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Ranking dos hospitais - Hospital de Santa Maria

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<strong>Ranking</strong> <strong>dos</strong> <strong>hospitais</strong><br />

É grave?<br />

Siga para Lisboa<br />

O nosso inquérito a quase meio milhar<br />

<strong>de</strong> médicos mostra que os <strong>hospitais</strong><br />

<strong>de</strong> Lisboa têm mais condições para tratar<br />

um doente grave. De 13 especialida<strong>de</strong>s<br />

investigadas, a capital ocupa o primeiro<br />

lugar da tabela em 11 casos


Superabundância<br />

centro <strong>Hospital</strong>ar<br />

Lisboa norte, que<br />

inclui o <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong><br />

e o pulido Valente,<br />

é o que tem mais<br />

condições no país<br />

“Eu aumento o número <strong>de</strong> consultas<br />

na ortopedia, mas, para o<br />

ano, não me pergunte porque é<br />

que a lista <strong>de</strong> espera das cirurgias<br />

aumenta,” retorquiu em tempos<br />

Fernando Sollari Allegro, atual<br />

presi<strong>de</strong>nte do conselho <strong>de</strong> administração<br />

do Centro <strong>Hospital</strong>ar<br />

do Porto, a uma economista da<br />

Administração Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

que lhe pedia resulta<strong>dos</strong>. “Numa<br />

especialida<strong>de</strong> cirúrgica, quando<br />

aumentamos o número <strong>de</strong> consultas,<br />

a seguir, temos mais marcações<br />

para o bloco e <strong>de</strong>vemos internar<br />

mais doentes. É uma ca<strong>de</strong>ia<br />

que temos <strong>de</strong> prever,” explica.<br />

O acesso à saú<strong>de</strong> é um direito<br />

constitucionalmente consagrado.<br />

O NOSSO ESTUDO<br />

OftaLMOLOgia<br />

e OrtOpedia<br />

Médicos reconhecem<br />

competência<br />

aos colegas <strong>de</strong><br />

coimbra nestas<br />

especialida<strong>de</strong>s<br />

Os melhores segundo 447 médicos<br />

Por pressão <strong>dos</strong> agentes sociais,<br />

as agendas políticas passaram a<br />

contemplá-lo, mas nem sempre<br />

<strong>de</strong> forma integrada. Num momento<br />

<strong>de</strong> reorganização <strong>dos</strong> serviços,<br />

ditada pela omnipresente necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> cortar a <strong>de</strong>spesa e combater<br />

o <strong>de</strong>sperdício, a qualida<strong>de</strong> e o<br />

acesso po<strong>de</strong>m sair belisca<strong>dos</strong>.<br />

Assimetrias regionais na captação<br />

do investimento público <strong>de</strong>terminam<br />

<strong>de</strong>sempenhos muito<br />

diferentes entre instituições hospitalares<br />

e tal reflete-se na reputação<br />

que constroem perante os<br />

profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Para 13<br />

especialida<strong>de</strong>s, perguntámos a<br />

447 médicos qual seria o hospital<br />

com mais condições para tratar<br />

• Em maio <strong>de</strong> 2011, enviámos um questionário a uma amostra <strong>de</strong> especialistas<br />

<strong>de</strong> todo o País. Pedimos que indicassem os <strong>hospitais</strong> públicos<br />

que, em seu enten<strong>de</strong>r, prestariam os melhores cuida<strong>dos</strong> a doentes com<br />

um problema grave. A resposta foi dada para 13 especialida<strong>de</strong>s, listadas<br />

nos quadros das págs. 13 e 14. Os médicos <strong>de</strong> clínica geral indicaram, no<br />

máximo, 3 <strong>hospitais</strong>. Os restantes referiram até cinco.<br />

• Recebemos 447 questionários, sujeitos a um tratamento estatístico<br />

rigoroso. Entre outros, pon<strong>de</strong>rámo-los com base nos seguintes critérios:<br />

especialização do médico (para problemas <strong>de</strong> oftalmologia, por exemplo,<br />

