Principios ocultos de saúde e cura - Fraternidade Rosacruz no Rio ...
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Max Hein<strong>de</strong>l – <strong>Principios</strong> <strong>ocultos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>cura</strong><br />
Nos casos extremos em que a natureza animal predomi<strong>no</strong>u absolutamente, em que não<br />
existiu manifestação da alma na vida terrena prece<strong>de</strong>nte, não se po<strong>de</strong> produzir a divisão <strong>de</strong> que<br />
estamos falando, ao morrer, porque não existe linha divisória. Nesses casos, se o corpo vital<br />
gravitasse <strong>de</strong> volta ao corpo <strong>de</strong>nso para <strong>de</strong>sintegrar-se gradualmente, o efeito <strong>de</strong> uma vida tão<br />
maligna não seria tão duradouro. Infelizmente, nesses casos se produz uma união tão forte<br />
entre os corpos vital e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos que impe<strong>de</strong> a separação.<br />
Vimos que quando um homem vive mais em sua natureza superior, seus veículos<br />
espirituais se nutrem, em prejuízo dos inferiores. Inversamente, quando sua consciência está<br />
centralizada em seus veículos inferiores, estes se fortificam extraordinariamente. Devemos<br />
compreen<strong>de</strong>r também que a vida do corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos não termina com a partida do Espírito,<br />
mas conserva como que um resíduo <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> consciência. O corpo vital também po<strong>de</strong> sentir<br />
as coisas, em me<strong>no</strong>r escala, durante uns poucos dias <strong>de</strong>pois da morte, <strong>no</strong>s casos comuns (e daí<br />
o sofrimento causado pelo embalsamento, autópsia, etc. que se fazem imediatamente após a<br />
morte), mas, quando uma vida <strong>de</strong>gradada endureceu o corpo vital e lhe <strong>de</strong>u gran<strong>de</strong> força, ele<br />
a<strong>de</strong>re à vida tenazmente e habilita-se a sentir os odores dos alimentos e das bebidas alcoólicas.<br />
Algumas vezes, como um parasita, po<strong>de</strong> vampirizar as pessoas com quem se ponha em contato.<br />
Desta maneira, um homem mau po<strong>de</strong> viver durante muitos a<strong>no</strong>s, invisivelmente, a <strong>no</strong>sso<br />
lado, tão próximo <strong>de</strong> nós ou mais próximo que <strong>no</strong>ssas mãos e <strong>no</strong>ssos pés. É muito mais<br />
perigoso do que o crimi<strong>no</strong>so encarnado, porque po<strong>de</strong> induzir outros a realizarem práticas<br />
crimi<strong>no</strong>sas ou <strong>de</strong>generadas, sem temer que o <strong>de</strong>scubram nem que a lei possa castigá-lo.<br />
Estes seres são, portanto, uma das maiores ameaças à socieda<strong>de</strong>. Enviaram inúmeras<br />
vítimas às prisões; <strong>de</strong>sfizeram inúmeros lares; causaram incrível soma <strong>de</strong> infortúnios. Sempre<br />
abandonam suas vítimas quando estas caem nas garras da lei. Gozam com o seu sofrimento e<br />
angústia. Tudo isso forma parte <strong>de</strong> seus pla<strong>no</strong>s malig<strong>no</strong>s. Quando se estuda a Memória da<br />
Natureza, causa espanto ao se ver como predominava esta i<strong>de</strong>ntificação entre o corpo vital e o<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos <strong>no</strong>s séculos e até <strong>no</strong>s milênios passados. Compreen<strong>de</strong>mos então <strong>de</strong> maneira abstrata,<br />
que quanto mais retroce<strong>de</strong>mos na história da humanida<strong>de</strong>, tanto mais selvagem a encontramos.<br />
Mas o fato <strong>de</strong> que em <strong>no</strong>ssos próprios tempos históricos esta selvageria seja tão comum e tão<br />
brutal, e que a força seja, Indiscutivelmente, a medida do direito, foi, na realida<strong>de</strong>, um terrível<br />
choque para o autor.<br />
O egoísmo e o <strong>de</strong>sejo foram intensificados propositadamente durante o regime <strong>de</strong> Jeová<br />
para dar incentivo à ação. Isto endureceu <strong>de</strong> tal maneira o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos que, quando<br />
suce<strong>de</strong>u o advento <strong>de</strong> Cristo, quase nenhum espírito huma<strong>no</strong> conseguia chegar até o Céu.<br />
Os Espíritos apegados à terra, tais como os mencionados, gravitam para as regiões<br />
inferiores do Mundo do Desejo que interpenetra o éter e estão em constante contato com as<br />
pessoas que, na Terra, se encontram em situação mais favorável para ajudá-los em seus<br />
propósitos perversos. Geralmente permanecem nesse estado <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência terrena durante<br />
cinqüenta, sessenta ou setenta a<strong>no</strong>s, mas há casos extremos em que pu<strong>de</strong>ram permanecer assim<br />
durante séculos inteiros.<br />
Quando o Espírito abandona o Corpo <strong>de</strong> Pecado - como chamamos a este corpo em<br />
contraste com o corpo-alma - para subir ao Segundo Céu, não se <strong>de</strong>sintegra tão rapidamente<br />
como o cascão <strong>no</strong>rmal <strong>de</strong>ixado pelas <strong>de</strong>mais pessoas porque sua consciência foi aumentada por<br />
sua composição dupla, isto é, sendo composto por um corpo vital e um corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos, tem<br />
uma consciência individual muito acentuada. Não po<strong>de</strong> raciocinar mas possui uma astúcia que<br />
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