação do artista gráfico Gustavo Borrmann cria<br />

jogos que, além <strong>de</strong> divertidos e líricos, nos levam diretamente à infantilida<strong>de</strong> do<br />

pensamento do nosso herói autista. Ao misturamos a tridimensionalida<strong>de</strong> corporal dos<br />

atores com a animação bidimensional, nos concentramos no alicerce <strong>de</strong> todo o fazer<br />

teatral: a imaginação do público. Ao mergulhar nesse mundo, o espectador t<strong>em</strong> também<br />

sua perspectiva modificada, seus pontos <strong>de</strong> vista alterados. Ao nos apresentar um mesmo<br />

personag<strong>em</strong> multiplicado no corpo dos cinco atores, o espetáculo é capaz <strong>de</strong> nos fazer<br />

rever nossas certezas e nos <strong>de</strong>ixa prontos a modificar nossas verda<strong>de</strong>s absolutas.


O Cenário<br />

O palco vazio apenas com algumas latas <strong>de</strong> ervilha espalhadas revela que este é o<br />

espaço para que a imaginação do público possa florescer. No chão, um a<strong>de</strong>sivo forma um<br />

quadrado branco, tela <strong>em</strong> que serão projetadas verticalmente todas as animações digitais.<br />

O cenário é, então, <strong>de</strong>senhado e re<strong>de</strong>senhado pelos rabiscos, traçados e números que<br />

surg<strong>em</strong> da projeção. Na pare<strong>de</strong> ao fundo, criando um jogo <strong>de</strong> ilusão, estão centenas <strong>de</strong><br />

―post-its‖, pequenos quadrados <strong>em</strong> papel que serv<strong>em</strong> para pequenas anotações.<br />

Colocados nessa pare<strong>de</strong>, esses post its nos r<strong>em</strong>et<strong>em</strong> a <strong>de</strong>senhos abstratos <strong>de</strong> Escher e<br />

criam um espaço <strong>de</strong> imagens relacionadas às or<strong>de</strong>ns e comportamentos idiossincráticos<br />

<strong>de</strong> um portador da Síndrome <strong>de</strong> Asperger. Estes postits transformam-se num gramado<br />

invertido, <strong>em</strong> que atores sentados admiram um céu rabiscado digitalmente, ou <strong>em</strong> bilhetes<br />

<strong>de</strong> anotações numéricas, ou pistas <strong>de</strong> uma investigação. Ou ainda, numa <strong>cena</strong>, <strong>em</strong> que<br />

são retirados da pare<strong>de</strong>, reesculpindo o cenário inteiro e criando um espaço urbano, as<br />

cartas da mãe ausente do protagonista.<br />

O Figurino<br />

Produzido pela marca Willy, <strong>de</strong> William Moreira, o figurino procura misturar vários padrões<br />

geométricos, sobrepondo estampas diferentes e criando efeitos pela repetição contínua<br />

<strong>de</strong> estampas e criam um jogo <strong>de</strong> imagens espalhadas entre os atores. Uma estamparia<br />

especial <strong>de</strong> quadrados nos r<strong>em</strong>ete ao cenário da peça, ao pensamento mat<strong>em</strong>ático do<br />

personag<strong>em</strong> principal e à cida<strong>de</strong> <strong>em</strong> que ele se per<strong>de</strong>. Duas referências foram<br />

fundamentais para a concepção criativa da vestimenta dos atores: as xilogravuras <strong>de</strong><br />

M.C. Escher serviram <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> para novas estampas; e as fotografias <strong>de</strong> Shoichi Aoki,<br />

para a revista japonesa Fruits, retratando a moda dos adolescentes japoneses nas ruas<br />

<strong>de</strong> Tóquio.<br />

Ficha Técnica<br />

Livr<strong>em</strong>ente inspirado <strong>em</strong> ―The Curious Inci<strong>de</strong>nt of the Dog in the Night-time‖, ―Nascido num Dia Azul‖, <strong>de</strong><br />

Daniel Tammet e ―A Música dos Números Primos‖, <strong>de</strong> Marcus du Sautoy.<br />

Direção e Dramaturgia: Leonardo Moreira<br />

Elenco: Aline Filócomo<br />

Bruno Freire<br />

Luciana Paes<br />

Maria Amélia Farah<br />

Thiago Amaral<br />

Animações Digitais: Gustavo Borrmann<br />

Concepção <strong>de</strong> Cenário: Leonardo Moreira<br />

Iluminação: Marisa Bentivegna<br />

Trilha Sonora: Gustavo Borrmann<br />

Música Original: Gustavo Borrmann<br />

Figurinos: Willy<br />

Apoio à Pesquisa: Marli Bonamini Marques e equipe da AMA<br />

(Associação <strong>de</strong> Amigos do Autista);<br />

Raquel Paganelli (Mais Diferenças).<br />

Produção: Segundo Ato Produções


SESC SOROCABA<br />

Local: Biblioteca Infantil <strong>de</strong> Sorocaba. End.: Rua da Penha, 673 - Centro.<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: HOMEM PALCO EM: CONTOS DO BRASIL<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Da Tribo<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I<br />

do Ensino Fundamental.<br />

É um espetáculo ambulante <strong>de</strong> bonecos representado pelo Hom<strong>em</strong> Palco (personag<strong>em</strong><br />

que carrega a <strong>em</strong>panada e os bonecos no próprio corpo) e seu ajudante (músico).<br />

Através <strong>de</strong> diversas técnicas <strong>de</strong> manipulação, música ao vivo e contação <strong>de</strong> histórias eles<br />

apresentam três contos tradicionais do Brasil compilados pelo gran<strong>de</strong> folclorista Câmara<br />

Cascudo: A Princesa Sabichona, O Marido da Mãe D‘Água e o Sapo com Medo <strong>de</strong> Água.<br />

A Cia. da Tribo foi criada por Milene Perez e Wan<strong>de</strong>rley Piras <strong>em</strong> 1996 e consi<strong>de</strong>ra cada<br />

vez mais necessário conhecer o Brasil e sua gente pra representar <strong>em</strong> <strong>cena</strong> as riquezas<br />

da cultura popular, por vezes tão distante do cotidiano <strong>de</strong> crianças e adultos <strong>de</strong> uma<br />

metrópole. A Cia. preten<strong>de</strong> misturar a varieda<strong>de</strong> do folclore do interior do Brasil com a<br />

urbanida<strong>de</strong> tecnológica das gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s conciliando o popular tradicional e urbano.<br />

SESC TAUBATÉ<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: A CUCA FOFA DE TARSILA<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Articularte<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo I e II do Ensino Fundamental.<br />

A Cuca Fofa <strong>de</strong> Tarsila é uma en<strong>cena</strong>ção <strong>de</strong> teatro <strong>de</strong> bonecos manipulados, <strong>de</strong> corpo<br />

inteiro, com base na técnica Bunraku (atores aparecendo ao fundo). Com texto e direção<br />

<strong>de</strong> Dario Uzam, bonecos <strong>de</strong> Surley Valéria, o espetáculo é inspirado na obra <strong>de</strong> Tarsila do<br />

Amaral (1886), uma das maiores artistas plásticas brasileiras, figura <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque do<br />

Movimento Mo<strong>de</strong>rnista.<br />

Encantado <strong>de</strong> amor por Tarsila - que samba graciosamente na festa <strong>de</strong> seu aniversário


-, o Boi da Lua faz o maior reboliço no vilarejo ao disputar o amor da amada com o<br />

Abaporu, seu rival.<br />

Enfeitiçado, o Abaporu vai parar na lua e <strong>de</strong>pois se per<strong>de</strong> no escuro da floresta, ao levar<br />

uma chifrada do Boi, que fica preso num pé <strong>de</strong> cacto. Na luta para reencontrar o<br />

Abaporu, a Negra Tarsila enfrenta dificulda<strong>de</strong>s e entida<strong>de</strong>s fantásticas da floresta.<br />

