26.04.2013 Views

programação do projeto escola em cena outubro de 2010 sesc

programação do projeto escola em cena outubro de 2010 sesc

programação do projeto escola em cena outubro de 2010 sesc

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

SESC CARMO<br />

PROGRAMAÇÃO DO PROJETO ESCOLA EM CENA<br />

OUTUBRO DE <strong>2010</strong><br />

LINGUAGEM: Teatro/Narração <strong>de</strong> histórias<br />

ESPETÁCULO: O PRÍNCIPE FELIZ<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Prana <strong>de</strong> Teatro<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

SESC<br />

UNIDADES DA CAPITAL<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental Ciclo 1.<br />

Sinopse: O Príncipe Feliz - é a história <strong>de</strong> uma estátua <strong>de</strong> um príncipe feita <strong>de</strong> ouro e pedras preciosas<br />

muito admiradas pelos mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> lugar e <strong>de</strong> uma an<strong>do</strong>rinha que se separa <strong>de</strong> seu grupo a caminho <strong>do</strong><br />

Egito no começo <strong>do</strong> outono. Depois <strong>de</strong> morto, o príncipe da cida<strong>de</strong> tinha si<strong>do</strong> transforma<strong>do</strong> nessa estátua<br />

e coloca<strong>do</strong> numa colina tão alta que, <strong>de</strong> lá, ele podia ver to<strong>do</strong> o mal e toda a miséria da cida<strong>de</strong>, que não<br />

vira quan<strong>do</strong> vivia no palácio. Ele, ajuda<strong>do</strong> pela an<strong>do</strong>rinha, tenta redimir a vida alienada <strong>do</strong> povo.<br />

O Príncipe Feliz<br />

Na Literatura Universal, os contos <strong>de</strong> fadas são, s<strong>em</strong> dúvida, as histórias mais populares. Mex<strong>em</strong> com o<br />

imaginário <strong>de</strong> crianças e adultos e nos transformam <strong>em</strong> parceiros <strong>de</strong> heróis, princesas e <strong>de</strong> seres mágicos.<br />

Ainda que os personagens estejam travesti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> animais, eles tratam <strong>de</strong> sentimentos como egoísmo,<br />

amor, generosida<strong>de</strong> e avareza, vivenciam as pequenas e as gran<strong>de</strong>s misérias inerentes à nossa espécie e,<br />

ainda, aquelas provocadas pelas nossas próprias ações.<br />

Essas histórias possibilitam a elaboração <strong>de</strong> perdas, conflitos, situações difíceis; faz<strong>em</strong> refletir sobre os<br />

comportamentos e atitu<strong>de</strong>s morais e éticas.<br />

SESC CONSOLAÇÃO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: O BOBO DO REI<br />

REALIZAÇÃO: Companhia Vagalum Tum Tum<br />

DURAÇÃO: 60 minutos


CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>de</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: Livr<strong>em</strong>ente inspira<strong>do</strong> <strong>em</strong> Rei Lear, <strong>de</strong> William Shakespeare (1554-1616), O Bobo <strong>do</strong> Rei conta a<br />

história <strong>de</strong> um rei que, cansa<strong>do</strong> <strong>de</strong> tanta responsabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> dividir seu lin<strong>do</strong> reino entre as três<br />

filhas.<br />

No centro da narrativa, um monarca entedia<strong>do</strong> (o ator Davi Taiu) <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> dividir o reino entre as três filhas.<br />

Ganhará mais terras aquela que lhe d<strong>em</strong>onstrar mais afeto e gratidão. Tímida, a caçula Cordélia (Tereza<br />

Gontijo) não consegue expressar os sentimentos, fica s<strong>em</strong> nada e acaba expulsa. Suas ambiciosas irmãs<br />

mais velhas, Regane e Goneril (os diverti<strong>do</strong>s An<strong>de</strong>rson Spada e Val Pires), fing<strong>em</strong> carinho, mas, assim que<br />

conquistam o po<strong>de</strong>r, aban<strong>do</strong>nam o pai. Para animá-lo, Cordélia se disfarça <strong>de</strong> bobo da corte e passa a lhe<br />

fazer companhia. Toda a trama, <strong>em</strong>balada por músicas e efeitos sonoros <strong>de</strong> Erickson Almeida, é<br />

perpassada por <strong>cena</strong>s b<strong>em</strong>-humoradas, como a da dancinha das irmãs malignas ou a <strong>do</strong>s puxa sacos <strong>do</strong> rei,<br />

representa<strong>do</strong>s por bonecos. E o melhor: não sobra n<strong>em</strong> um pingo <strong>de</strong> tragédia.<br />

O ator e diretor Angelo Brandini, <strong>do</strong>s Doutores da Alegria, mostrou ousadia há três anos ao adaptar para<br />

as crianças ‘Otelo’, uma das famosas tragédias <strong>de</strong> Shakespeare. ‘Othelito’, que misturava a linguag<strong>em</strong> <strong>de</strong><br />

palhaço <strong>de</strong> sua Cia. Vagalum Tum Tum a alguns el<strong>em</strong>entos da commedia <strong>de</strong>ll’arte, foi um sucesso. Agora,<br />

Brandini e grupo voltam a investir no universo trágico <strong>do</strong> bar<strong>do</strong> inglês (e aliviá-lo) <strong>em</strong> 'O Bobo <strong>do</strong> Rei', peça<br />

baseada <strong>em</strong> ‘Rei Lear’. O resulta<strong>do</strong> é hilariante.<br />

SESC CONSOLAÇÃO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: A REVOLUÇÃO DOS BICHOS<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Fractal<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>de</strong> Ciclo 2 <strong>do</strong> Ensino Fundamental<br />

Sinopse: A Revolução <strong>do</strong>s Bichos <strong>de</strong> George Orwell - Adaptação <strong>de</strong> Peter Hall. Ganhou o “14º Festival<br />

Cultura Inglesa”.<br />

Os animais <strong>de</strong> uma fazenda se revoltam contra o trabalho excessivo e o tratamento tirânico que receb<strong>em</strong>.<br />

Inspira<strong>do</strong>s pelo sonho <strong>de</strong> um velho porco, o animal mais inteligente <strong>do</strong> lugar, os bichos faz<strong>em</strong> a revolução<br />

e assum<strong>em</strong> a fazenda.<br />

Publicada <strong>em</strong> 1945, “A Revolução <strong>do</strong>s Bichos” foi imediatamente interpretada como uma fábula satírica<br />

sobre os <strong>de</strong>scaminhos da Revolução Russa, chegan<strong>do</strong> a ter si<strong>do</strong> utilizada pela propaganda anticomunista,<br />

que <strong>de</strong>turpava o objetivo <strong>do</strong> autor que, na verda<strong>de</strong> estava se manifestan<strong>do</strong> contra o totalitarismo <strong>em</strong><br />

qualquer regime <strong>de</strong> governo. Mais <strong>do</strong> que nunca esta pequena obra-prima da ficção inglesa parece falar<br />

aos nossos dias, quan<strong>do</strong> a concentração <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r e <strong>de</strong> riquezas, a manipulação da informação e as<br />

<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais parec<strong>em</strong> atingir um ápice histórico.


SESC INTERLAGOS<br />

LINGUAGEM: Dança<br />

ESPETÁCULO: COISAS DO BRASIL<br />

REALIZAÇÃO: Ballet Stagium<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo 2.<br />

Sinopse: Revisão crítica à nossa socieda<strong>de</strong>, <strong>do</strong> <strong>de</strong>scobrimento até os dias <strong>de</strong> hoje. Num cronológico<br />

<strong>de</strong>sfilar <strong>de</strong> quadros, a obra mostra a oposição entre <strong>do</strong>mina<strong>do</strong> e <strong>do</strong>mina<strong>do</strong>r e, <strong>em</strong> sist<strong>em</strong>a coringa, os<br />

bailarinos interpretam jesuítas, nobres da corte <strong>do</strong>s vice-reis, escravos... e o povo “sangran<strong>do</strong> e<br />

resangran<strong>do</strong>”, como falava Capistrano <strong>de</strong> Abreu, sobreviven<strong>do</strong> <strong>em</strong> suas lutas e preservan<strong>do</strong>, apesar <strong>de</strong><br />

tu<strong>do</strong>, suas manifestações culturais autênticas<br />

SESC IPIRANGA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: CONCERTO DE ISPINHO E FULÔ<br />

Realização: Cia <strong>do</strong> Tijolo<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental Ciclo2,<br />

Ensino Médio e EJA.<br />

Sinopse: “Concerto <strong>de</strong> Ispinho e Fulô”, espetáculo brota<strong>do</strong> da vida e da obra <strong>do</strong> poeta Patativa <strong>do</strong> Assaré<br />

sob a ótica das concepções <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r Paulo Freire acerca da formação <strong>do</strong> sujeito consciente, traz à tona<br />

a sua incansável e constante luta pelos direitos igualitários entre os homens, a exaltação à natureza e a sua<br />

a<strong>do</strong>rada terra e sua irreverência poética. Este é um espetáculo no qual os especta<strong>do</strong>res participam como<br />

se estivess<strong>em</strong> no quintal da casa <strong>do</strong> Poeta, toman<strong>do</strong> café, dan<strong>do</strong> seus <strong>de</strong>poimentos, iluminan<strong>do</strong> a <strong>cena</strong> e<br />

cantan<strong>do</strong>. É um espetáculo envolvente e <strong>em</strong>ocionante<br />

A “Rádio Cal<strong>de</strong>irão, conexão São Paulo/Assaré”, inicia sua homenag<strong>em</strong> ao poeta Patativa <strong>do</strong> Assaré e à<br />

comunida<strong>de</strong> Sítio Cal<strong>de</strong>irão <strong>de</strong> Santa Cruz <strong>do</strong>s Desertos.<br />

No centro <strong>do</strong> palco, o poeta Patativa nasce <strong>do</strong>s escombros <strong>do</strong> Sítio Cal<strong>de</strong>irão. Uma companhia <strong>de</strong> teatro<br />

vinda <strong>de</strong> São Paulo faz uma viag<strong>em</strong> no t<strong>em</strong>po e chega ao Cariri com o objetivo <strong>de</strong> entrevistar Antonio<br />

Gonçalves da Silva, o Poeta.<br />

Na medida <strong>em</strong> que Patativa engendra seus versos, <strong>de</strong>sfilam diante <strong>do</strong>s olhos <strong>do</strong> público as <strong>do</strong>res da seca,<br />

os anima<strong>do</strong>s bailes <strong>de</strong> sua gente, a receptivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sertanejo, a graça <strong>de</strong> suas histórias, seus <strong>de</strong>sejos e<br />

suas inquietações, suas esperanças e <strong>de</strong>silusões e também os massacres cotidianos aos quais nós, os <strong>do</strong><br />

Brasil <strong>de</strong> baixo estamos cotidianamente expostos. O que seria uma entrevista costumeira se transforma<br />

<strong>em</strong> um gran<strong>de</strong> passeio, um verda<strong>de</strong>iro encontro entre seres humanos e entre <strong>do</strong>is mun<strong>do</strong>s tão próximos e<br />

ao mesmo t<strong>em</strong>po tão distantes: o sertão e a cida<strong>de</strong>.