<strong>de</strong>mos mais peso à opinião <strong>dos</strong> oftalmologistas e valorizámos as respostas<br />

<strong>dos</strong> especialistas no ativo), posição na lista classificativa (o hospital<br />

citado em primeiro lugar teve mais peso do que o segundo e o terceiro),<br />

ligação do médico ao hospital (a resposta valia mais quando o profissional<br />

não trabalhava na instituição indicada) e ligação geográfica (valeram<br />

mais as referências a instituições fora da região do médico).<br />

• Contámos os pontos obti<strong>dos</strong> por cada hospital nas 13 especialida<strong>de</strong>s e<br />

selecionámos os 5 melhores classifica<strong>dos</strong>, que publicamos nos quadros.<br />

><br />

diabeteS<br />

e OncOLOgia<br />

<strong>de</strong>staque ao trabalho<br />

da associação protectora<br />

<strong>dos</strong> diabéticos e do<br />

instituto português<br />

<strong>de</strong> Oncologia<br />

11<br />

especialida<strong>de</strong>s<br />

em que<br />

<strong>hospitais</strong> <strong>de</strong><br />

Lisboa ocupam<br />

o primeiro lugar<br />

do ranking<br />

2<br />

especialida<strong>de</strong>s<br />

dominadas<br />

por <strong>hospitais</strong><br />

<strong>de</strong> Coimbra<br />

Zero<br />

especialida<strong>de</strong>s.<br />

Segundo a<br />

opinião <strong>dos</strong><br />

profissionais,<br />

os <strong>hospitais</strong> do<br />

Porto nunca são<br />

a melhor opção<br />

para tratar um<br />

doente grave<br />

teste saú<strong>de</strong> 96 abril/maio 2012<br />

11


teste saú<strong>de</strong> 96 abril/maio 2012<br />

12<br />

RaNkiNg DOS hOSpiTaiS<br />

Fernando Sollari Allegro<br />

Presi<strong>de</strong>nte do conselho <strong>de</strong> administração<br />

do Centro <strong>Hospital</strong>ar do Porto<br />

“Este mo<strong>de</strong>lo não se<br />

<strong>de</strong>stina a servir melhor<br />

a comunida<strong>de</strong>, mas a<br />

racionalizar a <strong>de</strong>spesa”<br />

Há no País igualda<strong>de</strong> no acesso a<br />

uma saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>?<br />

Não, porque há diferenças regionais<br />

importantes. Quem vive em Lisboa e<br />

Vale do Tejo ou Coimbra tem muito<br />

mais facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso, porque a<br />

oferta pública é muito superior à <strong>de</strong><br />

outras regiões, sobretudo Norte e Alentejo.<br />

O orçamento <strong>de</strong>les é muito gran<strong>de</strong><br />

e, portanto, a disponibilida<strong>de</strong> para<br />

investir em equipamentos e condições<br />

é maior, embora tenham dificulda<strong>de</strong>s<br />

por serem gran<strong>de</strong>s.<br />

A reorganização da re<strong>de</strong> <strong>dos</strong> cuida<strong>dos</strong><br />

hospitalares, com as fusões, serve<br />

melhor Portugal?<br />

Este mo<strong>de</strong>lo não se <strong>de</strong>stina a servir melhor<br />

a comunida<strong>de</strong>, mas a racionalizar a<br />

<strong>de</strong>spesa. Quando temos dois serviços a<br />

um quilómetro um do outro a fazerem<br />

a mesma coisa, se forem fundi<strong>dos</strong>, gastamos<br />

menos dinheiro. Compramos em<br />

conjunto e reduzimos recursos humanos.<br />

Ao comprar em maiores quantida<strong>de</strong>s,<br />

também obtemos melhores preços.<br />

Em teoria, po<strong>de</strong> ter impacto na qualida<strong>de</strong>,<br />