SESC TAUBATÉ<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: SHOW DE DOLORES<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Polichinelo <strong>de</strong> teatro <strong>de</strong> bonecos<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA.<br />

Espetáculo com técnicas <strong>de</strong> animação por meio da manipulação <strong>de</strong> bonecos que conta a<br />

história <strong>de</strong> uma atriz, ve<strong>de</strong>te e cantora: Dolores. Sua carreira já está <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>nte e o<br />

público acompanha esta história com narração b<strong>em</strong> humorada e divertida da própria<br />

artista.<br />

A personag<strong>em</strong> tinha como sonho <strong>de</strong> ser famosa como a boneca Barbie, mas no<br />

conseguiu. Em suas aventuras relata histórias como o encontro com Gepeto, pai <strong>de</strong><br />

Pinóquio, e até as tentativas frustradas <strong>em</strong> ser animadora <strong>de</strong> festa infantil. Durante o<br />

espetáculo a personag<strong>em</strong> vai intercalando suas aventuras com canções melosas que a<br />

consagraram.<br />

A Cia Polichinelo<br />

A Cia Polichinelo mantém há 10 anos um repertório <strong>de</strong> espetáculos, resultado <strong>de</strong><br />

constante estudo e pesquisa sobre a arte <strong>de</strong> manipulação <strong>de</strong> bonecos e elaboração <strong>de</strong><br />

dramaturgia, balizados no pressuposto <strong>de</strong> estabelecer o diálogo com o público e conduzilo<br />

por um universo mágico, além dos fios que movimentam seus personagens.


SESC CARMO<br />

SESC CAPITAL E GRANDE SÃO PAULO<br />

LINGUAGEM: Teatro/ Narração <strong>de</strong> histórias<br />

ESPETÁCULO: O GIGANTE EGOÍSTA<br />

REALIZAÇÃO: Prana Teatro <strong>de</strong> Animação<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino<br />

Fundamental Ciclo I.<br />

O Gigante Egoísta<br />

Na Literatura Universal, os contos <strong>de</strong> fadas são, s<strong>em</strong> dúvida, as histórias mais populares.<br />

Mex<strong>em</strong> com o imaginário <strong>de</strong> crianças e adultos e nos transformam <strong>em</strong> parceiros <strong>de</strong><br />

heróis, princesas e <strong>de</strong> seres mágicos. Ainda que os personagens estejam travestidos <strong>em</strong><br />

animais, eles tratam <strong>de</strong> sentimentos como egoísmo, amor, generosida<strong>de</strong> e avareza,<br />

vivenciam as pequenas e as gran<strong>de</strong>s misérias inerentes à nossa espécie e, ainda,<br />

aquelas provocadas pelas nossas próprias ações.<br />

Essas histórias possibilitam a elaboração <strong>de</strong> perdas, conflitos, situações difíceis; faz<strong>em</strong><br />

refletir sobre os comportamentos e atitu<strong>de</strong>s morais e éticas.<br />

Em O Gigante Egoísta, Oscar Wil<strong>de</strong> narra à história <strong>de</strong> um gigante egoísta que morava<br />

<strong>em</strong> um castelo que possuía um jardim muito gran<strong>de</strong> e bonito. As crianças da região<br />

adoravam brincar nele, mas o Gigante expulsou-as dali. Pra impedir a entrada das<br />

crianças <strong>em</strong> seu jardim, constrói um muro muito. Depois <strong>de</strong> vários acontecimentos as<br />

crianças voltam e o Gigante se arrepen<strong>de</strong>. A história, narrada com bonecos, a<strong>de</strong>reços e<br />

violino o vivo, fala sobre o altruísmo e a amiza<strong>de</strong>. Seus personagens fantásticos – o<br />

gigante, a neve e o granizo – convidam as crianças a participar<strong>em</strong> do <strong>de</strong>senrolar dos<br />

acontecimentos.<br />

Ficha Técnica:<br />

Direção: Vanessa Valente<br />

Direção Musical: Marcel <strong>de</strong> Oliveira<br />

Elenco: Vanessa Valente e Marcel <strong>de</strong> Oliveira<br />

Produção: Prana Teatro <strong>de</strong> Animação


SESC CONSOLAÇÃO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: CIDADANIA<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Arthur-Arnaldo<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo II<br />

do Ensino Fundamental específico para 8º e 9º anos ida<strong>de</strong> mínima: 13 anos<br />

Peça Cidadania, do dramaturgo britânico Mark Ravenhill, que trata da <strong>de</strong>scoberta da<br />

sexualida<strong>de</strong> na adolescência. O texto foi traduzido por Soledad Yunge, à direção leva a<br />

assinatura do diretor Tuna Serze<strong>de</strong>llo e o elenco é formado pelos atores Fábio Lucindo,<br />

Júlia Novaes, Jussane Pavan, Felipe Ramos, Leonardo <strong>de</strong> Vitto, Patricia Faolli, Paulo<br />

Moreno, Ricardo Estevam e Taiguara Chagas. No enredo <strong>de</strong> Cidadania o jov<strong>em</strong> Tom<br />

sonha que está sendo beijado, mas não sabe i<strong>de</strong>ntificar se é por um hom<strong>em</strong> ou uma<br />

mulher. Ao acompanhar Tom pela busca <strong>de</strong> sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> sexual, o espectador toma<br />

contato com a galeria <strong>de</strong> personagens <strong>de</strong>senvolvidos pelo autor Mark Ravenhill, cujos<br />

perfis traçam um retrato do jov<strong>em</strong> atual.<br />

Ficha Técnica:<br />

Espetáculo juvenil: Cidadania Texto: Mark Ravenhill Tradução: Soledad Yunge Direção: Tuna Serze<strong>de</strong>llo<br />

Elenco: Fábio Lucindo, Júlia Novaes, Jussane Pavan, Felipe Ramos, Leonardo <strong>de</strong> Vitto, Patricia Faolli,<br />

Paulo Moreno, Ricardo Estevam e Taiguara Chagas Iluminação: Marcelo Gonzalez Cenários e Figurinos:<br />

Soledad Yunge Direção <strong>de</strong> Produção: Soledad Yunge Realização: Cia. Arthur-Arnaldo, da Cooperativa<br />

Paulista <strong>de</strong> Teatro<br />

SESC CONSOLAÇÃO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: ASSEMBLÉIA DOS BICHOS<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Bendita Trupe<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo I do Ensino Fundamental.<br />

Apesar <strong>de</strong> a entrada <strong>de</strong> gente ser proibida, um ser humano disfarçado consegue<br />

participar da Ass<strong>em</strong>bléia e narra para o público tudo o que aconteceu por lá. A história é<br />

en<strong>cena</strong>da pelos atores que se revezam no papel <strong>de</strong> vários animais, utilizando s<strong>em</strong>pre


ecursos simples e encantadores para a composição dos personagens.<br />

O espetáculo é uma visita ao universo encantador dos animais <strong>de</strong> todo o mundo. O Tatu,<br />

e seu espírito mediador; o elefante e seu <strong>de</strong>sejo insano <strong>de</strong> casar com a formiguinha; o<br />

burro e a anta, com a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver<strong>em</strong> a si mesmos e acreditando que o <strong>de</strong>feito está<br />

no outro; o patinho feio, e seu sentimento <strong>de</strong> rejeição; os bois argentinos que v<strong>em</strong> pedir<br />

para parar<strong>em</strong> <strong>de</strong> fazer tanto churrasco por aí; a corujinha nenê que per<strong>de</strong>u a mãe; o sapo<br />

que virou príncipe; o lobo guará que foi caçado pelos caçadores e salvo por um resgate<br />

<strong>em</strong> conjunto; a humana e penetra catapora -do -mato, que é cúmplice <strong>de</strong> tudo e torna-se<br />

a <strong>em</strong>baixatriz dos animais diante do bicho hom<strong>em</strong>, enfim... todas estas personagens<br />

<strong>de</strong>spertam a criança que está <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós e abr<strong>em</strong> o nosso coração para ver a razão<br />

das coisas com muito humor e <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za.<br />

