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Comunidades rurais terão telefonia móvel e internet 3G Idaf ... - Seag

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Agricultura<br />

InformatIvo da SecretarIa de eStado da agrIcultura<br />

governo do eSpírIto Santo q ano 5 q nº 29 q 2013<br />

Eletrificação Rural<br />

Tarifa zero para análise de<br />

projetos Funres/Bandes<br />

Energia mais forte no<br />

campo. PÁG. 03 “Mão na roda” para empreendedores<br />

de todo o Estado. PÁG. 04<br />

q O Governo do Espírito Santo<br />

iniciou os procedimentos necessários<br />

para a implantação de redes<br />

de <strong>telefonia</strong> <strong>móvel</strong> e transmissão<br />

de dados em comunidades <strong>rurais</strong><br />

capixabas. O Chamamento Público<br />

para as operadoras interessadas<br />

em participar da licitação dos serviços<br />

está em curso, com a sessão<br />

pública para a definição marcada<br />

para o dia 4 de abril de 2013.<br />

Inicialmente o projeto piloto<br />

para a implantação de Serviço<br />

Móvel Pessoal (SMP), com tecnologia<br />

mínima GSM-EDGE e <strong>3G</strong>,<br />

irá abranger 10 comunidades <strong>rurais</strong><br />

atualmente não atendidas por<br />

estes serviços, nos municípios de<br />

Cachoeiro de Itapemirim, Dores<br />

do Rio Preto, Governador Lindenberg,<br />

Mimoso do Sul, Montanha,<br />

Pancas, Rio Bananal, Santa Leopoldina<br />

e Santa Maria do Jetibá.<br />

Os investimentos do Estado poderão<br />

chegar a R$ 3 milhões.<br />

“A reivindicação das comunidades<br />

do interior é antiga. A <strong>telefonia</strong><br />

<strong>móvel</strong> é um instrumento importante<br />

para o desenvolvimento<br />

do Estado, bem como para a redução<br />

das desigualdades, uma das<br />

nossas premissas de atuação. Nosso<br />

projeto piloto será um exemplo<br />

para o Brasil. Conectadas via telefone<br />

e <strong>internet</strong>, as comunidades<br />

<strong>terão</strong> maiores oportunidades para<br />

ampliação dos serviços e o surgi-<br />

mento de novos negócios”, ressalta<br />

o governador Renato Casagrande.<br />

De acordo com dados do Instituto<br />

Brasileiro de Geografoa e Estatística<br />

(IBGE), aproximadamente<br />

36 mil pessoas residentes nas<br />

comunidades <strong>rurais</strong> serão beneficiadas<br />

inicialmente nesses municípios<br />

com a <strong>telefonia</strong> <strong>móvel</strong> e transmissão<br />

de dados de alta qualidade.<br />

“Esse serviço que iremos implantar<br />

é o mesmo que atualmente<br />

é ofertado nos prinicipais núcleos<br />

urbanos do país. Após o início<br />

da operação, as comunidades<br />

do interior, tecnologicamente, só<br />

estarão atrás das cidades sede da<br />

Copa do Mundo, que <strong>terão</strong> oferta<br />

de servigo 4G. Além da novidade<br />

dos serviços, o Espírito Santo<br />

sai na frente do Brasil na relação<br />

com as operadoras. O modelo<br />

que organizamos para garantir<br />

a realização dos investimentos<br />

não necessitará de recursos imediatos<br />

do tesouro e serão pagos a<br />

partir de descontos nos impostos<br />

devidos pelas operadoras”, destaca<br />

