Principios ocultos de saúde e cura - Fraternidade Rosacruz no Rio ...
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Max Hein<strong>de</strong>l – <strong>Principios</strong> <strong>ocultos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>cura</strong><br />
especializar o fluido vital em quantida<strong>de</strong> suficiente para as necessida<strong>de</strong>s do corpo, produzindose<br />
então um fenôme<strong>no</strong> análogo ao que se observa quando se diminui a voltagem ou se corta<br />
parcialmente a corrente elétrica que faz funcionar um ventilador. Neste caso, as tiras <strong>de</strong> papel<br />
começaram a <strong>de</strong>cair e já não se mantém estendidas e ondulantes para proteger os doces ou<br />
frutas, mantendo as moscas afastadas. O mesmo se passa com o corpo huma<strong>no</strong> quando o temor<br />
provoca o fechamento parcial do baço pois as forças solares já não passam pelo corpo com a<br />
mesma velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> antes. Não irradiam da periferia do corpo em linhas retas, mas essas<br />
linhas se dobram e <strong>de</strong>caem, permitindo a passagem dos microrganismos <strong>de</strong>letérios que po<strong>de</strong>m<br />
se <strong>de</strong>senvolver sem obstáculos <strong>no</strong>s <strong>no</strong>ssos tecidos e provocar enfermida<strong>de</strong>s.<br />
Quer conheçam ou não esta lei, os que praticam a ciência mental e a <strong>cura</strong> Divina, na<br />
realida<strong>de</strong> agem <strong>de</strong> acordo com seus ditames, ao afirmarem que são filhos <strong>de</strong> Deus e que não há<br />
motivo para sentir temor porque Deus é <strong>no</strong>sso Pai e <strong>no</strong>s protegerá enquanto não violarmos,<br />
<strong>de</strong>liberadamente, as leis da vida.<br />
A realida<strong>de</strong> é que o contágio vem <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro. Enquanto vivermos sensatamente<br />
alimentando <strong>no</strong>sso corpo com alimentos puros, proce<strong>de</strong>ntes do Rei<strong>no</strong> Vegetal, fazendo os<br />
exercícios físicos necessários e <strong>no</strong>s mantivermos mentalmente ativos, po<strong>de</strong>remos ter completa<br />
certeza <strong>de</strong> que o Senhor é <strong>no</strong>sso refúgio e, nenhum mal <strong>no</strong>s atingirá enquanto <strong>de</strong>monstrarmos<br />
<strong>no</strong>ssa fé com obras. Se por outro lado, negarmos <strong>no</strong>ssa fé em Deus <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cendo Suas leis,<br />
<strong>no</strong>ssas esperanças <strong>de</strong> conservar a saú<strong>de</strong> são vãs.<br />
O po<strong>de</strong>r do pensamento<br />
"Como o homem pensa em seu coração, assim ele é", disse Cristo e esta é uma<br />
proposição absolutamente científica, sendo algo que todo o mundo po<strong>de</strong> comprovar<br />
observando ao seu redor as condições da vida diária <strong>no</strong> lar, <strong>no</strong> trabalho, nas ruas. Vemos um<br />
homem <strong>de</strong> lábios grossos, <strong>de</strong> rosto redondo, com gran<strong>de</strong> papada sob o queixo; logo sabemos<br />
que se trata <strong>de</strong> um glutão, <strong>de</strong> um sensual. Vem outro pela rua; seu rosto está coberto <strong>de</strong> rugas,<br />
seus lábios são fi<strong>no</strong>s e duros; logo sabemos que os arquitetos que mo<strong>de</strong>laram tal face são os<br />
pensamentos imediatistas e as preocupações.<br />
Cada um exprime exteriormente seus pensamentos inter<strong>no</strong>s. Um é musculoso e ativo,<br />
porque os pensamentos que governam suas ativida<strong>de</strong>s construíram um corpo cheio <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>. Outro tem carnes flácidas, barriga gran<strong>de</strong>, andar vacilante, <strong>de</strong>monstrando claramente<br />
que o exercício não lhe é agradável. Em cada um dos casos o corpo é uma exata reprodução da<br />
mente e cada classe sofre das afecções peculiares às tendências gerais da sua ativida<strong>de</strong> mental.<br />
O glutão e o sensual sofrem <strong>de</strong> enfermida<strong>de</strong>s provocadas por seus pensamentos que<br />
cristalizaram e <strong>de</strong>bilitaram o sistema digestivo e os órgãos criadores. Suas enfermida<strong>de</strong>s são<br />
completamente diferentes das afecções nervosas que costumam atacar o homem que se fixa<br />
<strong>de</strong>mais nas suas preocupações e qualquer sistema <strong>de</strong> <strong>cura</strong> que não leve em consi<strong>de</strong>ração o fato<br />
<strong>de</strong> que o corpo é mais uma expressão física da mente do que a mente é manifestação do<br />
homem físico, cometerá um erro radical. Em <strong>no</strong>ssa natureza complexa, a mente e a matéria<br />
agem e reagem reciprocamente, <strong>de</strong> tal maneira que é absolutamente necessário consi<strong>de</strong>rar o<br />
homem como um todo, cada vez que nós tentarmos tratar das suas incapacida<strong>de</strong>s.<br />
Todos os fisiólogos sabem que a alegria é capaz <strong>de</strong> tirar o paciente do seu leito <strong>de</strong><br />
enfermo muito mais <strong>de</strong>pressa do que qualquer remédio. Se acontece algo que dê um bom<br />
impulso aos seus assuntos munda<strong>no</strong>s, a mudança torna-o otimista, a enfermida<strong>de</strong> parece<br />
<strong>de</strong>saparecer como por arte mágica, ao passo que se, pelo contrário, enquanto goza boa saú<strong>de</strong><br />
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