A mensag<strong>em</strong> da peça, uma ass<strong>em</strong>bléia coletiva <strong>em</strong> que os bichos vêm compartilhar suas<br />

questões, e encontrar possíveis caminhos para a melhora do mundo na floresta, é uma<br />

lição para nós humanos, que nos <strong>de</strong>bat<strong>em</strong>os <strong>em</strong> meio a tanta intolerância, <strong>de</strong>sagregação<br />

e falta <strong>de</strong> espírito coletivo. É também um convite aos homens a um convívio pacífico com<br />

a fauna <strong>de</strong> nosso planeta.<br />

Rel<strong>em</strong>brando os contadores <strong>de</strong> história, que com poucos el<strong>em</strong>entos eram capazes <strong>de</strong><br />

compor todo um universo no imaginário dos ouvintes, os atores movimentam os objetos<br />

cênicos que compõ<strong>em</strong> a narrativa <strong>de</strong> forma lúdica e singela, observando o costume<br />

infantil <strong>de</strong> brincar entre si, colocando bonecos e objetos <strong>em</strong> ação por meio dos diálogos e<br />

da manipulação.<br />

O teatro narrativo t<strong>em</strong> a vantag<strong>em</strong> <strong>de</strong> abrir um imenso campo para a criativida<strong>de</strong> do<br />

espectador, trabalhando com recursos simples e encantadores.<br />

Ass<strong>em</strong>bléia dos Bichos, portanto, é um texto que se <strong>de</strong>senvolve conjuntamente com a<br />

participação da imaginação da platéia.<br />

É para apren<strong>de</strong>rmos através das diferenças e estreitarmos laços entre bicho e gente, que<br />

convocamos homens, mulheres e crianças a assistir à peça Ass<strong>em</strong>bléia dos Bichos.<br />

Qu<strong>em</strong> sabe, nesta singela e divertida reunião teatral, possamos encontrar novos rumos<br />

para o almejado equilíbrio entre todos os bichos?<br />

Ass<strong>em</strong>bléia dos Bichos é um espetáculo para crianças que aborda t<strong>em</strong>as como ética,<br />

ecologia, cidadania e solidarieda<strong>de</strong> ao contar a história da Ass<strong>em</strong>bléia Anual dos Bichos,<br />

evento que reúne no Brasil espécies do mundo todo para discutir seus probl<strong>em</strong>as.<br />

SESC INTERLAGOS<br />

LINGUAGEM: Dança<br />

ESPETÁCULO: BRINCOS E FOLIAS<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Balangandança<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo II<br />

do Ensino Fundamental.


Realese<br />

A televisão explodiu. E agora, o que fazer? Um grupo <strong>de</strong> crianças vai que invetar novas<br />

brinca<strong>de</strong>iras, re<strong>de</strong>scobrindo seu corpo e o prazer<strong>de</strong> dançar e inventar movimentos. A<br />

partir daí, a platéia é convidadad pela Balagandança Cia. a participar do espetáculo,<br />

sendo às vezes espectador e às vezes... dançarino!<br />

Sinopse<br />

O espetáculo t<strong>em</strong> como fio condutor a situação <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> crianças que t<strong>em</strong> que<br />

inventar o quê fazer quando a televisão que estavam assistindo explo<strong>de</strong>.<br />

A partir daí <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong>-se <strong>cena</strong>s tendo como t<strong>em</strong>a jogos e brinca<strong>de</strong>iras, enfatizando os<br />

relacionamentos referentes a eles: competição, cooperação, diferenciação <strong>de</strong> papéis, etc.<br />

Enquanto brinca<strong>de</strong>iras e jogos estão presentes: pega-pega, bla, bolha <strong>de</strong> sabão,<br />

carrinho, amarelinha e outras resgatadas e inventadas.<br />

O uso da palavra é utilizado enquanto recurso (não enquanto linguag<strong>em</strong>), s<strong>em</strong>pre aliado<br />

ao gesto/movimento, priorizando a linguag<strong>em</strong> corporal.<br />

Ficha técnica:<br />

Concepção e direção: Georgia Lengos<br />

Coreografia: Balangadança Cia.<br />

Intérpretes: Dafne Michellepis, Alexandre Me<strong>de</strong>iros, Clara Gouvêa, An<strong>de</strong>rson Gouvêa.<br />

Figurinos: Balagandança Cia.<br />

Tubos: Washington Santana.<br />

Edição <strong>de</strong> trilha sonora: Kito Siqueira.<br />

Iluminação: An<strong>de</strong>rson do Lago Leite.<br />

Operação <strong>de</strong> som: Coré Valente.<br />

Operação <strong>de</strong> luz: Silviane Ticher.<br />

Fotos: Gil Grossi.<br />

Produção: An<strong>de</strong>rson do Lago Leite e Renata Moura<br />

SESC IPIRANGA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: 100 + NEM MENOS<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Noz <strong>de</strong> Teatro<br />

DURAÇÂO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo I<br />

do Ensino Fundamental 1º ao 5º ano.<br />

O espetáculo 100 + N<strong>em</strong> Menos fala sobre os primeiros contatos da criança com o<br />

mundo dos números e do <strong>de</strong>senho, on<strong>de</strong> o contar ou riscar se apresentam <strong>de</strong> forma<br />

lúdica <strong>em</strong> seu cotidiano. Com técnicas <strong>de</strong> teatro, dança, animação <strong>de</strong> objetos e bonecos<br />

e luz negra, os esquetes reinventam brinca<strong>de</strong>iras folclóricas e t<strong>em</strong>as do cancioneiro<br />

popular.<br />

A en<strong>cena</strong>ção não usa texto. Numa técnica original <strong>de</strong> animação <strong>de</strong> objetos, linhas<br />

coloridas flutuam pelo ar formando algarismos, bonecos e figuras inspiradas no traço


infantil, que surg<strong>em</strong> e <strong>de</strong>saparec<strong>em</strong> <strong>de</strong> forma inesperada.<br />

As imagens, ora r<strong>em</strong>et<strong>em</strong> à arte Naif, às garatujas infantis e aos quadros <strong>de</strong> Joan Miro e<br />

Paul Klee e ora brincam com conceitos primários da Mat<strong>em</strong>ática.<br />

Ficha Técnica<br />

Concepção e Direção: Anie Welter<br />

Música: Dr. Morris e Daniel Maia<br />

Cenários e Figurinos: Anie Welter<br />

Iluminação: Marisa Bentivegna<br />

Operação <strong>de</strong> Luz e Criação: Rafael Petri<br />

Atores Criadores: Anie Welter, Elvira Car<strong>de</strong>al, Ernan<strong>de</strong>s Araújo, Paulo Henrique Alves, Renata Andra<strong>de</strong><br />

Standy-by: Janaina Silva e Rafael Petri<br />

Confecção <strong>de</strong> Cenários e Figurinos: Anie Welter, Elvira Car<strong>de</strong>al, Paulo Henrique Alves, Rafael Petri,<br />

Renata Andra<strong>de</strong><br />

Produção: Anie Welter e Rafael Petri<br />

SESC IPIRANGA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: ORAS BOLAS<br />

REALIZAÇÃO: Cia Noz <strong>de</strong> Teatro<br />

DURAÇÂO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino<br />

Fundamental Ciclo I.<br />

‗Oras Bolas‘ é um espetáculo <strong>de</strong> teatro infantil cont<strong>em</strong>porâneo que envolve as técnicas<br />

<strong>de</strong> dança, música, artes plásticas e animação <strong>de</strong> objetos que se transformam <strong>em</strong><br />

bonecos à medida que são manipulados pelos atores.<br />

No universo <strong>de</strong> bolas <strong>de</strong> todos os tipos: animadas, como figurinos, <strong>em</strong> luz negra<br />

brilhando e dançando, dois personagens, Menino Quadradinho e Menina Triângulo,<br />

passeiam evi<strong>de</strong>nciando as diferenças e estabelecendo contatos. O menino brinca apenas<br />

com sua caixa, aludindo a uma fase na qual a criança brinca somente consigo mesma.<br />

No <strong>de</strong>correr do espetáculo ele começa a interagir com formas redondas, <strong>de</strong> forma lúdica,<br />

dançando e se divertindo com bolas que flutuam no ar, até chegar o momento <strong>em</strong> que sai<br />

<strong>de</strong> vez do pensamento egocêntrico, e brinca com outras formas geométricas.<br />

Através <strong>de</strong> experiências lúdicas com bolas <strong>de</strong>scobriu-se a essência <strong>de</strong>sta forma no ser<br />

humano e no planeta. O universo redondo, formas geométricas, brinquedos, bal<strong>de</strong>s e<br />

balaios transformam-se <strong>em</strong> personagens inusitados dando orig<strong>em</strong> a histórias (scrats). A<br />

trilha sonora mistura diálogos relâmpagos, músicas cantadas ao vivo e outras compostas<br />

especialmente para a en<strong>cena</strong>ção.


