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Índice<br />

Aleph 10<br />

Introdução .......................................................................................................................................... 2<br />

Aleph ..................................................................................................................................................... 5<br />

Sebastião e Silva: Normas Gerais ............................................................................................. 7<br />

Geoge Polya: A Arte de Resolver Problemas ........................................................................ 9<br />

Miguel de Guzmán: Aventuras Matemáticas ....................................................................... 10<br />

Módulo Inicial ................................................................................................................................... 11<br />

O que é o Módulo Inicial? ............................................................................................................... 12<br />

Sugestões de resolução das tarefas do Módulo Inicial ................................................................ 17<br />

Propostas de resolução das tarefas do Módulo Inicial ................................................................. 17<br />

Tema 1 – Geometria ........................................................................................................................ 19<br />

Propostas de resolução das tarefas e exercícios .......................................................................... 20<br />

Capítulo 1 – Resolução de problemas de Geometria ........................................................... 20<br />

Capítulo 2 – Referenciais e lugares geométricos ................................................................ 21<br />

Capítulo 3 – Vectores livres .................................................................................................. 26<br />

Capítulo 4 – Equações da recta ............................................................................................ 28<br />

Provas globais ................................................................................................................................. 31<br />

Tema 2 – Funções ............................................................................................................................ 35<br />

Propostas de resolução das tarefas e exercícios .......................................................................... 36<br />

Capítulo 1 – Introdução: funções e gráficos ......................................................................... 36<br />

Capítulo 2 – Estudo intuitivo de propriedades das funções e dos seus gráficos ............... 38<br />

Capítulo 3 – A parábola ......................................................................................................... 50<br />

Capítulo 4 – Funções polinomiais ........................................................................................ 50<br />

Capítulo 5 – Polinómios interpoladores ............................................................................... 57<br />

Provas globais ................................................................................................................................. 58<br />

Tema 3 – Estatística ....................................................................................................................... 61<br />

Propostas de resolução das tarefas e exercícios .......................................................................... 62<br />

Capítulo 1 – O que é a Estatística? ....................................................................................... 62<br />

Capítulo 2 – Organização e interpretação de caracteres estatísticos ................................ 63<br />

Capítulo 3 – Distribuições bidimensionais ........................................................................... 70<br />

Provas globais ................................................................................................................................. 75<br />

1


2<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Introdução<br />

Ao que vem o Projecto ALEPH 10?<br />

Os presentes autores, ao embarcar no Projecto ALEPH 10, não pretendem replicar o que já existe no mercado,<br />

mesmo com melhorias pontuais aqui e ali. Pretendem, isso sim, apresentar uma resposta diferente e completa ao<br />

que julgam ser as necessidades reais e actuais, de estudantes, professores e pais.<br />

Este projecto tem muitas componentes. A complexidade do trabalho na escola e as dificuldades que a disciplina de<br />

Matemática enfrenta em Portugal (e no resto do Mundo) obrigam a uma actuação ponderada e recorrendo ao que<br />

de melhor a experiência nossa e alheia aconselha. Os estudos educacionais são muito claros: não há nenhum factor<br />

que, por si só, garanta o sucesso escolar.<br />

Entendemos que o manual escolar deve ser uma ferramenta de trabalho eficaz para o estudante, que o estudante<br />

use efectivamente (e sabemos que muitas vezes, infelizmente, serve só para decorar uma estante...) e que se torne<br />

assim no melhor aliado do trabalho do professor. Deve ainda ser um aliado dos pais, onde seja possível entender minimamente<br />

o que o estudante está a fazer, para que os pais possam ajudar o seu educando de forma consequente.<br />

Escrevemos um manual que o estudante leia efectivamente: num estilo rigoroso, mas informal, repleto de informação,<br />

mas de leitura leve, inteligível. Repetimos: um manual escolar que o estudante leia efectivamente, onde pratique as técnicas<br />

aprendidas e onde tente resolver problemas novos, que releia sem enfado quando não entende algo, que releia facilmente<br />

quando está a rever o que já foi leccionado, preparando-se para uma actividade ou uma prova de avaliação.<br />

O essencial<br />

O manual contém apenas o que consideramos essencial para a aprendizagem do estudante e que está prescrito no<br />

programa. Não contém floreados desnecessários, complementos que não estão no programa, casos e subcasos que<br />

só tornam tudo mais confuso. O ALEPH 10 vai direito ao assunto, exemplifica, motiva, expõe e fornece tarefas e exercícios<br />

para ajudar os alunos a dominar as questões.<br />

O ALEPH 10 deixa bem claro o que é opcional no programa, que assinala com (*). Não contém temas que devem ser<br />

tratados noutros anos. Os radicais serão tratados apenas no 11. o ano, quando forem estudadas as funções com radicais;<br />

as funções injectivas serão estudadas apenas no 11. o ano, quando for estudada a inversão de funções; as funções<br />

pares, ímpares e periódicas serão estudadas apenas no 12. o ano, quando essas propriedades tiverem impacto,<br />

nomeadamente no estudo das funções trigonométricas.<br />

Os temas assinalados com (*) devem ser leccionados apenas quando houver tempo para isso, mas devem ser sempre<br />

recomendados aos melhores estudantes devendo, neste caso, ser-lhes aconselhada a realização das respectivas<br />

tarefas e exercícios.<br />

O manual escolar contém apenas os exercícios necessários à prática e compreensão dos assuntos; não é por fazer<br />

exercícios em série que o aluno aprende melhor. Para testar a compreensão dos assuntos de cada tema, há pequenas<br />

provas globais no fim de cada capítulo. Para o estudante poder ver se está realmente preparado para provas de<br />

avaliação com tempo limitado, existem propostas de vários tipos, com questões de escolha múltipla, com questões<br />

de resposta aberta, sem e com utilização de calculadora. Sempre que o estudante tiver dúvidas, pode voltar ao manual<br />

escolar: a sua concisão favorece as revisões.<br />

Este guia não é um livro<br />

Ao contrário do habitual, este Guia do Professor não termina de crescer quando for impresso. Este guia contém para<br />

já apenas o início do verdadeiro Guia do Professor: um dossiê que irá crescendo ao longo do tempo e de que estas<br />

folhas são apenas o começo. Certamente que ter à mão de semear alguns textos fundamentais e ainda as resoluções<br />

de todos os exercícios do manual escolar dos estudantes é muito útil. Mas será ainda mais útil se o Guia puder<br />

ir crescendo ao longo dos anos, com acrescentos que possam ser uma mais-valia para a prática escolar diária.<br />

Assim será. Os autores irão disponibilizando, até uma nova edição do manual escolar do estudante (o que, de acordo<br />

com a legislação actual, acontecerá daqui a seis anos), novos textos básicos, propostas de abordagens alternativas,<br />

novas propostas laboratoriais, novas provas de avaliação, notas de leitura, etc.


Tarefas Periódicas<br />

Introdução | Aleph 10<br />

Uma das adições que este guia terá será a das Tarefas Periódicas. Todas as semanas, a partir de 1 de Setembro<br />

de cada ano escolar, os autores irão colocando na página da Internet do Projecto Aleph 10 pelo menos uma nova tarefa.<br />

Essa tarefa terá sempre duas componentes; a versão do estudante e a versão do professor. A primeira conterá<br />

o enunciado das tarefas, a indicação do tema/capítulo onde se inserem, quais os pré-requisitos e eventualmente<br />

algumas notas que possam enquadrar o que é proposto. A versão do professor conterá a resolução da tarefa e notas<br />

didácticas que possam ajudar o professor a integrar a tarefa nas suas aulas ou a mais facilmente tirar dúvidas aos<br />

estudantes.<br />

As tarefas a propor semanalmente (em algumas semanas poderá haver mais do que uma) incidirão sobre temas variados,<br />

próximos dos habitualmente leccionados na respectiva época do ano. Poderá ainda ser produzido algum material<br />

a pedido dos professores, para que se possa assim dirigir aos temas onde os professores acham que não existe<br />

tanta diversidade de materiais.<br />

O manual escolar do estudante<br />

O manual escolar contém um certo número de secções que pretendem contribuir para um trabalho eficaz e motivador.<br />

– Recorda: pequenos apontamentos sobre o que é necessário mobilizar de anos anteriores; caso o estudante não<br />

domine o que é referido, deve fazer uma revisão num manual escolar de anos anteriores;<br />

– Tarefas: estas propostas visam fomentar a capacidade de resolver problemas, como a comunicação matemática<br />

e o desenvolvimento de actividades de investigação, espevitando a participação efectiva do estudante;<br />

– Definições e propriedades: o destaque dado às definições e às propriedades incluídas no texto pretende facilitar o<br />

processo de localização dos dados básicos e de revisão em caso de dúvidas;<br />

– História(s): são introduzidas pequenas notas históricas motivadoras para que o aluno entenda melhor a origem<br />

de alguns dos conceitos ou dos problemas;<br />

– Exercícios: tudo aquilo que deve ser praticado pelo aluno aparece logo a seguir à respectiva exposição;<br />

– Exercícios globais: no fim de cada capítulo aparecem alguns exercícios e problemas sobre todo o tema do capítulo. Para<br />

que o salto dos exercícios que estão ao longo do manual (junto aos assuntos que são mobilizados por esses exercícios),<br />

para outros onde não será tão evidente quais os assuntos efectivamente mobilizados, não seja tão brusco e não<br />

leve ao desencorajamento dos alunos, os exercícios globais apresentam-se divididos por três graus de dificuldade:<br />

• Pratica: exercícios mais imediatos;<br />

• Pensa e resolve: exercícios não tão imediatos, obrigando a alguma reflexão prévia;<br />

• Reflecte: verdadeiros problemas, obrigando a uma procura de um caminho de resolução onde a heurística de<br />

Polya será muito útil.<br />

– Jogos muito sérios: a jogar também se aprende e estes jogos põem à prova a capacidade de raciocínio dos estudantes,<br />

contribuindo também para mobilizar os conhecimentos adquiridos;<br />

– Desafios: esta secção destina-se apenas aos alunos mais interessados, sendo de grau de dificuldade bastante elevado;<br />

– Leituras: é importante que os estudantes leiam textos com matemática ou sobre a Matemática; os autores tiveram<br />

a preocupação de escolher textos de índole variada que possam também servir de motivação para os alunos e possam<br />

mostrar a ligação da Matemática à vida real;<br />

– Prova global: não é a mesma coisa resolver problemas com tempo limitado sem sujeição a capítulos e resolver<br />

exercícios mais ou menos imediatos logo a seguir a uma explanação das ideias matemáticas que são usadas; é,<br />

assim, importante que o estudante teste os seus próprios conhecimentos em provas do tipo das que regularmente<br />

encontrará no seu percurso escolar;<br />

– Sugestões de resolução: é muito importante que o estudante se esforce por resolver ele próprio os exercícios e problemas;<br />

sabemos que isso não é fácil e os estudantes tendem a desistir à primeira dificuldade; estas sugestões<br />

pretendem ser um incentivo a que ele não desista nem vá espreitar demasiado depressa a solução;<br />

– Soluções: como o nome indica, nesta secção, aparecem as respostas a todos os exercícios; o estudante poderá assim<br />

verificar se a sua resposta está correcta (o que não quer dizer que a resolução esteja mas... já é alguma coisa).<br />

3


4<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

E a Internet?<br />

Este manual terá uma página em www.aleph10.asa.pt. Aí estarão disponíveis muitos recursos, de que destacamos<br />

aplicações interactivas em GeoGebra e uma tarefa semanal que será disponibilizada, simultaneamente, na versão<br />

do estudante e na versão do professor. Mas na Internet encontramos presentemente muitos recursos importantes para<br />

o trabalho do professor. Não iremos aqui fazer uma descrição exaustiva (nem tal seria possível), mas apenas fazer<br />

um apanhado das principais páginas que recomendamos:<br />

• Associação de Professores de Matemática – http://www.apm.pt<br />

Recomendamos a secção “Recursos/Actividades e recursos” que contém inúmeros materiais para uso na sala de<br />

aula. É ainda de salientar a secção “Recursos/Exposições” que descreve algumas exposições itinerantes que a APM<br />

cede às escolas, por um período de três semanas, mediante o pagamento de uma quantia simbólica. Na página estão<br />

incluídos os arquivos da revista “Educação e Matemática”, embora apenas acessíveis a sócios.<br />

