sociedade broteriana - Biblioteca Digital de Botânica - Universidade ...

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primeira obra — Monographie des Campanulées — foi publicada em 1830;
o seu ultimo trabalho — De l'hérédité chez les abeilles — foi publicado na
Revue internationale d'Agriculture, em janeiro de 1893. N'este longo pe­
ríodo trabalhou sempre, e não só se occupou de Botânica descriptiva ou
physiologica, mas de variadíssimos ramos dos conhecimentos humanos. É
longa a lista d'essas publicações *,
Foram e são ainda de primeira importância a Introduction à l'étude de
la Botanique (1835), a Géographie botanique raisonnée (1855), a Phyto-
graphie ou l'art de décrire les végétaux (1880), e a Origine des plantes
cultivées (1883). A parte que tomou na continuação da grande obra come­
çada por seu pae em 1824 — Prodromus systematis regni vegetabilis—'foi
importantíssima. Sob sua direcção foram publicados os vol. VIII a XVII,
nos quaes ha muitos trabalhos d'elle proprio.
Ultimamente tinha emprehendido com seu filho Casimiro de Candolle e
com o auxilio de botânicos distinctos a continuação ou antes o desenvolvi­
mento d'aquella grande obra, publicando as Monographiae Phanerogamarum.
Em 1867, Affonso de Candolle codificou as leis de nomenclatura botâ­
nica. N'esse mesmo anno, o congresso botânico de Paris adoptou quasi por
unanimidade esse código.
Entre as variadíssimas publicações botânicas uma — Campanulacées du
pays d'Angola, recueillies par le dr. Welwilsch — publicada nos Annales des
sciences naturelles em 1867, é de importância para Portugal.
Entre as diversas publicações sobre geographia physica, estatística, e
sciencias sociaes, sobresahe a — Histoire des sciences et des scavants depuis
deux siècles—.publicada em 1873.
Em todos os seus escriptos a uma exposição clara estão sempre alliados
o methodo rigoroso e os processos mais genuinamente scientificos ; por isso
mereceu as maiores honrarias, que as corporações scientificas costumam
conferir aos homens verdadeiramente distinctos.
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H. Christ — Notice biographique, sur 4· de Candolle. Bul. de l'herbier Boissier,
Yol. i, n.° 4.