o secretário de Estdo da Agricultura,<br />

Enio Bergoli.<br />

Por se tratar de um projeto piloto,<br />

a seleção das comunidades<br />

<strong>rurais</strong> buscou implantar os serviços<br />

nas quatro grandes regiões<br />

do Estado: Extremo Norte, Norte/Noroeste,<br />

Central Serrana e<br />

Sul/Caparaó.<br />

Com os serviços em operação,<br />

a população rural terá uma comunicação<br />

mais ágil e eficiente, com<br />

acesso facilitado aos serviços de<br />

saúde, educação, segurança, ciência<br />

e tecnologia e às informações<br />

referentes ao mercado agrícola,<br />

maior potencial para geração<br />

de renda do agronegócio capixaba,<br />

com a possibilidade de atingir<br />

novos mercados e a possibilidade<br />

de desenvolvimento de novos<br />

negócios, principalmente relacionados<br />

ao agroturismo e às<br />

agroindústrias.<br />

Confirmada a eficiência do mo-<br />

Rebanho protegido<br />

74% do gado foi vacinado<br />

contra a Brucelose no ES<br />

em 2012. PÁG. 04<br />

<strong>Comunidades</strong> <strong>rurais</strong> <strong>terão</strong><br />

<strong>telefonia</strong> <strong>móvel</strong> e <strong>internet</strong> <strong>3G</strong><br />

Davi Diniz de Carvalho é o novo<br />

presidente do <strong>Idaf</strong><br />

delo adotado no projeto piloto,<br />

a meta da <strong>Seag</strong> é implantar <strong>telefonia</strong><br />

<strong>móvel</strong> e transmissão de dados<br />

nos principais distritos do Espírito<br />

Santo, ampliando a oferta dos serviços<br />

à população rural capixaba,<br />

que atualmente, segundo o IBGE,<br />

é de 583.480 habitantes.<br />

<strong>Idaf</strong> tem novo presidente<br />

q o Instituto de defesa agropecuária<br />

e florestal do espírito<br />

Santo (<strong>Idaf</strong>) tem um novo diretor-presidente.<br />

o administrador<br />

davi diniz de carvalho, especialista<br />

em políticas públicas, assume<br />

a função. a nomeação foi<br />

publicada no dia 31 de janeiro, no<br />

diário oficial do estado.<br />

davi diniz é servidor de carreira<br />

da Secretaria de estado<br />

de gestão e recursos Humanos<br />

(Seger), onde ingressou em<br />

2008. Já atuou no grupo financeiro<br />

Setorial e como gerente de<br />

obras da Secretaria de estado<br />

de esportes (Sesport), e há dois<br />

anos, estava à frente do departamento<br />

de administração e recursos<br />

Humanos do <strong>Idaf</strong>.<br />

“espero colaborar para as<br />

atividades desenvolvidas pelo<br />

Instituto e somar esforços junto<br />

à sociedade e aos servidores.<br />

acredito que a experiência desses<br />

dois anos no <strong>Idaf</strong> contribui-<br />

rá para esse novo desafio, mas<br />

a busca pela melhoria deve ser<br />

contínua. o trabalho desenvolvido<br />

pelo órgão é de grande importância<br />

para a defesa agropecuária<br />

e florestal do estado e estou<br />

feliz de poder fazer parte dessa<br />

história. agradeço pela confiança<br />

que estou recebendo neste<br />

momento do governador e do secretário<br />

de estado da agricultura<br />

e conto com o apoio de todos”,<br />

disse o novo diretor-presidente.