• Sociedade Portuguesa de Matemática – http://www.spm.pt<br />

A SPM edita várias publicações importantes para o ensino. Fundou um Clube de Matemática para promover o intercâmbio<br />

entre Clubes de Matemática já existentes e divulgar e promover a criação de novos clubes de Matemática,<br />

a todos os níveis de ensino. A SPM publica a revista “Gazeta de Matemática” que contém artigos com ideias<br />

para a sala de aula, particularmente artigos que podem ser dados aos alunos mais interessados. O arquivo dos últimos<br />

anos da revista está disponível.<br />

• Olimpíadas de Matemática – http://www.spm.pt/olimpiadas/<br />

As Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM), organizadas anualmente pela Sociedade Portuguesa de Matemática,<br />

são um concurso de problemas de Matemática, dirigido aos estudantes dos 2. o e 3. o Ciclos do Ensino Básico<br />

e também aos que frequentam o Ensino Secundário, que visa incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática.<br />

• Canguru Matemático – http://www.mat.uc.pt/canguru/<br />

A Associação Canguru sem Fronteiras é uma associação de carácter internacional que tem por objectivo promover a<br />

divulgação da matemática elementar por todos os meios ao seu alcance e, em particular, pela organização de um concurso<br />

que terá lugar no mesmo dia em todos os países participantes. Pretende-se, assim, estimular e motivar o maior<br />

número possível de alunos para a matemática e é um complemento a outras actividades, tais como Olimpíadas.<br />

• Portal MOCHO – http://www.mocho.pt/<br />

O Portal do ensino das ciências e da cultura científica MOCHO ordena, para mais fácil acesso, centenas de ligações<br />

para páginas de Matemática portuguesas ou, na sua maioria, em língua portuguesa.<br />

• Casa das Ciências – http://www.casadasciencias.org/<br />

Este Portal pretende recolher materiais para servir os professores de ciências dos Ensinos Básico e Secundário<br />

fazendo primeiramente uma avaliação dos mesmos.<br />

• Apoio ao Professor – http://area.dgidc.min-edu.pt/mat-no-sec/<br />

Esta página de apoio ao Professor de Matemática foi construída entre 1997 e 2003 e contém importantes recursos,<br />

nomeadamente 10 brochuras que cobrem todos os temas do programa de Matemática A do Ensino Secundário<br />

• ALEA – http://www.alea.pt/<br />

Esta página, de excelente qualidade, fornece um apoio inestimável para o ensino das Probabilidades e Estatística<br />

no Ensino Secundário. Recomendamos vivamente a secção “dossiês e recursos” com muitos textos de índole didáctica.<br />

Os professores devem incentivar os seus alunos a participar no concurso de “desafios”.<br />

• Ciência em Portugal. Personagens e Episódios – http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/<br />

Esta página contém biografias de muitos matemáticos portugueses.<br />

Bom trabalho!


Aleph<br />

O que é o Aleph?<br />

O Aleph (lê-se áléf) é a primeira letra do alfabeto hebraico. A sua origem é, no entanto, mais<br />

antiga (3000 anos a. C.), sendo a mesma da do alfa grego. Como estes alfabetos não tinham<br />

símbolos para os números, as letras representavam também números; sendo a primeira letra<br />

do alfabeto, o aleph e o alfa representam o 1.<br />

Cantor e o infinito<br />

Aleph 10<br />

O matemático George Cantor (1845-1918) é conhecido por ter introduzido a moderna teoria de<br />

conjuntos. Mas Cantor, apesar de ter sido muito criticado durante a sua vida e mesmo depois de<br />

morrer, é hoje um dos matemáticos mais admirados pela sua capacidade de introduzir perspectivas<br />

verdadeiramente novas na Matemática.<br />

Kronecker (o matemático do símbolo de Kronecker) considerou que Cantor era um “charlatão”,<br />

um “renegado” e um “corruptor da juventude”. Poincaré considerou os trabalhos de Cantor uma<br />

“grave doença infectando a Matemática” e, muito depois de Cantor morrer, o filósofo Wittengstein<br />

lamentou que a Matemática estivesse cheia das “palavras perniciosas da teoria de conjun- George Cantor<br />

tos” que considerou “anedótica” e um “disparate completo”.<br />

A verdade é que Cantor foi o primeiro a “contar” conjuntos infinitos através do conceito de aplicação bijectiva. Dois<br />

conjuntos infinitos têm o mesmo cardinal se existir uma aplicação bijectiva entre eles. Através desta ideia, Cantor<br />

provou que há tantos números naturais como números racionais e que há mais números irracionais do que racionais.<br />

Usou o processo que hoje se designa por “argumento diagonal de Cantor”.<br />

Cantor fez um estudo muito detalhado dos conjuntos infinitos. Chamou “aleph-zero” ao cardinal do conjunto dos números<br />

naturais. Este é o número infinito mais pequeno (a que ele chamou número transfinito). Depois, obteve muitas<br />

propriedades desses seus números. Propriedades estranhas, sem dúvida, e aí se percebe a fúria de muitos dos<br />

seus contemporâneos. Mas Cantor também teve apoiantes e amigos, como Richard Dedekind.<br />

O número “aleph-um” é o menor número infinito superior a “aleph-zero”, “aleph-dois” é o menor número infinito superior<br />

a “aleph-um”, e assim sucessivamente. Existirão estes números, em particular “aleph-dez”?<br />

Cantor provou que existe sempre um número infinito superior a qualquer um dado. Não é muito difícil provar que o<br />

conjunto de todos os subconjuntos de um conjunto dado tem cardinal superior ao conjunto dado (isto é, que existe<br />

uma aplicação injectiva mas não sobrejectiva entre eles).<br />

Será “aleph-um” igual ao cardinal do subconjunto das partes do conjunto dos números naturais? Ou será igual ao<br />

conjunto dos números reais (cujo cardinal se chama a potência do contínuo)? Curiosamente, tal não pode ser provado<br />

sem um axioma suplementar chamado a “hipótese do contínuo”!<br />

Esta Matemática começa a complicar-se, mas é muito interessante. Para já, está claro que Aleph 10 existe. É o manual<br />

que escrevemos! O Aleph 11 não tardará!<br />

Jorge Luís Borges<br />

O infinito sempre fascinou os escritores. O escritor, ensaísta e poeta argentino Jorge Luís Borges<br />

(1899-1986) escreveu muito à volta de temas matemáticos, nomeadamente o infinito. Um dos seus<br />

livros de contos chama-se mesmo Aleph. Eis alguns excertos contidos nesse e noutros livros:<br />

A linha consta de um número infinito de pontos, o plano, de um número infinito de linhas; o volume,<br />

de um número infinito de planos, o hipervolume, de um número infinito de volumes...<br />

Jorge Luís Borges, O Livro de Areia<br />

in http://macedge.multiply.com/journal/item/64<br />

Jorge Luís Borges<br />

5


6<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Na parte inferior do degrau, à direita, vi uma pequena esfera furta-cores, de brilho quase intolerável. Primeiro, supus que<br />

fosse giratória; depois, compreendi que esse movimento era uma ilusão produzida pelos vertiginosos espectáculos que encerrava.<br />

O diâmetro do Aleph seria de dois ou três centímetros, mas o espaço cósmico estava ali, sem diminuição de tamanho.<br />

Cada coisa (o cristal do espelho, digamos) era infinitas coisas, porque eu a via claramente de todos os pontos do<br />

universo. Vi o populoso mar, vi a aurora e a tarde, vi as multidões da América, vi uma prateada teia de aranha no centro<br />

de uma negra pirâmide, vi um quebrado labirinto (era Londres), vi intermináveis olhos próximos perscrutando em mim<br />

como num espelho, vi todos os espelhos do planeta e nenhum me reflectiu, vi num pátio da Rua Soler os mesmos ladrilhos<br />

que, há trinta anos, vi no saguão de uma casa de Fray Bentos, vi cachos de uva, neve, tabaco, listas de metal, vapor<br />

de água, vi convexos desertos equatoriais e cada um dos seus grãos de areia, vi em Inverness uma mulher que não esquecerei,<br />

vi a violenta cabeleira, o altivo corpo, vi um cancro no peito, vi um círculo de terra seca numa vereda onde<br />

antes existira uma árvore, vi numa quinta de Adrogué um exemplar da primeira versão inglesa de Plínio, a de Philemon<br />

Holland, vi, ao mesmo tempo, cada letra de cada página (em pequeno, eu costumava maravilhar-me com o facto das letras<br />

de um livro fechado não se misturarem e se perderem no decorrer da noite), vi a noite e o dia contemporâneo, vi um<br />

poente em Querétaro que parecia reflectir a cor de uma rosa em Bengala, vi o meu quarto sem ninguém, vi num gabinete<br />

de Alkmaar um globo terrestre entre dois espelhos que o multiplicam indefinidamente, vi cavalos de crinas redemoinhadas<br />

numa praia do mar Cáspio, na aurora, vi a delicada ossatura de uma mão, vi os sobreviventes de uma batalha<br />

enviando bilhetes-postais, vi numa vitrina de Mirzapur um baralho espanhol, vi as sombras oblíquas de alguns fetos no<br />

chão de uma estufa, vi tigres, êmbolos, bisontes, marulhos e exércitos, vi todas as formigas que existem na terra, vi um<br />

astrolábio persa, vi numa gaveta da escrivaninha (e a letra fez-me tremer) cartas obscenas, claras, incríveis, que Beatriz<br />

dirigira a Carlos Argentino, vi um adorado monumento na Chacarita, vi a relíquia cruel do que deliciosamente fora<br />

Beatriz Viterbo, vi a circulação do meu escuro sangue, vi a engrenagem do amor e a modificação da morte, vi o Aleph,<br />

de todos os pontos, vi no Aleph a terra, e na terra outra vez o Aleph e no Aleph a terra, vi o meu rosto e as minhas vísceras,<br />

vi o teu rosto e senti vertigem e chorei, porque os meus olhos tinham visto esse objecto secreto e conjectural cujo<br />

nome os homens usurpam, mas que nenhum homem olhou: o inconcebível universo.<br />

Senti infinita veneração, infinita lástima.<br />

Jorge Luís Borges, O Aleph<br />

in http://www2.fcsh.unl.pt/borgesjorgeluis/textos_borgesjorgeluis/textos1.htm<br />

Na realidade, o número de sorteios é infinito. Nenhuma decisão é final, todas se ramificam noutras. Os ignorantes supõem<br />

que infinitos sorteios requerem um tempo infinito; em verdade, basta que o tempo seja infinitamente subdivisível, como<br />

o ensina a famosa parábola do Certame com a Tartaruga. Essa infinitude condiz admiravelmente com os sinuosos números<br />

do Acaso e com o Arquétipo Celestial da Loteria, que os platônicos adoram...<br />

Música rock<br />

Jorge Luís Borges, A loteria da Babilônia<br />

in http://www.releituras.com/jlborges_loteria.asp<br />

O nome aleph tem inspirado muitos outros autores. Por exemplo, há uma banda rock americana chamada aleph1 e<br />

uma banda grega chamada aleph.<br />

Certamente haverá mais.