SESC IPIRANGA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: NO MEIO DA NOITE ESCURA TEM UM PÉ DE MARAVILHA<br />

Realização: Grupo Pé <strong>de</strong> Maravilha<br />

DURAÇÃO: 75 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental Ciclo 1.<br />

Sinopse: No Meio da Noite Escura t<strong>em</strong> um Pé <strong>de</strong> Maravilha é um espetáculo teatral <strong>de</strong> 75 minutos, para<br />

todas as ida<strong>de</strong>s, que proporciona o encontro entre a arte narrativa, a música e a expressão cênica<br />

trazen<strong>do</strong> ao público a ludicida<strong>de</strong> e a poesia comum no universo popular brasileiro.<br />

Composto por um elenco cênico-musical, forma<strong>do</strong> por Cristiana Ceschi, Cristiano Meirelles, Leandro<br />

Medina, Paulo Fe<strong>de</strong>ral e Thomas Howard, o espetáculo nasceu <strong>do</strong> interesse <strong>do</strong> grupo pela pesquisa<br />

popular <strong>do</strong> escritor e ilustra<strong>do</strong>r Ricar<strong>do</strong> Azeve<strong>do</strong>, sobre a tradição oral brasileira e seus longos anos <strong>de</strong><br />

amiza<strong>de</strong> com Regina Macha<strong>do</strong>, diretora, conta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> histórias, professora e pesquisa<strong>do</strong>ra da arte<br />

narrativa.<br />

Os contos e as brinca<strong>de</strong>iras populares escolhidas ressaltam a riqueza da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> brasileira, simbolizadas<br />

pela astúcia <strong>do</strong> macaco, pela esperteza da onça e pelos amores mais ingênuos e profun<strong>do</strong>s. São eles:<br />

· O merca<strong>do</strong>r e o papagaio<br />

· O filho <strong>do</strong> ferreiro e moça invisível<br />

· O filho mu<strong>do</strong> <strong>do</strong> fazen<strong>de</strong>iro<br />

· Os truques <strong>do</strong> macaco e da onça<br />

“Os contos populares têm si<strong>do</strong> reconta<strong>do</strong>s ao longo <strong>de</strong> nossa história pelas amas <strong>de</strong> leite, pelos viajantes,<br />

mascates, conta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> histórias que habitaram e habitam as mais diversas regiões <strong>do</strong> Brasil. Como um<br />

rio que não pára <strong>de</strong> correr, são continuamente rel<strong>em</strong>bra<strong>do</strong>s por pessoas que conhec<strong>em</strong> o valor <strong>de</strong>ssa<br />

sabe<strong>do</strong>ria. Ricar<strong>do</strong> Azeve<strong>do</strong> faz parte <strong>de</strong>ste rio, contribuin<strong>do</strong> amorosamente com seus arranjos peculiares<br />

<strong>de</strong> palavras tão antigas”.<br />

Regina Macha<strong>do</strong><br />

SESC IPIRANGA<br />

LINGUAGEM: Dança<br />

ESPETÁCULO: 5 DANÇACEIRAS... PEIRAS MEIRAS DIMOFEIRAS SERACOTEIRAS<br />

REALIZAÇÃO: Companhia Giz <strong>de</strong> Cena<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.


Sinopse: Espetáculo infantil cria<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> diálogo da dança com a música ao vivo e as artes visuais. “5<br />

dança<strong>de</strong>iras” traz à baila a questão da diversida<strong>de</strong> cultural e humana, e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformação<br />

da realida<strong>de</strong>.<br />

Do corpo conecta<strong>do</strong> ao chão <strong>em</strong> brinca<strong>de</strong>iras que riscam e escavam o solo, ao olhar alto voan<strong>do</strong> junto com<br />

o brinque<strong>do</strong>, corpos, objetos, cenário e figurinos vão se ressignifican<strong>do</strong> a cada quadro cênico vivo, numa<br />

gran<strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>ira dançada, tocada e cantada.<br />

SESC OSASCO<br />

Local: Tenda1 - SESC Osasco –<br />

Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1300 - Jardim das Flores – Osasco.<br />

Informações: (11) 3184 0912 (Sr. Clóvis)<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: AMAZÔNIA ADENTRO<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Conto <strong>em</strong> Cantos<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>de</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: Duas vizinhas, Barbra e Sirona, que moram <strong>em</strong> uma região ribeirinha <strong>do</strong> Amazonas, <strong>em</strong>preend<strong>em</strong><br />

uma viag<strong>em</strong> a Parintins para participar<strong>em</strong> da “Festa <strong>do</strong> Boi”. Sozinhas <strong>em</strong> uma pequena <strong>em</strong>barcação,<br />

nessa trajetória mítica <strong>de</strong> busca <strong>de</strong> conhecimento - interno e externo - <strong>de</strong> seus universos humanos e<br />

amazônicos, resgatam-se lendas, tradições, músicas, superstições e imagens <strong>de</strong> encantamento <strong>do</strong> povo<br />

ribeirinho. Neste caminho, tu<strong>do</strong> surge e se esvai como num sonho: Sereias, Matinta Perera, Boto,<br />

Curupira, Cobra Gran<strong>de</strong>, Areias Encantadas....<br />

SESC POMPEIA<br />

LINGUAGEM: Teatro/Narração <strong>de</strong> histórias<br />

ESPETÁCULO: PROJETO DE QUEM É ESTA HISTÓRIA? EDIÇÃO: MARIA CLARA MACHADO<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Polichinelo<br />

DURAÇÃO: 80 min.<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental Ciclo1.<br />

Sinopse: A cada edição a vida e obras <strong>de</strong> um escritor da literatura para crianças serão apresentadas ao<br />

público infantil, por meio <strong>de</strong> narrações <strong>de</strong> histórias, com bonecos anima<strong>do</strong>s. São escritores brasileiros,<br />

pioneiros na arte <strong>de</strong> escrever para o público infantil. Trata-se <strong>de</strong> um <strong>projeto</strong> que visa estimular o gosto e<br />

criar o hábito da leitura. Entre os escritores, estão: Monteiro Lobato e suas encanta<strong>do</strong>ras personagens <strong>do</strong>


Sítio <strong>do</strong> Pica Pau Amarelo; Cecília Meireles, e seus belos po<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Ou Isto ou Aquilo; e Maria Clara<br />

Macha<strong>do</strong> e as divertidas personagens <strong>de</strong> seu teatro, Pluft, o Fantasminha e O Cavalinho Azul.<br />

O Cavalinho Azul<br />

A Cia Polichinelo apresenta a história <strong>de</strong> um garoto pobre, chama<strong>do</strong> Vicente. Vicente põe o pé na estrada<br />

e sai pelo mun<strong>do</strong> afora <strong>em</strong> busca <strong>do</strong> seu cavalo pangaré, animal <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> estimação, que seu pai precisou<br />

ven<strong>de</strong>r. Mas não é exatamente assim que o menino vê seu amigo tão especial: por meio <strong>de</strong> sua fantasia, o<br />

que vê é um cavalo to<strong>do</strong> azul, capaz <strong>de</strong> cantar, dançar e até <strong>de</strong> voar.<br />

Maria Clara Macha<strong>do</strong><br />

Escritora fluminense. Uma das maiores autoras <strong>do</strong> teatro infantil brasileiro, responsável pela renovação da<br />

dramaturgia para o público infantil. Em 1951, fun<strong>do</strong>u no Rio <strong>de</strong> Janeiro o teatro Tabla<strong>do</strong>, um espaço por<br />

on<strong>de</strong> passam gerações <strong>de</strong> artistas cênicos.<br />

Autora <strong>de</strong> 27 peças infantis, entre elas O Boi e o Burro no caminho <strong>de</strong> Belém, <strong>de</strong> 1953; o Rapto das<br />

Cebolinhas, <strong>de</strong> 1954; Pluft, o fantasminha,<strong>de</strong> 1955; A Bruxinha que era boa, <strong>de</strong> 1958; O Cavalinho Azul, <strong>de</strong><br />

1960; O Patinho Feio, <strong>de</strong> 1976; e O Dragão Ver<strong>de</strong>, <strong>de</strong> 1984. Nos anos <strong>de</strong> 1990, Mara Clara passa a entregar<br />

a direção <strong>do</strong>s seus textos à sobrinha Cacá Mourthé: Passo a passo no Paço Imperial, <strong>de</strong> 1992; A coruja<br />

Sofia e Tu<strong>do</strong> pro um fio, <strong>de</strong> 1992; A Bela A<strong>do</strong>rmecida, <strong>de</strong> 1996; e Jonas e a Baleia, <strong>de</strong> 2000.<br />

Sua obra teve s<strong>em</strong>pre uma gran<strong>de</strong> aceitação <strong>do</strong> público adulto e das crianças, pelo fato <strong>de</strong> ser uma<br />

reinventora <strong>do</strong> teatro para crianças no Brasil. Um teatro que, enfim, tratou o público infantil com respeito<br />

à inteligência, à sensibilida<strong>de</strong>, cativan<strong>do</strong> os pequenos muito mais pela capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apreensão, reflexão<br />

e discernimento <strong>do</strong> que pelo simples <strong>de</strong>slumbramento promovi<strong>do</strong> pela ilusão da caixa preta. Seus enre<strong>do</strong>s<br />

traz<strong>em</strong> crianças como protagonistas das histórias.<br />

SESC POMPEIA<br />

LINGUAGEM: Teatro/Leitura dramática<br />

ESPETÁCULO: PROJETO CONTOS BRASILEIROS<br />

DURAÇÃO: 80 min.<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental Ciclo2,<br />

Ensino Médio e EJA<br />

Sinopse: Atores paulistas <strong>de</strong> teatro são convida<strong>do</strong>s a ler<strong>em</strong> contos previamente seleciona<strong>do</strong>s da literatura<br />

brasileira. Após as leituras, um pesquisa<strong>do</strong>r ou professor fala ao público sobre os autores e contos<br />

escolhi<strong>do</strong>s, apresentan<strong>do</strong> o contexto on<strong>de</strong> as obras foram criadas e realçan<strong>do</strong> traços da escrita <strong>em</strong><br />

questão.<br />

Nesta edição o pesquisa<strong>do</strong>r que fará a mediação é o também escritor Marcelino Freire.<br />

Os atores são Daniel Tavares e Nora Tole<strong>do</strong>.<br />

Programação – edição <strong>de</strong> <strong>outubro</strong><br />

1- Conto: O <strong>do</strong>i<strong>do</strong> da garrafa (extraí<strong>do</strong> <strong>de</strong> “O <strong>do</strong>i<strong>do</strong> da garrafa”, <strong>de</strong> Adriana Falcão)<br />

2- Conto: O hom<strong>em</strong> que só tinha certezas (extraí<strong>do</strong> <strong>de</strong> “O hom<strong>em</strong> que só tinha certezas e outras<br />

crônicas”, <strong>de</strong> Adriana Falcão)


Sobre a autora<br />

Adriana Falcão nasceu no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Seu primeiro livro, volta<strong>do</strong> para o público infantil, "Mania <strong>de</strong><br />

Explicação", teve duas indicações para o Prêmio Jabuti/ 2001 e recebeu o Prêmio Ofélia Fontes — "O<br />

Melhor para a Criança" 2001, da Fundação Nacional <strong>do</strong> Livro Infantil e Juvenil. Em 2002, publicou "Luna<br />

Clara & Apolo Onze", seu primeiro romance juvenil. Seu romance "A Máquina" foi leva<strong>do</strong> aos palcos por<br />

João Falcão. Na televisão, Adriana colaborou <strong>em</strong> vários episódios <strong>de</strong> "A Comédia da Vida Privada", "Brasil<br />

Legal" e "A gran<strong>de</strong> família", to<strong>do</strong>s da Re<strong>de</strong> Globo. Adaptou, com Guel Arraes, "O Auto da Compa<strong>de</strong>cida",<br />

