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Faculdade de Medicina Veterinária - Hospital Veterinário Montenegro

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Cláudia Freitas Estadiamento da Doença Renal Crónica em Felinos 2010<br />

Estudos realizados <strong>de</strong>monstraram que a MA e a proteinúria são comummente observadas<br />

em gatos com uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> doenças, no entanto, verificou-se que em alguns casos,<br />

um valor <strong>de</strong> rácio UPC positivo correspondia a um teste <strong>de</strong> MA negativo. Estes resultados<br />

<strong>de</strong>monstram que a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> MA não <strong>de</strong>ve ser utilizada como <strong>de</strong>terminante única <strong>de</strong><br />

proteinúria (Sparkes & Mar<strong>de</strong>ll, 2006).<br />

7.3. Diagnóstico imagiológico<br />

O diagnóstico imagiológico é útil na medida em que po<strong>de</strong> indicar a potencial causa da DRC<br />

(Feeney & Johnston, 2002). Actualmente estão disponíveis vários exames imagiológicos. A<br />

morfologia renal po<strong>de</strong> ser avaliada através <strong>de</strong> radiografia, ecografia, e, se necessário, por<br />

tomografia axial computorizada (TAC) ou ressonância magnética (RM). Uma avaliação da<br />

função renal é possível recorrendo a técnicas como a urografia <strong>de</strong> excreção, cintigrafia<br />

renal, TAC dinâmica ou RM com meio <strong>de</strong> contraste (Seyrek-Intas & Kramer, 2008).<br />

A <strong>de</strong>cisão sobre qual <strong>de</strong>stes exames <strong>de</strong> imagem será mais a<strong>de</strong>quado para o diagnóstico,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da disponibilida<strong>de</strong>, dos achados clínicos e da suspeita diagnóstica. No entanto, a<br />

radiografia e a ecografia continuam a ser largamente utilizadas como primeira escolha.<br />

Muitas doenças renais po<strong>de</strong>m ser diagnosticadas com base apenas nestas técnicas, sem<br />

necessitar <strong>de</strong> exames imagiológicos mais específicos e dispendiosos (Seyrek-Intas &<br />

Kramer, 2008).<br />

7.3.1. Radiologia<br />

7.3.1.1. Radiografia abdominal<br />

A avaliação radiográfica dos rins é limitada, ainda assim permite o estudo dos rins quanto à<br />

sua anatomia externa, número, localização, tamanho, forma e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> radiográfica<br />

(Feeney & Johnston, 2002; Larson, 2009). O tamanho dos rins é avaliado na projecção<br />

ventrodorsal, que nos felinos <strong>de</strong>ve equivaler aproximadamente a 2,4 – 3 vezes o<br />

comprimento da segunda vértebra lombar, embora nos gatos idosos tamanhos inferiores,<br />

1,9 – 2,6, possam estar presentes, mesmo na ausência <strong>de</strong> doença renal (Larson, 2009). Os<br />

rins apresentam <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tecido mole a líquido e são mais <strong>de</strong>nsos que a gordura<br />

perirrenal (Grauer, 2009). Frequentemente, ocorre sobreposição <strong>de</strong> ambos rins que é<br />

minimizada no <strong>de</strong>cúbito latero-lateral direito (Seyrek-Intas & Kramer, 2008).<br />

A visualização <strong>de</strong>stes órgãos po<strong>de</strong> tornar-se difícil em animais magros ou emaciados, ou<br />

com acumulação <strong>de</strong> líquido no espaço retroperitoneal, pois não existe o contraste<br />

normalmente oferecido pela gordura abdominal (Grauer, 2009; Seyrek-Intas & Kramer,<br />

2008).<br />

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