Sebastião e Silva: Normas Gerais<br />

Aleph 10<br />

1 A modernização do ensino da Matemática terá de ser feita não só quanto a programas, mas também quanto a métodos<br />

de ensino. O professor deve abandonar, tanto quanto possível, o método expositivo tradicional, em que o papel<br />

dos alunos é quase 100% passivo, e procurar, pelo contrário, seguir o método activo, estabelecendo diálogo com os<br />

alunos e estimulando a imaginação destes, de modo a conduzi-los, sempre que possível, à redescoberta.<br />

2 A par da intuição e da imaginação criadora, há que desenvolver ao máximo no espírito dos alunos o poder de análise<br />

e o sentido crítico. Isto consegue-se, principalmente, ao tratar da definição dos conceitos e da demonstração<br />

dos teoremas, em que a participação do aluno deve ser umas vezes parcial (em diálogo com o professor) e outras<br />

vezes total (encarregando cada aluno de expor um assunto, após preparação prévia em trabalho de casa).<br />

3 Muito raramente se deve definir um conceito sem ter partido de exemplos concretos e, tanto quanto possível, sugestivos.<br />

Se a preparação psicológica tiver sido bem conduzida, será muitas vezes o aluno quem acabará por definir<br />

espontaneamente o conceito, com ou sem ajuda do professor. Em qualquer caso, este deverá encaminhar o<br />

aluno para o rigor de linguagem que equivale a dizer de pensamento. Para isso, será de grande auxílio a introdução<br />

à lógica matemática, feita logo de início.<br />

4 Quanto à demonstração dos teoremas, deve seguir-se com frequência uma norma semelhante à anterior. É altamente<br />

desejável que o aluno seja muitas vezes posto em condições de ver o teorema antes de o demonstrar e que<br />

essa visão o encaminhe a construir por si mesmo a demonstração, mais ou menos, impecável do ponto de vista<br />

lógico. Não esquecer que, na investigação matemática, a intuição precede normalmente a lógica.<br />

5 A ordem lógica na apresentação dos assuntos não é muitas vezes a mais aconselhável do ponto de vista didáctico.<br />

Normalmente, o aluno só pode tomar consciência da necessidade de certo grau de rigor, depois de ter compreendido<br />

os assuntos em primeira aproximação ou de modo intuitivo, exactamente como sucede na investigação.<br />

Assim, em vez da ordem lógica, haverá que seguir de preferência a dialéctica do intuitivo-racional e do concreto-<br />

-abstracto, em que o grau de rigor lógico se irá elevando, progressivamente, com a adesão espontânea do aluno.<br />

6 Para desenvolvimento do sentido crítico, é essencial encorajar o aluno à discussão livre e disciplinada, habituando-o<br />

a expor com calma e sem timidez os seus pontos de vista e a examinar serenamente e com interesse<br />

as opiniões dos outros.<br />

7 Ao seguir o método activo, o professor deve evitar que os alunos falem todos ao mesmo tempo. Quando um aluno<br />

tiver algo a dizer, levantará o braço. Compete então ao professor escolher entre vários. Muitas vezes o professor<br />

chamará um aluno à secretária ou à pedra. O aluno deverá então movimentar-se rapidamente e com o mínimo ruído.<br />

Deste modo se estabelece o dinamismo disciplinado, que caracteriza a vida em corpo são, e que é indispensável ao<br />

êxito do método activo. Não esquecer que o ruído é desfavorável à concentração intelectual e que tentar conciliar<br />

as duas coisas reverte geralmente em prejuízo do sistema nervoso, contribuindo para o desenvolvimento de um dos<br />

maiores flagelos da nossa época. A melhor sala de aula será muitas vezes a que estiver mais afastada da via pública.<br />

8 A Matemática não se reduz a ciência isolada platonicamente de tudo o resto. É também um instrumento ao serviço<br />

do homem nos mais variados ramos da ciência e da técnica. O professor deve sempre ter presente este facto<br />

e tentar estabelecer, sempre que possível, as conexões da Matemática com outros domínios do pensamento, atendendo<br />

a que muitos dos seus alunos irão ser físicos, químicos, biólogos, geólogos, engenheiros, economistas,<br />

agrónomos ou médicos.<br />

9 Na aprendizagem da Matemática não basta ter intuição, compreender, definir e raciocinar. É também indispensável<br />

adquirir certos automatismos psicológicos. Isto vale, especialmente, no que se refere a técnicas de cálculo. Tais<br />

técnicas são mais perfeitamente assimiladas quando o aluno conhece bem os fundamentos teóricos das mesmas.<br />

Mas esse conhecimento não basta: o professor deve insistir para que os alunos se treinem bastante em exercícios equilibrados,<br />

que requeiram a aplicação das referidas técnicas.<br />

7


8<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

10 0 treino recomendado na norma anterior não deve confundir-se de modo nenhum com a mecanização do aluno<br />

na resolução de exercícios por meio de receitas, aplicadas sem qualquer conhecimento de causa. Essa prática,<br />

tal como se tem generalizado entre nós, só contribui para desvirtuar completamente a finalidade do ensino da<br />

Matemática, habituando o aluno a não pensar e destruindo nele toda a iniciativa e toda a espontaneidade para a<br />

resolução de problemas essencialmente novos, como os que são postos a cada passo pela ciência, pela técnica<br />

e pela vida corrente.<br />

11 Alunos e professor devem assumir nas aulas uma atitude descontraída, que afaste tanto quanto possível do espírito<br />

dos alunos a ideia da nota que irão ter no fim do período (lembrando que o seu interesse principal é aprender)<br />

e modere no espírito do professor a ideia de que é juiz (lembrando que a sua missão é, acima de tudo,<br />

ensinar). Assim, o que deve dominar nas aulas é o interesse pelos assuntos tratados. Estes não têm necessariamente<br />

de ser todos reduzidos à forma de exercícios escritos (o que é muitas vezes um modo de os tornar abomináveis).<br />

Especialmente no que se refere a demonstrações – um aspecto em que é preciso insistir muito –, o professor deverá<br />

recorrer de preferência ao sistema de chamadas breves.<br />

12 É dialogando com os alunos que o professor acaba muitas vezes por esclarecer, para si próprio, certos assuntos<br />

que pretende ensinar. Isto não vem senão corroborar um velho preceito: A melhor maneira de aprender é ensinar.<br />

Haja em vista os Diálogos de Platão. No Teeteto é definida explicitamente por Sócrates a missão do mestre: ajudar<br />

a virem à luz as ideias na mente do discípulo. E quantas vezes, no mesmo instante, não se ilumina a mente do<br />

professor!<br />

13 Nesta ordem de ideias, o professor deve combater no aluno, e em si próprio, o receio de errar, enquanto se trata<br />

de fazer um esforço sincero para aprender ou ensinar. Porque só errando se aprende verdadeiramente. Ai daqueles<br />

que não aprendem à custa da própria experiência e dos próprios erros, porque esses pouco ou nada<br />

aprendem, na verdade.<br />

14 0 método heurístico (ou de redescoberta) só a princípio poderá parecer mais moroso. A criança que aprende a<br />

andar com aparelhos ou a pessoa que aprende a nadar com flutuadores só ilusoriamente aprende mais depressa:<br />

na realidade aprende mais devagar e pior.<br />

15 São por vezes obstáculos à aplicação do método heurístico os dois casos extremos que podem surgir numa<br />

turma: alunos muito bons e alunos francamente maus, especialmente os repetentes. Os primeiros estão sempre<br />

prontos a responder, não deixando tempo aos restantes para pensar (vide norma 7). Os segundos criam uma atmosfera<br />

de desinteresse, porventura mesmo de indisciplina, ou então já conhecem a receita, que aprenderam no ano<br />

anterior, acabando assim por viciar o processo heurístico. Cabe ao bom senso do professor encontrar uma solução<br />

de equilíbrio, tendo presente a norma 7.<br />

16 Terminaremos estas considerações, traduzindo algumas das medidas preconizadas na América para a renovação<br />

do ensino geral:<br />

(a) O ensino em todos os graus terá de se tornar mais flexível, mais adaptado, quer às solicitações dum mundo<br />

em rápida evolução quer às aptidões dos indivíduos.<br />

(b) Necessitamos de métodos aperfeiçoados para descobrir talentos e levá-los a atingir a plena maturidade.<br />

(c) Não devemos encorajar, seja de que modo for, qualquer sistema de ensino que tenda a criar uma geração de<br />

bárbaros, incapazes de apreender uma ideia que não lhes seja “programada” por outro cérebro.<br />

Sebastião e Silva, Guia para a utilização do Compêndio de Matemática (1. o Vol.), Curso Complementar do Ensino Secundário, Gabinete de Estudos e<br />

Planeamento do Ministério da Educação e Investigação Científica, Lisboa, 1975


George Polya: A Arte de Resolver Problemas<br />

Primeiro:<br />

É preciso compreender o<br />

problema.<br />

Segundo:<br />

Encontre a conexão<br />

entre os dados e a<br />

incógnita.<br />

É possível que seja<br />

obrigado a considerar<br />

problemas auxiliares se<br />

não puder encontrar<br />

uma conexão imediata.<br />

É preciso chegar afinal<br />

a um plano para a<br />

resolução.<br />

Terceiro:<br />

Execute o seu plano.<br />

Quarto:<br />

Examine a solução<br />

obtida.<br />

Como resolver um problema<br />

Aleph 10<br />

COMPREENSÃO DO PROBLEMA<br />

Qual é a incógnita? Quais são os dados? Qual é a condicionante?<br />

É possível satisfazer a condicionante? A condicionante é suficiente para determinar<br />

a incógnita? Ou é insuficiente? Ou redundante? Ou contraditória?<br />

Trace uma figura. Adopte uma notação adequada.<br />

Separe as diversas partes da condicionante. É possível anotá-las?<br />

ESTABELECIMENTO DE UM PLANO<br />

Já o viu antes? Ou já viu o mesmo problema apresentado sob uma forma ligeiramente<br />

diferente?<br />

Conhece um problema do mesmo tipo ou sobre o mesmo assunto? Conhece um problema<br />

que lhe poderia ser útil?<br />

Considere a incógnita! E procure pensar num problema do mesmo tipo que tenha a<br />

mesma incógnita ou outra semelhante.<br />

Eis um problema do mesmo tipo e já resolvido anteriormente. É possível utilizá-lo? É<br />

possível utilizar o seu resultado? É possível utilizar o seu método? Deve-se introduzir<br />

algum elemento auxiliar para tornar possível a sua utilização?<br />

É possível reformular o problema? É possível reformulá-lo ainda de outra maneira?<br />

Volte às definições.<br />

Se não puder resolver o problema proposto, procure antes resolver algum problema<br />

do mesmo tipo. É possível imaginar um problema parecido mais acessível? Um problema<br />

mais genérico? Um problema mais específico? Um problema análogo? É possível<br />

resolver uma parte do problema? Mantenha apenas uma parte da condicionante,<br />

deixe a outra de lado; até que ponto fica assim determinada a incógnita? Como pode<br />

ela variar? É possível obter dos dados alguma coisa de útil? É possível pensar em<br />

outros dados apropriados para determinar a incógnita? É possível variar a incógnita<br />

ou os dados, ou todos eles, se necessário, de tal maneira que fiquem mais próximos<br />

entre si?<br />

Utilizou todos os dados? Utilizou toda a condicionante? Levou em conta todas as<br />

noções essenciais implicadas no problema?<br />

EXECUÇÃO DO PLANO<br />

Ao executar o seu plano de resolução, verifique cada passo. É possível verificar claramente<br />

que o passo está correcto? É possível demonstrar que ele está correcto?<br />

RETROSPECTIVA<br />

É possível verificar o resultado? É possível verificar o argumento?<br />

É possível chegar ao resultado por um caminho diferente? É possível perceber isto<br />

num relance?<br />

É possível utilizar o resultado, ou o método, em algum outro problema?<br />

9


10<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Miguel de Guzmán: Aventuras Matemáticas<br />

A. Antes de fazer, tenta entender.<br />

B. À procura de estratégias.<br />

B.1 Procura semelhanças com outros jogos e problemas.<br />

B.2 Começar pelo fácil, torna fácil o difícil.<br />

B.3 Experimenta e procura regularidades, temas.<br />

B.4 Faz um esquema e, se vier a calhar…, pinta-o às cores.<br />

B.5 Modifica o problema, muda qualquer coisa no enunciado, para ver se assim te ocorre um caminho possível.<br />

B.6 Escolhe uma boa notação.<br />

B.7 Explora a simetria… se puderes.<br />

B.8 Suponhamos que não… aonde é que isso nos leva?<br />

B.9 Suponhamos o problema resolvido.<br />

B.10 Pensa em técnicas gerais: indução, descida, processo diagonal, princípio do pombal…<br />

C. Explora a tua estratégia.<br />

C.1 Explora as melhores ideias que te tenham ocorrido na fase B. Uma a uma. Não as mistures ao princípio.<br />

C.2 Não desistas facilmente. Mas também não teimes de mais com uma só ideia. Se as coisas se complicarem<br />

de mais, haverá provavelmente outro caminho.<br />

C.3 Resultou? De certeza? Olha para a tua solução com mais cuidado.<br />

D. Extrai o sumo do jogo e da tua experiência.<br />

Para resolver problemas<br />

D.1 Examina a fundo o caminho que seguiste. Como chegaste à solução? Ou: porque é que não chegaste à solução?<br />

D.2 Tenta perceber não só que a coisa de facto funciona, mas também porque tem de funcionar assim.<br />

D.3 Agora vê se consegues fazê-lo de maneira mais simples.<br />

D.4 Vê até onde pode ir o método que seguiste, para ver se o podes utilizar noutras circunstâncias.<br />

D.5 Reflecte um pouco sobre o teu próprio processo de pensamento e tira consequências para o futuro.


