23.04.2013 Views

Tema em estudo: Os malefícios do fanatismo

Tema em estudo: Os malefícios do fanatismo

Tema em estudo: Os malefícios do fanatismo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>T<strong>em</strong>a</strong> <strong>em</strong> <strong>estu<strong>do</strong></strong>: <strong>Os</strong> <strong>malefícios</strong> <strong>do</strong> <strong>fanatismo</strong><br />

Livro consulta<strong>do</strong>: Agenda Cristã, André Luiz, psicografia de Francisco<br />

Cândi<strong>do</strong> Xavier<br />

Lição 6 - Em seu benefício<br />

"Não se agaste com o ignorante; certamente não dispõe ele das oportunidades<br />

que iluminaram seu caminho "<br />

"Evite aborrecimentos com as pessoas fanatizadas; permanec<strong>em</strong> no cárcere <strong>do</strong><br />

exclusivismo e merec<strong>em</strong> compaixão como qualquer prisioneiro "<br />

Lição 8 - Irmãos <strong>em</strong> perigo<br />

"<strong>Os</strong> que pretend<strong>em</strong> transformar o próximo, de um dia para outro, a golpes<br />

verbais.<br />

<strong>Os</strong> que descobr<strong>em</strong> pareceres inteligentes e bons conselhos para todas as<br />

pessoas, distraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s probl<strong>em</strong>as que lhes são próprios.<br />

<strong>Os</strong> que colocam a mente <strong>em</strong> outro mun<strong>do</strong>, de maneira absoluta, s<strong>em</strong> atender<br />

aos deveres <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>em</strong> que respiram.<br />

<strong>Os</strong> que permanec<strong>em</strong> incessant<strong>em</strong>ente preocupa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> se defender<strong>em</strong>.<br />

<strong>Os</strong> que faz<strong>em</strong> dez projetos maravilhosos por dia s<strong>em</strong> concretizar nenhum deles<br />

<strong>em</strong> dez anos.<br />

<strong>Os</strong> que reconhec<strong>em</strong> a grandeza das verdades divinas, mas que jamais<br />

dispõ<strong>em</strong> de t<strong>em</strong>po para cultivá-las, <strong>em</strong> favor da própria iluminação.<br />

<strong>Os</strong> que adiam indefinidamente para amanhã o serviço da compreensão e <strong>do</strong><br />

amor ao próximo.<br />

<strong>Os</strong> que se sent<strong>em</strong> senhores exclusivos de to<strong>do</strong>s os trabalhos no campo da<br />

caridade, s<strong>em</strong> distribuir oportunidades de serviço aos outros.<br />

<strong>Os</strong> que declaram per<strong>do</strong>ar a ofensa, mas que nunca consegu<strong>em</strong> esquecer o<br />

mal.<br />

<strong>Os</strong> que encontram ensejo de se entediar<strong>em</strong> da vida."<br />

Lição ll - Medicação preventiva<br />

"Pense muito, antes da discussão. O discuti<strong>do</strong>r, por vezes, não passa de<br />

estouva<strong>do</strong>.<br />

Use a corag<strong>em</strong>, s<strong>em</strong> abuso. O corajoso, <strong>em</strong> muitas ocasiöes, é simples<br />

imprudente.<br />

Observe os seus méto<strong>do</strong>s de cultivar a verdade. Muitas pessoas que se<br />

presum<strong>em</strong> verdadeiras, são veículos de perturbação e desânimo."<br />

Lição l2 - Ajude s<strong>em</strong>pre<br />

"Diante da noite, não acuse as trevas. Aprenda a fazer lume.<br />

Em vão condenará você o pântano. Ajude-o a purificar-se.<br />

No caminho pedregoso, não atire calhaus nos outros. Transforme os calhaus<br />

<strong>em</strong> obras úteis."