mas tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem faz as<br />

fusões.<br />

As fusões não provocam uma suborçamentação<br />

<strong>dos</strong> serviços? Não<br />

faltará dinheiro para assegurar a<br />

qualida<strong>de</strong>?<br />

Po<strong>de</strong>rá acontecer. Mas é evi<strong>de</strong>nte que<br />

a concentração visa reduzir os<br />

recursos e melhorar a eficiência:<br />

pôr os mesmos recursos com<br />

mais produção ou menos recursos<br />

com igual produção.<br />

Em Portugal, o doente não po<strong>de</strong> escolher<br />

o hospital. Acha que po<strong>de</strong>ríamos<br />

mudar o sistema?<br />

Po<strong>de</strong>mos, pelo menos, pôr as unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>dos</strong> centros urbanos<br />

em concorrência, dando liberda<strong>de</strong><br />

“as gran<strong>de</strong>s revoluções<br />

na medicina foram as<br />

medidas <strong>de</strong> prevenção:<br />

vacinação e tratamento<br />

da água e <strong>dos</strong> alimentos”<br />

ao cidadão para escolher, o que iria<br />

aumentar a qualida<strong>de</strong>. Para terem orçamento,<br />

as unida<strong>de</strong>s precisariam <strong>de</strong><br />

cativar os doentes. Outra medida seria<br />

diferenciar o pagamento pela produtivida<strong>de</strong>.<br />

Não pagar a to<strong>dos</strong> o mesmo.<br />

Aumentando o ritmo <strong>de</strong> trabalho, aumentaria<br />

a oferta e o acesso à saú<strong>de</strong>.<br />

Este mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Serviço Nacional <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> é possível e <strong>de</strong>sejável?<br />

O SNS enferma <strong>de</strong> um mal organizacional.<br />

Por razões históricas, foi so-<br />

bretudo criado a partir <strong>dos</strong> <strong>hospitais</strong><br />

e a medicina hospitalar é muito cara.<br />

Deveríamos apostar na prevenção,<br />

nos estilos <strong>de</strong> vida, nos cuida<strong>dos</strong> primários<br />

e só <strong>de</strong>pois nos hospitalares.<br />

Mais <strong>de</strong> 50% da <strong>de</strong>spesa está nos <strong>hospitais</strong>:<br />

a organização tem <strong>de</strong> mudar<br />

para o sistema ser mais sustentável.<br />

Tratamento da obesida<strong>de</strong>, diabetes e<br />

hipertensão, rastreios do cancro: isto<br />

é prevenção. As gran<strong>de</strong>s revoluções<br />

na medicina foram os antibióticos e<br />

as medidas <strong>de</strong> prevenção: vacinação<br />

e tratamento da água e <strong>dos</strong> alimentos.<br />

A tecnologia quase não teve impacto<br />

no aumento da sobrevida.<br />

Por isso, tem <strong>de</strong> haver mais investimento<br />

na prevenção, porque, nesta<br />

área, o investimento é muito reprodutível.<br />

O problema da medicina preventiva<br />

é não vermos os resulta<strong>dos</strong>.<br />

Os nossos filhos é que os verão.<br />

Leia a entrevista<br />

completa em<br />

www.<strong>de</strong>co.proteste.pt ><br />

> Canais > Saú<strong>de</strong>


um doente grave, sem os habituais<br />

limites impostos pelo sistema<br />

<strong>de</strong> referenciação. O inquérito<br />

revelou uma superabundância<br />

<strong>de</strong> meios em Lisboa face ao País.<br />

Apenas em ortopedia e oftalmologia,<br />

cuja excelência foi atribuída<br />

a Coimbra, não surgem unida<strong>de</strong>s<br />

da capital a li<strong>de</strong>rar. Neste ranking,<br />

o Centro <strong>Hospital</strong>ar Lisboa Norte,<br />

que inclui o gigante <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>,<br />