<strong>de</strong> Ariano Suassuna, para a TV, posteriormente leva<strong>do</strong> ao cin<strong>em</strong>a. Outros livros da escritora: “Pequeno<br />

dicionário <strong>de</strong> palavras ao vento” (2003); “A tampa <strong>do</strong> céu” (2005)-ilustrações <strong>de</strong> Ivan Zigg e, <strong>em</strong> conjunto<br />

com outros escritores, ”Histórias <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> <strong>escola</strong>: M<strong>em</strong>ória e aprendiza<strong>do</strong>” (2002); “Contos <strong>de</strong><br />

estimação” (2003); “A comédia <strong>do</strong>s anjos” (2004); “PS Beijei” (2004); “Contos <strong>de</strong> <strong>escola</strong>” (2005); “O<br />

Zodíaco – Doze signos, <strong>do</strong>ze histórias” (2005); “Tarja preta” (2005); "Sonho <strong>de</strong> uma noite <strong>de</strong> verão" (2007)<br />

e "Sete histórias para contar" (2008).<br />

3- Conto: Cenas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrimento <strong>de</strong> Brasis, <strong>de</strong> Fernan<strong>do</strong> Bonassi<br />

Sobre o autor<br />

Fernan<strong>do</strong> Bonassi é paulistano, nasci<strong>do</strong> na Mooca <strong>em</strong> 1962. Escritor, roteirista e cineasta, têm inúmeros<br />

livros lança<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ntre os quais citamos: A incrível história <strong>de</strong> Naldinho, um bandidão o bandidinho? O céu<br />

e o fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> mar, 100 coisas, Declaração universal <strong>do</strong> moleque invoca<strong>do</strong> (indica<strong>do</strong> para o Prêmio Jabuti<br />

<strong>em</strong> 2002), O amor é uma <strong>do</strong>r feliz, Ta louco! e Passaporte. Vence<strong>do</strong>r da bolsa <strong>do</strong> Kunstlerprogramm <strong>do</strong><br />

DAAD, passou um ano <strong>em</strong> Berlim escreven<strong>do</strong>. T<strong>em</strong> contos e livros publica<strong>do</strong>s na França, Al<strong>em</strong>anha e EUA.<br />

É forma<strong>do</strong> <strong>em</strong> Cin<strong>em</strong>a pela ECA-USP, ten<strong>do</strong> participa<strong>do</strong> como diretor/roteirista <strong>do</strong>s filmes Castelo Rá Tim<br />

Bum e O trabalho <strong>do</strong>s homens. É <strong>de</strong>le o roteiro <strong>de</strong> Um céu <strong>de</strong> estrelas, longa <strong>de</strong> Tata Amaral. Para o teatro,<br />

escreveu As coisas ruins <strong>de</strong> nossa cabeça e participou da concepção <strong>de</strong> montagens <strong>do</strong> Teatro da Vertig<strong>em</strong>,<br />

<strong>de</strong> Antonio Araújo.<br />

SESC SANTANA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: E AGORA JOÃO?<br />

REALIZAÇÃO: Direção Roberto Lage<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>de</strong> Ciclo 1 e 2 <strong>do</strong> Ensino<br />

Fundamental.<br />

Sinopse: E Agora, João? É um espetáculo infantil inédito. Traz texto igualmente inédito e músicas originais<br />

<strong>de</strong> Marcelo Villas Boas com direção <strong>de</strong> Vanessa Bruno, atriz, arte educa<strong>do</strong>ra. O elenco é composto por<br />

quatro atores/músicos.<br />

A peça conta a estória <strong>de</strong> um menino, João, que <strong>de</strong> tanto ver televisão é engoli<strong>do</strong> e aprisiona<strong>do</strong> por ela. O<br />

enre<strong>do</strong> discute as contribuições da TV para a formação <strong>do</strong> indivíduo. O t<strong>em</strong>a realiza o propósito <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver um trabalho que envolva o binômio - arte e educação.<br />

Mais <strong>do</strong> que um espetáculo infantil, a peça quer ter recomendação livre. O <strong>de</strong>sejo é que o público, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a


criança ao vovô, veja a vida lá fora e não arregale tanto os olhos para as "maravilhas" <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

espetáculo. A vida é muito complexa para caber e se satisfazer na telinha.<br />

Justificativa<br />

A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escrever “E Agora, João?”, nasce no momento <strong>em</strong> que o autor começa a notar <strong>em</strong> seu<br />

próprio filho o po<strong>de</strong>rio (ora benigno, ora maligno) que a televisão exerce na criação e formação<br />

educacional. O autor <strong>de</strong>scobre um universo <strong>de</strong> informações e pesquisas relacionadas ao assunto, que<br />

esclarece que a influência da tv na criança é muito maior <strong>do</strong> que ele imaginava.<br />

Estu<strong>do</strong> com 1.014 pais e mães <strong>de</strong> crianças entre seis e 12 anos <strong>de</strong> todas as regiões <strong>do</strong> país, feito pela Ipsos<br />

Public Affairs para a multinacional Unilever, diz que pais prefer<strong>em</strong> a TV a brincar com filhos. Outra<br />

pesquisa, estu<strong>do</strong> inédito sobre as relações entre o brincar e o <strong>de</strong>senvolvimento da criança brasileira <strong>de</strong><br />

Maria Ângela Barbato Carneiro - educa<strong>do</strong>ra da PUC-SP, revela que assistir à TV é a brinca<strong>de</strong>ira mais<br />

freqüente para 97% das crianças. Esses assusta<strong>do</strong>res da<strong>do</strong>s e outras informações constam na vasta<br />

pesquisa que dá <strong>em</strong>basamento a to<strong>do</strong> o <strong>projeto</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela Eurodata TV World Wi<strong>de</strong>, <strong>em</strong> 2005, as crianças brasileiras são <strong>de</strong>tentoras<br />

<strong>do</strong> título <strong>de</strong> campeãs <strong>em</strong> horas diárias <strong>em</strong> frente à telinha. Como controlar esse meio <strong>de</strong> comunicação tão<br />

feroz e acessível?<br />

O acesso a se ter um aparelho <strong>de</strong> tv já é, e há algum t<strong>em</strong>po, <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio comum a todas as classes, e por<br />

on<strong>de</strong> se an<strong>de</strong> você certamente encontrará um aparelho <strong>de</strong> televisão invadin<strong>do</strong> a sua vida e também a vida<br />

<strong>do</strong> seu filho. Porém, <strong>em</strong> nossa casa, supostamente o controle <strong>do</strong> aparelho <strong>de</strong>veria ser nosso. Mas será que<br />

é assim? Ou será que viv<strong>em</strong>os num t<strong>em</strong>po on<strong>de</strong> muitos lares já n<strong>em</strong> perceb<strong>em</strong>, mas o controle está<br />

inverti<strong>do</strong> e é a tv qu<strong>em</strong> dita as regras <strong>de</strong> um comportamento sócio-familiar?<br />

Será que nossos filhos, ou nós mesmos, sab<strong>em</strong>os escolher programas, filmes, ligar e <strong>de</strong>sligar o aparelho na<br />

hora certa? Será que sab<strong>em</strong>os <strong>do</strong>sar o seu uso? Como evitar que a criança faça seus <strong>de</strong>veres <strong>escola</strong>res<br />

diante da tv? Como e porque evitar a tv ligada durante as refeições? Como e porque evitar a tv como<br />

prêmio ou castigo? Como e porque evitar que a tv tome o lugar da leitura, da música ou <strong>de</strong> uma boa<br />

brinca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> criança? Enfim, será que <strong>do</strong>minamos o tão famoso controle r<strong>em</strong>oto ou somos <strong>do</strong>mina<strong>do</strong>s<br />

por ele? A “babá-eletrônica”, apeli<strong>do</strong> jocoso e perigoso da<strong>do</strong> ao aparelho, foi admitida <strong>em</strong> sua casa?<br />

Apresentar E Agora, João? significa trazer ao público adulto e infantil <strong>de</strong> forma divertida essas questões,<br />

que <strong>em</strong>bora aparent<strong>em</strong>ente muito <strong>de</strong>batidas, são tratada ainda com <strong>de</strong>sleixo na maioria das casas<br />

brasileiras.<br />

O texto<br />

E Agora, João? conta a estória <strong>de</strong> um menino que é obceca<strong>do</strong> <strong>em</strong> assistir televisão. Ele passa todas as<br />

horas <strong>do</strong> dia no seu quarto <strong>em</strong> frente da telinha. Num dia, igual a to<strong>do</strong>s os outros, sua família (pai, mãe,<br />

irmã mais velha e Zumirilda, a <strong>em</strong>pregada) está assistin<strong>do</strong>, cada um <strong>em</strong> um cômo<strong>do</strong> da casa, seus<br />

programas prediletos <strong>de</strong> tv, quan<strong>do</strong> João ouve uma voz diferente e nunca antes imaginada, a voz da<br />

Senhora Televisão.<br />

A Senhora Televisão, cansada <strong>de</strong> passar todas as horas <strong>do</strong> dia ligada, pe<strong>de</strong> a João que a <strong>de</strong>sligue. Ten<strong>do</strong><br />

seu pedi<strong>do</strong> nega<strong>do</strong> ela se irrita e ameaça aprisionar o menino. Debocha<strong>do</strong> e certo <strong>de</strong> que é o <strong>do</strong>no e<br />

controla<strong>do</strong>r absoluto <strong>do</strong> aparelho, João não dá bola. A Senhora Televisão furiosa engole o menino. A<br />

posição controla<strong>do</strong>/controla<strong>do</strong>r se inverte.<br />

João se vê num novo espaço, agora ele está na barriga da Senhora Televisão. Lá ele encontra Nina e<br />

Beethoven, duas crianças que como ele eram absolutamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> aparelho. Juntos perceb<strong>em</strong><br />

que <strong>de</strong>ntro da Senhora Televisão nada t<strong>em</strong> cheiro ou sabor e até mesmo o contato físico (tato) não existe<br />

mais. Eles estão presos e s<strong>em</strong> seus senti<strong>do</strong>s.<br />

João se vê num labirinto s<strong>em</strong> saída <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> ví<strong>de</strong>o e começa a perceber o po<strong>de</strong>r <strong>do</strong> aparelho. A liberda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> João, Nina e Beethoven (e também <strong>do</strong> público) <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá diretamente da percepção para como, <strong>de</strong>


fato, a tv po<strong>de</strong> contribuir para nossa formação como cidadãos.<br />

Despertar na criança a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer o mun<strong>do</strong> por seus próprios senti<strong>do</strong>s, valorizar a amiza<strong>de</strong> e<br />

experimentar a troca <strong>de</strong> conhecimento no âmbito familiar são princípios <strong>do</strong> espetáculo.<br />

Proposta <strong>de</strong> En<strong>cena</strong>ção<br />

O espetáculo <strong>de</strong>seja discutir as contribuições da TV s<strong>em</strong> d<strong>em</strong>onizar o aparelho. O intuito é que o<br />

especta<strong>do</strong>r perceba que se souber usar tal ferramenta ela po<strong>de</strong>rá oferecer informação e cultura. O<br />

probl<strong>em</strong>a educacional (e conflito / probl<strong>em</strong>a <strong>do</strong> espetáculo) <strong>de</strong>senvolve quan<strong>do</strong> somente a TV é fonte <strong>de</strong><br />

formação e mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comportamento.<br />

Vanessa Bruno integrou o núcleo <strong>de</strong> direção <strong>do</strong> CPT, guia<strong>do</strong> por Antunes Filho, é atriz e educa<strong>do</strong>ra<br />

também. Há 12 anos está envolvida no Grupo <strong>de</strong> Teatro Rio Branco com alunos <strong>de</strong> fundamental I, II e<br />

médio trabalhan<strong>do</strong> como professora <strong>de</strong> teatro e diretora <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 19 peças vocacionais. Ela aposta no<br />

realismo fantástico como linguag<strong>em</strong> para a interpretação <strong>do</strong>s atores e criação <strong>do</strong> espaço cênico.<br />