2<br />

agricultura em movimento<br />

aRTIGO<br />

Desafio da nova geração<br />

de agricultores<br />

q A sociedade durante milhares de<br />

anos experimentou evoluções de todo<br />

tipo e de toda natureza que produziu<br />

complexos grupos econômicos e<br />

produtivos, determinando diferentes<br />

condições para o uso e manejo<br />

dos ecossistemas, o que resultou no<br />

aperfeiçoamento dos conhecimentos<br />

e das trocas de experiências.<br />

Iniciamos um novo marco histórico<br />

tendo a oportunidade de termos<br />

um futuro alicerçado em um propósito<br />

otimista e outro, no mínimo desafiante,<br />

no esforço de alcançarmos<br />

o desenvolvimento quando os obstáculos<br />

são eliminados. E esta afirmação<br />

de vitória somente será possível a<br />

partir da organização da agricultura.<br />

Esta nova geração de agricultores<br />

devem ter o compromisso de não perder<br />

as relações sociais, de autogestão<br />

da agricultura familiar e dos recursos<br />

naturais. A mudança de paradigma é<br />

forte e complexa, pois muda toda lógica<br />

de produção no sentido de que<br />

o agricultor familiar tem o seu conjunto<br />

de práticas, econômica, social<br />

e ambiental, coerentes com a sua realidade<br />

e finalidade do seu sistema de<br />

produção, uso do solo e com as suas<br />

necessidades. Estas relações compatibilizam<br />

os objetivos familiares com<br />

o meio ambiente e a interação produ-<br />

Evair Vieira de Melo<br />

Diretor-presidente do Incaper<br />

ExpEdIEnTE<br />

Renato Casagrande<br />

governador do eStado<br />

do eSpírIto Santo<br />

Givaldo Vieira<br />

vIce-governador do eStado do<br />

eSpírIto Santo<br />

Enio Bergoli<br />

SecretárIo de eStado da<br />

agrIcultura, abaStecImento,<br />

aquIcultura e peSca<br />

Carlos Luiz Tesch xavier<br />

SubSecretárIo para aSSuntoS<br />

admInIStratIvoS<br />

Evair Vieira de Melo<br />

dIretor-preSIdente do InStItuto<br />

capIxaba de peSquISa, aSSIStêncIa<br />

técnIca e extenSão rural - Incaper<br />

davi diniz<br />

dIretor-preSIdente do InStItuto<br />

de defeSa agropecuárIa e<br />

floreStal do eSpírIto Santo - <strong>Idaf</strong><br />

José paulo Viçosi<br />

dIretor-preSIdente daS<br />

centraIS de abaStecImento do<br />

eSpírIto Santo - ceaSa/eS<br />

pROJETO<br />

EdITORIaL<br />

bumerangue produção<br />

de comunIcação<br />

REdaçãO<br />

léo JúnIor, mIke fIgueIredo,<br />

reuber dIIrr, eduardo<br />

brInco, JulIana eSteveS,<br />

lucIana SIlveStre,<br />

francIne caStro, JórIa<br />

Scolforo, raInã JacobSen<br />

maIer, lorena quIrIno<br />

pelISSarI, bárbara<br />

depS bonato, leonardo<br />

fernandeS Iannone e<br />

rodolfo Harckbart<br />

REVIsãO<br />

ane ramaldeS e<br />

denISe kleIn<br />

dEsIGn GRÁFICO<br />

allan oSt, rogeS moraIS<br />

FOTOs<br />

ceaSa/eS, <strong>Idaf</strong>,<br />

Incaper e <strong>Seag</strong><br />

IMpREssãO<br />

dIo/eS<br />

tiva, permitindo explicar por que os<br />

agricultores familiares atuam de modos<br />

diferentes entre si e em relação à<br />

agricultura capitalista.<br />

Outro fator observado está na<br />

crença e na certeza que a produção<br />

rural não tem objetivo único de gerar<br />

receitas a qualquer custo, mas sim a<br />

de garantir segurança alimentar às famílias,<br />

dentro de uma matriz tecnológica<br />

com respeito à natureza e aos<br />

ciclos de produção. Estes novos agricultores<br />

têm o compromisso de estar<br />

presente na economia do município,<br />

com forte influência no meio urbano,<br />

contribuindo para o desenvolvimento<br />

sustentável.<br />

Desta forma estes novos agricultores<br />

deverão enfrentar alguns desafios:<br />

a conquista do espaço, que deve<br />

vir a partir da fuga dos produtos tradicionais<br />

produzidos pelas médias e<br />

grandes unidades produtivas; e evitar<br />

as dificuldades de cultivar os mesmos<br />

produtos e competir pelo preço<br />

mais baixo.<br />

Portanto, é necessário estabelecer<br />

um processo de relacionamento<br />

pessoal e institucional que permita<br />

agir de forma integrada e harmoniosa,<br />

pautada no princípio da confiança<br />

rompendo assim com esta bagagem<br />

cultural colonial e excludente,<br />

em favor da justiça e da inclusão<br />

social e produtiva de maneira duradoura,<br />