é o mais dotado <strong>de</strong> condições.<br />

Nenhuma instituição do Porto alcança<br />

um primeiro lugar, embora<br />

as principais se posicionem entre<br />

as cinco melhores.<br />

A li<strong>de</strong>rar a fusão <strong>de</strong> quatro <strong>hospitais</strong><br />

portuenses - Santo António,<br />

<strong>Maria</strong> Pia, Joaquim Urbano e Maternida<strong>de</strong><br />

Júlio Dinis -, o médico<br />

Sollari Allegro conce<strong>de</strong>u-nos uma<br />

entrevista a partir da cida<strong>de</strong> do<br />

Douro, cujas i<strong>de</strong>ias fortes <strong>de</strong>stacamos<br />

na página ao lado.<br />

Receita da qualida<strong>de</strong><br />

■ A qualida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> cuida<strong>dos</strong> hospitalares<br />

é um assunto complexo,<br />

que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> aspetos como as<br />

infraestruturas, competência e especialização<br />

<strong>dos</strong> profissionais, colaboração<br />

entre os membros das<br />

equipas, atenção dispensada aos<br />

doentes, cirurgias realizadas, rácios<br />

<strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, entre outros.<br />

■ O nosso inquérito mediu estas<br />

variáveis na perspetiva <strong>dos</strong> médicos,<br />

que melhor conhecem as<br />

condições das instituições. A partir<br />

da pontuação <strong>de</strong> cada hospital,<br />

elaborámos um índice <strong>de</strong> reputação<br />

por especialida<strong>de</strong>.<br />

Assimetrias regionais<br />

■ Na cardiologia, o Centro <strong>Hospital</strong>ar<br />

Lisboa Oci<strong>de</strong>ntal consegue<br />

o primeiro lugar, com 15,4% <strong>de</strong><br />

todas as nomeações para esta especialida<strong>de</strong>.<br />

Os resulta<strong>dos</strong> <strong>de</strong>vem-<br />

-se, em gran<strong>de</strong> parte, ao facto <strong>de</strong><br />

os profissionais serem vistos como<br />

competentes e altamente especializa<strong>dos</strong>.<br />

Mas os Hospitais da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Coimbra não ficam<br />

muito atrás.<br />

■ Já na diabetologia, a li<strong>de</strong>rança é<br />

assumida pelo Centro <strong>Hospital</strong>ar<br />

Lisboa Norte, <strong>de</strong> que fazem parte<br />

o <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> e o Pulido Valente<br />

(15,3%), sobretudo <strong>de</strong>vido à competência<br />

e especialização do pessoal.<br />

Mas os inquiri<strong>dos</strong> não <strong>de</strong>ixam<br />

<strong>de</strong> reconhecer o trabalho da<br />

Associação Protectora <strong>dos</strong> Diabéticos<br />

<strong>de</strong> Portugal, que se posiciona<br />

em segundo lugar. Além do grau<br />

<strong>de</strong> especialização, são <strong>de</strong>staca<strong>dos</strong><br />

aspetos como a colaboração entre<br />

as equipas e as infraestruturas.<br />

■ A gastroenterologia é claramente<br />

uma especialida<strong>de</strong> do Centro <strong>Hospital</strong>ar<br />

Lisboa Norte, que marca<br />

uma diferença <strong>de</strong> quase 10% face<br />

ao segundo da tabela: os Hospitais<br />

da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.<br />

■ A Maternida<strong>de</strong> Alfredo da Costa<br />

e o Centro <strong>Hospital</strong>ar Lisboa Norte<br />

são os locais on<strong>de</strong>, face a um risco,<br />

as futuras mães <strong>de</strong>vem ser atendidas<br />

e os bebés ajuda<strong>dos</strong> a chegar<br />

ao mundo, dizem os inquiri<strong>dos</strong>.<br />

■ Estes reconhecem ao Centro<br />

<strong>Hospital</strong>ar Lisboa Norte e ao Centro<br />

<strong>Hospital</strong>ar do Porto as melhores<br />

condições para tratar as doenças<br />

renais, enquadradas pela<br />

nefrologia. Profissionais competentes<br />

e boas infraestruturas foram<br />

as razões mais indicadas.<br />

Mas os Hospitais da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Coimbra seguem a curta distância.<br />

