Download da tese completa - Centro de Educação - Universidade ...
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Entre a construção do sujeito e do objeto<br />
vezes a idéia <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> tais objetivos também surgia diante <strong>da</strong> <strong>de</strong>senvoltura<br />
musical <strong>de</strong> outras colegas, como se o fantasma <strong>da</strong> perfeição profissional pairasse por<br />
sobre minha cabeça ain<strong>da</strong> sustenta<strong>da</strong> pela objetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> especialista.<br />
Na UFPB abriu-se um leque <strong>de</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino e, por conseguinte, <strong>de</strong><br />
novas experiências pe<strong>da</strong>gógicas. Em resumo, fui responsável por disciplinas <strong>de</strong><br />
Harmonia e Percepção Musical, Técnica Vocal e Coral e Flauta Transversal. Mas isto<br />
não foi a finalização do processo <strong>de</strong> formação, o passo seguinte foi a inclusão <strong>de</strong> outro<br />
tipo <strong>de</strong> experiência <strong>de</strong> conhecimento, esta sim com um autodi<strong>da</strong>tismo total e<br />
inseparável <strong>da</strong> conseqüência que foi a criação do curso <strong>de</strong> Arte e Mídia.<br />
1.2.2 A tecnologia, um mundo sem volta<br />
Para falar sobre a minha passagem pela Informática <strong>de</strong>vo fazer um breve<br />
contextualização <strong>de</strong> como o interesse pela tecnologia me levou até o mestrado em<br />
informática.<br />
A partir <strong>de</strong> 1977 um novo mundo já se encontrava aberto para um grupo<br />
privilegiado <strong>de</strong> pessoas comuns. Eram aquelas que pioneiramente iniciavam seus<br />
primeiros contatos com o universo <strong>da</strong> micro-informática 8 .<br />
O sentido posto aqui <strong>de</strong> privilégio não era só o relacionado com questões<br />
econômicas – já que a aquisição <strong>de</strong> tais equipamentos não era tão facilita<strong>da</strong> e<br />
relativamente onerosa em relação aos dias atuais –, mas o <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça entre o velho e<br />
o novo. Estava entre uma geração ain<strong>da</strong> volta<strong>da</strong> para a máquina <strong>de</strong> escrever e outra<br />
que já nascia com a perspectiva do uso do computador como uma <strong>da</strong>s mais<br />
importantes ferramentas <strong>da</strong>li em diante. Entre o vislumbre do microcomputador como<br />
algo simplesmente lúdico e voltado aos mais jovens e a visão <strong>de</strong> to<strong>da</strong> potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> seu envolvimento nas diversas áreas <strong>de</strong> conhecimento e <strong>de</strong> mercado. Foi neste<br />
lusco-fusco tecnológico que passei <strong>de</strong>libera<strong>da</strong>mente a encarar mais este <strong>de</strong>safio:<br />
apren<strong>de</strong>r um pouco <strong>da</strong>quela tecnologia que se materializava para o gran<strong>de</strong> público.<br />
8 No Brasil, o marco é a déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1980 com o aparecimento <strong>da</strong>s primeiras gerações <strong>de</strong><br />
microcomputadores disponíveis no mercado interno, a exemplo dos Sinclair’s, dos TK's e CP’s, dos<br />
Commodores, dos Amigas e, posteriormente, dos MSX's e <strong>da</strong> linha IBM PC, este último<br />
transformando-se no microcomputador mais popular <strong>de</strong> todos os tempos e padrão nos dias atuais.<br />
(MICROCOMPUTADOR, 1987, p. 9-13).<br />
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