valorizando a cooperação e a<br />

solidariedade.<br />

Ou seja, ou nós temos a coragem<br />

de acabar com a desconfiança ou a<br />

desconfiança acabará por tomar conta<br />

das nossas habilidades, dons e talentos,<br />

ruindo as possibilidades de<br />

construirmos um modelo de desenvolvimento<br />

social, econômico, político<br />

e ambiental saudável, mais equilibrado<br />

e justo. Assim a nova geração<br />

de agricultores deve ter a capacidade<br />

de reagirem a este processo destrutivo<br />

e individualista, para construção<br />

de coletividades e de organizações sociais<br />

e produtivas que determinam a<br />

participação de todos para o desenvolvimento<br />

de uma sociedade mais<br />

justa e igualitária.<br />

PARTICIPE<br />

DO ESPAÇO DO LEITOR!<br />

Mande suas<br />

sugestões, dúvidas<br />

e críticas e participe<br />

do informativo<br />

Agricultura<br />

em Movimento.<br />

agriculturaemmovimento@<br />

seag.es.gov.br<br />

q rua raimundo nonato, 116, forte<br />

São João, vitória, eS, cep: 29010-540<br />

q tel.: (27) 3636-3651<br />

saúdE<br />

Rúcula auxilia no<br />

controle da diabetes<br />

e da obesidade<br />

q Fontes de minerais, rica em vitaminas e<br />

proteínas, baixo valor calórico e estimulante<br />

de apetite, esses são apenas alguns dos benefícios<br />

contidos na rúcula. Essa hortaliça folha,<br />

também conhecida por mostarda persa,<br />

detém grande quantidade de nutrientes que<br />

auxiliam no bom funcionamento do organismo,<br />

por isso, não pode faltar no cardápio de<br />

quem deseja manter uma alimentação saudável<br />

e equilibrada.<br />

“A rúcula possui vitamina B6, E e K, que<br />

são importantes no metabolismo de gorduras<br />

e proteínas e no processo de cicatrização.<br />

Contém ácido fólico, magnésio, ferro e fibras,<br />

melhorando o trânsito intestinal e exercendo o<br />

papel de antioxidante. Entre as doenças que a<br />

hortaliça auxilia no combate estão a diabetes,<br />

a anemia, a obesidade, a hipercolesterolemia<br />

e as hemorragias. Sua recomendação é dada,<br />

especialmente, a quem está em dieta e pratica<br />

atividades físicas, por ter poucas calorias e<br />

evitar a incidência de câimbras. Deve ser consumida<br />

preferencialmente na forma in natura,<br />

em saladas ou sanduíches naturais, pois refogada<br />

perde boa parte das propriedades ”, explica<br />

a nutricionista Adriely Campos.<br />

Cuidados<br />

Assim como ocorre com todos os produtos<br />

do ramo hortigranjeiro, alguns cuidados especiais<br />

devem ser tomados no ato da compra e<br />

antes mesmo do preparo. “Na hora da escolha<br />

é importante verificar se a folhagem está viçosa,<br />

não murcha e sem o aspecto que caracterize<br />

algum tipo de doença. A forma de armazenamento<br />

também deve ser observada com<br />

atenção, é preciso que ela fique sob refrigeração<br />

dentro de uma sacolinha plástica para que<br />

as folhas não queimem. Além disso, deve-se higienizá-la<br />

em solução clorada, que consiste em<br />

uma colher de hipoclorito de sódio dissolvida<br />

em um litro de água, antes de degustá-la”, ensina<br />

a nutricionista.<br />

Mercado<br />

Segundo o Setor de Estatística da Ceasa/ES,<br />

em 2012 foram 62.381 quilos de rúcula comercializados<br />

no entreposto de Cariacica, o que<br />

corresponde a uma média mensal de mais de<br />

cinco mil quilos. Em janeiro de 2013 o preço<br />

médio foi de R$ 2,28 o quilo.<br />

Josemar dos Santos cultiva rúcula há 12 anos<br />

em Marechal Floriano. Segundo ele a procura<br />

pela hortaliça no mercado tem sido grande e<br />

as vendas cresceram mais de 100% nesses últimos<br />

anos. “O verão é o período de maior comercialização,<br />

que aumenta em cerca de 40%<br />

nesta época. Atualmente, tenho comercializado<br />

de 350 a 400 maços por semana para o entreposto”,<br />

conclui.<br />

Salada colorida<br />

Uma dica de culinária muito<br />

interessante fornecida pela<br />

nutricionista é da salada colorida,<br />

composta por rúcula, alface<br />

verde e roxo, tomate cereja,<br />

kiwi, manga, uva, orégano,<br />

uma pitada de sal e um fio<br />

de azeite. Saborosa e nutritiva,<br />

essa refeição está regrada<br />

com componentes necessários<br />

à saúde e que ajudam a manter<br />

o corpo em forma.