A direção conta com supervisão <strong>de</strong> Roberto Lage, experiente diretor paulista que acredita no conceito da<br />

essencialida<strong>de</strong>, requisitan<strong>do</strong> o mínimo necessário para significar. Nada <strong>em</strong> <strong>cena</strong> é aleatório. To<strong>do</strong>s os<br />

el<strong>em</strong>entos presentes têm funcionalida<strong>de</strong> e significa<strong>do</strong>.<br />

O palco nu recebe os a<strong>de</strong>reços cenográficos completamente móveis que faz<strong>em</strong> surgir as duas realida<strong>de</strong>s<br />

da peça - casa/quarto <strong>de</strong> João e barriga da TV. No primeiro ambiente, cinco molduras <strong>de</strong> televisão (uma<br />

para cada personag<strong>em</strong> - mãe, pai, irmã, Zumirilda e João) <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong> o conceito <strong>de</strong> família<br />

compartimentada.<br />

O figurino muito colori<strong>do</strong> e exagera<strong>do</strong> <strong>de</strong>lineia o aspecto lúdico. O espetáculo conta com músicas inéditas<br />

executadas ao vivo pelos atores/músicos somadas à sonoplastia criada especialmente para o espetáculo. A<br />

iluminação compõe o clima onírico que permeia toda a peça. A idéia é narrar <strong>de</strong> forma poética,<br />

<strong>de</strong>scontraída, brincalhona e musical o <strong>de</strong>safio <strong>do</strong> menino João (e também nosso!) <strong>de</strong> ser telespecta<strong>do</strong>r<br />

consciente.<br />

SESC SANTO ANDRÉ<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: AS VIAGENS DE GULLIVER<br />

REALIZAÇÃO: Cia Articularte<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>de</strong> Ciclo1 e 2 <strong>do</strong> Ensino<br />

Fundamental.<br />

Sinopse: A en<strong>cena</strong>ção inédita (e bastante rara <strong>de</strong>sse texto nos palcos infantis brasileiros) usa como<br />

fantasia os quatro el<strong>em</strong>entos: terra, fogo, ar e água, para contar a fragilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s sonhos, como se foss<strong>em</strong><br />

esculturas que pod<strong>em</strong> ser feitas <strong>de</strong> areia e <strong>de</strong>sfeitas facilmente pela força sutil da natureza. Para montar o<br />

espetáculo, a Cia. Articularte conquistou o prêmio nacional <strong>do</strong> edital Myriam Muniz - Funarte 2008.<br />

O texto da adaptação <strong>de</strong> Dario Uzam - que conta no elenco com Ailton Rosa, Surley Valério, Rossana<br />

Arouck, Andrea Cruz e Jussara Bracco - foi totalmente elabora<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> adivinhações, provérbios,<br />

trocadilhos, dita<strong>do</strong>s populares, limeriques (*) e frases rimadas, resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma intensa pesquisa <strong>de</strong><br />

humor e musicalida<strong>de</strong> que é entregue agora ao público infantil e familiar. É um espetáculo tanto para


crianças como para jovens e adultos, pois explora principalmente o instinto <strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong> humana a<br />

partir da iniciativa <strong>de</strong> um personag<strong>em</strong> que proporciona para si mesmo viagens através <strong>de</strong> oceanos, mares<br />

<strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>s, mun<strong>do</strong>s distantes e não cataloga<strong>do</strong>s.<br />

As ações <strong>do</strong> curioso personag<strong>em</strong> Gulliver vão contra o que se vê atualmente, numa realida<strong>de</strong> <strong>em</strong><br />

constante <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico, que ten<strong>de</strong> a fixar o hom<strong>em</strong> cada vez mais <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa e <strong>de</strong><br />

corporações, diante <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>res. Gulliver vai para a rua, para a estrada, entra pelos mares, tu<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

busca <strong>de</strong> novas aventuras e experiências humanas. ‘’Estamos diante <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> aventura panorâmica<br />

que t<strong>em</strong> o propósito <strong>de</strong> estimular o instinto <strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong> infantil. V<strong>em</strong>os uma pessoa que dá o ex<strong>em</strong>plo<br />

prático <strong>de</strong> sair da ca<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong> casa, da tela <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r para se <strong>em</strong>brenhar rumo ao <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>, ou<br />

contra o maior gigante <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os t<strong>em</strong>pos: o Oceano!’’, explica o autor e diretor Dario Uzam.<br />

O espetáculo é dividi<strong>do</strong> <strong>em</strong> duas partes, nas quais a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> opostos são à base da en<strong>cena</strong>ção: na<br />

primeira, no pequeno reino <strong>de</strong> Lilipute, Guliver é interpreta<strong>do</strong> por um ator e os d<strong>em</strong>ais habitantes da<br />

cida<strong>de</strong> são to<strong>do</strong>s bonecos manipula<strong>do</strong>s com a técnica <strong>de</strong> luvas. Já na segunda parte, tu<strong>do</strong> se inverte, como<br />

uma gangorra: o personag<strong>em</strong> Gulliver passa <strong>do</strong> ator para o boneco quan<strong>do</strong> se encontra diante <strong>de</strong> um<br />

mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> gigantes, on<strong>de</strong> o personag<strong>em</strong> terá que se cuidar para não ser pisotea<strong>do</strong> ou estrangula<strong>do</strong>,<br />

principalmente pelo ciumento personag<strong>em</strong> <strong>do</strong> Anão, que quer prejudicá-lo por ser uma novida<strong>de</strong> na corte<br />

e no castelo <strong>de</strong> Brobdingnag.<br />

Na montag<strong>em</strong> são utilizadas diversas invenções e ousadias no gênero <strong>de</strong> teatro <strong>de</strong> bonecos e formas<br />

animadas. Bonecos gigantes como a Rainha e a Águia formam verda<strong>de</strong>iras alegorias; cordas serv<strong>em</strong> <strong>de</strong><br />

trilho para o <strong>de</strong>slocamento <strong>do</strong>s bonecos; um varal <strong>de</strong> ráfia (material leve <strong>de</strong> plástico) figura o mar vin<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

chão; bonecos <strong>de</strong> luvas vest<strong>em</strong> figurinos elabora<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> épocas.<br />

‘’Nesta en<strong>cena</strong>ção, o aspecto visual e geral po<strong>de</strong> ganhar a impressão <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> produção. Mas no<br />

fun<strong>do</strong>, todas as estruturas são essencialmente simples, artesanais, como gostamos <strong>de</strong> criar e elaborar os<br />

nossos espetáculos, bonecos e formas animadas. Basta um segun<strong>do</strong> olhar para perceber que tu<strong>do</strong> está<br />

s<strong>em</strong>pre ao alcance <strong>de</strong> jogos e brinca<strong>de</strong>iras infantis, compostos com teci<strong>do</strong>s, cabos <strong>de</strong> vassoura, canos <strong>de</strong><br />

plástico, guarda-chuvas, guarda-sóis, cestas <strong>de</strong> crianças, entre outros el<strong>em</strong>entos e a<strong>de</strong>reços amigáveis ao<br />

universo infantil’’, completa Uzam.<br />

(*) Limeriques são um tipo <strong>de</strong> po<strong>em</strong>a b<strong>em</strong> curto. Eles falam <strong>de</strong> coisas malucas e têm s<strong>em</strong>pre cinco versos.<br />

A primeira, a segunda e a quinta linhas terminam com a mesma rima. Já a terceira e a quarta são mais<br />

curtas e rimam diferentes das outras. Ninguém sabe direito como eles surgiram, mas começaram a fazer<br />

sucesso quan<strong>do</strong> um inglês barbu<strong>do</strong>, gordinho e narigu<strong>do</strong>, chama<strong>do</strong> Edward Lear, passou a escrever<br />

limeriques. No Brasil, a escritora Tatiana Belinky publicou diversos livros exploran<strong>do</strong> e <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> essa<br />

forma.<br />

Fonte Recreio online:<br />

http://recreionline.abril.com.br/fique_<strong>de</strong>ntro/diversao/artes/conteu<strong>do</strong>_50678.shtml<br />

SESC SANTO ANDRÉ<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: MEDIANO<br />

REALIZAÇÃO: Texto: Otávio Martins. Direção: Naum Alves <strong>de</strong> Souza. Com Marco Antonio Pâmio<br />

DURAÇÃO: 60 minutos


CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é indica<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Médio e EJA.<br />

Sinopse: Uma reflexão sobre o Brasil <strong>do</strong>s últimos trinta anos por meio das transformações radicais<br />

ocorridas na história política recente é o mote <strong>de</strong>ste texto inédito <strong>de</strong> Otávio Martins. O espetáculo conta a<br />

trajetória <strong>de</strong> Zé Carlos, que t<strong>em</strong> um talento especial para se adaptar a todas as situações. Com seu jeitinho<br />

brasileiro, ele atravessa os diversos momentos históricos <strong>do</strong> País, <strong>de</strong> 1977 a 2007, com extr<strong>em</strong>a<br />

<strong>de</strong>senvoltura e pouquíssima ética.<br />

SESC SÃO CAETANO<br />

Local: Teatro Santos Dumont – Avenida Goiás 1111 – Centro – São Caetano <strong>do</strong> Sul<br />

Tel: 11 - 4223-8826 (SESC São Caetano) – Jacy (responsável)<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: POEMAS PARA BRINCAR<br />

REALIZAÇÃO: Cia. As Graças<br />

DURAÇÃO: 55 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>de</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: O espetáculo Po<strong>em</strong>as para Brincar integra a linguag<strong>em</strong> mágica <strong>do</strong>s bonecos e a poesia <strong>de</strong> José<br />

Paulo Paes. Os bonecos ganham vida através das palavras, sons e músicas. Poesia e movimento se<br />

completam numa contínua brinca<strong>de</strong>ira on<strong>de</strong> a criança é convidada a brincar. De bola, pião. De poesia.<br />

Ana e Juca são duas crianças que inventam uma maneira diferente <strong>de</strong> brincar: através <strong>do</strong> jogo <strong>de</strong> palavras,<br />

<strong>de</strong>scobr<strong>em</strong> o universo da poesia. Cada po<strong>em</strong>a se torna uma gran<strong>de</strong> jornada por um mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> imaginação,<br />

sonho e alegria: o mun<strong>do</strong> da criança, on<strong>de</strong> ainda é possível a simplicida<strong>de</strong> e a <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za.<br />

Na medida <strong>em</strong> que aborda o universo infantil, o teatro <strong>de</strong> bonecos é como um brinque<strong>do</strong> mágico, on<strong>de</strong> as<br />

figuras inanimadas, cúmplices das brinca<strong>de</strong>iras da criança, uma vez no palco, assum<strong>em</strong> vonta<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>sejos<br />

próprios. A imaginação torna-se realida<strong>de</strong>. Somos transporta<strong>do</strong>s para outra dimensão. Crianças e bonecos<br />

brincam juntos. Um estímulo à capacida<strong>de</strong> natural da criança <strong>de</strong> encontrar, através da arte e <strong>do</strong> jogo<br />

cênico, respostas para sua gran<strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong> <strong>em</strong> relação ao mun<strong>do</strong> real.<br />

SESC VILA MARIANA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: BATE-PAPO<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Arthur Arnal<strong>do</strong><br />

DURAÇÃO: 60 minutos


CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental Ciclo2,<br />

Ensino Médio e EJA.<br />

Sinopse: A peça, escrita pelo dramaturgo irlandês Enda Walsh, para o National The Theatre <strong>de</strong> Londres <strong>em</strong><br />

