EFEITOS DO TABACO NA LARINGE E NA VOZ - CEFAC
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PÓLIPO:<br />
Há uma divergência entre os autores sobre o conceito de pólipos na laringe. Para alguns,<br />
como Hungria (1991), toda proeminência séssil ou pediculada da mucosa laríngea é considerada<br />
pólipo. Outros o consideram apenas como determinadas formações de origem inflamatória, “não-<br />
blastomosa”. Costa (1994) os define como lesões esbranquiçadas ou hiperemiadas, discretas ou<br />
proeminentes, sésseis ou pediculadas, nas pregas vocais.<br />
Eles se localizam na borda livre ou mais raramente nas faces superior e inferior das pregas<br />
vocais. Podem aparecer também no terço médio ou na união deste com o terço anterior das<br />
pregas vocais, unilateralmente.<br />
Histologicamente são lesões na camada superficial na lâmina própria, com um tecido<br />
edemaciado, hemorragias intratissulares, degeneração hialina, trombose, proliferação de fibras<br />
colágenas e infiltração celular. Hungria (1991) nos acrescenta ainda a vasodilatação circunscrita<br />
da mucosa e reações esclerosas do tecido conjuntivo.<br />
Os pólipos são formados a partir das laringites agudas e crônicas. O fumo e o álcool em<br />
excesso agravam sua formação.<br />
A rouquidão é o sintoma mais freqüente, podendo vir acompanhada de diplofonia,<br />
distúrbios respiratórios e dispnéicos.<br />
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