Resolução de problemas<br />

MÓDULO INICIAL


12<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

O que é o Módulo Inicial?<br />

O Módulo Inicial apareceu pela primeira vez nos programas, em Portugal, na Revisão Curricular no Ensino Secundário<br />

que começou a ser preparada no fim dos anos 90. No documento Revisão Curricular no Ensino Secundário–Cursos Gerais<br />

e Cursos Tecnológicos – 1, editado em Abril de 2000 pelo, então, “Departamento do Ensino Secundário” do Ministério<br />

da Educação, podia ler-se, nas páginas 31 e 32:<br />

Em todos os programas em que tal se justifique, haverá um Módulo Inicial no qual se incluem conceitos prévios<br />

considerados verdadeiramente essenciais e estruturantes das disciplinas em causa, e que deverão ser essencialmente<br />

trabalhados com os alunos nas primeiras duas ou três semanas de aulas do 10. o ano e sempre que se venha<br />

a revelar necessário. Trata-se de uma fase muito importante para que, sempre numa perspectiva de acompanhamento<br />

e recuperação dos alunos, os professores possam proceder a uma avaliação diagnóstica destinada a delinear<br />

as estratégias de superação das dificuldades que eventualmente se venham a detectar. É uma fase em que os<br />

alunos têm de tomar consciência clara das suas aprendizagens. Superar dificuldades exige estudo e esforço e os<br />

jovens devem entender bem o seu papel neste processo. A participação e a colaboração dos pais e encarregados<br />

de educação pode ser determinante. Também eles têm as suas responsabilidades e têm de perceber o que<br />

poderá estar em causa se não as assumirem plenamente.<br />

Poderemos dizer que a primeira fase do 10. o ano deverá exigir uma cooperação estreita entre os professores, os<br />

alunos, os pais, os directores de turma, os SPO e outros intervenientes, tendo em vista ajudar e apoiar os alunos<br />

a ultrapassar as suas eventuais dificuldades. É um caminho que deveremos prosseguir, tendo em vista a integração<br />

plena dos jovens nos seus percursos educativos e formativos. Tal integração poderá passar, tal como hoje,<br />

pela mudança de curso, o que, a acontecer, é desejável que se concretize em tempo útil, com o expresso e informado<br />

consentimento dos pais e encarregados de educação.<br />

O que está a negro no texto já estava destacado no texto original. Isto significa que o Módulo Inicial desempenha<br />

essencialmente uma tarefa de “acompanhamento e recuperação” e, portanto, de “avaliação diagnóstica”. Há alunos<br />

que revelarão tantas lacunas que será preciso mobilizar todos os actores da escola para encontrar uma via onde possam<br />

ter sucesso. Outros estarão mais à vontade e este Módulo Inicial servirá como introdução ao método de trabalho<br />

do Ensino Secundário e para refrescar a memória quanto a um certo número de conceitos e métodos mais ou<br />

menos esquecidos.<br />

Nos programas de Matemática A de 2003, este Módulo Inicial é concretizado do seguinte modo:<br />

O professor deverá propor neste módulo problemas ou actividades aos estudantes que permitam consolidar e fazer<br />

uso de conhecimentos essenciais adquiridos no 3. o Ciclo de modo tanto a detectar dificuldades em questões básicas<br />

como a estabelecer uma boa articulação entre este ciclo e o Ensino Secundário. Poderá partir de uma determinada<br />

situação, de um determinado tema, procurando evidenciar todas as conexões com outros temas e tomando como<br />

meta o desenvolvimento das competências matemáticas transversais, isto é, daquelas que atravessam todos os<br />

temas e devem constituir os grandes objectivos de um currículo de Matemática.<br />

Ou seja, neste ponto, os programas em vigor escolheram trabalhar no Módulo Inicial “problemas ou actividades” com<br />

o objectivo de “consolidar e fazer uso” dos conhecimentos matemáticos que os alunos deveriam trazer do 3. o Ciclo.<br />

Todas as lacunas detectadas deverão ser tratadas localmente se forem relativamente poucas ou aconselhando planos<br />

de revisões básicas aos alunos que revelarem mais lacunas (a desenvolver na escola se houver uma sala de<br />

estudo ou em casa).


Aleph 10<br />

Não sendo possível rever todos os conhecimentos de Números, Funções, Geometria e Estatística que os alunos deveriam<br />

trazer, muito menos ensinar todos esses conhecimentos a quem não os traz consolidados, trabalham-se<br />

problemas ou actividades que, de forma integrada, recoloquem em cima da mesa os conhecimentos do 3. o Ciclo que<br />

vão ser necessários no Ensino Secundário. O Programa de Matemática A, em vigor, determina essa abordagem global:<br />

Uma compreensão mais profunda da Matemática só se verifica quando o estudante vê as conexões, quando se<br />

apercebe que se está a falar da mesma coisa encarando-a de diferentes pontos de vista. Se os estudantes estão a<br />

explorar, por exemplo, um problema de geometria poderão estar a desenvolver a sua capacidade de visualizar, de<br />

fazer conjecturas e de as justificar, mas também poderão estar a trabalhar simultaneamente com números, calculando<br />

ou relacionando áreas e volumes, a trabalhar com proporções na semelhança de figuras ou a trabalhar<br />

com expressões algébricas.<br />

Os problemas a tratar neste módulo devem integrar-se essencialmente nos temas Números, Geometria e Álgebra<br />

deixando para outra altura os problemas que se integrem no tema Funções ou Probabilidades e Estatística. Pretende-se<br />

que os problemas a propor ponham em evidência o desenvolvimento de capacidades de experimentação,<br />

o raciocínio matemático (com destaque para o raciocínio geométrico) e a análise crítica, conduzindo ao estabelecimento<br />

de conjecturas e à sua verificação.<br />

O Programa propõe uma lista de problemas a tratar, mas avisa logo que podem ser considerados outros:<br />

“Problemas a propor: Matemática A<br />

• Unindo os pontos médios de um quadrilátero encontramos sempre um paralelogramo?<br />

• Porque é que há só cinco sólidos platónicos?<br />

• Estudo da possível semelhança entre garrafas de água de uma dada marca de 33 cl, 50 cl, 75 cl e 1,5 l?<br />

• Como resolveu o matemático Pedro Nunes equações do primeiro e do segundo graus? Podemos identificar, nos<br />

seus escritos, o uso da fórmula resolvente ou pelo menos de alguns casos particulares? Que casos Pedro Nunes<br />

não considerou ou considerou impossíveis?<br />

• Que números racionais são representáveis por dízimas finitas? Qual a dimensão do período de uma dízima infinita<br />

periódica?<br />

Alguns destes problemas poderão ser substituídos, com vantagem, por actividades ou problemas ligados ao mundo<br />

real, propostos e planificados por um grupo de professores do Conselho de Turma, de modo a integrar na sua resolução<br />

conhecimentos de várias disciplinas.”<br />

Nós dizemos o mesmo sobre os problemas propostos no manual: eis a nossa proposta de problemas, outros poderão<br />

ser considerados. Na Internet, há muitos recursos sobre os problemas propostos nos programas que podem ser<br />

considerados em alternativa ou complemento ao que é proposto no nosso manual escolar.<br />

Aconselhamos:<br />

Problema das garrafas de água (não) semelhantes<br />

Texto de Maria José Costa publicado na revista Informat:<br />

http://area.dgidc.min-edu.pt/mat-no-sec/zip/informat_08.zip<br />

Proposta de Rosa Ferreira:<br />

http://profs.ccems.pt/RosaFerreira/planos/planos10_06_07/modulo_inicial/plano01/tarefa03.<strong>pdf</strong><br />

Cinco sólidos platónicos<br />

Proposta de Rosa Ferreira:<br />

http://profs.ccems.pt/RosaFerreira/planos/planos10_06_07/modulo_inicial/plano01/tarefa02.<strong>pdf</strong><br />

Proposta de António Marques do Amaral:<br />

http://www.prof2000.pt/users/amma/ce/matB/mod_i/FT_Solidos_Platonicos.htm<br />

13


14<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Diferentes planificações do Módulo Inicial<br />

Planificação 1 (Rosa Ferreira - Escola Secundária com 3. o Ciclo D. Dinis):<br />

http://profs.ccems.pt/RosaFerreira/matA_10_2009_2010/modulo_inicial/plano01_00/plano01_00.htm<br />

Planificação 2 (Rosa Ferreira - Escola Secundária com 3. o Ciclo D. Dinis):<br />

http://profs.ccems.pt/RosaFerreira/matA_10_2009_2010/modulo_inicial/plano02_00/plano02_00.htm<br />

As nossas propostas<br />

Propomos, no manual, um conjunto de tarefas que tentam incorporar todas as recomendações anteriormente referidas.<br />

Vamos agora listar recursos suplementares que poderão ajudar os professores a concretizar essas propostas<br />

ou outras equivalentes na sala de aula.<br />

Geoplano<br />

A tarefa proposta pode facilmente ser substituída por outras, recorrendo a geoplanos imaginados, construídos ou<br />

virtuais na Internet. Eis alguns exemplos de recursos que se encontram na internet e que podem ser úteis para trabalhar<br />

a tarefa proposta ou outra semelhante.<br />

Geoplano virtual:<br />

http://web.educom.pt/~pr1305/mat_geoplano.htm<br />

Aplicação: Software geoplano computacional:<br />

http://www.inf.ufsc.br/~edla/projeto/geoplano/software.htm<br />

Geoplano:<br />

http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/8489<br />

Geoplanos virtuais:<br />

http://www.escolovar.org/mat_geoplano_aplicacoes.htm<br />

Nestas páginas também se encontram actividades elementares com o geoplano, aconselháveis para os alunos que<br />

nunca trabalharam com o geoplano.<br />

http://www.dme.ufcg.edu.br/Lapem/Documentos/Módulo%205%20-%20Geoplano.<strong>pdf</strong><br />

http://ndsim.esec.pt/pagina/fcmat/documentos/Tarefas_geoplanos.<strong>pdf</strong><br />

http://www.pg.utfpr.edu.br/sinect/anais/artigos/10%20Ensinodematematica/Ensinodematematica_artigo20.<strong>pdf</strong><br />