Em 2012, a <strong>Seag</strong> implantou<br />

76,56 quilômetros de<br />

novas redes elétricas<br />

em 17 municípios<br />

A polpa de açaí produzida por<br />

Pedro Bortolotti já é famosa na região<br />

q A instalação da rede elétrica trifásica<br />

na comunidade de São Vicente, em<br />

Rio Novo do Sul, permitiu a criação de<br />

uma agroindústria que produz polpa de<br />

frutas. Em 2012, a empresa comercializou<br />

duzentas toneladas de polpa e adquiriu<br />

matéria-prima de 82 produtores<br />

em oito municípios capixabas.<br />

Há 15 anos, o agricultor Pedro Bortolotti<br />

começou a produzir polpa de frutas<br />

ceasa q <strong>Idaf</strong> q Incaper q <strong>Seag</strong> 3<br />

Eletrificação Rural: Energia mais forte<br />

garante novos empreendimentos no interior<br />

q Produtores <strong>rurais</strong> e a população<br />

em geral de 28 comunidades<br />

<strong>rurais</strong> de 17 municípios contam<br />

com novas redes de energia trifásica<br />

à disposição.<br />

Em 2012, o Governo do Espírito<br />

Santo, por intermédio da<br />

<strong>Seag</strong>, dentro das ações do programa<br />

‘Energia Mais Produtiva’, concluiu<br />

a implantação de novas redes<br />

para melhorar a estrutura de<br />

energia elétrica no campo dando<br />

suporte aos produtores <strong>rurais</strong><br />

e empreendedores. Com investimentos<br />

de R$ 1.68 milhão foram<br />

implantados 76,56 quilômetros<br />

de novas redes, nos municípios<br />

de dos municípios de Afonso<br />

Cláudio, Alegre, Aracruz, Baixo<br />

Guandu, Barra de São Francisco,<br />

Governador Lindenberg,<br />

Ibatiba, Ibiraçu, Itaguaçu, Itarana,<br />

João Neiva, Pinheiros, Rio<br />

Novo do Sul, Santa Maria de Jetibá,<br />

São Mateus, Sooretama e Vila<br />

Valério, beneficiando diretamente<br />

1251 famílias.<br />

“A energia é um insumo básico<br />

e os produtores <strong>rurais</strong>, beneficiados<br />

com uma carga de energia<br />

maior, têm suporte adequado<br />

para utilizar equipamentos que<br />

melhoram as condições de produção<br />

e a qualidade do produto,<br />

como secadores e despolpadores<br />

de café. Nosso objetivo é priorizar<br />

a atenção aos agricultores de<br />

base familiar”, destaca o secretário<br />

de Estado da Agricultura,<br />

Enio Bergoli.<br />

Para 2013, a meta da <strong>Seag</strong> é<br />

implantar mais 30 projetos co-<br />

munitários, com investimentos<br />

na ordem de R$ 3,5 milhões.<br />

Com o ‘Energia mais Produtiva’<br />

são ampliadas as estruturas de<br />

energia elétrica no campo dando<br />

suporte aos produtores <strong>rurais</strong>. É<br />

mais infraestrutura e sustentabilidade<br />

para o campo, mais qualidade<br />

para os produtos e renda para<br />