SESC OSASCO<br />

Local: Espaço Cultural Gran<strong>de</strong> Otelo, Rua Dimitri Sensaud <strong>de</strong> Lavoud, 100, Vila<br />

Campesina – Osasco<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: UMA NOITE EM CLARO<br />

REALIZAÇÃO: Cia. O<strong>de</strong>lê, A casa dos Gestos.<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo I do Ensino Fundamental.<br />

Inspirada no gênero do <strong>de</strong>senho animado clássico e conta a história <strong>de</strong> Morpheu, um<br />

cidadão que regressa à sua casa após um dia intenso. Seu único objetivo é ter uma noite<br />

tranqüila e dormir profundamente. Contudo, esta não será uma noite qualquer, uma vez<br />

que diversas situações inesperadas perturbarão seu sono.<br />

Uma Noite <strong>em</strong> Claro é um espetáculo <strong>de</strong> teatro <strong>de</strong> bonecos inspirado no gênero do<br />

<strong>de</strong>senho animado clássico e t<strong>em</strong> como referência os <strong>de</strong>senhos norte- americanos das<br />

décadas <strong>de</strong> 30 a 50.<br />

SESC OSASCO<br />

Local: Sport Club Corinthians Paulista n. 1300 – Jardim das Flores –<br />

Osasco.<br />

LINGUAGEM: Teatro /Circo<br />

ESPETÁCULO: LÊ CIRQUE MAGIQUE<br />

REALIZAÇÃO: Com a Cia. dos Arlequins Teatro.<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo I do Ensino Fundamental.<br />

Um espetáculo <strong>de</strong> teatro que v<strong>em</strong> para divertir as crianças <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s (dos dois<br />

aos 82 anos), on<strong>de</strong> o mundo, a magia e a fantasia do circo são palco para muitas<br />

histórias. Em <strong>cena</strong> um circo cheio <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s atrações: palhaços, mágicos, trapezistas,<br />

atirador <strong>de</strong> facas, magníficos malabaristas, sensacionais equilibristas, o domador <strong>de</strong><br />

leões, o tecido flutuador, a mala mágica, o incrível hom<strong>em</strong>-bala, os acrobatas. Os três<br />

clowns ( Le Petit Tati – Mitkovisk – Picolé) transformam 12 <strong>cena</strong>s in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do<br />

universo circense numa paródia e faz<strong>em</strong> do Le Cirque o espetáculo mais divertido da<br />

Terra!


SESC SANTANA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: ESPOLETA<br />

REALIZAÇÃO: Banda Mirim<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo I e<br />

II do Ensino Fundamental.<br />

Espoleta. Escrito por Marcelo Romagnoli especialmente para o grupo, com músicas<br />

originais <strong>de</strong> Tatá Fernan<strong>de</strong>s e Banda Mirim – e com um samba inédito <strong>de</strong> Zeca Baleiro<br />

– o espetáculo promove o encontro da cultura popular com o ambiente erudito da Ópera.<br />

Está também previsto para ser lançado durante a t<strong>em</strong>porada pelo Selo SESC um CD<br />

com as músicas do espetáculo.<br />

São onze atores-músicos que não sa<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>cena</strong>, cantando e tocando ao vivo violão,<br />

piano, percussão, instrumentos <strong>de</strong> sopro, sanfona, baixo acústico, gaita, panelas e<br />

outros.<br />

Com Espoleta a Banda Mirim quer mergulhar ainda mais no teatro musical e apresentar<br />

às crianças e jovens um jeito brasileiro <strong>de</strong> criar e, principalmente, <strong>de</strong> misturar.<br />

Misturar o popular, o melodrama tosco das en<strong>cena</strong>ções perdidas pelo interior do Brasil,<br />

com o ambiente estereotipado e rígido da ópera; misturar as influências italianas com as<br />

tupiniquins.<br />

O texto conta as confusões <strong>de</strong> Espoleta, um criado esperto que vive fazendo tramóias e<br />

armando encontros, interpretado pela atriz Cláudia Missura.<br />

Seu patrão é um Barão <strong>de</strong>safinado que vive com sua família num velho castelo. Ele<br />

sonha ser cantor <strong>de</strong> ópera e qu<strong>em</strong> trabalha duro para ensinar o gordinho a cantar é a<br />

filha da cozinheira.<br />

É véspera da Lua <strong>de</strong> São Pastelão e a tradição manda comer porpeta <strong>de</strong> peru. Espoleta<br />

é incumbido <strong>de</strong> comprar um peru na feira, mas acaba gastando as moedas num circoteatro<br />

da Família Sol<strong>em</strong>ar.<br />

A família Sol<strong>em</strong>ar viaja pelo mundo apresentando seu melodrama pobre <strong>de</strong> rua. Duas<br />

velhas e um jov<strong>em</strong> cheio <strong>de</strong> vida são comandados pelo sambista negro Palovino,<br />

interpretado pelo cantor Rubi.<br />

Espoleta convida os artistas para o castelo. A paixão do moço do circo pela filha da<br />

cozinheira e o encontro entre estes dois mundos – a ópera e o popular – mov<strong>em</strong> a trama.<br />

Cultura Popular e Ópera<br />

O circo-teatro interessa ao grupo por que é uma arte popular nacional. V<strong>em</strong> cheio <strong>de</strong><br />

referências musicais e estéticas que o inspira, como as dramáticas interpretações <strong>de</strong><br />

canções <strong>de</strong> infortúnio, à moda <strong>de</strong> Vicente Celestino.<br />

A Família Sol<strong>em</strong>ar, na peça, é uma companhia <strong>de</strong> atores viajantes que apresenta o<br />

drama ―A escrupulosa Meire”, tentando arrecadar uns trocados e alguma comida com


seu circo-teatro. Seu diretor é o apaixonado sambista Palovino Sol<strong>em</strong>ar, herói incansável<br />

que preserva com sua família a tradição mamb<strong>em</strong>be.<br />

O circo-teatro é o símbolo <strong>de</strong> uma arte que resiste e cujo principal combustível é a<br />

paixão. Seu exagero dramático, a pobreza e a fome, tudo é a ópera da rua, impulsiva,<br />

brasileira.<br />

O texto do espetáculo foi escrito a partir <strong>de</strong> um roteiro básico, como nas apresentações<br />

<strong>de</strong> Commedia Dell`Arte que existiam na Ida<strong>de</strong> Média. Entretanto, a en<strong>cena</strong>ção não<br />

segue os modos da Commedia Dell`Arte <strong>de</strong> criar, ou seja, a <strong>cena</strong> não é improvisada. A<br />

dramaturgia é completa. A Comédia Dell'Arte é uma forma teatral italiana e única no<br />

mundo. É baseada na improvisação e no uso <strong>de</strong> máscaras que representam alguns<br />

personagens fixos. Os tipos da commèdia <strong>de</strong>ll´arte são tão reconhecíveis na Itália quanto<br />

no Brasil. O astuto Arlecchino, que inspira o personag<strong>em</strong> Espoleta, po<strong>de</strong> muito b<strong>em</strong> ser<br />

um malandro nor<strong>de</strong>stino ou um esperto mineirinho. O Pantaleone, que é a sombra do<br />