■ As duas primeiras posições do<br />

ranking mantêm-se no caso da<br />

neurologia, com o Centro <strong>Hospital</strong>ar<br />

do Porto a maior distância.<br />

Uma vez mais, os entrevista<strong>dos</strong><br />

<strong>de</strong>stacaram a competência<br />

<strong>dos</strong> médicos <strong>de</strong>stas instituições.<br />

Pesa também o elevado nível <strong>de</strong><br />

colaboração entre as equipas.<br />

■ Na oftalmologia, sobressaem<br />

os Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Coimbra, com o Centro <strong>Hospital</strong>ar<br />

do Porto muito abaixo. No<br />

primeiro caso, contam sobretudo<br />

a especialização <strong>dos</strong> profissionais<br />

e a qualida<strong>de</strong> das infraestruturas.<br />

■ Já no tratamento <strong>de</strong> doenças<br />

cancerosas, o primeiro lugar vai<br />

><br />

MELhORES para um doente grave<br />

posição<br />

hospital<br />

Índice <strong>de</strong><br />

reputação (%)<br />

CaRDiOLOgia<br />

1 Centro hospitalar Lisboa Oci<strong>de</strong>ntal 15,4<br />

2 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 14,3<br />

3 Centro hospitalar Lisboa Norte 12,5<br />

4 Centro hospitalar Lisboa Central 11,6<br />

5 hospital São João, porto 9,7<br />

DiaBETOLOgia<br />

1 Centro hospitalar Lisboa Norte 15,3<br />

2 associação protectora <strong>dos</strong> Diabéticos <strong>de</strong> portugal 14,2<br />

3 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 13,4<br />

4 Centro hospitalar do porto 12,1<br />

5 hospital São João, porto 11,7<br />

gaSTROENTEROLOgia<br />

1 Centro hospitalar Lisboa Norte 23<br />

2 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 13,7<br />

3 Centro hospitalar do porto 10,7<br />

4 hospital São João, porto 9,3<br />

5 Centro hospitalar Lisboa Central 8,3<br />

giNECOLOgia/OBSTETRÍCia<br />

1 Maternida<strong>de</strong> alfredo da Costa, Lisboa 15,3<br />

2 Centro hospitalar Lisboa Norte 13,9<br />

3 Centro hospitalar do porto 9,6<br />

4 hospital São João, porto 9,5<br />

5 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 8,8<br />

NEFROLOgia<br />

1 Centro hospitalar Lisboa Norte 14,9<br />

2 Centro hospitalar do porto 13,1<br />

3 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 12,9<br />

4 hospital São João, porto 12,4<br />

5 hospital Curry Cabral, Lisboa 12<br />

NEUROLOgia<br />

1 Centro hospitalar Lisboa Norte 21,6<br />

2 Centro hospitalar do porto 15,4<br />

3 hospital São João, porto 14,3<br />

4 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 10,5<br />

5 Centro hospitalar Lisboa Central 8,8<br />

AGRUPAMENTOS DE HOSPITAIS<br />

ÍNDiCE DE<br />

REpUTaçãO =<br />

= percentagem<br />

das citações<br />

Centro <strong>Hospital</strong>ar Lisboa Norte <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> e Pulido Valente<br />

Centro <strong>Hospital</strong>ar Lisboa Central Capuchos, Estefânia, <strong>Santa</strong><br />