os agricultores. O programa veio<br />

complementar o ‘Luz para Todos’,<br />

pois após atender às necessidades<br />

básicas de energia elétrica dos domicílios<br />

das famílias <strong>rurais</strong> capixabas,<br />

por meio do antigo programa,<br />

os agricultores passaram a modernizar<br />

e tecnificar suas propriedades,<br />

adquirindo equipamentos que<br />

facilitam os beneficiamentos de<br />

produtos, que demandam maior<br />

capacidade da carga elétrica.<br />

A energia mais forte permitiu a implantação de equipamentos<br />

modernos e de maior potência na fábrica<br />

em pequena escala e para comércio local.<br />

“Fico muito satisfeito com esse auxílio<br />

do Governo, porque nunca imaginamos<br />

que haveria uma rede trifásica<br />

aqui por não termos condições de arcar<br />

com os custos. Iniciamos a produção<br />

na garagem de casa, agora já contamos<br />

com três câmaras frias para armazenar<br />

as polpas”, declarou.<br />

Com a nova rede, Pedro Bortolotti<br />

está confiante no negócio e investe para<br />

aumentar a produção. “Financiei as câmaras<br />

por meio de crédito do Programa<br />

Nacional de Fortalecimento da Agricultura<br />

Familiar (Pronaf), com a aprovação<br />

e apoio do Banco do Brasil”.<br />

A liberação do crédito foi possível<br />

com a demanda da rede trifásica, que<br />

chegou ao Governo pelo escritório local<br />

do Incaper.<br />

Programa de ATER beneficia mais de 2.400 agricultores familiares<br />

q As ações de Assistência Técnica<br />

e Extensão Rural (Ater) do Incaper<br />

no segmento da agroecologia<br />

atingiram 2.432 agricultores<br />

familiares em 2012, um aumento<br />

médio na abrangência em mais de<br />

358% do público assistido em relação<br />

ao ano de 2011.<br />

O incremento aconteceu por<br />

conta do volume de ações e métodos<br />

de Ater realizado em todo<br />

o Espírito Santo. As ações do projeto<br />

Produção Agroecológica Integrada<br />

e Sustentável (Pais), por<br />

exemplo, foram fundamentais e<br />

repercutiram diretamente no aumento<br />

do público assistido. Dentre<br />

as atividades foram realizados<br />

atendimento, visita, reunião, demonstração<br />

de método, encon-<br />

tro, curso, excursão,<br />

unidade demonstrativa,seminário,diagnóstico<br />

rápido<br />

participativo, oficina,<br />

elaboração<br />

de projeto, apoio<br />

a eventos, palestras,<br />

dia de campo<br />

e unidade de<br />

observação.<br />

De acordo<br />

com o coordenador<br />

do programa<br />

de Agroecologia<br />

e Agricultura Orgânica,<br />

Lúcio Herzog De Muner, o número<br />

de atendimento para 2013<br />

pode melhorar de forma signifi-<br />

Rede trifásica garante funcionamento de indústria de polpa em Rio Novo do Sul<br />