Barão, po<strong>de</strong> se o coronel fazen<strong>de</strong>iro. Os enamorados, representados pelo casal<br />

apaixonado, povoam o imaginário popular mundial.<br />

Já a Ópera é esse gênero artístico que consiste num drama en<strong>cena</strong>do com música. A<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> brincar com o jogo música falada X música cantada é um dos campos<br />

<strong>de</strong> interesse <strong>de</strong>sta en<strong>cena</strong>ção. O trabalho foi inserir suav<strong>em</strong>ente melodias e ritmos nas<br />

falas do texto e várias camadas vocais são exploradas na estrutura sonora, na<br />

representação e na direção musical. Interessou ao grupo, sobretudo, a ópera italiana,<br />

com seus matizes exagerados. O compositor Giacomo Puccini e sua elevada carga<br />

sentimental é o campo <strong>de</strong> referência do grupo, principalmente com a TOSCA.<br />

Com direção <strong>de</strong> Marcelo Romagnoli, cenários <strong>de</strong> Marisa Bentivegna e figurinos <strong>de</strong><br />

Marina Reis, Espoleta promete diversão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para crianças e adultos.<br />

SINOPSE<br />

Musical da Banda Mirim sobre o amor e a arte. O texto conta as confusões do criado<br />

Espoleta, que promete ao <strong>de</strong>safinado patrão uma ópera <strong>em</strong> seu castelo. Mas, para<br />

economizar algumas moedas, contrata uma companhia <strong>de</strong> circo-teatro para a<br />

apresentação. O espetáculo brinca com a mistura entre o popular e o erudito.<br />

FICHA TÉCNICA:<br />

Comédia musical<br />

Texto e Direção: Marcelo Romagnoli<br />

Músicas e Direção Musical: Banda Mirim<br />

Com: Cláudia Missura, Rubi, Tata Fernan<strong>de</strong>s, Simone Julian, Edu Mantovani, Nô Stopa, Alexandre<br />

Faria, Nina Blauth, Lelena Anhaia, Foquinha e Olívio Filho<br />

Figurinos: Marina Reis<br />

Assistente <strong>de</strong> figurinos: Rodrigo Gaion<br />

Cenário e Desenho <strong>de</strong> Luz: Marisa Bentivegna<br />

Fotos: Alessandra Fratus<br />

Programação Visual: João Batista Correa<br />

Técnico <strong>de</strong> Som: Cauê Alves<br />

Produção: Dora Leão – PLATÔproduções


SESC SANTO ANDRÉ<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: E SE AS HISTÓRIAS FOSSEM DIFERENTES?<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Truks<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo I e<br />

II do Ensino Fundamental.<br />

Em “E SE AS HISTÓRIAS FOSSEM DIFERENTES?” Henrique Sitchin, mais uma vez,<br />

traz encantadoras inovações na linguag<strong>em</strong> <strong>de</strong> seu teatro: Desta vez, uma técnica<br />

absolutamente inusitada e original é usada para fazer do espetáculo uma divertida e<br />

poética brinca<strong>de</strong>ira. Trata-se da utilização <strong>de</strong> um interessante recurso técnico que<br />

mistura bonecos com <strong>de</strong>senhos que são produzidos ao vivo, <strong>em</strong> <strong>cena</strong>. O ator t<strong>em</strong>, à sua<br />

frente, uma versátil mesa <strong>de</strong> trabalho, equipada com lápis <strong>de</strong> cor, tintas e papéis <strong>de</strong><br />

cores e texturas variadas. Conforme a história se <strong>de</strong>senrola, ele monta cenários,<br />

<strong>de</strong>senha situações e climas que, através <strong>de</strong> uma câmara <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, colocada sobre a<br />

mesa, são registradas e lançadas, por um <strong>projeto</strong>r, <strong>em</strong> um telão on<strong>de</strong>, por sua vez,<br />

surg<strong>em</strong> figuras – bonecos <strong>de</strong> sombras, a interagir com as imagens projetadas.<br />

É contada, então, a divertida história <strong>de</strong> um planeta cujos habitantes são exatamente<br />

como se imagina que sejam. Como assim? Ora, simples: Se os imaginarmos muito altos,<br />

eles automaticamente ganham altura, se os imaginamos gordos, imediatamente<br />

engordam, se os imaginamos com pintas roxas no rosto, elas na hora pipocarão <strong>em</strong> suas<br />

faces. Se ali a chuva cai <strong>de</strong> baixo para cima, ora, é exatamente o que passa a<br />

acontecer...<br />

O probl<strong>em</strong>a ocorre quando a fama do planeta rapidamente atravessa as galáxias e, a<br />

cada instante, <strong>em</strong> alguma parte do universo, imagina-se que seus moradores sejam<br />

diferentes. Os pobres habitantes do lugar mudam <strong>de</strong> forma e <strong>de</strong> jeito a cada instante.<br />

Per<strong>de</strong>ndo a paz, e já quase enlouquecidos com tantas transformações, eles <strong>de</strong>scobrirão<br />

uma forma surpreen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> resolver<strong>em</strong> os seus terríveis probl<strong>em</strong>as.<br />

É contada, também, com a utilização <strong>de</strong> uma variação do Teatro <strong>de</strong> Brinquedo, a história<br />

da terrível extinção dos sapos num reino <strong>de</strong>stinado a ser... Feliz para s<strong>em</strong>pre! Ocorre<br />

que, neste reino distante, uma rainha, almejando parir o tão sonhado her<strong>de</strong>iro do trono,<br />

dará a luz a algumas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> princesinhas. Passados alguns anos, quando chegam à<br />

ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> casar, as ditas cujas correrão o reino <strong>em</strong> busca <strong>de</strong> seus príncipes que, por azar,<br />

não exist<strong>em</strong> no lugar. As nobres moças, afoitas, não se intimidarão <strong>em</strong> fazer dos sapos<br />

dali os seus novos e noivos príncipes. Pois s<strong>em</strong> mais sapos nos brejos, é então que uma<br />

sucessão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sventuras passa a acontecer como a proliferação das moscas que tiram o<br />

sono do povoado, entre tantas outras. A divertida história falará para as crianças sobre<br />

essa tal ―felicida<strong>de</strong> para s<strong>em</strong>pre‖, que talvez não exista n<strong>em</strong> nos mais distantes reinos e<br />

confins do mundo. Falará sobre a busca por soluções que respeit<strong>em</strong> o s<strong>em</strong>elhante, e que<br />

assim permitam-nos chegar não a uma alegria permanente, mas talvez, ao equilíbrio


necessário.<br />

Ficha Técnica:<br />

Texto, Direção e Cenografia: Henrique Sitchin<br />

Atuação: Henrique Sitchin<br />

Criação e Animação das Figuras <strong>em</strong> Sombras: Valter Valver<strong>de</strong><br />

Desenhos da 1ª. História: Ohi<br />

Iluminação e Trilha Sonora: Henrique Sitchin<br />

Produção Executiva: Deborah Corrêa<br />

Produção: Cia. Truks – Teatro De Bonecos<br />

SESC SANTO ANDRÉ<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: CIDADE AZUL<br />

REALIZAÇÃO: Cia Truks<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo I e<br />

II do Ensino Fundamental.<br />

Cida<strong>de</strong> Azul é um lugar que, por muito pouco, quase não existe. Mas existe, sim! Existe<br />