2005, conta a história <strong>de</strong> seis a<strong>do</strong>lescentes <strong>em</strong> salas <strong>de</strong> bate-papo na internet. Vagan<strong>do</strong> pelas salas <strong>de</strong><br />

bate bate-papo <strong>do</strong> Harry Potter e Britney Spears, os a<strong>do</strong>lescentes encontram um alvo especial para<br />

exercício <strong>do</strong> bulling digital: um a<strong>do</strong>lescente <strong>de</strong>primi<strong>do</strong>. Por meio <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r das palavras tentam convencer<br />

Jim a cometer suicídio e transmiti-lo pela internet. Espetáculo cont<strong>em</strong>pla<strong>do</strong> com o prêmio Myriam Muniz<br />

da Funarte 2007 e indica<strong>do</strong> ao prêmio FEMSA 2007 (melhor espetáculo jov<strong>em</strong> / melhor trilha sonora /<br />

melhor iluminação / melhor ator coadjuvante / ator revelação).<br />

SESC ARAÇATUBA/BIRIGUI<br />

SESC<br />

UNIDADES DO INTERIOR<br />

Local: Teatro Municipal Paulo Alci<strong>de</strong>s Jorge – Araçatuba<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: ROUBARAM O BRANCO DO MUNDO<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Burucutu<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: Como seria o mun<strong>do</strong> s<strong>em</strong> o branco? No dia <strong>em</strong> que Constança nasceu, <strong>de</strong> tão branquinha que era<br />

o branco sumiu <strong>de</strong> inveja. Até Constança acabou fican<strong>do</strong> rosinha. O sol sumiu, o céu nublou e tu<strong>do</strong><br />

escureceu. No começo diziam que era o fim <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, mas por fim o mun<strong>do</strong> não acabou. Basea<strong>do</strong> na<br />

peça <strong>do</strong> dramaturgo Luciano Luppi, que trata <strong>do</strong> misterioso <strong>de</strong>saparecimento da cor branca.<br />

SESC ARARAQUARA<br />

LINGUAGEM: Teatro/Narração <strong>de</strong> Histórias<br />

ESPETÁCULO: DE QUEM É ESSA HISTÓRIA?<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.


Sinopse: "Que história é essa?” - Histórias b<strong>em</strong> iguais contadas <strong>de</strong> um jeito b<strong>em</strong> diferente. É isso o que o<br />

escritor Flávio <strong>de</strong> Souza traz para a narração <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong>ste mês. Vilões e heróis contam sua versão das<br />

histórias e nós ter<strong>em</strong>os que adivinhar <strong>de</strong> qual história eles estão falan<strong>do</strong>. E então? Está pronto?<br />

SESC BAURU<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: JOÃO COME FEIJÃO<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Mariza Basso<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo1<br />

Sinopse: Numa animada feira livre um ambulante conta como se tornou o maior ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r <strong>de</strong> feijões <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>. Com a ajuda <strong>de</strong> um ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r <strong>de</strong> preciosida<strong>de</strong>s, ele utiliza as bugigangas da banca para contar as<br />

aventuras <strong>do</strong> ambicioso João, menino pobre que sonhava com dinheiro e po<strong>de</strong>r.<br />

SESC CAMPINAS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: O COMECIM DAS COISAS<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental<br />

“No comecim das coisa, quan<strong>do</strong> não se havia vivente,<br />

quan<strong>do</strong> o sonho era a s<strong>em</strong>ente.<br />

Deus fez o céu e a terra.<br />

E durante sete dias <strong>de</strong> dura lida<br />

brotou <strong>de</strong> suas mãos o milagre da vida”.<br />

Sinopse: O espetáculo teatral ‘O Comecim das Coisas’ conta a história da criação <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e a relação<br />

entre Deus e o hom<strong>em</strong>, representada por quatro conta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> histórias.<br />

Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba, a peça reconta o mito universal<br />

utilizan<strong>do</strong> el<strong>em</strong>entos regionais.<br />

Partin<strong>do</strong> da hipótese <strong>de</strong> que as primeiras montanhas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> formaram o Vale <strong>do</strong> Paraíba, e o primeiro<br />

rio, “fruto da lágrima divina” foi o Paraíba <strong>do</strong> Sul, Deus se inspirou na beleza <strong>de</strong> suas primeiras obras <strong>do</strong><br />

Vale para dar vida ao hom<strong>em</strong>, a mais especial <strong>de</strong> suas criaturas.<br />

Deus, Adão, Eva e a Serpente são os personagens que figuram essa conhecida história sobre a criação <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>. Com isso a peça aborda t<strong>em</strong>as essenciais, comum à condição humana <strong>em</strong> qualquer lugar <strong>do</strong>


t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço.<br />

Proposta<br />

Utilizan<strong>do</strong> técnicas <strong>do</strong> teatro narrativo, o grupo reconta a história da humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maneira poética e<br />

divertida. Com versões diferentes para palco e rua, o espetáculo po<strong>de</strong> ser facilmente adapta<strong>do</strong> qualquer<br />

tipo <strong>de</strong> espaço.<br />

O grupo t<strong>em</strong> como objetivo a pesquisa da linguag<strong>em</strong> cômica, da poética das cantigas e danças populares<br />

como um meio <strong>de</strong> comunicação direta com o público.<br />

Inspira<strong>do</strong> nos trabalhos artesanais característicos da região <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba, os figurinos são compostos<br />

por retalhos <strong>de</strong> pano, fuxicos e rendas cria<strong>do</strong>s por Eva Sielawa. As cores da cenografia e a<strong>de</strong>reço foram<br />

inspiradas nos trabalhos das figureiras <strong>do</strong> Vale, que mo<strong>de</strong>lam e pintam com argila e tintas coloridas as<br />

<strong>cena</strong>s cotidianas e míticas <strong>do</strong> universo da cultura popular.<br />

Uma das características comuns entre os quatro atores é o interesse pelo trabalho musical, que é um <strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>staques <strong>do</strong> espetáculo. Viola, violão, pan<strong>de</strong>iro, triângulo e zabumba foram os instrumentos utiliza<strong>do</strong>s<br />

pelos atores para a criação musical da peça, sob orientação <strong>de</strong> Paulo Williams.<br />

SESC CAMPINAS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: MUKASHI, MUKASHI – ERA UMA VEZ NO JAPÃO<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Ópera na Mala<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: A Cia Ópera na Mala apresenta ao público cinco histórias baseadas <strong>em</strong> contos tradicionais <strong>do</strong><br />

Japão. As histórias apresentadas Issum Boshi - o pequeno polegar japonês; Hagoromô - o véu encanta<strong>do</strong>;<br />

Tanabata Matsuri – O festival das Estrelas; Kazajisou - o chapéu <strong>de</strong> palha <strong>de</strong> Jizou e Urashimatarô e o<br />

paraíso <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> mar são reinterpretadas pela dupla <strong>de</strong> atores Cris Miguel e Sergio Serrano com música<br />

ao vivo com instrumentos tradicionais (shamis<strong>em</strong> e taiko), teatro <strong>de</strong> sombra, bonecos e brinca<strong>de</strong>iras.<br />

SESC CATANDUVA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: UMA RUA COMO AQUELA<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Casa Amarela<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>de</strong> Ciclo2 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.


Sinopse: A montag<strong>em</strong> faz parte <strong>do</strong> Projeto Tiran<strong>do</strong> <strong>de</strong> Letra, <strong>em</strong> homenag<strong>em</strong> à escritora Lucila Junqueira<br />

<strong>de</strong> Almeida Pra<strong>do</strong>, natural da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ribeirão Preto, com vasta obra direcionada ao público infantojuvenil.<br />

Uma adaptação <strong>do</strong> livro Uma Rua como aquela.<br />

Cia. Casa Amarela<br />

A Cia foi criada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Catanduva <strong>em</strong> 1995 e através <strong>do</strong>s anos criou uma linguag<strong>em</strong> própria e muito<br />

original <strong>de</strong> produzir teatro para crianças. Foi pr<strong>em</strong>iada três vezes pela APCA – Associação Paulista <strong>do</strong>s<br />

Críticos <strong>de</strong> Arte, Mamb<strong>em</strong>be, Caravana Paulista e Caravana Funarte e com mais <strong>de</strong> 80 prêmios nos<br />

principais festivais <strong>de</strong> teatro <strong>do</strong> país. Em 2009 representou o Brasil <strong>em</strong> <strong>do</strong>is festivais <strong>de</strong> teatro <strong>em</strong> Portugal.<br />

SESC PIRACICABA<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: CONTANDO CAUSOS<br />

REALIZAÇÃO: Núcleo Caboclinhas<br />

DURAÇÃO: 90 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Médio e EJA<br />

Sinopse: O espetáculo Contan<strong>do</strong> Causos foi basea<strong>do</strong> no livro <strong>de</strong> Rolan<strong>do</strong> Boldrin, revela que <strong>em</strong> diferentes<br />

gavetas da m<strong>em</strong>ória <strong>do</strong> brasileiro estão guarda<strong>do</strong>s os mais inusita<strong>do</strong>s causos, cantigas, músicas, costumes,<br />

l<strong>em</strong>branças, cultura e religiosida<strong>de</strong>. O anonimato <strong>de</strong>svela<strong>do</strong> <strong>do</strong>s corpos que habitam as ruas, os lares, os<br />

bares e as igrejas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e outras regiões, foram observa<strong>do</strong>s pelas atrizes como fonte <strong>de</strong><br />

inspiração para criação das <strong>cena</strong>s. A vivência <strong>do</strong> elenco nestes contextos encontrou diferenciadas<br />

corporeida<strong>de</strong>s como meio <strong>de</strong> restaurar o comportamento cotidiano <strong>do</strong> brasileiro no alinhavo <strong>de</strong> poéticas<br />

populares, contação <strong>de</strong> causos e en<strong>cena</strong>ção. Apreciar uma contação <strong>de</strong> causos é como apreciar um bom<br />

café, um gostoso pão <strong>de</strong> queijo como especiaria típica, oferecida <strong>em</strong> requinta<strong>do</strong> banquete cultural on<strong>de</strong> a<br />

variação regional é difusora da m<strong>em</strong>ória artística nacional. Para <strong>em</strong>belezar tu<strong>do</strong> isso a música <strong>de</strong> Zé<br />

Mo<strong>de</strong>sto compõe a finalização da obra tiran<strong>do</strong> o Brasil da gaveta. Viva o Brasil, salve o povo brasileiro e<br />

venha se divertir!<br />

SESC PRESIDENTE PRUDENTE<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: A PIPA E A FLOR<br />

REALIZAÇÃO: Teatro <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong> Urso Navegante – SP<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE


Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong>s Ciclos1 e 2 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: "A peça conta à história <strong>de</strong> uma pipa que ao encontrar uma flor, começa a fazer reflexões sobre<br />

a liberda<strong>de</strong>, a felicida<strong>de</strong> e o amor”. O Texto <strong>de</strong> Rub<strong>em</strong> Alves é altamente poético e trás à tona o que há <strong>de</strong><br />

mais <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> na vida, ou seja, a valorização das relações humanas, <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os níveis. A peça fala <strong>de</strong><br />

amor e também <strong>de</strong> seus agravantes como a inveja e o ciúme. A peça t<strong>em</strong> música ao vivo, com repertório<br />

erudito e cantigas <strong>de</strong> roda. Um tecla<strong>do</strong> e um violino faz<strong>em</strong> a poética musical. A peça é interativa. Faz<br />

refletir sobre a felicida<strong>de</strong>, o brincar e a arte <strong>do</strong> b<strong>em</strong> viver.<br />

SESC RIBEIRÃO PRETO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: AMOR TE ESPERO<br />

REALIZAÇÃO: Barracão Teatro – Campinas<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Médio e EJA<br />

