Principios ocultos de saúde e cura - Fraternidade Rosacruz no Rio ...
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Max Hein<strong>de</strong>l – <strong>Principios</strong> <strong>ocultos</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>cura</strong><br />
aci<strong>de</strong>nte, talvez numa rua movimentada, num choque <strong>de</strong> trens, num incêndio em um teatro, ou<br />
em outras circunstâncias perturbadoras, não terá, naturalmente, oportunida<strong>de</strong> para concentrarse<br />
e tampouco po<strong>de</strong>rá fazê-lo se for morto num campo <strong>de</strong> batalha. Mas não seria justo que<br />
per<strong>de</strong>sse a experiência <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong>vido ao fato <strong>de</strong> morrer nessas condições. Por esse motivo<br />
a Lei <strong>de</strong> Causa e Efeito provê a compensação.<br />
Geralmente cremos que quando uma criança nasce é um fato <strong>de</strong> natureza puramente<br />
material que dispensa qualquer outro tipo <strong>de</strong> esclarecimento. Assim como durante o período da<br />
gestação o corpo <strong>de</strong>nso está protegido contra os choques do mundo exterior sendo colocado<br />
<strong>de</strong>ntro do útero mater<strong>no</strong>, até que alcance a suficiente maturida<strong>de</strong> para suportar as condições<br />
externas, ocorre algo semelhante com o corpo vital, o <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos e a mente que permanecem<br />
em estado <strong>de</strong> gestação e nascem em períodos posteriores pois não têm atrás <strong>de</strong> si uma evolução<br />
tão longa quanto a do corpo <strong>de</strong>nso. Daí precisarem mais tempo para alcançar um grau <strong>de</strong><br />
maturida<strong>de</strong> suficiente, para se tornarem individualizados. O corpo vital nasce aos sete a<strong>no</strong>s,<br />
quando o período <strong>de</strong> crescimento excessivo assinala o seu advento. O corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos nasce<br />
ao se produzir a puberda<strong>de</strong>, cerca dos 14 a<strong>no</strong>s, e a mente por volta dos 21, quando se diz que a<br />
criança tor<strong>no</strong>u-se um homem ou mulher alcançando a maiorida<strong>de</strong>.<br />
Aquilo que não foi vivificado não po<strong>de</strong> morrer. Portanto, quando uma criança morre<br />
antes do nascimento do seu corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos, passa diretamente ao Primeiro Céu, <strong>no</strong> Mundo<br />
Invisível. Não po<strong>de</strong> ascen<strong>de</strong>r ao Segundo nem ao Terceiro Céu porque nem o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos<br />
nem a mente nasceram e não morreram, <strong>de</strong> maneira que tem simplesmente que esperar <strong>no</strong><br />
Primeiro Céu até que se lhe apresente <strong>no</strong>va oportunida<strong>de</strong> para renascer, usando até então os<br />
veículos da encarnação anterior. E se na vida anterior morreu nas circunstâncias já<br />
mencionadas, por aci<strong>de</strong>nte ou num campo <strong>de</strong> batalha, ou se seus parentes tornaram impossível<br />
que obtivesse uma impressão profunda tanto do mal como do bem praticados em sua vida<br />
como teria ocorrido se lhe permitissem morrer em paz, então é instruído quando morre como<br />
criança na próxima vida, <strong>no</strong> que respeita ao efeito das paixões e dos <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> modo que possa<br />
apren<strong>de</strong>r as lições que <strong>de</strong>veria ter aprendido na vida purgatorial, se não tivesse sido perturbado.<br />
Renasce por isso com o <strong>de</strong>vido <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sua consciência para que possa continuar<br />
sua evolução.<br />
Como <strong>no</strong> passado o homem foi excessivamente guerreiro, e <strong>de</strong>vido à sua ig<strong>no</strong>rância a<br />
respeito da conduta a seguir com os seres queridos, consi<strong>de</strong>rando como débeis os que morriam<br />
em seus leitos (os quais aliás foram muito poucos comparados com os que morriam <strong>no</strong> campo<br />
<strong>de</strong> batalha) <strong>de</strong>ve haver necessariamente uma gran<strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> infantil. Mas conforme a<br />
humanida<strong>de</strong> vá alcançando melhor compreensão das cousas, enten<strong>de</strong>ndo que ao abandonar o<br />
corpo <strong>de</strong>nso é que o <strong>no</strong>sso irmão mais precisa do <strong>no</strong>sso auxilio, e que esse auxílio consiste em<br />
conservar a tranqüilida<strong>de</strong> e orar <strong>de</strong>votadamente, a mortalida<strong>de</strong> infantil irá diminuindo até<br />
cessar completamente.<br />
CAPÍTULO XXIV<br />
CUIDADOS COM OS MORTOS<br />
O corpo vital é o veículo da percepção sensorial. Como permanece com o corpo <strong>de</strong><br />
sentimentos (o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos) e o cordão etéreo o liga ao corpo físico já abandonado, é<br />
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