Marta e São José<br />

Centro <strong>Hospital</strong>ar Lisboa Oci<strong>de</strong>ntal Egas Moniz, <strong>Santa</strong> Cruz e<br />

São Francisco Xavier<br />

Centro <strong>Hospital</strong>ar do Porto Santo António, <strong>Maria</strong> Pia, Joaquim<br />

Urbano e Maternida<strong>de</strong> Júlio Dinis<br />

Centro <strong>Hospital</strong>ar <strong>de</strong> Coimbra geral, pediátrico e Maternida<strong>de</strong><br />

Bissaya Barreto<br />

teste saú<strong>de</strong> 96 abril/maio 2012<br />

13


teste saú<strong>de</strong> 96 abril/maio 2012<br />

14<br />

RaNkiNg DOS hOSpiTaiS<br />

MELhORES para um doente grave<br />

posição<br />

hospital<br />

ÍNDiCE DE<br />

REpUTaçãO =<br />

= percentagem<br />

das citações<br />

Índice <strong>de</strong><br />

reputação (%)<br />

OFTaLMOLOgia<br />

1 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 21,1<br />

2 Centro hospitalar do porto 12,8<br />

3 instituto Oftalmologia Dr. gama pinto, Lisboa 11,8<br />

4 hospital São João, porto 10,2<br />

5 Centro hospitalar Lisboa Norte 9,9<br />

ONCOLOgia<br />

1 instituto português <strong>de</strong> Oncologia <strong>de</strong> Lisboa 27,4<br />

2 instituto português <strong>de</strong> Oncologia do porto 25,3<br />

3 instituto português <strong>de</strong> Oncologia <strong>de</strong> Coimbra 11,8<br />

4 Centro hospitalar Lisboa Norte 5,5<br />

5 hospital São João, porto 5<br />

ORTOpEDia<br />

1 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 11,3<br />

2 Centro hospitalar Lisboa Central 9,9<br />

3 hospital São João, porto 9,7<br />

4 Centro hospitalar do porto 8,1<br />

5 Centro hospitalar Lisboa Norte 8<br />

OTORRiNOLaRiNgOLOgia<br />

1 Centro hospitalar Lisboa Norte 20,1<br />

2 Centro hospitalar Lisboa Central 11<br />

3 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 11<br />

4 hospital São João, porto 10<br />

5 Centro hospitalar do porto 9<br />

pEDiaTRia<br />

1 Centro hospitalar Lisboa Central 20,2<br />

2 Centro hospitalar <strong>de</strong> Coimbra 19,4<br />

3 Centro hospitalar Lisboa Norte 15,1<br />

4 Centro hospitalar do porto 10<br />

5 hospital São João, porto 9,5<br />

pNEUMOLOgia<br />

1 Centro hospitalar Lisboa Norte 30,9<br />

2 hospital São João, porto 12,8<br />

3 Centro hospitalar Vila Nova <strong>de</strong> gaia/Espinho, gaia 8,9<br />

4 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 8,3<br />

5 Centro hospitalar <strong>de</strong> Coimbra 8,2<br />

UROLOgia<br />

1 Centro hospitalar Lisboa Norte 15,2<br />

2 <strong>hospitais</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra 13,8<br />

3 Centro hospitalar do porto 11,4<br />

4 hospital São João, porto 8,7<br />

5 hospital Curry Cabral, Lisboa 6,7<br />

<strong>Ranking</strong> elaborado a partir das respostas <strong>de</strong> 447 médicos<br />

<strong>de</strong> todo o País. Os médicos <strong>de</strong> clínica geral indicaram até três<br />

<strong>hospitais</strong> por cada especialida<strong>de</strong> e os restantes até cinco<br />

