Principios ocultos de saúde e cura - Fraternidade Rosacruz no Rio ...
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Max Hein<strong>de</strong>l – <strong>Principios</strong> <strong>ocultos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>cura</strong><br />
Lembremos que a assimilação e o crescimento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das forças que agem sobre o<br />
pólo positivo do éter químico do corpo vital. Este éter é liberado aos sete a<strong>no</strong>s, quando nasce o<br />
corpo vital. Somente o éter químico está completamente maduro nessa ida<strong>de</strong> pois os outros<br />
éteres necessitam um pouco mais <strong>de</strong> tempo. Aos quatorze a<strong>no</strong>s o éter <strong>de</strong> vida do corpo vital,<br />
que é o que age na propagação, está completamente maduro. No período que transcorre dos<br />
sete aos quatorze a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, a assimilação excessiva vai acumulando um excesso <strong>de</strong><br />
energia que se dirige aos órgãos sexuais e fica disponível quando o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos é<br />
libertado.<br />
Esta força sexual é acumulada <strong>no</strong> sangue durante o terceiro dos períodos setenários e,<br />
nesse tempo, o éter <strong>de</strong> luz, que é o condutor do calor sangüíneo, <strong>de</strong>senvolve-se e controla o<br />
coração, <strong>de</strong> modo que o calor do corpo não seja <strong>de</strong>masiado elevado, nem excessivamente<br />
baixo. Na primeira infância o sangue po<strong>de</strong> atingir uma temperatura a<strong>no</strong>rmal. Durante o período<br />
<strong>de</strong> crescimento excessivo po<strong>de</strong> ocorrer o contrário e na juventu<strong>de</strong> ar<strong>de</strong>nte e <strong>de</strong>scontrolada, a<br />
paixão e o mau gênio, amiú<strong>de</strong>, fazem o Ego retirar-se <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>masiado aquecimento do<br />
sangue. Muito apropriadamente dizemos então que o indivíduo está "fervendo" e que a pessoa<br />
em questão "per<strong>de</strong> a cabeça", ou seja, fica incapaz <strong>de</strong> raciocinar. É isso exatamente o que<br />
acontece quando a paixão, a ira ou o temperamento sobreaquecem o sangue, expulsando o Ego<br />
dos seus corpos. O Ego encontra-se fora dos seus veículos e estes agem <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nadamente,<br />
livres da influência orientadora do pensamento, cujo trabalho, em parte, consiste em agir como<br />
um freio dos impulsos.<br />
Somente o homem que se mantém sere<strong>no</strong> e não permite que o excesso <strong>de</strong> calor o expulse<br />
do corpo, po<strong>de</strong> pensar a<strong>de</strong>quadamente.<br />
Como prova da afirmação <strong>de</strong> que o Ego não po<strong>de</strong> agir <strong>no</strong> corpo quando o sangue está<br />
<strong>de</strong>masiado quente ou <strong>de</strong>masiado frio, chamamos a atenção para o fato bem conhecido <strong>de</strong> que o<br />
calor excessivo torna a pessoa so<strong>no</strong>lenta e se passa <strong>de</strong> certo limite, chega até a expulsar o Ego,<br />
ficando o corpo inconsciente. O Ego só po<strong>de</strong> utilizar o sangue como veículo <strong>de</strong> consciência<br />
quando este está em sua temperatura <strong>no</strong>rmal ou próximo <strong>de</strong>la.<br />
O rubor da vergonha é uma evidência da forma pela qual o sangue flui à cabeça,<br />
sobreaquecendo o cérebro e paralisando o pensamento. O medo é um estado em que o Ego<br />
quer proteger-se contra algum perigo exterior. Para isso atrai todo o sangue para o centro e o<br />
rosto empali<strong>de</strong>ce porque o sangue abando<strong>no</strong>u a periferia do corpo e per<strong>de</strong>u calor, paralisando<br />
também o pensamento. Nas febres o excesso <strong>de</strong> calor causa o <strong>de</strong>lírio.<br />
A pessoa sangüínea é ativa, física e mentalmente, quando seu sangue não está <strong>de</strong>masiado<br />
quente, ao passo que as pessoas anêmicas são so<strong>no</strong>lentas.<br />
Em umas, o Ego tem maior controle, em outras, me<strong>no</strong>r. Quando o Ego quer pensar, faz<br />
afluir sangue à temperatura a<strong>de</strong>quada ao cérebro. Quando uma refeição copiosa centraliza as<br />
ativida<strong>de</strong>s do Ego <strong>no</strong> aparelho digestivo, o homem não po<strong>de</strong> pensar: fica so<strong>no</strong>lento.<br />
Os antigos <strong>no</strong>ruegueses e os escoceses sabiam que o Ego está <strong>no</strong> sangue. Nenhum<br />
estrangeiro podia estabelecer parentesco com eles a me<strong>no</strong>s que misturasse seu sangue com o<br />
<strong>de</strong>les, convertendo-se, assim em um do grupo.<br />
Nos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes das famílias patriarcais – Adão, Matusalém, etc. – o sangue que corria<br />
por suas veias continha as imagens <strong>de</strong> tudo o que havia ocorrido aos seus antecessores. Essas<br />
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