A assistência técnica gratuita é fundamental para o<br />

desenvolvimento qualificado da agricultura familiar<br />

cativa. “A efetivação dos novos<br />

técnicos da Instituição e sua capacitação<br />

continuada e as novas<br />

estratégias de Ater que se-<br />

rão adotadas em<br />

conjunto com as<br />

áreas de pesquisa<br />

serão fundamentais<br />

para um<br />

novo aumento<br />

do público assistido”,<br />

afirma.<br />

Lúcio De Muner<br />

ainda destaca<br />

a parceria entre<br />

as diversas<br />

instituições públicas,prefeituras,movimentos<br />

e organizações<br />

sociais existentes nos municípios<br />

visando à ampliação da<br />

abrangência junto aos agricultores<br />

familiares.<br />

Para o diretor-presidente do<br />

Incaper, Evair Vieira de Melo, a<br />

abrangência de agricultores assistidos<br />

deverá aumentar de forma<br />

notória nos próximos anos. “Isso<br />

vai levar a uma melhoria na renda<br />

dos agricultores e de sua qualidade<br />

de vida, proporcionando a<br />

toda sociedade a produção de alimentos<br />

mais saudáveis e de melhor<br />

qualidade”.<br />

Os dez municípios que tiveram<br />

maior abrangência com relação ao<br />

número de agricultores assistidos<br />

em agroecologia foram: Águia<br />

Branca, Alfredo Chaves, Boa Esperança,<br />

Cachoeiro de Itapemirim,<br />

Cariacica, Conceição da Barra,<br />

Iconha, Linhares, Rio Bananal<br />

e Vila Pavão.


4<br />

agricultura em movimento<br />

O financiamento permite ao empreendedor realizar investimentos para implantar, modernizar e desenvolver negócios agropecuários, agroindustriais e agroturísticos<br />