Segmentos notáveis num triângulo<br />

Este é um tema clássico e muitas outras tarefas poderiam ter sido propostas. Nesta área também se encontram inúmeros<br />

recursos na Internet.<br />

Pontos clássicos:<br />

http://erdos.ime.usp.br/index.php/Pontos_Clássicos<br />

Pontos notáveis no triângulo:<br />

http://www.prof2000.pt/users/secjeste/modtri01/Pg000500.htm


Oito exercícios propostos por Puig Adam com pontos notáveis:<br />

http://geometrias.blogspot.com/2005/01/pontos-e-rectas-notngulo.html<br />

Enciclopédia de pontos notáveis do triângulo (há mais de 400 recenseados):<br />

http://faculty.evansville.edu/ck6/tcenters/<br />

Pontos notáveis interactivos:<br />

http://clientes.netvisao.pt/arselio/Cindy0/triangulos.htm<br />

Apresentação em <strong>pdf</strong> dos pontos notáveis:<br />

http://www.cecb.edu.br/ubec/publicacao/download.wsp?tmp.arquivo=2596<br />

Aleph 10<br />

Poliedros convexos com polígonos regulares<br />

Mais uma vez este é um tema riquíssimo onde se poderão encontrar muitas possíveis explorações e tarefas alternativas.<br />

Recomenda-se, especialmente, a página do Projecto ATRACTOR.<br />

Os cinco poliedros regulares:<br />

http://www.atractor.pt/simetria/matematica/docs/regulares.html<br />

Mas, muitos outros recursos podem ser mobilizados. O seguinte software também:<br />

http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/12574<br />

E filmes? Também há muitos no YouTube. Por exemplo:<br />

Poliedros de Platão<br />

http://www.youtube.com/watch?v=wU_bf2PMjbM<br />

http://www.youtube.com/watch?v=pgrlfEUelbY<br />

http://www.youtube.com/watch?v=5QgIJOy7T7Y<br />

Também é interessante considerar poliedros não convexos. Alguns exemplos podem ser vistos em artigos publicados<br />

na Revista Educação e Matemática, como este:<br />

Poliedros regulares (EM 97, 2008):<br />

http://www.apm.pt/files/_29-32_hq_482c13d3653bf.<strong>pdf</strong><br />

O Projecto ATRACTOR continua a ser uma referência obrigatória para o estudo dos poliedros em geral:<br />

http://www.atractor.pt/mat/Polied/fr-polied.htm<br />

Os sólidos arquimedianos são referidos com frequência. Na página seguinte está uma tarefa com uma proposta de<br />

exploração dos sólidos platónicos e arquimedianos em simultâneo com o software PolyPro:<br />

http://mat.absolutamente.net/recursos/fichas/10geo/poli.<strong>pdf</strong><br />

O software PolyPro, especialmente recomendado para o estudo de poliedros, pode ser obtido aqui:<br />

http://www.peda.com/download/<br />

15


16<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Aqui pode ver um filme explicando como usar o PolyPro para estudar poliedros:<br />

http://www.youtube.com/watch?v=BrmW4wW0moQ<br />

Sobre sólidos arquimedianos pode ainda ver:<br />

http://www.eb2-miranda-douro.rcts.pt/mat/historia.htm<br />

http://www.apm.pt/apm/amm/paginas/231_249.<strong>pdf</strong><br />

E, claro, pode sempre consultar a página da APM onde se conta como foi o projecto “Poliedro na Escola” do Ano<br />

Mundial da Matemática.<br />

Dízimas finitas e infinitas<br />

Eis algumas sugestões de recursos na Internet para trabalhar o tema:<br />

http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm27/dizimas.htm<br />

http://pascal.iseg.utl.pt/~jldias/am1/AMI-<strong>pdf</strong>/AMAT1-REAIS.<strong>pdf</strong><br />

http://www.passei.com.br/tc2000/matematica1/m4_46_vb.<strong>pdf</strong><br />

Algumas fichas de trabalho propostas por professores neste tema:<br />

http://profs.ccems.pt/RosaFerreira/matA_10_2009_2010/modulo_inicial/plano02_00/problema_3.<strong>pdf</strong><br />

http://profs.ccems.pt/RosaFerreira/planos/planos10_06_07/modulo_inicial/plano02/tarefa05_01.<strong>pdf</strong><br />

http://www.amma.com.pt/cm/af29/trabalhos/s10/Ft10_a2.<strong>pdf</strong><br />

http://www.prof2000.pt/users/amma/recursos_materiais/rec/10_ano/f_trab/04_05/ft10_02_04-05.htm<br />

As tarefas propostas, mas não resolvidas<br />

Sendo este Módulo Inicial essencialmente de “acompanhamento e recuperação”, com características de “avaliação<br />

diagnóstica”, não pareceu aos autores do manual adequado colocar sugestões ou soluções das tarefas do Módulo<br />

Inicial no manual ao alcance dos alunos. Os professores devem ter a possibilidade de, em cada momento, ir fazendo<br />

o seu diagnóstico informal sobre o que poderão aconselhar a cada aluno. Assim, as possíveis sugestões e soluções<br />

são colocadas aqui no Guia do Professor, para que o docente as possa administrar da maneira que achar mais conveniente<br />

em função dos alunos que tem.


Sugestões de resolução das tarefas do<br />

Módulo Inicial<br />

Tarefa 2 (A escadaria do João) (Pág. 21)<br />

Começa com um degrau, tens uma maneira de o subir,<br />

e com dois já tens duas maneiras de o fazer, faz para<br />

mais casos… e tenta ver se existe alguma regularidade<br />

entre os números que vais obtendo...<br />

Tarefa 3 (As etiquetas correctas) (Pág. 21)<br />

Escolhe uma das caixas e pensa no que acontece, isto<br />

é, se a solução é única... não esquecer que as etiquetas<br />

estão trocadas... ler com cuidado o enunciado é sempre<br />

importante...<br />

Tarefa 4 (A posição do ortocentro) (Pág. 22)<br />

Recorda a classificação de triângulos quanto aos ângulos…<br />

isso vai ajudar-te... não é nada difícil...<br />

Tarefa 5 (A posição do circuncentro) (Pág. 23)<br />

Observa com cuidado o que vai acontecendo... uma sugestão:<br />

não te esqueças a que é igual a amplitude de<br />

um ângulo inscrito numa circunferência...<br />

Tarefa 6 (A posição do baricentro) (Pág. 23)<br />

Utiliza as potencialidades de medida do programa e determina<br />

o quociente entre a distância a um lado e a respectiva<br />

mediana...<br />

Tarefa 7 (A recta de Euler) (Pág. 24)<br />

Usa as potencialidades de medida do programa. Estabelece<br />

as relações que te interessam.<br />

Tarefa 9 (O raio de circunferência inscrita) (Pág. 25)<br />

Pensa quais os números inteiros que, somados com 15,<br />

podem ser as medidas de um triângulo de 36 cm de perímetro.<br />

Não te esqueças que é um triângulo rectângulo...<br />

depois é o mesmo que na tarefa 8. Vais ver que<br />

funciona bem...<br />

Tarefa 10 (A posição do incentro) (Pág. 26)<br />

Uma boa ideia é verificar em que triângulos o incentro<br />

pertence à recta de Euler...<br />

Tarefa 12 (O paralelogramo) (Pág. 28)<br />

Primeiro revê os casos de semelhança de triângulos...<br />

depois desenha as diagonais e prova que os triângulos<br />

de cada um dos lados são semelhantes... o resto é elaborar<br />

apenas um texto claro.<br />

Módulo Inicial — Resolução de problemas | Aleph 10<br />

Tarefa 13 (O quadrado e o losango) (Pág. 29)<br />

Talvez seja bom saberes a definição de quadrado e de<br />

losango e tudo fica mais fácil… depois é só compará-<br />

-los…<br />

Tarefa 16 (Repartição de maçãs) (Pág. 33)<br />

Eu sei bem disso, ele é equações atrás de equações...<br />

Mas será que é mesmo? Pensa no problema resolvido.<br />

E começa do fim para o princípio... e não é que é mais<br />

fácil...<br />

Propostas de resolução das tarefas do<br />

Módulo Inicial<br />

Tarefa 2 (A escadaria do João) (Pág. 21)<br />

Acaba por ser a sucessão de Fibonnaci: 1, 2, 3, 5, 8... ou<br />

seja, cada termo a partir do 3. o é a soma dos dois anteriores.<br />

Existem 89 maneiras diferentes de subir as escadas.<br />

Tarefa 3 (As etiquetas correctas) (Pág. 21)<br />

Retiro uma peça de fruta da caixa que diz “maçãs e laranjas”.<br />

Como as etiquetas estão trocadas, se for uma<br />

maçã, essa caixa é só de maçãs, logo a etiqueta é<br />

“maçãs”. Então, como as etiquetas estão trocadas, a<br />

caixa com a etiqueta “laranjas” terá de conter maçãs e<br />

laranjas e a caixa com a etiqueta “maçãs” terá, portanto,<br />

de conter só laranjas. Se se retirar uma laranja da caixa<br />

com etiqueta “maçãs e laranjas”, o raciocínio é idêntico.<br />

Se se retirasse de uma das outras caixas, por exemplo,<br />

uma maçã, nada me garantia que lá não pudessem estar<br />

também laranjas. Assim, a única hipótese é começar<br />

pela caixa com a etiqueta “maçãs e laranjas”.<br />

Tarefa 4 (A posição de ortocentro) (Pág. 22)<br />

Num triângulo rectângulo, coincide com o vértice do ângulo<br />

recto, num triângulo obtusângulo, é exterior e, num<br />

triângulo acutângulo, é interior.<br />

Tarefa 5 (A posição do circuncentro) (Pág. 23)<br />

Num triângulo rectângulo, está sobre a hipotenusa, num<br />

triângulo obtusângulo, é exterior e, num triângulo acutângulo,<br />

é interior.<br />

17


18<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Tarefa 6 (A posição do baricentro) (Pág. 23)<br />

2<br />

da mediana.<br />

3<br />

Tarefa 9 (O raio da circunferência inscrita) (Pág. 25)<br />

Se os catetos do triângulo rectângulo são números inteiros,<br />

as únicas soluções são:<br />

7, 14, 15<br />

8, 13, 15<br />

9, 12, 15<br />

10, 11, 15<br />

Destes, só o triângulo 9, 12, 15 satisfaz o Teorema de Pitágoras.<br />

A área do triângulo é, então,<br />

9 × 12<br />

= 54.<br />

2<br />

Como a circunferência é tangente aos lados do triângulo,<br />

o raio é a altura de cada um dos triângulos, pois é<br />

perpendicular a cada um dos lados no ponto de tangência,<br />

como se verifica na figura:<br />

9<br />

r<br />

r<br />

r<br />

A área do triângulo é igual à soma das áreas dos três<br />

triângulos em que está dividido. Assim:<br />

9r 12r 15r<br />

+ + = 54 ⇔ r = 3<br />

2 2 2<br />

O raio da circunferência é, então, 3.<br />

Tarefa 10 (A posição do incentro) (Pág. 26)<br />

Em geral, o incentro não pertence à recta de Euler, apenas<br />

nos triângulos isósceles.<br />

Tarefa 12 (O paralelogramo) (Pág. 28)<br />

Os triângulos [ABD] e [AEF] são semelhantes, pois têm<br />

— —<br />

AB AD<br />

um ângulo comum, a saber, o ângulo BAD, e —AE = —AF = 2,<br />

pois E e F são os pontos médios dos lados [AD] e [AB].<br />

Em triângulos semelhantes, a lados proporcionais correspondem<br />

ângulos iguais. Assim, o ângulo AEF é igual<br />

ao ângulo ABD. As rectas EF e BD, cortadas pela recta<br />

AB, têm os ângulos correspondentes iguais, pelo que<br />

são paralelas. Considerando os triângulos BCD e GCH,<br />

do mesmo modo se prova que são semelhantes e conclui-se<br />

que as rectas GH e BD são paralelas. Se EF é<br />

paralela a BD e GH é paralela a BD, então EF é paralela<br />

a GH.<br />

15<br />

12<br />

E<br />

B C<br />

G<br />

Fazendo um estudo análogo em relação à diagonal AC,<br />

prova-se, do mesmo modo, que EG é paralela a FH.<br />

Assim, o quadrilátero é um paralelogramo, pois tem os<br />

lados opostos paralelos.<br />

Tarefa 13 (O quadrado e o losango) (Pág. 29)<br />

Um quadrado é um quadrilátero com os lados todos<br />

iguais e os ângulos todos rectos. Um losango é um quadrilátero<br />

com os lados todos iguais e os ângulos opostos<br />

iguais.<br />

Assim, um quadrado é um losango, pois o quadrado tem<br />

os lados todos iguais e os ângulos opostos iguais (por<br />

serem todos rectos) pelo que satisfaz todas as condições<br />

para ser losango.<br />

Mas nem todo o losango é um quadrado, pois o losango<br />

tem os lados todos iguais, mas o facto de os ângulos<br />

opostos serem iguais não obriga a que sejam todos rectos,<br />

pelo que não satisfaz obrigatoriamente todas as<br />

condições para ser um quadrado.<br />

Tarefa 16 (Repartição de maçãs) (Pág. 33)<br />

Supondo o problema resolvido, raciocina do fim para o<br />

princípio, como fica evidente na tabela:<br />

Irmão mais novo<br />

8<br />

4<br />

2<br />

4<br />

A F<br />

D<br />

Irmão do meio<br />

8<br />

4<br />

8<br />

7<br />

Irmão mais velho<br />

8<br />

16<br />

16<br />

13<br />

Os três irmãos têm, respectivamente 7, 10 e 16 anos.<br />

H


Geometria<br />

Capítulo 1 – Resolução de problemas de Geometria<br />

Capítulo 2 – Referenciais e lugares geométricos<br />

Capítulo 3 – Vectores livres<br />

Capítulo 4 – Equações da recta<br />

TEMA 1


20<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Propostas de resolução das tarefas e<br />

