Principios ocultos de saúde e cura - Fraternidade Rosacruz no Rio ...
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Max Hein<strong>de</strong>l – <strong>Principios</strong> <strong>ocultos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>cura</strong><br />
É natural que <strong>de</strong>sejemos o melhor como alimento, mas todos os animais têm em si os<br />
vene<strong>no</strong>s da putrefação. 0 sangue ve<strong>no</strong>so está cheio <strong>de</strong> substâncias vene<strong>no</strong>sas que ele vai<br />
adquirindo <strong>no</strong> seu caminho através <strong>de</strong> todo o organismo e que <strong>no</strong>rmalmente <strong>de</strong>veriam ser<br />
expelidas através da urina e da transpiração. Estas substâncias repugnantes se encontram em<br />
todas as partes da carne, e quando comemos esses alimentos enchemos <strong>no</strong>sso corpo com essas<br />
toxinas vene<strong>no</strong>sas. Muitas enfermida<strong>de</strong>s são <strong>de</strong>vidas ao <strong>no</strong>sso emprego da carne.<br />
Existem provas abundantes <strong>de</strong> que a dieta carnívora estimula ferocida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>mos<br />
mencionar a conhecida ferocida<strong>de</strong> das bestas-feras e a cruelda<strong>de</strong> dos índios america<strong>no</strong>s,<br />
comedores <strong>de</strong> carne, como exemplos típicos. Por outro lado, a força e a docilida<strong>de</strong> prodigiosa<br />
do boi, do elefante e do cavalo, mostram os efeitos da alimentação herbívora <strong>no</strong>s animais. As<br />
nações vegetarianas do Oriente são um argumento incontestável contra os que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m a<br />
dieta carnívora.<br />
Tão logo adotemos a dieta vegetariana, escapamos a uma das mais sérias ameaças à<br />
saú<strong>de</strong>, isto é, a putrefação das partículas <strong>de</strong> carne incrustadas entre os <strong>de</strong>ntes. Este não é dos<br />
me<strong>no</strong>res argumentos para adotar a dieta vegetariana. As frutas, os cereais e <strong>de</strong>mais vegetais são<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>composição lenta e cada partícula contém uma e<strong>no</strong>rme quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> éter que a mantém<br />
viva e fresca durante longo tempo, ao passo que o éter que interpenetra a carne e compõe o<br />
corpo vital <strong>de</strong> um animal, <strong>de</strong>saparece conjuntamente com o espírito que o animava, ao<br />
produzir-se a morte. Logo, o perigo <strong>de</strong> infecção pelos alimentos vegetais é peque<strong>no</strong>, sendo<br />
muitos <strong>de</strong>les antissépticos em alto grau, em vez <strong>de</strong> vene<strong>no</strong>sos. Isto se aplica particularmente às<br />
frutas cítricas: laranjas, limões, toronjas, etc., para não falar do rei dos antissépticos, o ananás,<br />
que tem sido empregado freqüentemente para <strong>cura</strong>r uma das enfermida<strong>de</strong>s mais mortais, a<br />
difteria, que não é senão outro <strong>no</strong>me para qualificar a dor <strong>de</strong> garganta séptica. Assim, pois em<br />
vez <strong>de</strong> envenenar o sistema digestivo com elementos putrefatos das carnes, as frutas limpam e<br />
purificam o sistema e o ananás é um dos melhores digestivos que o homem conhece. É muito<br />
superior à pepsina e não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se empregar nenhuma cruelda<strong>de</strong> para obtê-lo.<br />
Existem doze sais <strong>no</strong> <strong>no</strong>sso organismo que são vitais e representam os doze sig<strong>no</strong>s do<br />
Zodíaco. Esses sais são indispensáveis para a formação do corpo. Não são minerais como<br />
geralmente se supõe, mas vegetais. Não é possível assimilar diretamente os minerais porque<br />
estes não possuem o corpo vital e este corpo é indispensável para que uma substância possa ser<br />
incorporada ao <strong>no</strong>sso organismo. Assim sendo, só po<strong>de</strong>remos obter os sais minerais através do<br />
rei<strong>no</strong> vegetal que os contém.<br />
Há médicos que mandam fazer isto mas não percebem que o fogo que utilizamos <strong>no</strong><br />
preparo dos alimentos expulsa e <strong>de</strong>strói o corpo vital das plantas, da mesma maneira que a<br />
cremação que <strong>de</strong>ixa, somente, as cinzas ou parte mineral dos <strong>no</strong>ssos corpos. Portanto, se<br />
quisermos re<strong>no</strong>var o suprimento <strong>de</strong> qualquer sal em <strong>no</strong>sso corpo, é necessário que o<br />
obtenhamos das plantas cruas. Assim é que <strong>de</strong>veriam ser administrados aos enfermos.<br />
Não <strong>de</strong>vemos, todavia, chegar à conclusão <strong>de</strong> que cada um <strong>de</strong> nós teria que <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />
comer carne e <strong>de</strong>dicar-se a comer vegetais crus. Em <strong>no</strong>sso estado atual <strong>de</strong> evolução são muito<br />
poucos os que po<strong>de</strong>m fazê-lo. Temos que cuidar <strong>de</strong> não elevar muito rapidamente as vibrações<br />
<strong>de</strong> <strong>no</strong>ssos corpos porque para continuarmos <strong>no</strong>sso trabalho nas condições atuais, precisamos ter<br />
um corpo apropriado para as tarefas que <strong>de</strong>vemos realizar. É necessário conservarmos sempre<br />
presente este pensamento.<br />
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