hifomicetos (fungos anamorfos) - Mestrado em Botânica
hifomicetos (fungos anamorfos) - Mestrado em Botânica
hifomicetos (fungos anamorfos) - Mestrado em Botânica
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Distribuição geográfica <strong>em</strong> literatura: Indonésia, México, Sri Lanka (SEIFERT 1990).<br />
O gênero Didymostilbe é caracterizado por conidióforos macron<strong>em</strong>atosos,<br />
sin<strong>em</strong>atosos, septados; células conidiogênicas monofialídicas, integradas, terminais; conídios<br />
elipsoidais a ovóides, com um septo, lisos, hialinos.<br />
Este gênero apresenta 16 espécies descritas (Índex Fungorum) e t<strong>em</strong> como espécietipo<br />
Didymostilbe coffeae Henn.<br />
Os espécimes analisados estão de acordo com as descrições de Crane & Hewings<br />
(1982) e Seifert (1985, 1990). Esta espécie foi registrada <strong>em</strong> poucos hospedeiros (Coffea<br />
arábica L. e Camellia sinensis (L.) Kuntze.), não sendo frequent<strong>em</strong>ente isolada do ambiente.<br />
* Ellis<strong>em</strong>bia leonensis (M. B. Ellis) Mckenzie, Mycotaxon 56: 13, 1995.<br />
≡Sporidesmium leonense M.B. Ellis, Mycol. Pap. 70: 28, 1958.<br />
Conidióforos solitários (54-95 × 5-7 µm), simples, retos ou flexuosos, lisos, septados,<br />
marrons, mais claros no ápice. Células conidiogênicas monoblásticas, integradas, terminais,<br />
determinadas, cilíndricas, afilando-se próximo ao ápice. Conídios solitários (48-73 × 14-19<br />
µm, 3-5 µm de larg. na base), acrógenos, retos ou lev<strong>em</strong>ente flexuosos, obclavados,<br />
geralmente rostrados, ápices arredondados, base cônico-truncada, lisos, 7-8 septos, marrons<br />
com células basais e apicais mais claras.<br />
Material examinado: BRASIL. Pará: Portel, Floresta Nacional de Caxiuanã, 14-XII-2006,<br />
sobre folíolo <strong>em</strong> decomposição de Geonoma baculifera, A. Hernández s.n. (MG 190703).<br />
Distribuição geográfica <strong>em</strong> literatura: Brasil (GRANDI 1999), Serra Leoa (ELLIS 1971).<br />
O gênero Ellis<strong>em</strong>bia é caracterizado por conidióforos macron<strong>em</strong>atosos,<br />
monon<strong>em</strong>atosos, eretos, septados; células conidiogênicas monoblásticas, integradas,<br />
terminais, determinadas ou percorrentes; conídios acrógenos, solitários, pseudoseptados, lisos<br />
ou verrugosos.<br />
Este gênero possui atualmente 35 espécies descritas (Index Fungorum), com a espécietipo<br />
Ellis<strong>em</strong>bia coronata (Fuckel) Subram.<br />
Os espécimes analisados concordaram com as descrições de Ellis (1958, 1976), Grandi<br />
(1999) e Mckenzie (1995). Esta espécie foi descrita do oeste da África por Ellis (1958) como<br />
Sporidesmium leonense e transferida para o gênero Ellis<strong>em</strong>bia por Mckenzie (1995), devido à<br />
presença de conídios pseudoseptados. A espécie já foi registrada sobre duas palmeiras: Elaeis<br />
guineensis Jacq. (ELLIS 1958) e Euterpe edulis Mart. (GRANDI 1999).<br />
40