><br />

para o Instituto Português <strong>de</strong> Oncologia<br />

<strong>de</strong> Lisboa, com 27,4% das<br />

citações, logo seguido do congénere<br />

do Porto, com 25,3 por cento.<br />

Os inquiri<strong>dos</strong> reconhecem a ambos<br />

um elevado nível <strong>de</strong> especialização<br />

e uma boa colaboração<br />

entre as equipas. O aspeto, ainda<br />

assim, menos apreciado é a qualida<strong>de</strong><br />

das infraestruturas.<br />

■ Os Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Coimbra voltam a marcar pontos,<br />

neste caso, no campo da ortopedia,<br />

sobretudo <strong>de</strong>vido à competência<br />

e especialização da equipa.<br />

■ No tratamento <strong>de</strong> problemas graves<br />

<strong>de</strong> ouvi<strong>dos</strong>, nariz e garganta, os<br />

médicos recomendam a otorrinolaringologia<br />

do Centro <strong>Hospital</strong>ar<br />

Lisboa Norte, a cujos profissionais<br />

reconhecem competência e elevada<br />

especialização. Menos valoriza<strong>dos</strong><br />

são aspetos como a colaboração<br />

entre membros da equipa e a<br />

COnSumiDOreS exigem<br />

eficiência do pessoal paramédico.<br />

■ A mais reputada unida<strong>de</strong> pediátrica<br />

do País é o <strong>Hospital</strong> da Estefânia,<br />

que integra o Centro <strong>Hospital</strong>ar<br />

Lisboa Central. Mas a unida<strong>de</strong><br />

do Centro <strong>Hospital</strong>ar <strong>de</strong> Coimbra<br />

surge não muito atrás. A razão<br />

principal para estes resulta<strong>dos</strong> é o<br />

grau <strong>de</strong> especialização.<br />

■ Para uma situação grave envolvendo<br />

pneumologia (doenças <strong>dos</strong><br />

pulmões), os inquiri<strong>dos</strong> indicam,<br />

<strong>de</strong> longe, o Centro <strong>Hospital</strong>ar Lisboa<br />

Norte, cuja equipa veem como<br />

competente e especializada.<br />

■ No caso <strong>de</strong> problemas do aparelho<br />

urinário, especialida<strong>de</strong> da urologia,<br />

a unida<strong>de</strong> mais nomeada foi<br />

o Centro <strong>Hospital</strong>ar Lisboa Norte,<br />

com os Hospitais da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Coimbra logo <strong>de</strong>pois. Competência<br />

e especialização são também<br />

os fatores com mais peso na<br />

recomendação.<br />

Transparência na reorganização<br />

<strong>dos</strong> serviços<br />

´ Face ao <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> controlar a <strong>de</strong>spesa, a DECO reconhece<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reorganizar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuida<strong>dos</strong> hospitalares.<br />

Mas exige transparência nas opções e a sua explicação<br />

aos portugueses. Rejeita que, em nome <strong>dos</strong> cortes, seja prejudicada<br />

a igualda<strong>de</strong> no acesso à saú<strong>de</strong>.<br />

´ Os consumidores exigem menos assimetrias na distribuição<br />

<strong>dos</strong> recursos financeiros pelas regiões do País.<br />

Usufruir <strong>de</strong> um serviço <strong>de</strong> menor qualida<strong>de</strong> apenas por habitar<br />

longe das regiões privilegiadas pelo po<strong>de</strong>r é, novamente,<br />

distorcer o princípio <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> no acesso à saú<strong>de</strong>.<br />

´ A restruturação <strong>dos</strong> serviços e racionalização das <strong>de</strong>spesas<br />

não <strong>de</strong>vem comprometer as boas práticas contra erros<br />

médicos e infeções hospitalares. O Serviço Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

tem <strong>de</strong> investir mais no reforço da medicina preventiva,<br />

tanto para evitar o erro como para promover os comportamentos<br />

saudáveis.<br />

´ Os consumidores <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m ainda uma maior humanização<br />

<strong>dos</strong> serviços e uma informação mais ampla aos doentes<br />

e seus familiares.

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