Sinopse: Amor te espero - é cômico, <strong>em</strong>bora o t<strong>em</strong>a seja trágico. O espetáculo é rechea<strong>do</strong> <strong>de</strong> peripécias e<br />

surpresas, o que já está coloca<strong>do</strong> <strong>em</strong> seu próprio nome (Amor te espero – A morte espero) e mistura<br />

realida<strong>de</strong> e fantasia o t<strong>em</strong>po to<strong>do</strong>. “Aos poucos, o que é visto pelo público vai se revelan<strong>do</strong> diferente e o<br />

que parece verda<strong>de</strong>iro se torna parte <strong>de</strong> uma fantasia que ao final faz senti<strong>do</strong> e amarra a estória que é<br />

contada”, revelou Ésio. “A figura <strong>do</strong> palhaço dá ao público a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interagir e se divertir com ele<br />

e, através <strong>do</strong> riso, entrar <strong>em</strong> um mun<strong>do</strong> fantasioso, mas que aborda esta questão real que envolve a to<strong>do</strong>s<br />

nós: o encontro com a morte”, concluiu o ator.<br />

A companhia Barracão Teatro surgiu <strong>em</strong> 1998 como espaço <strong>de</strong> investigação e criação cênica, por Esio<br />

Magalhães e Tiche Vianna. Dedica-se à pesquisa da linguag<strong>em</strong> da máscara, <strong>do</strong> palhaço, da commedia<br />

<strong>de</strong>ll’arte, da improvisação e <strong>do</strong> aprofundamento <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> ator como veículo da expressão teatral. O<br />

grupo t<strong>em</strong> no repertório os espetáculos: “O Pintor”, “A Julieta e o Romeu”, “WWW para Free<strong>do</strong>m” e<br />

“Circo <strong>de</strong> Só Eu”, este cria<strong>do</strong> na t<strong>em</strong>porada <strong>de</strong> verão <strong>de</strong> San Bernar<strong>do</strong>, Buenos Aires / Argentina – to<strong>do</strong>s na<br />

linguag<strong>em</strong> <strong>do</strong> palhaço.<br />

Mirbobaz e Zabobrim (o palhaço), <strong>do</strong>is viajantes charlatões, após uma venda fracassada <strong>de</strong> um elixir<br />

prodigioso com efeitos energéticos, segu<strong>em</strong> viag<strong>em</strong>, mas param no meio da estrada porque o caminhão<br />

quebra perto <strong>de</strong> um farol. Decid<strong>em</strong> <strong>do</strong>rmir ali mesmo até que possam consertá-lo, quan<strong>do</strong> são<br />

aborda<strong>do</strong>s por uma mulher misteriosa que os convida para uma festa no alto <strong>do</strong> farol.<br />

Depois <strong>de</strong> muitas idas e vindas, confusões e mistérios, ambos <strong>de</strong>scobr<strong>em</strong> que esta mulher é a morte e os<br />

especta<strong>do</strong>res também <strong>de</strong>scobr<strong>em</strong> que Mirbobaz e Zabobrim são a mesma pessoa. Ou seja, tu<strong>do</strong> que é não<br />

parece, tu<strong>do</strong> que parece não é e no fun<strong>do</strong>, no fun<strong>do</strong>… Isto tu<strong>do</strong> está acontecen<strong>do</strong> mesmo?


SESC RIBEIRÃO PRETO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: O REI DO MUNDO<br />

REALIZAÇÃO: Núcleo <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s Teatrais Barão <strong>de</strong> Mauá<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>de</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: Rei <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> é a <strong>em</strong>ocionante história <strong>de</strong> Raimun<strong>do</strong>, uma criança, filho <strong>de</strong> colono <strong>de</strong> fazenda,<br />

que t<strong>em</strong> uma paixão tão gran<strong>de</strong> pelos animais a ponto <strong>de</strong> querer estudar e tornar-se “médico <strong>de</strong> bicho”.<br />

Um dia, voltan<strong>do</strong> da <strong>escola</strong>, ele t<strong>em</strong> um encontro que modifica sua vida: um circo. É <strong>de</strong>ste circo que<br />

Raimun<strong>do</strong> ganha Trapézio, um cavalinho tão frágil, mas que com seus cuida<strong>do</strong>s sobrevive. Raimun<strong>do</strong> não<br />

imaginou o preço que pagaria por este presente.<br />

SESC RIBEIRÃO PRETO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: LEITURA DRAMÁTICA - MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS DE MANOEL ANTONIO<br />

DE ALMEIDA<br />

REALIZAÇÃO: Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Rangel <strong>de</strong> Oliveira<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo2 (9º ano) Ensino Médio e<br />

EJA.<br />

Sinopse: O romance <strong>de</strong> Manuel Antônio <strong>de</strong> Almeida, escrito no perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> romantismo, retrata a vida <strong>do</strong><br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro no início <strong>do</strong> século XIX e <strong>de</strong>senvolve pela primeira vez na literatura nacional a figura <strong>do</strong><br />

malandro. M<strong>em</strong>órias <strong>de</strong> Um Sargento <strong>de</strong> Milícias surgiu como um romance <strong>de</strong> folhetim, ou seja, <strong>em</strong><br />

capítulos, publica<strong>do</strong> s<strong>em</strong>analmente no jornal Correio Mercantil, <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, entre junho <strong>de</strong> 1852 e<br />

julho <strong>de</strong> 1853. Os folhetins não indicavam qu<strong>em</strong> era o autor. A história saiu <strong>em</strong> livro <strong>em</strong> 1854 (primeiro<br />

volume) e 1855 (segun<strong>do</strong> volume), com autoria creditada a “Um Brasileiro”. O nome <strong>de</strong> Manoel Antonio<br />

<strong>de</strong> Almeida aparecerá apenas na terceira edição, já póstuma, <strong>em</strong> 1863. Por ser originariamente um<br />

folhetim, publica<strong>do</strong> s<strong>em</strong>analmente, o enre<strong>do</strong> necessitava pren<strong>de</strong>r a atenção <strong>do</strong> leitor, com capítulos<br />

curtos e até certo ponto in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>em</strong> geral conten<strong>do</strong> um episódio completo. A trama, por isso, é<br />

complexa, formada <strong>de</strong> histórias que se suced<strong>em</strong> e n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre se relacionam por causa e efeito. “Filho <strong>de</strong><br />

uma pisa<strong>de</strong>la e <strong>de</strong> um beliscão” (referência à maneira como seus pais flertaram, ao se conhecer no navio<br />

que os conduz <strong>de</strong> Portugal ao Brasil), o pequeno Leonar<strong>do</strong> é uma criança intratável que parece prever as<br />

dificulda<strong>de</strong>s que irá enfrentar. E não são poucas: aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> pela mãe, que foge para Portugal com um


capitão <strong>de</strong> navio, é igualmente aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> pelo pai, mas encontra no padrinho seu protetor. Esse é <strong>do</strong>no<br />

<strong>de</strong> uma barbearia e t<strong>em</strong> guarda<strong>do</strong> boa soma <strong>em</strong> dinheiro. As aventuras e <strong>de</strong>sventuras <strong>de</strong> Leonar<strong>do</strong>, que o<br />

autor faz <strong>de</strong>sfilar diante <strong>do</strong>s leitores com dinamismo, conduz<strong>em</strong> o protagonista a apuros <strong>do</strong>s quais ele<br />

s<strong>em</strong>pre se salva, graças a seus protetores. Leonar<strong>do</strong> é um personag<strong>em</strong> fixo no romance, suas<br />

características básicas não mudam.<br />

SESC RIBEIRÃO PRETO<br />

LINGUAGEM: Dança<br />

ESPETÁCULO: É NOSSO!<br />

DURAÇÃO: 90 minutos<br />

REALIZAÇÃO: Equilíbrio Companhia <strong>de</strong> Dança<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> alunos <strong>do</strong> Ciclo2 (9º ano) Ensino<br />

Médio e EJA.<br />

Sinopse: Fazen<strong>do</strong> uso <strong>de</strong> músicas <strong>de</strong> Maracatu, repentes, Cavalo Marinho <strong>de</strong>ntre outras, o espetáculo É<br />

NOSSO mescla a linguag<strong>em</strong> da dança cont<strong>em</strong>porânea com passos da dança folclórica, s<strong>em</strong> se tratar, no<br />

entanto, <strong>de</strong> uma manifestação folclórica propriamente dita. Apresenta trabalhos <strong>de</strong> solos, duos, trios e<br />

conjuntos, <strong>em</strong> coreografias com estilo próprio elaboradas por Silvana Conti. Trata-se <strong>de</strong> um espetáculo<br />

alegre com ritmos b<strong>em</strong> brasileiros.<br />

SESC SANTOS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

“É NOSSO<br />

O que não sei?<br />

Está tão aqui, tão lá<br />

Tão no chão, como o novelo que <strong>de</strong>salinha<br />

E costura uma forma outra <strong>de</strong> uma pátria <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os ritmos.<br />

De uma mãe, <strong>de</strong> muitos filhos<br />

Gera<strong>do</strong>s no batuque melódico <strong>de</strong> corações diferentes.<br />

Rentes no horizonte da vida.<br />

Maracatura<strong>do</strong>s no prolongamento <strong>de</strong> um corpo<br />

Chama<strong>do</strong> País.<br />

Por isso, vezes sei,<br />

Que ainda não sei.<br />

O que é nosso.”<br />

(Dartan)


ESPETÁCULO: FOMANÇA CLOWN<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Tan-Tan<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo2 <strong>do</strong> Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA.<br />

Sinopse: “Fomança Clown” - é um espetáculo inspira<strong>do</strong> no texto “Esperan<strong>do</strong> Go<strong>do</strong>t” <strong>de</strong> Samuel Becket.<br />

Ao receber<strong>em</strong> um convite para uma festa, <strong>do</strong>is personagens irmãos (Feno e Néio), criam um universo <strong>de</strong><br />

expectativas sobre a chegada <strong>do</strong>s convida<strong>do</strong>s que se concretiza quan<strong>do</strong> perceb<strong>em</strong> que são os únicos.<br />

Dentro <strong>de</strong>sse ambiente é cria<strong>do</strong>, com muito humor e <strong>de</strong>scontração, através da linguag<strong>em</strong> clownesca, um<br />

mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobertas e brinca<strong>de</strong>iras <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is personagens excêntricos. A gran<strong>de</strong> surpresa é o que ainda<br />

estava por vir!!!!<br />

SESC SÃO CARLOS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: HISTÓRIAS COM DESPERDÍCIOS<br />

REALIZAÇÃO: Teatro De La Plaza<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>de</strong> Ciclo2 <strong>do</strong> Ensino Fundamental e Ensino Médio.<br />

Sinopse: Espetáculo <strong>de</strong> teatro <strong>de</strong> animação para todas as ida<strong>de</strong>s. O palco é um monte <strong>de</strong> sucata. Ninguém<br />

po<strong>de</strong>ria imaginar que to<strong>do</strong> esse lixo se transformará <strong>em</strong> um belo cenário, on<strong>de</strong> acontece uma apaixonante<br />

história que mesclará amor, aventura, humor e muita poesia.<br />

Em um incrível ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong> aproveitamento e reciclag<strong>em</strong> <strong>do</strong>s “<strong>de</strong>sperdícios” <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong>, o<br />

espetáculo conta a história <strong>de</strong> um cata<strong>do</strong>r <strong>de</strong> lixo <strong>em</strong> seu trabalho diário pelas ruas.<br />

No amanhecer <strong>de</strong> mais um dia, ao vasculhar o lixo, ele encontra um velho rádio, talvez aquele que <strong>de</strong>ra,<br />