exercícios<br />

Capítulo 1 – Resolução de problemas de Geometria<br />

Tarefa 6 (Área de uma figura muito irregular) (Pág. 56)<br />

Para estimarmos a área da Antárctida, podemos usar um<br />

software de Geometria Dinâmica que nos permite me dir<br />

comprimentos de segmentos de recta ou uma régua graduada<br />

que nos permita medir o comprimento dos lados<br />

dos rectângulos construídos sobre o mapa. Repare-se<br />

que as partes da Antárctida não contidas em nenhum dos<br />

quadrados compensam as partes dos quadrados que não<br />

contêm nenhuma parte do mapa.<br />

Quilómetros 0 200 400 600 800 1000<br />

Medindo com software adequado, constatamos que o la do<br />

do comprimento do rectângulo maior é, aproximadamente,<br />

1809 e a sua largura é 1025, o que permite estimar que<br />

a área será 1809 × 1025 = 1 854 225 unidades de área.<br />

Quanto ao rectângulo mais pequeno, a sua área será,<br />

aproximadamente, 385 × 1236 = 475 860. Assim, uma<br />

estimativa para a área da Antárctida será:<br />

1 854 225 + 475 860 = 2 330 085 unidades de área.<br />

“Este exercício foi colocado no estudo de PISA de 2000 e, segundo<br />

o relatório publicado, “foi o item em que foi mais baixo o nível de sucesso<br />

dos estudantes portugueses relativamente ao dos seus colegas<br />

da área da OCDE. Requeria a estimativa de uma área tendo em<br />

con sideração a escala em que o mapa estava desenhado. Quase três<br />

quartos dos alunos não apresentaram qualquer tipo de resolução”.<br />

Tarefa 7 (Polígonos inscritos) (Pág. 56)<br />

Uma actividade aberta como esta, que admite várias soluções,<br />

permite que os alunos confrontem soluções e<br />

estabeleçam relações. Não se pretende obter uma construção<br />

óptima, mas sim explorar características de cada<br />

figura para a inscrever no quadrado. Não é fácil obter<br />

um triângulo equilátero sem recorrer às relações entre<br />

os ângulos. Esta actividade pode ser aproveitada para<br />

introduzir ou consolidar questões de trigonometria do<br />

triângulo rectângulo.<br />

Retirado de: Brochura de Geometria, 10. o ano, p. 71, ME<br />

Tarefa 8 (Construindo blocos) (Pág. 57)<br />

1. 12 cubos. 2. 27 cubos.<br />

3. 26 cubos. 4. 96 cubos.<br />

Tarefa 9 (Os agricultores e a água da chuva) (Pág. 58)<br />

Dependendo da posição escolhida para os pontos A, B<br />

e C consideremos diferentes soluções, mas a resolução<br />

será idêntica. Suponhamos que os pontos A, B e C se<br />

situam tal como mostra a figura seguinte:<br />

A<br />

B<br />

Os três furos do cubo definem um plano. Inclinando<br />

convenientemente o cubo, consegue-se guardar o máximo<br />

de água se a camada superior de água coincidir<br />

com a secção definida pelos três furos.<br />

A<br />

A secção definida pelos três furos divide o cubo em dois<br />

sólidos, sendo o menor um tronco de pirâmide.<br />

As bases desse tronco de pirâmide são triângulos semelhantes<br />

(porque têm dois ângulos iguais) e a razão<br />

que transforma o maior no menor é porque o ponto<br />

B é o ponto médio da aresta que o contém.<br />

Como a razão de semelhança é , a razão entre os volumes<br />

das pirâmides [FACV] e [EBDV] é .<br />

V [FACV] = × × 12 = 36 dm ( ) 3<br />

V [EBDV] = × 36 = 4,5 dm3 Vtronco de pirâmide = 36 – 4,5 = 31,5 dm3 Vcubo = 63 = 216 dm3 Volume máximo de água que se pode guardar =<br />

= 216 – 31,5 = 184,5 dm3 1<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

8<br />

1 6 × 3<br />

3 2<br />

1<br />

8<br />

O Sr. Pedro conseguiria guardar 184,5 litros de água.<br />

Adaptado de: http://matematicanacidadela.blogspot.com/2008/11/<br />

para-que-servem-os-cortes-no-cubo.html<br />

Tarefa 10 (Cortes num tetraedro) (Pág. 58)<br />

1. Se o aluno já fez a exploração dos cortes no cubo,<br />

poderá concluir e demonstrar que os cortes no tetraedro<br />

só podem ser triângulos ou quadriláteros. Se<br />

o tetraedro tem quatro faces, um plano intersecta no<br />

máximo quatro faces, logo o corte pode ter no máximo<br />

quatro lados.<br />

C<br />

F E<br />

C<br />

B<br />

V<br />

D


Obtemos quadriláteros quando o plano intersecta as<br />

quatro faces, e estes só são rectângulos quando o<br />

plano é paralelo a duas das arestas. Se virmos o tetraedro<br />

dentro do cubo, estes são os planos paralelos<br />

a duas faces opostas do cubo.<br />

2. Para provar que estes rectângulos têm todos o mes mo<br />

perímetro, o mais fácil é recorrer a uma planificação.<br />

3. Estes rectângulos vão de um caso limite a outro e,<br />

como não há descontinuidades, um deles é quadrado.<br />

Largura<br />

a<br />

c + = aresta<br />

a Comprimento<br />

Mas este quadrado também pode ser visto quando fazemos<br />

o corte no cubo com o tetraedro por um plano que<br />

passa nos pontos médios de quatro arestas do tetraedro.<br />

Centro da<br />

face do cubo<br />

Retirado de: Brochura de Geometria, 10. o ano, pp. 89 e 90, ME<br />

Desafio D.1 (Pág. 59)<br />

Vamos mostrar que as áreas das estrelas são iguais,<br />

mos trando que as áreas não ocupadas dos hexágonos<br />

são iguais. Repare-se que o hexágono da figura 1 não<br />

tem preenchida a área correspondente a 12 triângulos<br />

equiláteros de lado 1.<br />

A área de cada um destes triângulos é<br />

√∫3<br />

que, a multi-<br />

4<br />

plicar por 12, é igual a 3√∫3, sendo esta a área não ocupada<br />

pela estrela da figura 1.<br />

Quanto à figura 2, a área não ocupada é constituída por<br />

12 triângulos rectângulos de catetos 1 e<br />

√∫3<br />

, o que permite<br />

2<br />

afirmar que a área de cada um destes triângulos é<br />

√∫3<br />

.<br />

4<br />

Como também são 12, a área não ocupada pela estrela<br />

da figura 2 é, como não podia deixar de ser, 3√∫3, o que<br />

prova que as áreas das estrelas são iguais.<br />

Tema 1 — Geometria | Aleph 10<br />

Desafio D.2 (Pág. 59)<br />

Consideremos um círculo com diâmetro d. A sua área é<br />

2<br />

Ac = π . Se ao diâmetro tirarmos e calcularmos<br />

()<br />

a área de um quadrado de lado d – , vamos obter<br />

2<br />

Aq = d – . ( )<br />

Igualando estas duas áreas e resolvendo a equação obtida<br />

em ordem a π,determinamos o tão procurado valor de π:<br />

2<br />

Ac = Aq ⇔π = d – ⇔π = d ( ) 2 – + ⇔<br />

⇔π= 4 –<br />

8<br />

+<br />

4<br />

9d 81d<br />

Aplicando a heurística de Polya a este exemplo podemos<br />

fazer várias concretizações da variável d (o diâmetro)<br />

para tentarmos “perceber” o que está a acontecer<br />

com o valor procurado para π.<br />

Fazendo d = 1, obtemos π =<br />

256<br />

≈ 3,16; considerando<br />

81<br />

d = 2, obtemos π =<br />

289<br />

≈ 3,57; e, por fim, considerando,<br />

81<br />

d = 7, obtemos π =<br />

15 376<br />

≈ 3,87.<br />

3969<br />

Mostrámos que o problema 50 do Papiro de Rhind não<br />

torna racional, como era de esperar, o π, pois, como<br />

acabámos de ver, para diferentes diâmetros vamos<br />

obter diferentes valores de π, o que é um absurdo.<br />

2<br />

d2 1 d<br />

4 9<br />

2<br />

d<br />

1<br />

2<br />

9<br />

1<br />

9<br />

1<br />

9<br />

2d 1<br />

4 9 81<br />

Capítulo 2 – Referenciais e lugares geométricos<br />

Exercício 2 (Pág. 66)<br />

y<br />

7<br />

B (–3, 2)<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-5 -4 -3 -2 -1 O 1<br />

-1<br />

-2<br />

2 3 4 5<br />

-3 A (2, –3)<br />

-4<br />

C (2, 7)<br />

y = x<br />

D (7, 2)<br />

6 7 x<br />

São pontos simétricos relativamente à recta de equação<br />

y = x.<br />

Exercício 3 (Pág. 66)<br />

b. O ponto A pertence ao 4. o quadrante; o ponto B pertence<br />

ao 1. o quadrante; o ponto C pertence ao 3. o quadrante<br />

e o ponto D pertence ao 1. o quadrante.<br />

21


22<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Tarefa 3 (Semiplanos, faixas e cantos) (Pág. 70)<br />

