Principios ocultos de saúde e cura - Fraternidade Rosacruz no Rio ...
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Max Hein<strong>de</strong>l – <strong>Principios</strong> <strong>ocultos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>cura</strong><br />
É fato comprovado que cada ser huma<strong>no</strong> está envolto por uma atmosfera áurica. Muitas<br />
vezes sentimos a presença <strong>de</strong> uma pessoa a quem não vemos e se sentimos sua presença é<br />
porque percebemos essa atmosfera exterior a <strong>no</strong>ssos corpos. Esta aura muda gradualmente,<br />
tornando-se mais e mais dourada <strong>no</strong> Oci<strong>de</strong>nte. Quanto mais <strong>no</strong>s i<strong>de</strong>ntificamos com Sol, tanto<br />
mais aumenta a cor dourada da mesma que é a cor do Cristo, dos verda<strong>de</strong>iros Cristãos, dos<br />
santos, em tor<strong>no</strong> dos quais os pintores põem uma auréola. Gradualmente vamos <strong>no</strong>s<br />
assemelhando a Ele, e este soma psuchicon ou corpo-alma está tomando forma e convertendose<br />
em <strong>no</strong>ssas "Vestes <strong>de</strong> Bodas".<br />
Mas, infelizmente, nenhum <strong>de</strong> nós é completamente bom. Conhecemos <strong>de</strong>mais a guerra<br />
existente entre a carne e o espírito. Não po<strong>de</strong>mos ocultar o fato <strong>de</strong> que, como dizia São Paulo,<br />
"o bem que queremos fazer não fazemos; e o mal que queremos evitar, esse fazemos". Muito<br />
freqüentemente <strong>no</strong>ssas boas resoluções se reduzem a nada e fazemos o mal só porque <strong>no</strong>s é<br />
mais fácil. Todos temos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós o núcleo do mal que vem a ser como um "abre-te<br />
Sésamo" para as potências maléficas que queiram agir por <strong>no</strong>sso intermédio. Por esse motivo é<br />
melhor não <strong>no</strong>s expormos <strong>de</strong>snecessariamente indo a lugares em que se efetuem reuniões on<strong>de</strong><br />
ocorrem entida<strong>de</strong>s invisíveis para nós, por mais formosos que possam parecer à primeira vista<br />
todos os seus ensinamentos. E muito me<strong>no</strong>s <strong>de</strong>vemos tomar parte como espectadores em<br />
<strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> hip<strong>no</strong>tismo porque a atitu<strong>de</strong> negativa que a pessoa adote po<strong>de</strong> conduzir<br />
facilmente à obsessão. Deveríamos seguir sempre o conselho <strong>de</strong> Paulo e revestir-<strong>no</strong>s com a<br />
armadura <strong>de</strong> Deus. Devemos ser sempre positivos em <strong>no</strong>ssa luta pelo bem contra o mal e nunca<br />
per<strong>de</strong>r a ocasião <strong>de</strong> colaborar com os Irmãos Maiores em palavras ou atos, na Gran<strong>de</strong> Guerra<br />
que se efetua pela supremacia espiritual.<br />
A verda<strong>de</strong>ira causa do contágio<br />
CAPÍTULO XIV<br />
A MENTE E A CURA<br />
Há muitas pessoas <strong>de</strong> natureza <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhosa que estão sempre dispostas a gracejar à custa<br />
dos que praticam os sistemas <strong>de</strong> <strong>cura</strong> divina, sistemas estes que ensinam a manter um estado <strong>de</strong><br />
ânimo livre <strong>de</strong> temores em todas as circunstâncias. Mas a realida<strong>de</strong> é que alta percentagem das<br />
<strong>no</strong>ssas enfermida<strong>de</strong>s é <strong>de</strong>vida ao medo por parte do paciente.<br />
Os viajantes que visitam ilhas <strong>de</strong>sabitadas, informam que as aves e os quadrúpe<strong>de</strong>s que lá<br />
se encontram não sentem, a princípio, o me<strong>no</strong>r medo <strong>de</strong>les, embora logo aprendam a natureza<br />
<strong>de</strong>strutiva do homem e em seguida fujam, ao vê-lo. Foi assim que a natureza impiedosa do<br />
homem semeou, <strong>no</strong> passado, o terror em toda a terra. Conquistamos, domamos e exploramos as<br />
feras e as aves, e o que não podíamos conquistar <strong>de</strong>struíamos até que todos os seres que<br />
respiram apren<strong>de</strong>ram a fugir <strong>de</strong> nós aterrorizados.<br />
Quando voltamos <strong>no</strong>ssa atenção para as cousas diminutas, o caso é completamente<br />
diferente. O homem, que acredita reinar soberanamente sobre a terra porque conseguiu<br />
aterrorizar todas as criações gran<strong>de</strong>s, por sua vez, treme <strong>de</strong> medo ante os seres diminutos do<br />
mundo e quanto me<strong>no</strong>res mais os teme. O microscópio <strong>no</strong>s ensi<strong>no</strong>u que seres tão peque<strong>no</strong>s<br />
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