Lição l5 - Lucrará fazen<strong>do</strong> assim<br />

"Levante o caí<strong>do</strong>. Você ignora onde seus pés tropeçarão.<br />

Esforce-se por entender o companheiro menos esclareci<strong>do</strong>. N<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre você<br />

dispõe de recursos para compreender como é indispensável.<br />

Tolere o ignorante e ajude-o. L<strong>em</strong>bre-se de que há Espíritos sublimes que nos<br />

suportam e socorr<strong>em</strong> com heróica bondade.<br />

Auxilie o ofensor com os bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e<br />

desagradáveis somos ao ferir alguém."<br />

Lição l7 - Em verdade<br />

" O santo não condena o peca<strong>do</strong>r. Ampara-o s<strong>em</strong> presunção.<br />

O sábio não satiriza o ignorante. Esclarece-o fraternalmente.<br />

O ilumina<strong>do</strong> não insulta o que anda <strong>em</strong> trevas. Aclara-lhe a senda.<br />

O orienta<strong>do</strong>r não acusa o aprendiz tateante. A ovelha insegura é a que mais<br />

reclama o pastor.<br />

O bom não persegue o mau. Ajuda-o a melhorar-se.<br />

O forte não malsina o fraco. Auxilia-o a erguer-se.<br />

O humilde não foge ao orgulhoso. Coopera silenciosamente, <strong>em</strong> favor dele.<br />

O sincero a ninguém perturba. Harmoniza a to<strong>do</strong>s.<br />

O simples não critica o vai<strong>do</strong>so. Socorre-o, s<strong>em</strong> alarde, s<strong>em</strong>pre que<br />

necessário.<br />

O cristão não odeia , n<strong>em</strong> fere, Segue ao Cristo, servin<strong>do</strong> ao mun<strong>do</strong>.<br />

De outro mo<strong>do</strong>, os títulos de virtude são meras capas exteriores que o t<strong>em</strong>po<br />

desfaz."<br />

Lição l8 - L<strong>em</strong>branças úteis<br />

"Não gaste suas energias, tentan<strong>do</strong> consertar os outros de qualquer mo<strong>do</strong>.<br />

Quan<strong>do</strong> consertamos a nós mesmos, reconhec<strong>em</strong>os que o mun<strong>do</strong> está<br />

administra<strong>do</strong> pela Sabe<strong>do</strong>ria Divina e que a obrigação de cooperar<br />

invariavelmente para o b<strong>em</strong> é nosso dever primordial."<br />

Livro estuda<strong>do</strong>: Conduta Espírita, André Luiz, psicografia de Wal<strong>do</strong> Vieira.<br />

Lição 23 - Perante os profitentes de outras religiões<br />

"Estimar e reverenciar os irmãos de outros cre<strong>do</strong>s religiosos. O sarcasmo não<br />

edifica.<br />

Não exasperar-se <strong>em</strong> oportunidade alguma, ainda mesmo pretextan<strong>do</strong> defesa<br />

<strong>do</strong>s postula<strong>do</strong>s religiosos que lhe alimentam o coração, a fim de evitar o vírus<br />

da cólera e as incursões das forças inferiores no próprio íntimo. A exasperação<br />

leva ao desequilíbrio e à queda.<br />

Aproveitar o t<strong>em</strong>po e as energias, fugin<strong>do</strong> às discussões estéreis <strong>em</strong> torno das<br />

origens da Vida e <strong>do</strong> Universo ou sobre tópicos fundamentais <strong>do</strong> Espiritismo.<br />

Espíritos exist<strong>em</strong> que se esforçam para não crer <strong>em</strong> sua própria existência.<br />

Em nenhuma circunstância, pretender conduzir alguém ou alguma instituição,<br />

dessa ou daquela prática religiosa, à humilhação e ao ridículo. O Sol, <strong>em</strong> nome<br />

de Deus, ilumina o passo de todas as criaturas.


Suportar construtivamente as manifestações constantes de cultos exóticos e<br />

estranhos à simplicidade e pureza <strong>do</strong> Espiritismo, oferecen<strong>do</strong>, tanto quanto<br />

possível, auxílio e cooperação, s<strong>em</strong> pretensiosas exigências aos companheiros<br />

que a tais cultos se prend<strong>em</strong>.<br />

Muitos irmãos distantes serão, <strong>em</strong> futuro próximo, excelentes cultores da<br />

Doutrina Espírita.<br />

A título de preservar o corpo <strong>do</strong>utrinário <strong>do</strong> Espiritismo, ou de defender a<br />

