Principios ocultos de saúde e cura - Fraternidade Rosacruz no Rio ...
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Max Hein<strong>de</strong>l – <strong>Principios</strong> <strong>ocultos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>cura</strong><br />
olho embora jamais fosse realmente um olho, mas um órgão localizador <strong>de</strong> sensação. Faltava<br />
sensibilida<strong>de</strong> ao corpo, porém, quando o homem se aproximava <strong>de</strong>masiado <strong>de</strong> uma cratera<br />
vulcânica, aquele órgão registrava o calor e o impelia a fugir antes que seu corpo fosse<br />
<strong>de</strong>struído.<br />
Naquele tempo o corpo já se solidificara tanto que era impossível ao homem continuar a<br />
propagar-se por meio <strong>de</strong> esporos, tornando-se necessário o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um órgão do<br />
pensamento, um cérebro. A força criadora que hoje empregamos para construir trens, navios,<br />
etc., <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> físico era empregada então na construção dos órgãos inter<strong>no</strong>s. Com todas as<br />
forças, era positiva e negativa. Um pólo foi dirigido para cima, para formar o cérebro, e o outro<br />
pólo ficou disponível para a criação <strong>de</strong> outros corpos. Desta maneira o homem <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser<br />
uma unida<strong>de</strong> criadora completa, sendo necessário buscar seu complemento exteriormente.<br />
Na última parte da Época Lemúrica a forma do homem era ainda muito plástica. O<br />
esqueleto já se havia formado e o homem tinha gran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r para mo<strong>de</strong>lar a carne <strong>de</strong> seu<br />
próprio corpo, assim como a dos animais que o circundavam.<br />
Naquele tempo, ao nascer, o homem podia ouvir e sentir as coisas. Contudo, sua<br />
percepção da luz veio mais tar<strong>de</strong>. Os Lemuria<strong>no</strong>s não tinham olhos. Tinham dois pontos<br />
sensitivos que eram afetados pela luz do Sol quando este brilhava, amortecidamente, através da<br />
atmosfera ígnea e nebulosa da Lemúria, porém só <strong>no</strong> final da Época Atlante, adquiriu a vista<br />
como a temos hoje.<br />
Sua linguagem consistia em sons como os da Natureza. O sussurro do vento <strong>no</strong>s bosques<br />
imensos que então existiam e cresciam com exuberância naquele clima quente saturado <strong>de</strong><br />
umida<strong>de</strong>, o murmúrio do arroio, o rugido da tempesta<strong>de</strong>, o troar das cascatas, os estrondos dos<br />
vulcões, todos estes sons eram para o ser huma<strong>no</strong> como vozes dos <strong>de</strong>uses dos quais sabia ser<br />
<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte.<br />
Do nascimento do seu corpo, nada sabia. Não podia ver seu corpo nem nenhuma outra<br />
coisa, porém podia perceber seus semelhantes. Esta percepção era, todavia, interior, como o é<br />
<strong>no</strong>ssa percepção das pessoas e coisas durante o sonho, mas uma diferença importantíssima:<br />
suas percepções eram claras racionais.<br />
Mas "quando seus olhos se abriram" (como se conta na história da Queda) e sua<br />
consciência se dirigiu para os fatos do Mundo Físico, tudo mudou. A propagação passou a ser<br />
dirigida, não pelos Anjos, mas pelo próprio ser huma<strong>no</strong>, que não conhecia a ação das forças<br />
solares e lunares. Sua consciência focalizou-se <strong>no</strong> Mundo Físico, embora as coisas não fossem<br />
divisadas com a clareza e niti<strong>de</strong>z que se produziram na última parte da Época Atlante. Aos<br />
poucos foi conhecendo a morte, gradualmente, <strong>de</strong>vido à solução <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> que se<br />
produzia em sua consciência ao passar para os mundos superiores ao morrer, ou ao retornar ao<br />
mundo físico ao renascer.<br />
Todavia, o que dissemos acerca da iluminação dos Lemuria<strong>no</strong>s aplica-se somente a uma<br />
mi<strong>no</strong>ria dos que viveram na última etapa daquela Época. Estes foram a semente das sete raças<br />
Atlantes. A maior parte dos Lemuria<strong>no</strong>s era semelhante aos animais e os corpos habitados por<br />
eles <strong>de</strong>generaram <strong>no</strong>s dos selvagens e antropói<strong>de</strong>s atuais.<br />
Na Época Atlante, que se seguiu à Lemúrica, o homem era muito diferente <strong>de</strong> tudo<br />
quanto existe na terra atualmente. Tinha cabeça, porém quase não tinha fronte. Seu cérebro<br />
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