<strong>de</strong>ntro da cabecinha <strong>de</strong> um menino teimoso, que insiste não apenas <strong>em</strong> sonhar, mas <strong>em</strong><br />

transformar, n<strong>em</strong> que seja como um sonho, o seu <strong>em</strong> um lugar melhor para se viver. Sua<br />

rua cinzenta, na rua azul da sua Cida<strong>de</strong> Azul. Ele é um menino que acorda, a cada nova<br />

manhã, sobre os papelões ou sob os jornais da rua, para mais um dia solitário e <strong>de</strong><br />

verda<strong>de</strong>ira aventura: Tão somente, viver. Mas eis que no amanhecer <strong>de</strong> um dia especial<br />

cai-lhe sobre a cabeça uma enorme bola <strong>de</strong> brinquedo, azul, é claro, trazendo atrás sua<br />

aflita dona. Uma menina...<br />

O espetáculo, assim, trata <strong>de</strong> contar como nasce, cresce e se fortalece uma comovente<br />

amiza<strong>de</strong> entre as duas crianças <strong>de</strong> realida<strong>de</strong>s tão diferentes: um menino das ruas, e uma<br />

menina perdida pelas ruas. Eles nos revelam a sábia capacida<strong>de</strong> que as crianças têm <strong>de</strong><br />

se aproximar<strong>em</strong> umas das outras, vencendo os preconceitos através <strong>de</strong> seus jogos e<br />

brinca<strong>de</strong>iras. Descobrimos, então, que Cida<strong>de</strong> Azul é ainda um distante sonho <strong>de</strong><br />

menino, solitário, assim como outras milhares <strong>de</strong> crianças <strong>em</strong> nosso país. Constatamos<br />

que <strong>em</strong> nossas cida<strong>de</strong>s nada azuis, estamos <strong>de</strong>ixando crianças jogadas no meio fio.<br />

Apenas crianças. Como os nossos filhos...


Ficha Técnica<br />

Texto: Henrique Sitchin e Verônica Gerchman<br />

Direção: Henrique Sitchin<br />

Concepção e Construção <strong>de</strong> Bonecos e Cenários: Verônica Gerchman, Sandra Grasso,Valéria Perusso e<br />

Henrique Sitchin<br />

Trilha Sonora: Henrique Sitchin, e Estúdio "Frequência Rara"<br />

Iluminação: Henrique Sitchin<br />

Elenco: Camila Prietto, Aguinaldo Rodrigues, Hel<strong>de</strong>r Parra, Kely <strong>de</strong> Castro, Camila <strong>de</strong> Oliveira e Luciana<br />

S<strong>em</strong>ensatto<br />

Produção Executiva: Deborah Corrêa<br />

Produção: Cia Truks – Teatro De Bonecos<br />

SESC SANTO ANDRÉ<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: DNA<br />

REALIZAÇÃO: Cia.Arthur- Arnaldo<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é indicado para alunos do Ensino Médio<br />

e EJA.<br />

Sinopse<br />

Se você é adolescente e faz uma coisa errada, mas muito, muito errada, o que é que<br />

você <strong>de</strong>ve fazer? Contar aos seus pais? Contar à polícia? Contar a um professor? Não.<br />

Você <strong>de</strong>ve fazer exatamente igual aos adultos: encobrir tudo e esperar que ninguém<br />

<strong>de</strong>scubra.<br />

―DNA‖ é sobre um grupo <strong>de</strong> adolescentes que se une por ter feito uma coisa má.<br />

Mas à medida que os acontecimentos evolu<strong>em</strong>, essa recém <strong>de</strong>scoberta solidarieda<strong>de</strong><br />

começa a ruir.<br />

Ficha Técnica:<br />

Texto: Dennis Kelly<br />

Tradução: Soledad Yunge<br />

Elenco: Fábio Lucindo, Rita Batata, Julia Novaes, Patrícia Faolli, Felipe Ramos, Felipe Rocha, Rafael<br />

Souza, Victor Vazquez, Felippe Moraes e Felipe Lopes<br />

Iluminação: Tuna Serze<strong>de</strong>llo<br />

Cenário, Figurinos e Produção Executiva: Soledad Yunge<br />

Direção: Tuna Serze<strong>de</strong>llo<br />

Realização: Cia. Arthur-Arnaldo da Cooperativa Paulista <strong>de</strong> Teatro


SESC SÃO CAETANO<br />

Local: Teatro Santos Dumont – Avenida Goiás 1111 – Centro – São Caetano do Sul<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: PEDRO E O LOBO<br />

REALIZAÇÃO: Cia Imago<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos <strong>de</strong> Ciclo I<br />

do Ensino Fundamental.<br />

PEDRO E O LOBO<br />

O espetáculo, com a Cia Imago, conta a história <strong>de</strong> um menino muito valente chamado<br />

Pedro que mora próximo <strong>de</strong> uma floresta. Um dia com a ajuda <strong>de</strong> um passarinho muito<br />

esperto consegue capturar um arisco lobo. Para contar esta história o músico Sergei<br />

Prokofiev criou uma maneira b<strong>em</strong> diferente <strong>de</strong> conduzir os fatos: cada personag<strong>em</strong> é<br />

apresentado por um instrumento <strong>de</strong> uma orquestra. Assim a flauta representa o pássaro,<br />

o oboé o pato, Pedro aparece através das cordas, o fagote representa o avô <strong>de</strong> Pedro e<br />

a ferocida<strong>de</strong> do lobo v<strong>em</strong> com as trompas.<br />

SESC VILA MARIANA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: CIDADÃO DE PAPEL<br />

REALIZAÇÃO: Os Satyros<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino<br />

Fundamental Ciclo II.<br />

O espetáculo ―O Cidadão <strong>de</strong> Papel‖, uma adaptação realizada pelo dramaturgo Sérgio<br />

Roveri <strong>em</strong> conjunto com Os Satyros, a partir do livro ―Cidadão <strong>de</strong> Papel‖, do jornalista e<br />

escritor Gilberto Dimenstein, aborda questões éticas e situações cotidianas da<br />

socieda<strong>de</strong>. O dramaturgo Sérgio Roveri adaptou com o grupo variações <strong>de</strong> violências<br />

cotidianas <strong>de</strong>scritas por Dimenstein <strong>em</strong> sua obra. São t<strong>em</strong>as relativos à falta <strong>de</strong> ética no<br />

espaço público. Há quadros como o da madame que pára o carro <strong>em</strong> fila dupla ao buscar<br />

o filho no colégio, o abuso <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> numa batida policial, a importância do voto<br />

consciente, o aborto na adolescência, o motorista que fecha os vidros histericamente no


s<strong>em</strong>áforo ao menor sinal da aproximação <strong>de</strong> um pedinte, formando assim, um panorama<br />

da realida<strong>de</strong> social. O uso econômico <strong>de</strong> cenários e figurinos transportam ao texto, e nas<br />

situações <strong>em</strong> si, o enfoque do espetáculo, <strong>de</strong> uma maneira direta e concisa.<br />

Des<strong>de</strong> a sua estréia, <strong>em</strong> <strong>agosto</strong> <strong>de</strong> 2007, O Cidadão <strong>de</strong> Papel realizou mais <strong>de</strong> 100<br />

apresentações e foi visto por mais <strong>de</strong> 20 mil pessoas.