Verdade, não faltar com a compreensão espírita cristã n<strong>em</strong> agarrar-se a<br />

conceituações radicais e inamovíveis. Quan<strong>do</strong> apaixona<strong>do</strong> e desmedi<strong>do</strong>, o zelo<br />

obscurece a razão.<br />

Sist<strong>em</strong>aticamente, não impor ou forçar a transformação religiosa <strong>do</strong>s irmãos<br />

alheios à fé que lhe consola o coração. Toda imposição, <strong>em</strong> matéria religiosa,<br />

revela <strong>fanatismo</strong>.<br />

Silenciar to<strong>do</strong> impulso à polêmicas com irmãos aprisiona<strong>do</strong>s a caprichos de<br />

natureza religiosa. Discussão, <strong>em</strong> bases de ironia e azedume, é pancadaria<br />

mental."<br />

Lição 46 - Perante a própria Doutrina<br />

"Desapegar-se da crença cega, exercitan<strong>do</strong> o raciocínio nos princípios<br />

<strong>do</strong>utrinários, para não estagnar-se nas trevas <strong>do</strong> <strong>fanatismo</strong>. Discernimento não<br />

é simples a<strong>do</strong>rno.<br />

Antes de criticar as instituições espíritas que julgue deficientes, contribuir, <strong>em</strong><br />

pessoa, para que se ergam a nível mais eleva<strong>do</strong>."<br />

Livro estuda<strong>do</strong>: Nas pegadas <strong>do</strong> Mestre - Vinícius - O pesadelo de Loiola -<br />

pág .31- 6ª ed.<br />

Livro consulta<strong>do</strong>: O Evangelho segun<strong>do</strong> o Espiritismo<br />

Introdução - it<strong>em</strong> IV- Sócrates e Platão, precursores da idéia cristã e <strong>do</strong><br />

Espiritismo<br />

Sócrates, como o Cristo, nada escreveu, ou, pelo menos, nenhum escrito<br />

deixou. Como o Cristo, teve a morte <strong>do</strong>s criminosos, vítima <strong>do</strong> <strong>fanatismo</strong>, por<br />

haver ataca<strong>do</strong> as crenças que encontrara e coloca<strong>do</strong> a virtude real acima da<br />

hipocrisia e <strong>do</strong> simulacro das formas; por haver, numa palavra, combati<strong>do</strong> os<br />

preconceitos religiosos. Do mesmo mo<strong>do</strong> que Jesus, a qu<strong>em</strong> os fariseus<br />

acusavam de estar corrompen<strong>do</strong> o povo com os ensinamentos que lhe<br />

ministrava, também ele foi acusa<strong>do</strong>, pelos fariseus <strong>do</strong> seu t<strong>em</strong>po, visto que<br />

s<strong>em</strong>pre os houve <strong>em</strong> todas as épocas, por proclamar o <strong>do</strong>gma da unidade de<br />

Deus, da imortalidade da alma e da vida futura.


Cap 5 - B<strong>em</strong> aventura<strong>do</strong>s os aflitos - it<strong>em</strong> 26 .<br />

Pois, se Jesus disse: “B<strong>em</strong>-aventura<strong>do</strong>s os aflitos”, haverá mérito <strong>em</strong> procurar,<br />

alguém, aflições que lhe agrav<strong>em</strong> as provas, por meio de sofrimentos<br />

voluntários? A isso responderei muito positivamente: sim, há grande mérito<br />

quan<strong>do</strong> os sofrimentos e as privações objetivam o b<strong>em</strong> <strong>do</strong> próximo, porquanto<br />

