Principios ocultos de saúde e cura - Fraternidade Rosacruz no Rio ...
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Max Hein<strong>de</strong>l – <strong>Principios</strong> <strong>ocultos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>cura</strong><br />
No crânio, na base do cérebro, existe uma chama. Ar<strong>de</strong> continuamente na medula<br />
oblongada <strong>no</strong> extremo da medula espinhal e, como o fogo do altar do tabernáculo, é <strong>de</strong> origem<br />
divina. Este fogo emite um som como o zumbido <strong>de</strong> uma abelha e constitui a <strong>no</strong>ta-chave do<br />
corpo físico. É o arquétipo que o faz soar. É o construtor e unificador das massas <strong>de</strong> células<br />
que conhecemos como "<strong>no</strong>sso corpo".<br />
Esse fogo ar<strong>de</strong> com chama alta ou baixa, clara ou opaca, conforme o alimentemos. O<br />
fogo existe em toda a natureza, com exceção do Rei<strong>no</strong> Mineral. O mineral não tem corpo vital<br />
e carece, portanto, do condutor para o ingresso do Espírito <strong>de</strong> Vida, o fogo. Re<strong>no</strong>vamos<br />
continuamente esse fogo sagrado parcialmente com as forças do Sol que penetram <strong>no</strong> corpo<br />
vital através da contraparte etérea do baço, passando daí ao plexo solar on<strong>de</strong> toma cor,<br />
dirigindo-se logo para cima pelo sangue. Também alimentamos esse fogo com o fogo vivente<br />
que absorvemos dos alimentos crus que comemos e assimilamos.<br />
Observando o assunto do carnivorismo do ponto <strong>de</strong> vista ético, vemos que o fato <strong>de</strong> matar<br />
para comer é contra os <strong>no</strong>ssos mais elevados sentimentos. Nos tempos antigos o homem ia<br />
caçar como qualquer animal <strong>de</strong> presa, insensível e ru<strong>de</strong>. Atualmente realiza sua caça <strong>no</strong><br />
açougue, on<strong>de</strong> não tem que suportar as cenas repulsivas do matadouro. Se tivesse que ir a esses<br />
lugares sangrentos, on<strong>de</strong> todos os dias se cometem horrores para po<strong>de</strong>r satisfazer os costumes<br />
a<strong>no</strong>rmais e daninhos, que causam muito mais vítimas que a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> álcool; se tivesse que<br />
manejar o cutelo impiedoso e mergulhá-lo nas carnes palpitantes <strong>de</strong> suas vítimas, quanta carne<br />
comeria? Muito pouca. Mas para fugir <strong>de</strong>sse trabalho repugnante, obrigamos <strong>no</strong>ssos<br />
semelhantes a trabalhar <strong>no</strong>s sangrentos matadouros, matando milhares <strong>de</strong> animais dia após dia.<br />
Eles ficam tão brutalizados que as leis não permitem que tomem parte como jurados em casos<br />
sujeitos e pena capital, porque per<strong>de</strong>ram todo sentimento a respeito da vida.<br />
Os animais que matamos também elevam seu grito <strong>de</strong> protesto contra esse assassinato e<br />
forma-se uma nuvem <strong>de</strong> horror e <strong>de</strong> ódio sobre as gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> existem matadouros. A<br />
lei protege os cães e os gatos contra as cruelda<strong>de</strong>s. Todos <strong>no</strong>s alegramos quando os peque<strong>no</strong>s<br />
esquilos, <strong>no</strong>s parques das cida<strong>de</strong>s, vem apanhar as guloseimas que lhes oferecemos, em <strong>no</strong>ssa<br />
própria mão; mas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ganhar dinheiro com a carne ou com a pele<br />
<strong>de</strong> um animal, o homem per<strong>de</strong> todo o respeito por sua vida e se converte <strong>no</strong> ser mais perigoso<br />
da terra, alimentando-os e criando-os para ganhar dinheiro, impondo sofrimentos e tormentos a<br />
um ser com direito à vida, para amontoar ouro. Temos que pagar uma pesada dívida para com<br />
as criaturas inferiores das quais <strong>de</strong>veríamos ser mentores, mas ao contrário, <strong>no</strong>s convertemos<br />
em seus assassi<strong>no</strong>s e a boa lei que sempre age para corrigir os abusos, a seu <strong>de</strong>vido tempo<br />
relegará o hábito <strong>de</strong> comer animais mortos, como já relegou o canibalismo às práticas obsoletas.<br />
É natural <strong>no</strong>s animais <strong>de</strong> presa comer qualquer outro animal que atravesse o seu caminho.<br />
Seus órgãos estão constituídos <strong>de</strong> tal forma que necessitam essa espécie <strong>de</strong> alimento para<br />
sobreviver, mas tudo está em <strong>de</strong>senvolvimento, sempre mudando para algo superior. O homem,<br />
em suas primeiras etapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, era também como os animais <strong>de</strong> presa, em<br />
muitos sentidos. Porém, <strong>de</strong>ve converter-se em um <strong>de</strong>us e, portanto, <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir em<br />
tempo oportu<strong>no</strong> para começar a criar.<br />
A alimentação carnívora estimulou o engenho huma<strong>no</strong> <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m inferior <strong>no</strong> passado e<br />
portanto já serviu ao seu propósito na evolução; mas agora estamos <strong>no</strong> umbral <strong>de</strong> uma <strong>no</strong>va<br />
etapa evolutiva na qual, o serviço abnegado e o sacrifício <strong>de</strong> si mesmo produzirão o<br />
crescimento espiritual da humanida<strong>de</strong>. A evolução da mente proporcionará uma sabedoria<br />
muito superior as <strong>no</strong>ssas mais grandiosas concepções atuais, mas antes <strong>de</strong> que <strong>no</strong>s seja<br />
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