São Paulo Cia <strong>de</strong> Dança – Teatro Sergio Cardoso<br />

Rua Rui Barbosa, 153 – São Paulo – SP.<br />

THEME AND VARIATIONS (1947) - TEMA E VARIAÇÕES<br />

Coreógrafo: George Balanchine (1904-1983)<br />

Música: Movimento final da Suíte nº3 para Orquestra <strong>em</strong> Sol Maior, Op. 55, <strong>de</strong> Piotr Ilitch<br />

Tchaikovsky (1840-1893)<br />

Figurinos: Tania Agra<br />

R<strong>em</strong>ontag<strong>em</strong>: Ben Huys<br />

Balanchine evoca o período <strong>de</strong> florescimento da dança clássica com Th<strong>em</strong>e and<br />

Variations. O movimento final da Suíte nº3 consiste <strong>em</strong> 12 variações. No início, 12<br />

bailarinas e um casal principal apresentam os t<strong>em</strong>as que serão retomados ao longo da<br />

coreografia. A obra exige muito dos intérpretes, pois como todas as obras <strong>de</strong> Balanchine,<br />

o vigor técnico, a leveza, a força, habilida<strong>de</strong> nos <strong>de</strong>sequilíbrios e virtuosismo são<br />

necessários. No <strong>de</strong>senrolar da obra, o casal intercala sua participação com o corpo <strong>de</strong><br />

baile e o trabalho termina com uma gran<strong>de</strong> polonaise para 26 bailarinos. O trabalho,<br />

coreografado para a School of American Ballet (SAB), estreou <strong>em</strong> Nova York, <strong>em</strong> 1947.<br />

As apresentações <strong>de</strong> Th<strong>em</strong>e and Variations, um Ballet Balanchine®, são feitas mediante acordo com a The George Balanchine Trust<br />

e foram produzidas <strong>de</strong> acordo com os padrões do Balanchine Style® e Balanchine Technique®, estabelecidos e fornecidos pela Trust.<br />

COREOGRAFIA<br />

George Balanchine nasceu na Rússia <strong>em</strong> 1904. Começou a estudar balé aos 10 anos<br />

na Escola <strong>de</strong> Dança <strong>de</strong> São Petersburgo. Formou-se <strong>em</strong> 1921 e integrou o balé do<br />

GATOB (nome pelo qual foi conhecidoa a companhia do Teatro Maryinski <strong>de</strong> 1919 a<br />

1934; a partir <strong>de</strong> 1935, o balé passa a ser conhecido como Balé Kirov). Paralelamente à<br />

formação <strong>em</strong> dança, estudou no Conservatório <strong>de</strong> Música <strong>de</strong> Petrogrado. Estreou como<br />

coreógrafo <strong>em</strong> 1923 e no ano seguinte passou a integrar os Balés Russos (1909-1929),<br />

<strong>de</strong> Sergei <strong>de</strong> Diaghilev (1872-1929), on<strong>de</strong> dançou e, pouco <strong>de</strong>pois, passou a coreografar.<br />

Em 1933, foi convidado por Lincoln Kirstein para criar uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> americana para o<br />

balé por meio <strong>de</strong> uma <strong>escola</strong> clássica nos Estados Unidos, a School of American Ballet,<br />

que daria orig<strong>em</strong> ao New York City Ballet. Morreu <strong>em</strong> Nova York <strong>em</strong> 1983.<br />

MÚSICA<br />

Pyotr Ilyich Tchaikovsky, primeiro compositor russo a dar ao balé sua plena dimensão<br />

orquestral, nasceu <strong>em</strong> Votkinsk, na Rússia, <strong>em</strong> 1840. Foi aluno da Escola <strong>de</strong> Direito <strong>de</strong><br />

São Petersburgo, mas logo abandonou a carreira para <strong>de</strong>dicar-se à música, após<br />

ingressar no Conservatório <strong>de</strong> São Petersburgo <strong>em</strong> 1863, já com 23 anos. Seu gran<strong>de</strong><br />

esforço fez com que progredisse rapidamente nas aulas <strong>de</strong> composição, piano, flauta e<br />

órgão e, <strong>em</strong> 1865, tornou-se professor da Socieda<strong>de</strong> Musical Russa <strong>de</strong> Moscou, on<strong>de</strong> se<br />

aproximou por um t<strong>em</strong>po do nacionalista Grupo dos Cinco, do qual logo se afastaria por<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r um cosmopolitismo que unia el<strong>em</strong>entos russos e estrangeiros. Compôs três das<br />

mais marcantes obras para balé <strong>de</strong> todos os t<strong>em</strong>pos: O Lago dos Cisnes (1877), A Bela


Adormecida (1890) e O Quebra-Nozes (1892). Morreu aos 53 anos vítima <strong>de</strong> cólera, <strong>em</strong><br />

1893. Tchaikovsky estudou no Conservatório <strong>de</strong> São Petersburgo, on<strong>de</strong> posteriormente<br />

Balanchine estudou piano para compl<strong>em</strong>entar seus estudos <strong>em</strong> dança. Ele é um dos<br />

mais populares e influentes compositores românticos <strong>de</strong> todos os t<strong>em</strong>pos.<br />

SECHS TÄNZE (1986) - SEIS DANÇAS<br />

Coreógrafo: Jirí Kylián<br />

Assistente <strong>de</strong> coreografia: Patrick Delcroix<br />

Música: Seis Danças Al<strong>em</strong>ãs K 571, <strong>de</strong> Wolfgang Ama<strong>de</strong>us Mozart (1756-1791)<br />

R<strong>em</strong>ontador: Patrick Delcroix<br />

Figurinos: Jirí Kylián<br />

Desenho <strong>de</strong> luz: Joop Caboort<br />

Sechs Tänze (Seis Danças), <strong>de</strong> Kylián, é um trabalho que une dança e humor. A obra<br />

sintetiza os séculos XVIII e XIX <strong>de</strong> agitações sociais, guerras e revoluções que<br />

aconteceram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a criação da peça pelo compositor austríaco, enquanto tece<br />

indiretamente a crítica do coreógrafo aos valores vigentes. Embora os bailarinos us<strong>em</strong><br />

figurinos do século 18, o trabalho se classifica como uma leitura das imagens<br />

cont<strong>em</strong>porâneas do mundo atual. Kylián compôs seis peças aparent<strong>em</strong>ente s<strong>em</strong><br />

sentido, e que, obviamente, ignoram suas conexões, porém são significantes face ao<br />

conturbado mundo cont<strong>em</strong>porâneo.<br />

COREOGRAFIA<br />

Jirí Kylián nasceu <strong>em</strong> Praga (República Tcheca), <strong>em</strong> 1947. Iniciou seus estudos <strong>em</strong> seu<br />

país natal. Aos 20 anos, ganhou uma bolsa <strong>de</strong> estudos para o Royal Ballet <strong>em</strong> Londres.<br />

Em 1968, foi contratado pelo Stuttgart Ballet sob a direção <strong>de</strong> John Cranko. Nessa<br />

companhia fez seus primeiros trabalhos como coreógrafo. Assume a direção artística do<br />

Ne<strong>de</strong>rlands Dans theatre, <strong>em</strong> 1976, e, com essa companhia, torna-se um dos maiores<br />

nomes da atualida<strong>de</strong> da dança, por seu estilo virtuoso e cont<strong>em</strong>porâneo.


Teatro <strong>de</strong> Dança – Teatro Itália<br />

Av. Ipiranga, 344 – subsolo – Ed. Itália – República – São Paulo - SP<br />

BETWIXT AND BETWEEN<br />

Hermesdance / Berna – Suíça<br />

Direção: Karin Hermes<br />

Histórico da Companhia<br />

Karin Hermes fundou a Hermesdance <strong>em</strong> 2007, após ser Diretora Artística do conjunto<br />

<strong>de</strong> repertório At<strong>em</strong>po. Hermesdance é localizada <strong>em</strong> Berna e já se apresentou <strong>em</strong> Paris,<br />

Tel Aviv, Essen e várias cida<strong>de</strong>s da Suiça. Karin Hermes e sua companhia Hermesdance<br />

foram artistas resi<strong>de</strong>ntes no Centro Nacional da Dança <strong>em</strong> Pantin/Paris <strong>em</strong> 2008. Karin<br />

inova na dança trabalhando com linguagenes coreográficas do século XX,<br />

<strong>de</strong>senvolvendo uma voz cont<strong>em</strong>porânea própria. Suas peças giram <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> t<strong>em</strong>as<br />

<strong>de</strong> essência humana. A música t<strong>em</strong> um papel vital nos trabalhos <strong>de</strong> Karin Hermes, e são<br />

criados <strong>em</strong> estreita colaboração com os músicos, ao vivo, à performance no palco.<br />

Karin Hermes<br />

Karin Hermes é uma coreógrafa, dançarina e especialista <strong>em</strong> análise do movimento e<br />

linguag<strong>em</strong>. Com a sua Companhia Hermesdance, ela <strong>de</strong>senvolve uma voz coreográfica<br />

sobre t<strong>em</strong>as humanos essenciais. No processo criativo, ela faz experiências com<br />

