Mixoma Cardíaco, revisão biblio - Faculdade de Ciências da Saúde
Mixoma Cardíaco, revisão biblio - Faculdade de Ciências da Saúde
Mixoma Cardíaco, revisão biblio - Faculdade de Ciências da Saúde
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Tese <strong>de</strong> Mestrado, <strong>Mixoma</strong> <strong>Cardíaco</strong>, <strong>revisão</strong> <strong>biblio</strong>gráfica e análise <strong>de</strong> um caso clínico<br />
precocemente (RAMA et al, 2006). Em alguns casos o diagnóstico chega<br />
apenas 36 meses após a manifestação neurológica, habitualmente o AIT/AVC<br />
(HERBST, 2005).<br />
O embolismo cerebral, ocorre mais comummente para a circulação<br />
anterior (TROCHE et al, 2001) e hemisfério esquerdo (PORTERO et al, 2007),<br />
sendo a hemiparesia a principal manifestação. No entanto, há pelo menos um<br />
caso <strong>de</strong> embolização simultânea para a circulação anterior e posterior, com<br />
necrose cerebral posterior à embolização (BROWNE et al, 1993).<br />
Cerca <strong>de</strong> 50% <strong>de</strong> todos os fenómenos embólicos secundários ao tumor<br />
ocorrem na circulação cerebral (HERBST et al, 2005; YILMAZ et al, 2002;<br />
ALEXANDER et al, 1998), e esta po<strong>de</strong> ser a primeira manifestação <strong>da</strong><br />
existência do tumor. Os êmbolos po<strong>de</strong>m provocar três situações distintas:<br />
- AVCs ou AITs, são o resultado mais comum <strong>da</strong> embolização para o<br />
SNC; afectam principalmente a circulação anterior, no entanto há também<br />
envolvimento <strong>da</strong> circulação posterior (TROCHE et al, 2001).<br />
- Hemorragias intraparenquimatosas ou subaracnoi<strong>de</strong>ias, ocorrem<br />
quando o êmbolo <strong>de</strong>strói a pare<strong>de</strong> <strong>da</strong>s artérias cerebrais mais pequenas ou<br />
infiltra a pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> ramos arteriais mais periféricos <strong>da</strong>s artérias intracranianas,<br />
fragilizando-as e provocando a formação <strong>de</strong> aneurismas, (LEE et al, 2007;<br />
RAMA et al, 2006; O’ ROURKE et al, 2003; LOCHE et al, 1999) habitualmente<br />
fusiformes (ALMEIDA et al, 2006; RAMA et al, 2006; O’ ROURKE et al, 2003);<br />
estes po<strong>de</strong>m ser assintomáticos e até in<strong>de</strong>tectáveis na angiografia (ALMEIDA<br />
et al, 2006); os aneurismas po<strong>de</strong>m ain<strong>da</strong> crescer ou até aparecer mesmo após<br />
a excisão cirúrgica do tumor, portanto recomen<strong>da</strong>-se vigilância imagiológica<br />
27