Mixoma Cardíaco, revisão biblio - Faculdade de Ciências da Saúde
Mixoma Cardíaco, revisão biblio - Faculdade de Ciências da Saúde
Mixoma Cardíaco, revisão biblio - Faculdade de Ciências da Saúde
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Tese <strong>de</strong> Mestrado, <strong>Mixoma</strong> <strong>Cardíaco</strong>, <strong>revisão</strong> <strong>biblio</strong>gráfica e análise <strong>de</strong> um caso clínico<br />
Critérios para o diagnóstico <strong>de</strong> mixoma<br />
auricular infectado<br />
Definitivo<br />
1. <strong>Mixoma</strong> documentado por anatomia patológica e<br />
2.a. Microrganismos observados na amostra do mixoma<br />
2.b. Hemoculturas positivas e parâmetros infecciosos<br />
aumentados<br />
Provável<br />
1. <strong>Mixoma</strong> documentado por anatomia patológica<br />
2. Hemoculturas positivas e parâmetros infecciosos<br />
aumentados<br />
Possível<br />
1. Aparência característica por ecocardiografia<br />
transtorácica ou transesofágica e<br />
2. Hemoculturas positivas<br />
Tabela 3 – Critérios para o diagnóstico <strong>de</strong> mixoma auricular infectado (Retirado <strong>de</strong><br />
GARCIA-QUINTANA António et al, 2005, ‘ <strong>Mixoma</strong> auricular izquierdo infectado’, Rev<br />
Esp Cardiologia, Vol 58, no 11, pp.1358-1360)<br />
Infecções recentes, procedimentos invasivos ou <strong>de</strong>ntários capazes <strong>de</strong><br />
induzir bacteriémia, uso <strong>de</strong> drogas intra-venosas, uso prolongado <strong>de</strong><br />
corticói<strong>de</strong>s e higiene <strong>de</strong>ntária precária são alguns dos factores <strong>de</strong> risco que<br />
po<strong>de</strong>m contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> infecção (GARCÍA-QUINTANA et<br />
al, 2005).<br />
O mixoma cardíaco está, por si só, associado ao embolismo, no entanto,<br />
o risco aumenta na presença <strong>de</strong> infecção (GARCÍA-QUINTANA et al, 2005;<br />
ALEXANDER et al, 1998; REYNEN, 1995).<br />
A cirurgia resolve a condição, mas <strong>de</strong>ve ser efectua<strong>da</strong> precocemente,<br />
antes que complicações embólicas catastróficas possam ocorrer (GARCÍA-<br />
QUINTANA et al, 2005; ALEXANDER et al, 1998). Preconiza-se o mesmo<br />
tratamento stan<strong>da</strong>rd <strong>da</strong> endocardite infecciosa, apesar <strong>de</strong> os doentes tratados<br />
por menos <strong>de</strong> duas semanas não têm mais complicações (GARCÍA-<br />
QUINTANA et al, 2005).<br />
42