<strong>em</strong> um passa<strong>do</strong> distante, <strong>de</strong> presente à sua amada. É então que o hom<strong>em</strong> mergulha <strong>em</strong> suas l<strong>em</strong>branças<br />

e, com incrível habilida<strong>de</strong>, transforma, à vista <strong>do</strong> público, toda a sucata que se encontra espalhada pelo<br />

palco <strong>em</strong> um belo cenário, que usará para contar a história <strong>de</strong> sua vida.<br />

Caixas <strong>de</strong> papelão são transformadas <strong>em</strong> prédios e casas, teci<strong>do</strong>s ver<strong>de</strong>s <strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s grama<strong>do</strong>s, uma velha<br />

garrafinha plástica <strong>em</strong> um potente trator e assim por diante. Ao concluir a montag<strong>em</strong> ter<strong>em</strong>os <strong>em</strong> <strong>cena</strong><br />

<strong>do</strong>is países, separa<strong>do</strong>s por um rio caudaloso.<br />

Não somente constrói os bonecos, personagens <strong>de</strong> sua história, com garrafas plásticas, espumas e etc,<br />

como também os anima como brinque<strong>do</strong>s num jogo diverti<strong>do</strong> e encanta<strong>do</strong>r.<br />

No entanto, <strong>em</strong> uma disputa por recursos hídricos, os <strong>do</strong>is países mergulharão <strong>em</strong> hostilida<strong>de</strong>s que os<br />

conduzirão a uma inevitável guerra que, aí sim, transformará <strong>em</strong> verda<strong>de</strong>iro lixo todas as coisas. O ator,<br />

<strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong> simples e acessível, discute, <strong>de</strong> forma comovente, importantes aspectos <strong>do</strong><br />

comportamento humano e questiona esta nossa pressa <strong>em</strong> nos livrarmos <strong>de</strong> supostos “lixos”. Pois é aí que


o cata<strong>do</strong>r <strong>de</strong> lixo se revela o encanta<strong>do</strong>r e apaixonante poeta que nos <strong>de</strong>ixará uma bonita mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong><br />

esperança.<br />

SESC SÃO JOSÉ DO RIO PRETO<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: A-LA-PI-PE-TUÁ!!<br />

REALIZAÇÃO: Grupo Seres <strong>de</strong> Luz Teatro<br />

DURAÇÃO: 60 min.<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: O público está aguardan<strong>do</strong> o momento <strong>em</strong> que o espetáculo comece, os clowns chegam com<br />

tanta bagag<strong>em</strong> que po<strong>de</strong>ríamos falar que a trupe está formada por muitos artistas, mas são só eles:<br />

Tanguito e Jasmim. Ela o admira, e ele t<strong>em</strong> um narcisismo formidável, juntos pretend<strong>em</strong> fazer acreditar<br />

que a magia é difícil e que a força hercúlea po<strong>de</strong> romper pesadas correntes. “A-la-pi-pe-tuá!” transportou<br />

ao teatro o clima da chegada <strong>do</strong>s artistas mamb<strong>em</strong>bes e toda a sua parafernália, a preparação das<br />

estruturas circenses, o pica<strong>de</strong>iro e as gags, com o intuito <strong>de</strong> resgatar e recriar números clássicos da<br />

clowneria e <strong>do</strong> circo-teatro. O espetáculo se <strong>de</strong>senvolve como se estivéss<strong>em</strong>os no pica<strong>de</strong>iro, num espaço<br />

quase circular, um mandala, a representação <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. O espetáculo convida o público para compartilhar<br />

a magia da comunhão entre artista e especta<strong>do</strong>r. “A-la-pi-pe-tuá” consegue durante mágicos e <strong>de</strong>lirantes<br />

momentos que o público participe e protagonize com entusiasmo e inocência <strong>de</strong> cada uma das <strong>cena</strong>s que<br />

a dupla propõe. As mágicas serão <strong>de</strong>svendadas, os truques <strong>de</strong>nuncia<strong>do</strong>s, mas s<strong>em</strong>pre estarão presentes o<br />

jogo, a <strong>em</strong>oção e a ingenuida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s clowns. É a particular maneira <strong>de</strong> Tanguito e Jazmim executar estas<br />

incríveis provas que torna A-la-pi-pe-tuá! um espetáculo especialmente encanta<strong>do</strong>r.<br />

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: AS VELHAS FIANDEIRAS<br />

REALIZAÇÃO: As meninas <strong>do</strong> conto<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: - Essa é a história <strong>de</strong> uma menina que não gostava <strong>de</strong> fiar, por mais que sua mãe mandasse. Um<br />

dia ela é levada ao palácio da Rainha on<strong>de</strong> se vê obrigada a fiar uma enorme quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lã. Com a


ajuda <strong>de</strong> três velhas muito esquisitas, ela muda seu <strong>de</strong>stino.<br />

Basea<strong>do</strong> nos contos “As Fian<strong>de</strong>iras” <strong>do</strong>s irmãos Grimm e “As Três Velhas” <strong>de</strong> Câmara Cascu<strong>do</strong>.<br />

Des<strong>de</strong> o princípio, a figura das três velhas nos atraiu pela possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> jogo cômico, pela poesia,<br />

musicalida<strong>de</strong> e composição física das personagens. Para isso pesquisamos a técnica <strong>do</strong>s Bufões, seres que<br />

estão à marg<strong>em</strong> da socieda<strong>de</strong> e têm um olhar crítico e <strong>de</strong>bocha<strong>do</strong> sobre o mun<strong>do</strong>; zombam <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> e têm<br />

a incrível capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> grotescos e sublimes ao mesmo t<strong>em</strong>po.<br />

Em 2004 este espetáculo foi vence<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Prêmio APCA, na categoria <strong>de</strong> Melhor Espetáculo Infantil e<br />

também <strong>do</strong>s Prêmios Coca-Cola FEMSA, nas categorias <strong>de</strong> melhor espetáculo, melhor música e melhor<br />

texto.<br />

SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: AS AVENTURAS DE BAMBOLINA<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Pia Fraus<br />

DURAÇÃO: 60 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE.<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ciclo1 <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />

Sinopse: ‘“As Aventuras <strong>de</strong> Bambolina” - Bambolina é uma boneca <strong>de</strong> pano como outra qualquer, que<br />

vive s<strong>em</strong> probl<strong>em</strong>as com sua <strong>do</strong>na... até o dia <strong>em</strong> que, <strong>de</strong> repente, vai parar no olho da rua! Jogada <strong>de</strong> lá<br />

pra cá, s<strong>em</strong> carinho, s<strong>em</strong> casa... Será que alguém vai querer Bambolina novamente?<br />

Depois <strong>de</strong> muitas aventuras, Bambolina finalmente encontra seu verda<strong>de</strong>iro <strong>de</strong>stino, e chega ao fim <strong>de</strong><br />

sua história como estrela <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> teatro <strong>de</strong> manipulação <strong>de</strong> bonecos.<br />

Partin<strong>do</strong> da proposta <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong> da companhia, que t<strong>em</strong> como base a criação <strong>de</strong> espetáculos <strong>de</strong><br />

manipulação <strong>de</strong> bonecos com pouquíssimo uso da palavra, acabamos chegan<strong>do</strong> ao livro homônimo <strong>de</strong><br />

Michele Lacocca: uma história contada inteiramente com imagens, s<strong>em</strong> nenhuma palavra, e que t<strong>em</strong><br />

como protagonista uma boneca <strong>de</strong> pano levada <strong>de</strong> um la<strong>do</strong> para o outro por seus <strong>do</strong>nos/manipula<strong>do</strong>res. A<br />

i<strong>de</strong>ntificação com a história foi imediata!<br />

É a primeira vez que encontramos um texto visual s<strong>em</strong> palavras, com conteú<strong>do</strong> profun<strong>do</strong> e poético, e ainda<br />

por cima com a presença <strong>de</strong> uma boneca como personag<strong>em</strong> principal. É bom l<strong>em</strong>brar também que o livro<br />

possui a chancela <strong>de</strong> altamente recomendável pela Fundação Nacional <strong>do</strong> Livro Infantil.<br />

A adaptação busca ser o mais fiel possível a atmosfera <strong>do</strong> livro e aos traços <strong>de</strong> seu cria<strong>do</strong>r. Para isso,<br />

contamos com a colaboração <strong>do</strong> autor no processo <strong>de</strong> adaptação.<br />

O espetáculo é pauta<strong>do</strong> no trabalho corporal <strong>do</strong>s atores, na composição <strong>de</strong> cada personag<strong>em</strong> e,<br />

principalmente, na relação <strong>de</strong>stes com Bambolina, tentan<strong>do</strong> aproximá-los o máximo possível <strong>do</strong> que foi<br />

<strong>de</strong>senha<strong>do</strong> no livro.<br />

A manipulação <strong>do</strong> cenário também cria uma coreografia a parte, por ser forma<strong>do</strong> por gran<strong>de</strong>s painéis que se<br />

encaixam como <strong>em</strong> um gran<strong>de</strong> livro cujas páginas são possíveis <strong>de</strong> se arrancar e <strong>de</strong>slocar pelo palco. Assim<br />

são criadas as mais diversas composições e coreografias com os <strong>de</strong>senhos que ilustram a história original: o<br />

quarto da primeira <strong>do</strong>na <strong>de</strong> Bambolina, uma praça, um viaduto, e até mesmo um teatro. Além disso, reforça<br />

a idéia <strong>de</strong> que nosso ponto <strong>de</strong> partida foi mesmo um livro que está sen<strong>do</strong> li<strong>do</strong> junto com a platéia.<br />

A relação com os objetos e as movimentações <strong>em</strong> <strong>cena</strong> interage com as brinca<strong>de</strong>iras da infância: o carro<br />

<strong>de</strong> polícia que é manipula<strong>do</strong> como numa brinca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> carrinho, a boneca que se torna parceira <strong>de</strong> dança,


o escon<strong>de</strong>-escon<strong>de</strong> para fugir da polícia...<br />

Tu<strong>do</strong> <strong>em</strong> busca <strong>de</strong> uma linguag<strong>em</strong> mais lúdica e próxima <strong>do</strong> contexto <strong>do</strong> livro, fazen<strong>do</strong> da leitura uma<br />

brinca<strong>de</strong>ira divertida para to<strong>do</strong>s.<br />

SESC SOROCABA<br />

Local: Biblioteca Infantil <strong>de</strong> Sorocaba End.: Rua da Penha, 673 – Centro<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: GUARDA – ZOOL<br />

REALIZAÇÃO: Cia. Circo <strong>de</strong> Bonecos<br />

DURAÇÃO: 50 minutos<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental Ciclo1.<br />

Sinopse: O espetáculo conta a história <strong>de</strong> <strong>do</strong>is amigos atrapalha<strong>do</strong>s que se preparam para um dia <strong>de</strong><br />

passeio à praia. A confusão começa assim que pisam na areia e só termina no fim <strong>do</strong> espetáculo, s<strong>em</strong> que<br />

os atores saiam <strong>de</strong> <strong>cena</strong> um só segun<strong>do</strong>. Os limites <strong>do</strong> "isso po<strong>de</strong>" e "isso não po<strong>de</strong>", tão caros entre pais e<br />

filhos, t<strong>em</strong>peram com comicida<strong>de</strong> os diversos conflitos <strong>do</strong> espetáculo. Criada <strong>em</strong> 1999, a Cia. Circo <strong>de</strong><br />

Bonecos é dirigida por Cláudio Saltini, que há mais <strong>de</strong> vinte anos se <strong>de</strong>dica ao trabalho com bonecos,<br />

ten<strong>do</strong> participa<strong>do</strong> <strong>de</strong> importantes grupos <strong>do</strong> cenário <strong>do</strong> Teatro <strong>de</strong> Animação paulistano. O espetáculo<br />

recebeu o prêmio APCA <strong>de</strong> Melhor Direção.<br />

SESC TAUBATÉ<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: CARTA DE UM PIRATA<br />