é a caridade pelo sacrifício; não, quan<strong>do</strong> os sofrimentos e as privações<br />

somente objetivam o b<strong>em</strong> daquele que a si mesmo as inflige, porque aí só há<br />

egoísmo por <strong>fanatismo</strong>.<br />

Grande distinção cumpre aqui se faça: pelo que vos respeita pessoalmente,<br />

contentai-vos com as provas que Deus vos manda e não lhes aumenteis o<br />

volume, já de si por vezes tão pesa<strong>do</strong>; aceitá-las s<strong>em</strong> queixumes e com fé, eis<br />

tu<strong>do</strong> o que de vós exige ele. Não enfraqueçais o vosso corpo com privações<br />

inúteis e macerações s<strong>em</strong> objetivo, pois que necessitais de todas as vossas<br />

forças para cumprirdes a vossa missão de trabalhar na Terra. Torturar e<br />

martirizar voluntariamente o vosso corpo é contravir a lei de Deus, que vos dá<br />

meios de o sustentar e fortalecer. Enfraquece-lo s<strong>em</strong> necessidade é um<br />

verdadeiro suicídio. Usai, mas não abuseis, tal a lei. O abuso das melhores<br />

coisas t<strong>em</strong> a sua punição nas inevitáveis conseqüências que acarreta.<br />

Cap.19 - A Fé transporta montanhas<br />

A fé religiosa. Condição da fé inabalável - it<strong>em</strong> 6<br />

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença <strong>em</strong> <strong>do</strong>gmas especiais, que<br />

constitu<strong>em</strong> as diferentes religiões.<br />

Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser<br />

raciocinada ou cega. Nada examinan<strong>do</strong>, a fé cega aceita, s<strong>em</strong> verificação,<br />

assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a<br />

razão. Levada ao excesso, produz o <strong>fanatismo</strong>. Em assentan<strong>do</strong> no erro, ce<strong>do</strong><br />

ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro,<br />

porque nada t<strong>em</strong> a t<strong>em</strong>er <strong>do</strong> progresso das luzes, da<strong>do</strong> que o que é<br />

verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. Cada religião<br />

pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre<br />

um ponto de crença é confessar-se impotente para d<strong>em</strong>onstrar que está com a<br />

razão.<br />

Livro consulta<strong>do</strong>: O Livro <strong>do</strong>s Médiuns- Cap.3 - <strong>do</strong> Méto<strong>do</strong>, it<strong>em</strong> 28- 4º<br />

Há, finalmente, os espíritas exalta<strong>do</strong>s. A espécie humana seria perfeita, se<br />

s<strong>em</strong>pre tomasse o la<strong>do</strong> bom das coisas. Em tu<strong>do</strong>, o exagero é prejudicial. Em<br />

Espiritismo, infunde confiança d<strong>em</strong>asia<strong>do</strong> cega e freqüent<strong>em</strong>ente pueril, no<br />

tocante ao mun<strong>do</strong> invisível, e leva a aceitar-se, com extr<strong>em</strong>a facilidade e s<strong>em</strong><br />

verificação, aquilo cujo absur<strong>do</strong>, ou impossibilidade a reflexão e o exame<br />

d<strong>em</strong>onstrariam. O entusiasmo, porém, não reflete, deslumbra. Esta espécie de<br />

adeptos é mais nociva <strong>do</strong> que útil à causa <strong>do</strong> Espiritismo. São os menos aptos<br />

para convencer a qu<strong>em</strong> quer que seja, porque to<strong>do</strong>s, com razão, desconfiam<br />

<strong>do</strong>s julgamentos deles. Graças à sua boa-fé, são iludi<strong>do</strong>s, assim, por Espíritos<br />

mistifica<strong>do</strong>res, como por homens que procuram explorar-lhes a credulidade.


Meio-mal apenas haveria, se só eles tivess<strong>em</strong> que sofrer as conseqüências. O<br />

pior é que, s<strong>em</strong> o querer<strong>em</strong>, dão armas aos incrédulos, que antes buscam<br />

ocasião de zombar, <strong>do</strong> que se convencer<strong>em</strong> e que não deixam de imputar a<br />

to<strong>do</strong>s o ridículo de alguns. S<strong>em</strong> dúvida que isto não é justo, n<strong>em</strong> racional; mas,<br />

como se sabe, os adversários <strong>do</strong> Espiritismo só consideram de bom quilate a<br />

razão de que desfrutam, e conhecer a fun<strong>do</strong> aquilo sobre que discorr<strong>em</strong> é o<br />

que menos cuida<strong>do</strong> lhes dá.<br />

Pesquisa realizada por José Carlos de Morais<br />

e-mail: velies@uol.com.br<br />

página na web: http://www.netopia.geocities.com/zecamorais

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!