Tese <strong>de</strong> Mestrado, <strong>Mixoma</strong> <strong>Cardíaco</strong>, <strong>revisão</strong> <strong>biblio</strong>gráfica e análise <strong>de</strong> um caso clínico Os tumores primários são malignos em apenas 25% dos casos (SHAPIRO, 2001; ALEXANDER, et al, 1998; BRAUNWALD, 1997;). O tipo histológico predominante é o sarcoma (LIMA & CROTTI, 2004; SHAPIRO, 2001; BRAUNWALD, 1997), correspon<strong>de</strong> a 95% dos casos, os outros tipos como linfoma primário cardíaco ou o histiocitoma estão presentes apenas em 5% dos casos (Figura 5) (SHAPIRO, 2001). Figura 5 – Frequência relativa dos tumores cardíacos (Retirado <strong>de</strong> GOLDHABER, Samuel Z. & BRAUNWALD, Eugene, 1995; Atlas of Heart Diseases, Cardiopulmonary Diseases and Cardiac Tumors, Vol. 3, Current Medicine, Phila<strong>de</strong>lphia). 7
Tese <strong>de</strong> Mestrado, <strong>Mixoma</strong> <strong>Cardíaco</strong>, <strong>revisão</strong> <strong>biblio</strong>gráfica e análise <strong>de</strong> um caso clínico O sarcoma tem origem no tecido mesenquimatoso, como tal po<strong>de</strong> assumir morfologias muito varia<strong>da</strong>s: angiossarcoma, rabdomiossarcoma, fibrossarcoma (BRAUNWALD, 1997). Leonard M. Shapiro <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que este último, apesar <strong>de</strong> ter características <strong>de</strong> tumor mesenquimatoso, tem origem primária no tecido fibroso, portanto não o classifica como sarcoma. Os tumores primários são benignos em 75% dos casos. (KASPER et al, 2006; BRAUNWALD, 1997) Mesmo benignos os seus efeitos são muito importantes <strong>de</strong>vido à sua localização anatómica, po<strong>de</strong>ndo causar distúrbios <strong>da</strong> condução cardíaca, anormali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> contractili<strong>da</strong><strong>de</strong>, obstrução ou regurgitação valvular, embolia para a circulação sistémica, entre outros (GOLDHABER & BRAUNWALD, 1995). O mixoma é o tumor cardíaco primário mais frequente (MENDOZA et al, 2007; DEMIR et al, 2005; SAKAMOTO et al, 2004; SHAPIRO, 2001; GREBENC et al, 2000), representando cerca <strong>de</strong> 50% <strong>de</strong>stes (GISMONDI et al, 2007; AMANO et al, 2003; SHAPIRO, 2001). O fibroelastoma papilar, o rabdomioma, o lipoma e o angioma são alguns dos tumores cardíacos benignos, não-mixomatosos (SARJEANT et al, 2008; YAP et al, 2005; MUZAFFER et al, 2005; CHU et al, 2004; ALEXANDER et al, 1998). O mixoma tem origem em qualquer câmara cardíaca, porém cerca <strong>de</strong> 75% dos casos provêm <strong>da</strong> aurícula esquer<strong>da</strong> (JUANATEY, 2007; MARTINEZ et al, 2003; AMANO et al 2003; BJESSMO & IVERT, 1997; REYNEN, 1995). As manifestações clínicas variam bastante, e por isso, mimetizam uma série <strong>de</strong> outras patologias cardíacas e não-cardíacas (GOSWAMI et al, 1997; ARANA-ARRI et al, 2008), como valvulopatias, insuficiência cardíaca <strong>de</strong> várias 8
- Page 1 and 2: Faculdade de Ciências da Saúde Un
- Page 3 and 4: Agradecimentos Durante a concretiza
- Page 5 and 6: kg - quilogramas LDL - low density
- Page 7 and 8: 8.2. Sinais e sintomas obstrutivos
- Page 9 and 10: Figura 11 - Fotomicrografia (amplia
- Page 11: Figura 24 - Vista apical em modo M;
- Page 14 and 15: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 16 and 17: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 18 and 19: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 22 and 23: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 24 and 25: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 26 and 27: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 28 and 29: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 30 and 31: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 32 and 33: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 34 and 35: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 36 and 37: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 38 and 39: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 40 and 41: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 42 and 43: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 44 and 45: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 46 and 47: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 48 and 49: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 50 and 51: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 52 and 53: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 54 and 55: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 56 and 57: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 58 and 59: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 60 and 61: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 62 and 63: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 64 and 65: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 66 and 67: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 68 and 69: Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 70 and 71:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 72 and 73:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 74 and 75:
Hábitos Tese de Mestrado, Mixoma C
- Page 76 and 77:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 78 and 79:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 80 and 81:
Membros Tese de Mestrado, Mixoma Ca
- Page 82 and 83:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 84 and 85:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 86 and 87:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 88 and 89:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 90 and 91:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 92 and 93:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 94 and 95:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 96 and 97:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 98 and 99:
Tese de Mestrado, Mixoma Cardíaco,
- Page 100 and 101:
ACEBO E., VAL-BERNAL J. F., GÓMEZ-
- Page 102 and 103:
Oftamológicas Del Sindrome de Carn
- Page 104 and 105:
GREBENC M. L., LCDR, USNR, CHRISTEN
- Page 106 and 107:
KRIKLER D. M., RODE J., DAVIES M. J
- Page 108 and 109:
NAMURA M., KANAYA H., SANADA H., TS
- Page 110 and 111:
RODRIGUES D., MATTHEWS N., SCOONES
- Page 112 and 113:
TOGNINI Giusepe et al, 2004, ‘Sta
- Page 114:
Livros ALEXANDER, R. Wayne et al, S