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Principios ocultos de saúde e cura - Fraternidade Rosacruz no Rio ...

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Max Hein<strong>de</strong>l – <strong>Principios</strong> <strong>ocultos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>cura</strong><br />

existência posterior. Uma máxima oculta diz que: "uma mentira é ao mesmo tempo assassina e<br />

suicida <strong>no</strong> Mundo do Desejo". Os ensi<strong>no</strong>s dos Irmãos Maiores, dados <strong>no</strong> Conceito <strong>Rosacruz</strong> do<br />

Cosmos, explicam que quando ocorre um acontecimento, certa forma mental gerada <strong>no</strong> mundo<br />

invisível faz o seu registro. Como conseqüência, cada vez que se comenta o dito<br />

acontecimento, criam-se <strong>no</strong>vas formas mentais que se fun<strong>de</strong>m com a original e a vigorizarn,<br />

sempre que ambas sejam verda<strong>de</strong>iras e respondam à mesma vibração. Mas se é dita uma<br />

mentira com relação ao ocorrido, as vibrações do original e as da reprodução já não são<br />

idênticas: chocam-se entre si, <strong>de</strong>sintegrando-se mutuamente. Se a forma mental boa e<br />

verda<strong>de</strong>ira é suficientemente forte, se sobreporá e vencerá as formas mentais baseadas na<br />

mentira e o bem vencerá o mal. Mas se os pensamentos falsos e maliciosos são mais fortes,<br />

po<strong>de</strong>m vencer a verda<strong>de</strong>ira imagem mental do acontecimento e <strong>de</strong>struí-Ia. Mas tar<strong>de</strong>, por sua<br />

vez, se chocarão entre si e se aniquilarão mutuamente. No fim <strong>de</strong> contas, todas as coisas<br />

trabalham para o bem.<br />

Assim pois, uma pessoa que leva uma vida pura e limpa tratando <strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer as leis <strong>de</strong><br />

Deus e lutando sinceramente por alcançar a verda<strong>de</strong> e a retidão, irá criando em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> si<br />

formas mentais da mesma natureza. Sua mente terá pensamentos que a farão harmonizar-se<br />

com a verda<strong>de</strong> e quando chegar o momento, <strong>no</strong> Segundo Céu, <strong>de</strong> criar o arquétipo necessário<br />

para a sua próxima vida terrena, pôr-se-á, intuitivamente (graças ao hábito formado na vida<br />

anterior), em conexão com as forças do direito e da verda<strong>de</strong>. Estes padrões, sendo formados em<br />

seu <strong>no</strong>vo corpo, criarão harmonia em seus veículos vindouros, do que resultará um perfeito<br />

estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Por outro lado, aqueles que em sua vida passada tiveram uma visão <strong>de</strong>formada<br />

das coisas e afastaram-se da verda<strong>de</strong> entregando-se totalmente ao egoísmo e à astúcia e<br />

<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rando o bem estar dos <strong>de</strong>mais, con<strong>de</strong>nam-se a ter que ver as coisas <strong>no</strong> Segundo Céu<br />

da mesma forma oblíqua, já que esse é seu hábito mental <strong>no</strong>rmal. Portanto, o arquétipo por eles<br />

formado será uma encorporação <strong>de</strong> erro e falsida<strong>de</strong> e, por conseguinte, quando o corpo for<br />

levado a nascer <strong>de</strong>monstrará muitas <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s e falhas em diversos órgãos, ou talvez em toda<br />

a sua organização física.<br />

De <strong>no</strong>vo prevenimos os estudantes que não tirem conclusões prematuras <strong>de</strong>stas<br />

generalizações. Não queremos dizer, absolutamente, que todo aquele que tenha um corpo são e<br />

cheio <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> tenha sido um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> virtu<strong>de</strong>s em sua vida passada, nem que aquele que<br />

sofre <strong>de</strong> alguma incapacida<strong>de</strong> tenha sido um pecador ou um inútil. Nenhum <strong>de</strong> nós se encontra<br />

atualmente em condições <strong>de</strong> dizer "a verda<strong>de</strong> e nada mais que a verda<strong>de</strong>". Somos enganados<br />

porque <strong>no</strong>ssos sentidos são ilusivos. Uma rua larga parece estreitar-se ao longe, quando, na<br />

realida<strong>de</strong>, continua com a mesma largura uma milha além do lugar em que nós estamos. O Sol<br />

e a Luz parecem muito maiores quando estão próximos do horizonte do que quando se<br />

encontram <strong>no</strong> zênite mas, na realida<strong>de</strong>, sabemos que não aumentam <strong>de</strong> tamanho ao <strong>de</strong>scerem<br />

para o horizonte nem o per<strong>de</strong>m ao subirem para o meridia<strong>no</strong>. Assim, pois, temos que corrigir,<br />

constantemente, as ilusões dos sentidos e o mesmo temos que fazer com todas as outras coisas.<br />

O que parece verda<strong>de</strong>, nem sempre o é, e o que hoje é verda<strong>de</strong> acerca das condições da vida,<br />

po<strong>de</strong> mudar amanhã. Portanto, é impossível para nós conhecermos a verda<strong>de</strong> absoluta, nas<br />

condições ilusórias e evanescentes da vida física.<br />

Só quando penetramos <strong>no</strong>s rei<strong>no</strong>s superiores, especialmente na Região do Pensamento<br />

Concreto, <strong>no</strong>s é dado perceber as verda<strong>de</strong>s eternas. Daí cometermos tantos erros uma e outra<br />

vez, apesar dos <strong>no</strong>ssos mais <strong>de</strong><strong>no</strong>tados esforços para conhecer e revelar a verda<strong>de</strong>. Por este<br />

motivo é impossível para nós construirmos uma série <strong>de</strong> veículos perfeitamente harmoniosos.<br />

Se isso fosse possível <strong>no</strong>sso corpo seria realmente imortal e bem sabemos que a imortalida<strong>de</strong><br />

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