REALIZAÇÃO: Vinícius Pieda<strong>de</strong><br />

DURAÇÃO: 60 min.<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Médio e EJA<br />

Sinopse: Um pirata escreve uma carta pra a mãe há muito t<strong>em</strong>po, e o ator traz essa carta para o palco<br />

utilizan<strong>do</strong> pra isso o essencial (corpo, voz, sensibilida<strong>de</strong>), <strong>de</strong> maneira a explorar todas as suas nuances, que<br />

vão <strong>do</strong> humor genuíno ao inconformismo radical, fazen<strong>do</strong> da peça uma Comédia Inconformada.<br />

Apresentação e concepção<br />

Carta <strong>de</strong> Um Pirata é um espetáculo concebi<strong>do</strong> inicialmente <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> Projeto Solos <strong>do</strong> Brasil, que teve<br />

a coor<strong>de</strong>nação artística <strong>de</strong> Denise Stoklos e a participação <strong>de</strong> outros gran<strong>de</strong>s nomes <strong>do</strong> teatro brasileiro e<br />

mundial como Antonio Abujamra, Gianni Ratto, Luis Louis, Eduar<strong>do</strong> Coutinho, Hugo Rodas e Ricar<strong>do</strong>


Napoleão.<br />

O <strong>projeto</strong> Solos <strong>do</strong> Brasil estabeleceu um núcleo <strong>de</strong> pesquisa teatral volta<strong>do</strong> para a investigação <strong>do</strong><br />

trabalho <strong>do</strong> ator e o aproveitamento máximo <strong>de</strong> seu potencial cria<strong>do</strong>r, seguin<strong>do</strong>, a princípio as bases <strong>do</strong><br />

Teatro Essencial.<br />

O Teatro Essencial coloca o foco principal <strong>do</strong> trabalho teatral sobre a matéria viva que é o ator com seus<br />

recursos humanos: voz, corpo, inteligência, intuição. O <strong>projeto</strong> proporcionou um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> que<br />

possibilitou a sólida formação <strong>do</strong> ator, juntamente com o aprofundamento e a maturação da pesquisa<br />

efetuada.<br />

Ao fim <strong>do</strong> <strong>projeto</strong>, que contou com uma t<strong>em</strong>porada no Centro Cultural São Paulo, o ator continuou <strong>de</strong><br />

maneira in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte a criação <strong>em</strong>brionária que se <strong>de</strong>u durante o processo. Aprofun<strong>do</strong>u seu estu<strong>do</strong> não<br />

só das técnicas <strong>do</strong> Teatro Essencial, mas <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>as aborda<strong>do</strong>s no espetáculo e das relações <strong>de</strong>le com o<br />

público, avançan<strong>do</strong> <strong>em</strong> sua pesquisa <strong>em</strong> busca <strong>de</strong> uma obra mais consistente.<br />

Assumiu o l<strong>em</strong>a Trabalho Em Progresso (work in progress) e iniciou apresentações pela periferia <strong>de</strong> São<br />

Paulo num laboratório fundamental para existência da peça. Então a partir <strong>de</strong>ssa trajetória solo, <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong>ssa filosofia <strong>de</strong> construção na prática, após aquele gran<strong>de</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> preparação (durante o Solos <strong>do</strong><br />

Brasil), a peça ganhou corpo, forma e conteú<strong>do</strong>. Nasceu Carta De Um Pirata, uma Comédia Inconformada.<br />

O Espetáculo<br />

Um Pirata escreveu uma carta pra mãe, há muito t<strong>em</strong>po, e o ator leva essa carta para o palco. Na carta, o<br />

pirata mergulha na própria existência <strong>em</strong> meio ao mar e traduz <strong>em</strong> palavras pra sua mãe. Na peça, o ator<br />

traduz essas palavras <strong>em</strong> expressivida<strong>de</strong>. Não se trata <strong>de</strong> ler ou repetir as palavras ditas na carta e sim<br />

fazê-las ter vida, fazen<strong>do</strong> da comunicação ator-público não apenas uma representação, e sim algo paralelo<br />

à comunicação pirata-mãe. Os motivos que fizeram o pirata virar pirata são os mesmos que o ator t<strong>em</strong> pra<br />

ser ator; “os motivos que levaram o pirata a escrever a carta pra mãe s<strong>em</strong> pieda<strong>de</strong> n<strong>em</strong> pena, são os<br />

mesmos que fizeram o ator levar essa carta pra <strong>cena</strong>: Inconformismo”.<br />

A peça se passa <strong>em</strong> vários planos diferentes (<strong>de</strong> narrativa e estética). Em um momento, o pirata está no<br />

mar <strong>em</strong> calmaria escreven<strong>do</strong> a carta; <strong>em</strong> outro, o ator está no palco explican<strong>do</strong> qu<strong>em</strong> eram os piratas.<br />

Uma t<strong>em</strong>pesta<strong>de</strong> no mar é coreografada pelo ator-pirata. Sensações e questionamentos pessoais são<br />

expressa<strong>do</strong>s pelo ator <strong>em</strong> meio ao barco pirata. O pirata apresenta seus companheiros <strong>de</strong> barco. Fala <strong>do</strong>s<br />

amores vivi<strong>do</strong>s <strong>em</strong> terra firme quan<strong>do</strong> o barco aportava. O barco pirata persegue e afunda um barco<br />

“oficial”. Foge <strong>do</strong> ataque <strong>de</strong> um barco mais potente. O ator-pirata afirma o tentar, tentar e tentar dia-a-dia<br />

uma vida digna. Trata-se <strong>de</strong> uma Comédia Inconformada, já que a carta foi escrita pelo pirata para sua<br />

mãe <strong>em</strong> diferentes momentos, <strong>de</strong> risos, fúrias e dúvidas.<br />

A peça se passa, sobretu<strong>do</strong>, na linha tênue entre o ator e o pirata, <strong>em</strong> um mergulhar na essência humana<br />

<strong>de</strong> um ser apaixonadamente inconforma<strong>do</strong>.<br />

Palavras poéticas e palavras <strong>do</strong> dia-a-dia se misturam também <strong>em</strong> uma linha tênue entre a poesia<br />

metafórica e a linguag<strong>em</strong> coloquial. Fragmentos <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> outros autores e poetas se misturam na<br />

busca <strong>de</strong> vitalizar a carta. De Shakespeare a Cazuza, <strong>de</strong> Gonzaguinha a Castro Alves. No caso <strong>de</strong> Castro<br />

Alves, por ex<strong>em</strong>plo, é cita<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira visceral trechos <strong>do</strong> seu “Navio Negreiro” no momento <strong>em</strong> que o<br />

barco pirata se <strong>de</strong>fronta com um navio negreiro.<br />

O corpo <strong>do</strong> ator, que se entrega ao acontecimento teatral, se ass<strong>em</strong>elha ao corpo <strong>do</strong> pirata <strong>em</strong><br />

movimento no barco, <strong>em</strong> consonância com to<strong>do</strong>s os seus ritmos e sensações.<br />

A trilha sonora também t<strong>em</strong> uma participação muito ativa na construção dramatúrgica da peça, não sen<strong>do</strong><br />

apenas sonoplastia.<br />

As técnicas <strong>do</strong> Teatro Essencial e as técnicas <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> por Pieda<strong>de</strong> chama<strong>do</strong> Ator<br />

Inconforma<strong>do</strong>, como a <strong>de</strong>sconstrução <strong>de</strong> gestos já estabeleci<strong>do</strong>s, a variação <strong>de</strong> tom e volume <strong>de</strong> voz e as<br />

mudanças rítmicas são os alicerces da peça, tal como as idéias <strong>de</strong> Peter Brook, Artaud e Grotowski.<br />

A dramaturgia da peça preten<strong>de</strong> explorar as mais diversas nuances <strong>de</strong>ssa carta, <strong>de</strong> maneira a atingir os


mais diversos públicos, já que as várias camadas <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> da peça percorr<strong>em</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o humor mais<br />

simples e refina<strong>do</strong>, até a poesia mais revoltada e consistente, sen<strong>do</strong> um convite à reflexão sobre o viver<br />

<strong>em</strong> socieda<strong>de</strong> hoje e s<strong>em</strong>pre.<br />

SESC TAUBATÉ<br />

LINGUAGEM: Teatro<br />

ESPETÁCULO: O COMECIM DAS COISAS<br />

REALIZAÇÃO: La Cascata Cia. Cômica<br />

DURAÇÃO: 60 min.<br />

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE<br />

Este espetáculo é recomenda<strong>do</strong> para alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental Ciclo1 e 2.<br />

Sinopse: Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba, a peça reconta o mito<br />

universal utilizan<strong>do</strong> el<strong>em</strong>entos regionais.<br />

Partin<strong>do</strong> da hipótese <strong>de</strong> que as primeiras montanhas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> formaram o Vale <strong>do</strong> Paraíba, e o primeiro<br />

rio, “fruto da lágrima divina” foi o Paraíba <strong>do</strong> Sul, Deus se inspirou na beleza <strong>de</strong> suas primeiras obras <strong>do</strong><br />

Vale para dar vida ao hom<strong>em</strong>, a mais especial <strong>de</strong> suas criaturas.<br />

Deus, Adão, Eva e a Serpente são os personagens que figuram essa conhecida história sobre a criação <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>. Com isso a peça aborda t<strong>em</strong>as essenciais, comum à condição humana <strong>em</strong> qualquer lugar <strong>do</strong><br />

t<strong>em</strong>po e <strong>do</strong> espaço.<br />

O Comecim das Coisas conta a história da criação divina a partir <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba, on<strong>de</strong> Deus pontean<strong>do</strong><br />

sua viola compôs o mun<strong>do</strong> e o hom<strong>em</strong>. “No comecim das coisas”, quan<strong>do</strong> não se havia vivente, quan<strong>do</strong> o<br />

sonho era a s<strong>em</strong>ente. Deus fez o céu e a terra. “E durante sete dias <strong>de</strong> dura lida brotou <strong>de</strong> suas mãos o<br />

milagre da vida”<br />

Utilizan<strong>do</strong> técnicas <strong>do</strong> teatro narrativo, o grupo reconta a história da humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maneira poética e<br />

divertida. Com versões diferentes para palco e rua, o espetáculo po<strong>de</strong> ser facilmente adapta<strong>do</strong> qualquer<br />

tipo <strong>de</strong> espaço.<br />

O grupo t<strong>em</strong> como objetivo a pesquisa da linguag<strong>em</strong> cômica, da poética das cantigas e danças populares<br />

como um meio <strong>de</strong> comunicação direta com o público. Inspira<strong>do</strong> nos trabalhos artesanais característicos da<br />

região <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba, os figurinos são compostos por retalhos <strong>de</strong> pano, fuxicos e rendas cria<strong>do</strong>s por<br />

Eva Sielawa. As cores da cenografia e a<strong>de</strong>reço foram inspiradas nos trabalhos das figureiras <strong>do</strong> Vale, que<br />

mo<strong>de</strong>lam e pintam com argila e tintas coloridas as <strong>cena</strong>s cotidianas e míticas <strong>do</strong> universo da cultura<br />

popular.<br />

Uma das características comuns entre os quatro atores é o interesse pelo trabalho musical, que é um <strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>staques <strong>do</strong> espetáculo. Viola, violão, pan<strong>de</strong>iro, triângulo e zabumba foram os instrumentos utiliza<strong>do</strong>s<br />

pelos atores para a criação musical da peça, sob orientação <strong>de</strong> Paulo Williams.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!