1. y ≥ 3<br />

2. y < 3<br />

3. i) y = –2 não é um semiplano, mas sim uma recta horizontal.<br />

ii)<br />

y<br />

iii)<br />

iv)<br />

4. y ≥ 2 e y ≤ 6 ⇔ 2 ≤ y ≤ 6<br />

y ≥ –3 e y ≤ 5 ⇔ –3 ≤ y ≤ 5<br />

x ≥ –6 e y ≤ –1 ⇔ –6 ≤ y ≤ –1<br />

5. x ≥ 3 e y ≥ 2<br />

x ≤ 3 e y ≥ 2<br />

x ≤ 3 e y ≤ 2<br />

x ≤ 3 ou y ≤ 2<br />

Exercício 4 (Pág. 71)<br />

y ≥ 2<br />

y ≤ 2<br />

y < 2<br />

Exercício 5 (Pág. 71)<br />

a. x < 2<br />

b. x ≥ –4<br />

c. y >π<br />

d. x ≤ –π<br />

4<br />

-8 -4 O<br />

-2<br />

4 8<br />

-4<br />

4<br />

4<br />

y<br />

-8 -4 O<br />

-2<br />

4 8<br />

-4<br />

y<br />

-8 -4 O<br />

-2<br />

4 8<br />

-4<br />

x<br />

x<br />

x<br />

Exercício 6 (Pág. 71)<br />

y ≥ –2 e y ≤ 6 ⇔ –2 ≤ y ≤ 6<br />

y ≤ –2 ou y ≥ 6<br />

y ≥ –4 e x ≥ –7<br />

y ≤ –4 e x ≥ –7<br />

Exercício 7 (Pág. 71)<br />

a. x > 2 e x < 3 ⇔ 2 < x < 3<br />

Exercício 8 (Pág. 78)<br />

Num referencial (O, x, y, z) a figura definida pela condição<br />

1 < x ≤ 3 é a porção do plano contida entre os planos<br />

de abcissa 1, não incluindo o plano, e o plano de<br />

abcissa 3, este sim, incluído.<br />

Exercício 9 (Pág. 78)<br />

0 ≤ x ≤ –2 e 0 ≤ y ≤ 2 e 0 ≤ z ≤ 2<br />

Exercício 10 (Pág. 78)<br />

A(2, –2, 0); B(2, 2, 0); D(–2, –2, 0); E(2, –2, 4); F(2, 2, 4);<br />

G(–2, 2, 4); H(–2, –2, 4)<br />

Tarefa 6 (Depósito de propano) (Pág. 79)<br />

Sejam:<br />

A – a localização de uma urbanização;<br />

B – a localização da outra urbanização;<br />

D – a localização do depósito;<br />

F – a localização da fábrica.<br />

Dados do problema:<br />

dist(D, F) ≥ 600<br />

dist(D, A) = dist(D, B)<br />

(Esta informação garante-nos que o depósito tem que<br />

ficar sobre a mediatriz do segmento de recta de extremos<br />

A e B).<br />

Dist(A, B) = 500<br />

Dist(A, F) = 700<br />

dist(B, F) = 900<br />

y<br />

F 1<br />

F 2<br />

D12<br />

D11<br />

D21<br />

D22<br />

x


Atendendo às restrições do problema, temos quatro<br />

possíveis soluções, duas por cada possível localização<br />

da fábrica, que designamos por F 1 e F 2. As quatro localizações<br />

possíveis são os pontos D 11 e D 12, tendo<br />

como referência a localização F 1 da fábrica e os pontos<br />

D 21 e D 22, para a localização F 2 da fábrica.<br />

Exercício 11 (Pág. 81)<br />

Uma equação da circunferência de centro O(2, –3) e<br />

raio 7 é, por exemplo, (x – 2) 2 + [y – (–3)] 2 = 7 2 ⇔<br />

⇔ (x – 2) 2 + (y + 3) 2 = 49<br />

Exercício 12 (Pág. 81)<br />

O ponto de coordenadas (2, 3) pertence à circunferência<br />

de centro (1, –1) e raio 2 se, quando substituirmos as<br />

suas coordenadas na equação da referida circunferência,<br />

obtivermos uma igualdade numérica verdadeira.<br />

Uma equação da circunferência é, por exemplo,<br />

(x – 1) 2 + (y + 1) 2 = 4.<br />

Averiguemos se o ponto (2, 3) lhe pertence. Façamos a<br />

substituição (2 – 1) 2 + (3 + 1) 2 = 4 ⇔ 1 2 × 4 2 = 4 ⇔ 17 = 4.<br />

Como obtivemos uma igualdade numérica falsa, podemos<br />

afirmar que o ponto (2, 3) não pertence à circunferência<br />

de centro (1, –1) e raio 2.<br />

Exercício 13 (Pág. 81)<br />

Uma equação da esfera aberta de centro (1, 2, 3) e raio 2<br />

é, por exemplo, (x – 1) 2 + (y – 2) 2 + (z – 3) 2 < 2 2 .<br />

Exercício 14 (Pág. 81)<br />

O ponto de coordenadas (2, 3, –1) pertence à superfície<br />

esférica de centro (0, 1, –1) e raio 1 se, quando substituirmos<br />

as suas coordenadas na equação da referida<br />

superfície esférica, obtivermos uma igualdade numérica<br />

verdadeira.<br />

Uma equação da superfície esférica é, por exemplo,<br />

(x – 0) 2 + (y – 1) 2 + (z + 1) 2 = 4. Averiguemos se o ponto<br />

(2, 3, –1) lhe pertence. Façamos a substituição:<br />

2 2 + (3 – 1) 2 + (–1 + 1) 2 = 4 ⇔ 4 + 4 + 0 = 4 ⇔ 8 = 4.<br />

Como obtivemos uma igualdade numérica falsa, podemos<br />

afirmar que o ponto (2, 3, –1) não pertence à superfície<br />

esférica de centro (0, 1, –1) e raio 2.<br />

Exercício 15 (Pág. 82)<br />

O plano mediador do segmento de recta de extremos<br />

(1, 2, 3) e (1, –2, 3) é o conjunto dos pontos que estão à<br />

mesma distância dos extremos do segmento, isto é,<br />

√∫(∫x∫ ∫–∫ ∫1∫)∫ 2 ∫ ∫+∫ ∫(∫y∫ ∫–∫ ∫2∫)∫ 2 ∫ ∫+∫ ∫(∫z∫ ∫–∫ ∫3∫)∫ 2 = √∫(∫x∫ ∫–∫ ∫1∫)∫ 2 ∫ ∫+∫ ∫(∫y∫ ∫+∫ ∫2∫)∫ 2 ∫ ∫+∫ ∫(∫z∫ ∫–∫ ∫3∫)∫ 2<br />

⇔ (x – 1) 2 + (y – 2) 2 +(z – 3) 2 = (x – 1) 2 + (y + 2) 2 + (z – 3) 2<br />

⇔ –4y + 4y = 0 ⇔ y = 0<br />

O plano mediador procurado é o plano coordenado y = 0.<br />

Tema 1 — Geometria | Aleph 10<br />

Exercício 16 (Pág. 82)<br />

O plano mediador do segmento de recta de extremos<br />

(1, 2, 2) e (1, 2, 1) é o conjunto dos pontos que estão à<br />

mesma distância dos extremos do segmento, isto é,<br />

√∫(∫x∫ ∫–∫ ∫1∫)∫ 2∫ ∫+∫ ∫(∫y∫ ∫–∫ ∫2∫)∫ 2∫ ∫+∫ ∫(∫z∫ ∫–∫ ∫2∫)∫ 2 = √∫(∫x∫ ∫–∫ ∫1∫)∫ 2∫ ∫+∫ ∫(∫y∫ ∫–∫ ∫2∫)∫ 2∫ ∫+∫ ∫(∫z∫ ∫–∫ ∫1∫)∫ 2<br />

⇔ (x – 1) 2 + (y – 2) 2 +(z – 2) 2 = (x – 1) 2 + (y – 2) 2 + (z – 1) 2<br />

3<br />

⇔ –4z + 4 = –2z + 1 ⇔ –2z = –3 ⇔ z =<br />

2<br />

3<br />

O plano mediador procurado é o plano de equação z = .<br />

2<br />

Exercício 17 (Pág. 82)<br />

O ponto de coordenadas (1, 2, –4) pertence ao plano mediador<br />

do segmento de recta de extremidades (1, 2, –4)<br />

e (1, 2, 3), se quando substituirmos as suas coordenadas<br />

na equação do plano mediador, obtivermos uma igualdade<br />

numérica verdadeira.<br />

A equação do plano mediador é:<br />

(x – 1) 2 + (y – 2) 2 +(z – 4) 2 = (x – 1) 2 + (y – 2) 2 + (z – 3) 2<br />

⇔ 8z + 16 = –6z + 9 ⇔ z = –<br />

1<br />

2<br />

Um ponto pertence a este plano se tiver cota igual a –<br />

1<br />

.<br />

2<br />

Dado que esta exigência não é satisfeita pelo ponto<br />

(1, 2, –4), podemos afirmar que ele não pertence ao<br />

plano mediador do segmento de recta de extremidades<br />

(1, 2, –4) e (1, 2, 3).<br />

Exercício 18 (Pág. 85)<br />

Sendo k > 1, a transformação associada é:<br />

X = x, Y = ky<br />

sendo que, neste caso, para cada abcissa as ordenadas<br />

são ampliadas na mesma proporção (pois são multiplicadas<br />

por um número maior do que 1).<br />

Neste caso, obtemos um alongamento da circunferência<br />

em relação ao eixo dos xx. Assim, o eixo menor, neste<br />

caso, coincide com o diâmetro da circunferência e o<br />

eixo maior é maior do que o diâmetro da circunferência<br />

(é igual ao diâmetro multiplicado por k).<br />

A equação da circunferência é x2 + y2 = r2 .<br />

Fazendo a substituição, temos:<br />

Y2 k2 X 2 + = r 2 ⇔ + = 1, que é uma equação do<br />

mes mo tipo.<br />

X2 r2 Y2 (kr) 2<br />

Exercício 19 (Pág. 85)<br />

O raio da circunferência terá de ser igual ao semieixo<br />

me nor da elipse e a transformação associada: X = kx e<br />

Y = y.<br />

23


24<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Exercício 22 (Pág. 85)<br />

Determinar a intersecção da elipse 2x2 + y2 = 3 com o<br />

eixo dos xx corresponde a resolver a equação 2x2 = 3 ⇔<br />

x = ±√∫ . A intersecção com o eixo dos yy faz-se da<br />

mes ma forma, resolvendo a equação y2 3<br />

2<br />

= 3 ⇔ y = ± √∫3,<br />

pelo que os pontos de intersecção com os eixos coor-<br />

3<br />

denados são: , 0 ; (√∫ ) ( –√∫<br />

3<br />

, 0 ; (0, √∫3) e (0, –√∫3).<br />

2 2 )<br />

Representada esta elipse, basta notar que, trocando o x<br />

com o y na equação da elipse, obtemos a equação da<br />

outra elipse, o que significa que as elipses são simétricas<br />

em relação à bissectriz dos quadrantes ímpares.<br />

Como são simétricas em relação à bissectriz dos quadrantes<br />

ímpares, dois dos seus pontos comuns pertencem<br />

a essa bissectriz. Fazendo x = y numa das equa ções,<br />

obtemos 2x 2 + x 2 = 3 ⇔ x = ±1, donde dois dos pontos<br />

são (1, 1) e (–1, –1).<br />

Como são simétricas em relação ao eixo dos xx eao<br />

eixo dos yy (pois trocando x por –x e y por –y obtemos<br />

as mesmas equações) os outros pontos são os simétricos<br />

dos anteriores em relação aos eixos coordenados:<br />

(–1, 1) e (1, –1).<br />

Exercícios globais (Págs. 86-88)<br />

1. a.<br />

B(–√∫2, 4) y<br />

b.<br />

C(–3√∫3, 4)<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-5 -4 -3 -2 -1 O<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