<strong>de</strong>sconstrução e colag<strong>em</strong>, marcando e diversificando o material coreográfico. As peças<br />

têm orig<strong>em</strong> no diálogo com linguagens coreográficas do século XX.<br />

Por muitos anos, Karin Hermes t<strong>em</strong> trabalhado como renomada especialista internacional<br />

para repertório do século XX. Ela trabalhou com os artistas: Dominique Bagouet, Hanya<br />

Holm, Lester Horton, Doris Humphrey, Kurt Joos, Alwyn Nikolais, Yvonne Rainer, Anna<br />

Sokolow, Helen Tamiris, Antony Tudor, Charles Weidman, e outros. Karin Hermes é<br />

autora <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> coreografias, publicações especializadas e<br />

documentação <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> dança. Des<strong>de</strong> 2007 ela é Conselheira Associada do<br />

Bureau <strong>de</strong> Leitura <strong>de</strong> Dança <strong>em</strong> N. Y.<br />

Karin Hermes se formou como bailarina <strong>em</strong> Zurich na Balletaka<strong>de</strong>mie e na <strong>escola</strong> do<br />

American Ballet <strong>em</strong> N. York. Estudou dança educativa na <strong>escola</strong> <strong>de</strong> Música <strong>em</strong><br />

Colônia/Al<strong>em</strong>anha (Musikhochschule Köln). Se especializou <strong>em</strong> análise do movimento e<br />

anotação Laban no Conservatoire Nationale Supérieur <strong>de</strong> Musique et <strong>de</strong> Danse <strong>de</strong> Paris,<br />

on<strong>de</strong> foi pr<strong>em</strong>iada <strong>em</strong> primeiro lugar pelo seu trabalho <strong>de</strong> reconstrução <strong>de</strong>ntre o seu<br />

Cycle <strong>de</strong> Perfectionn<strong>em</strong>ent (Ciclo <strong>de</strong> Aperfeiçoamento).<br />

HIC SALTA!<br />

Hermesdance / Berna – Suíça<br />

Direção: Karin Hermes<br />

Histórico da Companhia<br />

Karin Hermes fundou a Hermesdance <strong>em</strong> 2007, após ser Diretora Artística do conjunto


<strong>de</strong> repertório At<strong>em</strong>po. Hermesdance é localizada <strong>em</strong> Berna e já se apresentou <strong>em</strong> Paris,<br />

Tel Aviv, Essen e várias cida<strong>de</strong>s da Suiça. Karin Hermes e sua companhia Hermesdance<br />

foram artistas resi<strong>de</strong>ntes no Centro Nacional da Dança <strong>em</strong> Pantin/Paris <strong>em</strong> 2008. Karin<br />

inova na dança trabalhando com linguagenes coreográficas do século XX,<br />

<strong>de</strong>senvolvendo uma voz cont<strong>em</strong>porânea própria. Suas peças giram <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> t<strong>em</strong>as<br />

<strong>de</strong> essência humana. A música t<strong>em</strong> um papel vital nos trabalhos <strong>de</strong> Karin Hermes, e são<br />

criados <strong>em</strong> estreita colaboração com os músicos, ao vivo, à performance no palco.<br />

Karin Hermes<br />

Karin Hermes é uma coreógrafa, dançarina e especialista <strong>em</strong> análise do movimento e<br />

linguag<strong>em</strong>. Com a sua Companhia Hermesdance, ela <strong>de</strong>senvolve uma voz coreográfica<br />

sobre t<strong>em</strong>as humanos essenciais. No processo criativo, ela faz experiências com<br />

<strong>de</strong>sconstrução e colag<strong>em</strong>, marcando e diversificando o material coreográfico. As peças<br />

têm orig<strong>em</strong> no diálogo com linguagens coreográficas do século XX.<br />

Por muitos anos, Karin Hermes t<strong>em</strong> trabalhado como renomada especialista internacional<br />

para repertório do século XX. Ela trabalhou com os artistas: Dominique Bagouet, Hanya<br />

Holm, Lester Horton, Doris Humphrey, Kurt Joos, Alwyn Nikolais, Yvonne Rainer, Anna<br />

Sokolow, Helen Tamiris, Antony Tudor, Charles Weidman, e outros. Karin Hermes é<br />

autora <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> coreografias, publicações especializadas e<br />

documentação <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> dança. Des<strong>de</strong> 2007 ela é Conselheira Associada do<br />

Bureau <strong>de</strong> Leitura <strong>de</strong> Dança <strong>em</strong> N. Y.<br />

Karin Hermes se formou como bailarina <strong>em</strong> Zurich na Balletaka<strong>de</strong>mie e na <strong>escola</strong> do<br />

American Ballet <strong>em</strong> N. York. Estudou dança educativa na <strong>escola</strong> <strong>de</strong> Música <strong>em</strong><br />

Colônia/Al<strong>em</strong>anha (Musikhochschule Köln). Se especializou <strong>em</strong> análise do movimento e<br />

anotação Laban no Conservatoire Nationale Supérieur <strong>de</strong> Musique et <strong>de</strong> Danse <strong>de</strong> Paris,<br />

on<strong>de</strong> foi pr<strong>em</strong>iada <strong>em</strong> primeiro lugar pelo seu trabalho <strong>de</strong> reconstrução <strong>de</strong>ntre o seu<br />

Cycle <strong>de</strong> Perfectionn<strong>em</strong>ent (Ciclo <strong>de</strong> Aperfeiçoamento).<br />

DEVORAÇÃO<br />

Cia. Oito Nova Dança / SP<br />

Concepção e Direção: Lu Favoreto<br />

Duração: 60 minutos<br />

Classificação: livre<br />

Um olhar suspenso no t<strong>em</strong>po/espaço busca dois campos visuais contrapostos: <strong>de</strong> um<br />

lado a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação projetada para o futuro, e <strong>de</strong> outro o movimento<br />

rastreado que se <strong>de</strong>ixa ao caminhar para frente.<br />

O retrovisor é uma metáfora <strong>de</strong>ssa potência no hom<strong>em</strong>. No limiar entre o primitivo e o<br />

cont<strong>em</strong>porâneo resi<strong>de</strong> nosso cotidiano, que revela nossa fragilida<strong>de</strong>.<br />

A permissão ao ritual, a pré-fala, o gesto sonoro e a relação entre controle e <strong>de</strong>scontrole<br />

no movimento são questões que nos moveram nessa DEVORAÇÃO.


Ficha Técnica:<br />

Concepção e Direção: Lu Favoreto<br />

Direção Musical: Andrea Drigo<br />

Criação e interpretação: Andrea Drigo, Ciro Godoy, Georgia Lengos, José Romero, Lu Favoreto, Luciano<br />

Bussab, Marina Caron, Maristela Estrela, Ramiro Murillo<br />

Orientação da Pesquisa teórica: Valéria Cano Bravi<br />

Figurino: Maristela Estrela<br />

Fotos: José Romero<br />

Criação <strong>de</strong> luz: André Boll<br />

Produção Executiva e Administrativa: Fernanda Veiga<br />

Assistente <strong>de</strong> Produção: Priscila Sacchettin<br />

Desenho gráfico: Luciano Bussab<br />

Concepção do <strong>projeto</strong> Intercâmbio Canibal: Osman Khelili<br />

Realização: Cia. Oito Nova Dança<br />

Depoimento <strong>em</strong> áudio: Maria das Graças Silva <strong>de</strong> Oliveira<br />

Fonte textual e reflexiva: ARAWETÉ, os <strong>de</strong>uses canibais <strong>de</strong> Eduardo Viveiros <strong>de</strong> Castro<br />

Desenhos – projeção e grafismo: realizados <strong>em</strong> 1981 por moradores da al<strong>de</strong>ia Araweté, Ipixuna, Pará, nas<br />

ca<strong>de</strong>rnetas <strong>de</strong> campo <strong>de</strong> Eduardo Viveiros <strong>de</strong> Castro.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!