Linha Funres/Bandes<br />

Fomento Rural zera tarifa de análise de projetos<br />

q As mudanças em cinco linhas<br />

de financiamento do Banco de<br />

Desenvolvimento do Espírito<br />

Santo (Bandes), com recursos<br />

do Fundo de Recuperação Econômica<br />

do Espírito Santo (Funres)<br />

podem ser uma “mão na<br />

roda” para empreendedores de<br />

todo o Estado.<br />

Os clientes que fizerem os<br />

pagamentos dos financiamentos<br />

em dia (valendo a partir de<br />

janeiro), passam a ter direito a<br />

um desconto de até 2% no valor<br />

da taxa de juros das linhas<br />

e prazo de pagamento de até<br />

10 anos em alguns segmentos.<br />

As cinco linhas são voltadas<br />

para os setores Rural, Turis-<br />

q A cobertura vacinal contra brucelose<br />

atingiu 74% em 2012, segundo<br />

dados do <strong>Idaf</strong>. Das 229.100<br />

bezerras existentes no Estado,<br />

170.594 foram vacinadas.<br />

A vacinação é a principal forma<br />

deevitara introdução da doençano<br />

rebanho, por isso, o procedimento<br />

é obrigatório no Espírito<br />

Santo. A vacina é aplicada<br />

uma única vez, em bezerras de 3<br />

a 8 meses de idade.<br />

“Ficamos satisfeitos com o<br />

bom resultado em 2012 e pedimos<br />

aos produtores que mantenham<br />

esse compromisso em 2013.<br />

mo, Inovação, Média Empresa<br />

e Rede Particular de Saúde que<br />

presta serviços ao SUS.<br />

A linha Funres Fomento Rural<br />

é destinada a Pessoas Físicas<br />

e Jurídicas que trabalham<br />

com atividades relacionadas<br />

ao agronegócio. Recentemente,<br />

suas condições operacionais<br />

foram alteradas para atender<br />

ainda melhor aos clientes que<br />

desejam expandir e/ou modernizar<br />

seu negócio. Entre as mudanças,<br />

destacam-se: o novo<br />

limite do financiamento, que<br />

passou de R$ 350 mil para R$<br />

1 milhão; e o aumento do bônus<br />

de adimplência, que foi de<br />

1 para 2%. “Mas o bônus só vale<br />

Acreditamos que os bons números<br />

refletem o trabalho de educação<br />

sanitária realizado pelo <strong>Idaf</strong>,<br />

mas, sobretudo, a conscientização<br />

dos produtores quanto à importância<br />

da vacinação”, disse a médica<br />

veterinária do <strong>Idaf</strong>, Daniele<br />

da Costa.<br />

Daniele destacou ainda que outro<br />

fator importante foi o convênio<br />

firmado em 2010 entre a <strong>Seag</strong><br />

e a Faes, com apoio do Ministério<br />

da Agricultura, <strong>Idaf</strong>, Incaper e do<br />

Sistema OCB. “Foram repassados<br />

recursos para equipar 50 sindicatos<br />

<strong>rurais</strong>, a fim de que os mesmos<br />

para pagamentos feitos em dia”,<br />

destaca o diretor-presidente do<br />

Bandes, Guerino Balestrassi.<br />

“Essas linhas foram lançadas<br />

no ano passado, mas para<br />

aumentar a competitividade<br />

do Estado em<br />

áreas estratégicas,ampliamos<br />

o leque<br />

de oportunidades<br />

para<br />

os empreendimentos<br />

que<br />

precisam se<br />

modernizar”,<br />

completa. As<br />

mudanças,<br />

que ampliam<br />

pudessem realizara vacinação nos<br />

municípios, atendendo os pequenos<br />

produtores. Esse envolvimento<br />

certamente contribui para que<br />

possamos aumentar essa cobertura”,<br />

explica.<br />

o acesso ao crédito, incluem<br />

ainda o fim da tarifa de análise<br />

do projeto para empreendimentos<br />

que visem ao desenvolvimento<br />

rural. “Antes as taxas<br />

de análise eram 1% indepen-<br />

Confira as características da linha Funres Fomento Rural<br />

abrangência espírito Santo<br />

dente da localização do empreendimento.<br />

Agora caíram para<br />

0,5% para projetos localizados<br />

na Grande Vitória e para o interior<br />

a tarifa zerou, nem vai ser<br />

cobrada”, salienta Balestrassi.<br />

beneficiários produtores <strong>rurais</strong> de médio e grande porte<br />

valor máximo financiável r$ 1.000.000,00;<br />

prazo total até 10 anos, sendo até 3 anos de carência<br />

taxa de juros 6% ao ano, com bônus adimplência de 2%<br />

tarifa de análise de projeto gratuita<br />

Vacinação contra brucelose registra índice de 74% no ES<br />

BRuCELOSE<br />

A brucelose é uma doença contagiosa, causada por bactéria,<br />

que atinge bois, búfalos, porcos, entre outros, podendo ser transmitida<br />

aos seres humanos.<br />

A vacinação deve ser realizada apenas por médico veterinário<br />

cadastrado no <strong>Idaf</strong> ou por vacinador sob responsabilidade desse<br />

profissional. É preciso comprovar a vacinação do rebanho junto<br />

ao <strong>Idaf</strong> a cada seis meses.<br />

Os produtores que descumprem a obrigatoriedade da vacinação<br />

estão sujeitos às penalidades previstas na Lei Estadual nº<br />

5.736, podendo receber multa, além de ficarem impedidos de obter<br />

a Guia de Trânsito Animal (GTA) para o trânsito de animais.<br />

Até 2014, a meta é que o índice<br />

de cobertura vacinal chegue a<br />

85%, o que poderá permitir que<br />

o Espírito Santo passe da fase de<br />

controle para a fase de erradicação<br />

da doença. “Esse status garan-<br />

te a ampliação de mercado para os<br />

produtores, que poderão, inclusive,<br />

exportar para países da União<br />

Aduaneira, que possuem rigorosas<br />

exigências para o consumo de<br />

carne”, explica Daniele.<br />

A meta é chegar ao índice de 85% de vacinação para iniciar o processo de erradicação da brucelose no Espírito Santo

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