Eleições: candidatos por Goiás - Conselho Regional de Farmácia ...
Eleições: candidatos por Goiás - Conselho Regional de Farmácia ...
Eleições: candidatos por Goiás - Conselho Regional de Farmácia ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
o farmacêutico é estar próximo<br />
às tendências internacionais,<br />
aumentando o conhecimento<br />
no que diz respeito a processo.<br />
Para ela, esse tipo <strong>de</strong> evento<br />
é o mesmo que sair um pouco<br />
dos ensinos acadêmicos e literários<br />
e colocar a mão na massa,<br />
analisando com os próprios<br />
olhos como e aon<strong>de</strong> tudo acontece.<br />
Tatiana ainda acrescentou<br />
que ao fazer uma análise <strong>de</strong> risco<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma indústria, é<br />
necessário trabalhar com grupo<br />
multidisciplinar. “O farmacêutico<br />
acaba absorvendo conhecimentos<br />
<strong>de</strong> outras áreas e tendo<br />
vivência, como segurança ocupacional,<br />
registro, ampliando a<br />
visão sobre o processo. É uma<br />
ferramenta para quem é curioso<br />
e gosta dos <strong>de</strong>talhes”, cita.<br />
Uma abordagem atual da<br />
“Farmacoterapia e seus riscos<br />
no tratamento da obesida<strong>de</strong>”<br />
foi apresentada pelo doutor em<br />
farmacologia, Rodrigo Taminato.<br />
Segundo ele, hoje em dia,<br />
o consumo <strong>de</strong> medicamentos<br />
inibidores <strong>de</strong> apetite e a tendência<br />
das pessoas a não querer<br />
engordar aumentaram. Em<br />
contrapartida, a indústria <strong>de</strong><br />
alimentação e da beleza aparecem<br />
fortalecendo a questão do<br />
consumismo. O tratamento da<br />
obesida<strong>de</strong> veio em conjunto,<br />
principalmente após uma divul-<br />
Rodrigo Taminato<br />
gação do Ministério da Saú<strong>de</strong>,<br />
neste ano, em que apontou que<br />
43% da população brasileira<br />
tem algum transtorno da doença.<br />
Houve, ainda, um aumento<br />
do índice <strong>de</strong> prescrições <strong>de</strong><br />
medicamentos inibidores <strong>de</strong><br />
apetite para o tratamento da<br />
obesida<strong>de</strong>. Aumentou-se, consi<strong>de</strong>ravelmente,<br />
as cirurgias<br />
<strong>de</strong> lipoaspiração e <strong>de</strong> redução<br />
<strong>de</strong> estômago. “Porém, é preciso<br />
que se tome muito cuidado<br />
<strong>por</strong>que o nosso organismo nunca<br />
foi adaptado para esse emagrecimento<br />
rápido”, afirma. “E<br />
é <strong>por</strong> essas condutas equivocadas,<br />
pela característica <strong>de</strong>ssa<br />
medicação, do uso ina<strong>de</strong>quado,<br />
da falta <strong>de</strong> um acompanhamento<br />
multiprofissional,<br />
inclusive do farmacêutico, que<br />
o tratamento se torna prejudicial,<br />
para a própria obesida<strong>de</strong>”,<br />
explica.<br />
Conforme ele acrescenta,<br />
se for colocado na balança, é<br />
melhor a pessoa ficar obesa do<br />
que fazer uma terapêutica medicamentosa<br />
com um arsenal<br />
muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> medicamentos,<br />
especialmente <strong>por</strong>que os<br />
efeitos colaterais são muito<br />
proeminentes. “Temos nos pilares<br />
da farmacologia a eficácia,<br />
a segurança e a qualida<strong>de</strong>. Todos<br />
esses medicamentos usados<br />
para emagrecer têm muita<br />
eficácia. Agora segurança clínica<br />
é uma interrogação”, revela.<br />
É aí que entra a im<strong>por</strong>tância do<br />
profissional farmacêutico, em<br />
acompanhar a<strong>de</strong>quadamente<br />
os pacientes, sistematicamente,<br />
fortalecendo a consulta farmacêutica,<br />
na atenção farmacêutica.<br />
“É isso que vai garantir<br />
a<strong>de</strong>são ao tratamento, uma<br />
qualida<strong>de</strong> na terapêutica e admissão<br />
<strong>de</strong> problemas relacionados<br />
ao medicamento como<br />
interações medicamentosas,<br />
Daniel <strong>de</strong> Paula<br />
reações adversas e efeitos colaterais”,<br />
diz.<br />
O farmacêutico Daniel Jesus<br />
<strong>de</strong> Paula, mestre em tecnologia<br />
farmacêutica, abordou o<br />
tema “Interações Medicamentosas<br />
no uso <strong>de</strong> antiinflamatórios”.<br />
De acordo com ele, quando<br />
se fala <strong>de</strong> antiinflamatórios,<br />
tem-se uma classe <strong>de</strong> droga<br />
que é talvez a classe mais utilizada,<br />
tanto no uso indicado,<br />
quanto no uso automedicado,<br />
ou seja, trata-se <strong>de</strong> uma droga<br />
que é extremamente utilizada e<br />
talvez as mais vendidas. “E são<br />
drogas, as vezes, as quais têm<br />
negligenciadas os seus potencias<br />
<strong>de</strong> interação medicamentosa<br />
e reações adversas. Na<br />
palestra eu quis abordar principalmente<br />
o enfoque racional<br />
sobre as reações adversas <strong>de</strong><br />
medicamentos relacionados<br />
a antiinflamatório e os potenciais<br />
<strong>de</strong> interações medicamentosas”,<br />
relata.<br />
Na visão <strong>de</strong>le, o farmacêutico,<br />
ao dispensar o medicamento,<br />
está no papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>sencorajar o<br />
uso abusivo do antiinflamatório,<br />
<strong>por</strong> não ser um medicamento<br />
tão seguro quanto se pensa. “O<br />
profissional <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>sencorajar o<br />
uso inadvertido, especialmente<br />
em pacientes que têm a utilização<br />
crônica <strong>de</strong> outros medicamentos<br />
e principalmente as co-<br />
<strong>Goiás</strong>farma | 21