1 2 3 4<br />

A(–2, –3)<br />

-4<br />

y<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

G(–2, 0)<br />

-5 -4 -3 -2 -1 O<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

A(–2, –3)<br />

-4<br />

y<br />

3<br />

2<br />

3<br />

F(1, 0)<br />

1 2 3 4<br />

E(1, –3)<br />

3<br />

D(π, 4)<br />

5<br />

x<br />

2 3<br />

5<br />

x<br />

x<br />

c.<br />

J(–2, 1)<br />

y<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

I(2, 1)<br />

-5 -4 -3 -2 -1 O<br />

-1<br />

-2<br />

1 2 3 4<br />

-3<br />

A(–2, –3)<br />

-4<br />

H(2, –3)<br />

2. Uma equação da esfera aberta de centro (–1, 0, –2) é,<br />

por exemplo, (x + 1) 2 + (y – 0) 2 + (z + 2) 2 < 32 , ou seja,<br />

(x + 1) 2 + y2 + (z + 2) 2 < 9.<br />

3. O ponto de coordenadas (2, –1, –1) pertence à super -<br />

fície esférica de centro (0, 1, –1) e raio 1 se, quando<br />

substituirmos as suas coordenadas na equação da<br />

referida superfície esférica, obtivermos uma igualdade<br />

numérica verdadeira.<br />

Uma equação da superfície esférica é, por exemplo,<br />

(x + 0) 2 + (y – 1) 2 + (z + 1) 2 = 1. Para averiguar se o<br />

ponto (2, –1, –1) lhe pertence, façamos a substituição:<br />

22 + (–1 – 1) 2 + (–1 + 1) 2 = 1 ⇔ 4 + 4 + 0 = 1 ⇔ 8 = 1.<br />

Como obtivemos uma igualdade numérica falsa, podemos<br />

afirmar que o ponto (2, –1, –1) não pertence à<br />

superfície esférica de centro (0, 1, –1) e raio 1.<br />

4. √∫(∫x∫ ∫–∫ ∫1∫)∫ 2∫ ∫+∫ ∫(∫y∫ ∫–∫ ∫2∫)∫ 2∫ ∫+∫ ∫(∫z∫ ∫–∫ ∫2∫)∫ 2 = √∫(∫x∫ ∫–∫ ∫1∫)∫ 2∫ ∫+∫ ∫(∫y∫ ∫–∫ ∫2∫)∫ 2∫ ∫+∫ ∫(∫z∫ ∫+∫ ∫3∫)∫ 2<br />

⇔ (x – 1) 2 + (y – 2) 2 +(z – 2) 2 = (x – 1) 2 + (y – 2) 2 + (z + 3) 2<br />

⇔ (z – 2) 2 = (z + 3) 2 ⇔ z2 – 4z + 4 = z2 + 6z + 9<br />

⇔ 10z = – 5 ⇔ z = –<br />

1<br />

2<br />

5. a. A origem pertence ao conjunto de pontos definidos<br />

pela condição x2 + y2 + 4x – 2y = 0 porque,<br />

quando substituímos x e y por zero, vamos obter<br />

uma igualdade numérica verdadeira.<br />

b. x2 + y2 + 4x – 2y = 0<br />

⇔ (x2 + 2 × 2x + 22 ) – 22 + (y2 – 2 × y + 12 ) – 12 = 0<br />

⇔ (x + 2) 2 – 4 + (y – 1) 2 – 1 = 0<br />

⇔ (x + 2) 2 + (y – 1) 2 = (√∫5) 2<br />

Circunferência de centro (–2, 1) e raio √∫5.<br />

6. Seja M o ponto médio do segmento de extremos (1, 2)<br />

e (5, 4).<br />

M = , ( ) = ( , = (3, 3) )<br />

Seja d a distância do ponto (3, –4) ao ponto M(3, 3).<br />

Então, d = √∫(∫3∫ ∫–∫ ∫3∫)∫2∫ ∫+∫ ∫[∫3∫ ∫–∫ ∫(∫–∫4∫)∫] 2 = √∫7∫2 1 + 5 2 + 4 6 6<br />

2 2 2 2<br />

= 7.<br />

5<br />

x


7. Comecemos por determinar o centro e o raio da circunferência:<br />

x 2 + y 2 – 2x – 6y + 5 = 0<br />

⇔ (x 2 – 2 × x + 1 2 ) – 1 + (y 2 – 2 × 3y + 3 2 ) – 9 + 5 = 0<br />

⇔ (x – 1) 2 + (y – 3) 2 = (√∫5) 2<br />

Façamos um esquema para percebermos o que nos<br />

está a ser pedido e, ao mesmo tempo, ver se conseguimos<br />

aplicar algumas propriedades ou teoremas<br />

nossos conhecidos:<br />

y<br />

3 5<br />

2<br />

1 2<br />

x<br />

Na figura vemos um triângulo rectângulo com catetos<br />

d1 e d2, sendo a hipotenusa o raio da circunferência.<br />

A distância procurada é o dobro de d2. Determinemos<br />

d1 usando a fórmula da distância de dois pontos:<br />

d1 = √∫(∫2∫ ∫–∫ ∫1∫)∫2∫ ∫+∫ ∫(∫2∫ ∫–∫ ∫3∫)∫2 = √∫2<br />

Pelo Teorema de Pitágoras, determinemos d2: d2 1 + d2 2 = (√∫5)2 ⇔ d2 2 = 5 – 2 ⇔ d2 2 = 3 ⇔ d2 = √∫3<br />

O comprimento da corda [AB] é 2√∫3.<br />

8. A expressão que permite definir uma coroa circular<br />

de centro (c 1, c 2) e raio interior 4 dm e raio exterior<br />

6 dm é 4 2 ≤ (x – c 1) 2 + (y – c 2) 2 ≤ 6 2 .<br />

9. No espaço define um “tubo” cilíndrico sem princípio<br />

nem fim. Mais rigorosamente, define uma superfície<br />

cilíndrica ilimitada em que o eixo de revolução é o<br />

eixo Oz.<br />

10. a. Seja 2a a aresta do cubo. Então, as coordenadas<br />

dos vértices do octaedro são:<br />

N , , ( 0) ; I( , , a) ; K( a, , ) ;<br />

a a a a a a<br />

2 2 2 2 2 2<br />

M 0,<br />

a<br />

,<br />

a<br />

; J<br />

a<br />

, 0,<br />

a<br />

; L<br />

a<br />

, a,<br />

a<br />

( 2 2)<br />

( 2 2)<br />

( 2 2)<br />

b.<br />

z – ( )<br />

a<br />

y – ( ) 2<br />

a<br />

2<br />

x – ( )<br />

a<br />

(x – a)<br />

2<br />

2 +<br />

(y – a) 2 2<br />

2<br />

+ =<br />

=<br />

+ z – ( )<br />

a<br />

√∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫<br />

2<br />

+ √∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ 2∫<br />

z – ( )<br />

a<br />

y – ( ) 2<br />

a<br />

2<br />

x – ( )<br />

a<br />

⇔ (x – a)<br />

2<br />

2 +<br />

(y – a) 2 2<br />

2<br />

+ =<br />

=<br />

+ z – ( )<br />

a<br />

2<br />

+<br />

2<br />

2<br />

2<br />

a2 ⇔ (x<br />

4<br />

2 – 2ax + a2 + y2 – ay + =<br />

Tema 1 — Geometria | Aleph 10<br />

= x2 – ax + y2 – 2ay + a2 4<br />

⇔ – 2ax – ay = –ax – 2ay<br />

⇔ ax – 2ax = ay – 2ay ⇔ x(a – 2a) = y(a – 2a)<br />

⇔ x = y<br />

A equação do plano mediador da aresta KL do octaedro<br />

é x = y. Facilmente se constata que os vértices<br />

D, B, F e H do cubo pertencem ao referido<br />

plano, pois estes vértices têm todos a abcissa<br />

igual à ordenada.<br />

c. A equação da superfície esférica que contém<br />

todos os vértices do octaedro tem centro no ponto<br />

(<br />

a a a a<br />

, , e raio . Assim, a equação é:<br />

2 2 2)<br />

2<br />

( x<br />

a<br />

2<br />

– ) 2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

+ y – + z – = ( ) ( ) ()<br />

11. (x – 1) 2 + (y – 1) 2 = 2<br />

a<br />

2<br />

12. A escolha de um referencial adequado em muito facilitará<br />

a obtenção das equações.<br />

Aparece aqui a equação de uma recta, aparentemente<br />

antes de tempo. Contudo, o raciocínio é simples e<br />

não requer o recurso ao conhecimento da equação<br />

geral de uma recta.<br />

(Ver Brochura de Geometria, 10. o ano, p. 105, ME)<br />

13. A escolha de um referencial adequado em muito facilitará<br />

a obtenção das equações.<br />

Aparece aqui a equação de uma recta, aparentemente<br />

antes de tempo. Contudo, o raciocínio é simples<br />

e não requer o recurso ao conhecimento da<br />

equação geral de uma recta.<br />

(Ver Brochura de Geometria, 10. o ano, p. 105, ME)<br />

14. A resposta depende do referencial escolhido. Uma<br />

escolha cuidadosa facilitará os cálculos. Convém<br />

assim colocar a origem em C ou R. Se a origem for<br />

colocada em C, então a parte sombreada será definida<br />

por x 2 + y 2 ≤ 16 e (x – 6) 2 + y 2 ≥ 25.<br />

Jogos muito sérios (Pág. 89)<br />

Se designarmos os três espaços de cima por A, B e C<br />

e os três espaços de baixo por D, E e F, então as restrições<br />

do problema são:<br />

A + B + D + E = A + C + D + F<br />

A + B + D + E = B + C + E + F<br />

a 2<br />

a<br />

2<br />

a<br />

2<br />

25


26<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Temos seis incógnitas e duas equações, mas não devemos<br />

estar à espera de uma solução única.<br />

Simplificando as equações, obtemos:<br />

B + E = C + F<br />

A + D = C + F<br />

Escolhendo 3 pares de números com a mesma soma<br />

resolvemos o problema. Assim, se escolhermos 1, 6<br />

com 2, 5 e com 3, 4, obtemos sempre uma soma de 7<br />

donde podemos deduzir, por exemplo, a solução A = 1,<br />

B = 2, C = 3, D = 6, E = 5, F = 4.<br />

Neste caso, a soma “mágica” que se obtém em cada<br />

círculo é 14.<br />

É interessante tentar obter mais soluções e até todas as<br />

soluções possíveis, fazendo variar os números de que<br />

se parte...<br />

O mesmo tipo de círculos mágicos mas com 4 círculos<br />

tem por solução:<br />

Desafio D.1 (Pág. 89)<br />

Para provar que se A, B e P pertencem a uma circunferência<br />

de centro O, tal que a medida do ângulo AOB<br />

seja a, então o ângulo APB mede metade de a. Comecemos<br />

com um caso simples. Se o ponto P estiver no<br />

prolongamento de um dos lados do ângulo, como na figura,<br />

é fácil provar que a medida do ângulo OPB é metade<br />

da medida do ângulo AOB pois o triângulo [OPB] é<br />

isósceles.<br />

P<br />

O<br />

a<br />

A<br />

O caso geral pode ser reduzido a este dividindo o ângulo<br />

em causa por um segmento que passe pelo centro<br />

do círculo. Dado um segmento AB e um ângulo a, para<br />

construir o lugar geométrico dos pontos P tais que a<br />

medida do ângulo APB é igual a a, teremos de esperar<br />

encontrar um arco de circunferência pela propriedade<br />

da sugestão. Teremos então de construir um ângulo de<br />

B<br />

medida igual ao dobro do pretendido (o ângulo AOB) para<br />

que o ângulo pretendido apareça sobre a circunferência<br />

(o ângulo APB). Para isso, começamos por traçar um<br />

ângulo de medida igual a 90 – a sobre o segmento AB.<br />

Isso é fácil de fazer traçando uma perpendicular a um<br />

dos lados do ângulo. Em seguida, traçamos uma mediatriz<br />

do segmento AB e no ponto de intersecção<br />

temos um ângulo de medida igual a a; com outro ângulo<br />

simétrico do outro lado teremos o ângulo AOB de medida<br />

igual a 2a e, assim, O é o centro do círculo pretendido.<br />

Desafio D.2 (Pág. 89)<br />

a. Como — OE = — BC = 2 e — OA = — CD = 3 vem C(6, 5), E(2, 0)<br />

e A(0, 3).<br />

b. Na recta OD as ordenadas são um terço das abcissas.<br />

Na recta QA as ordenadas são iguais ao simétrico<br />

de metade das abcissas adicionadas de três<br />

unidades. Assim R, que é o ponto de intersecção das<br />

duas rectas, deve satisfazer estas duas condições simultaneamente.<br />

Resolvendo o sistema:<br />

<br />

y = x<br />

3<br />

x<br />

y = – + 3<br />

2<br />

Obtém-se R ( , ) .<br />

Capítulo 3 – Vectores livres<br />

Exercício 1 (Pág. 97)<br />

-2y<br />

-y<br />

x<br />

A<br />

18<br />

5<br />

a<br />

6<br />

5<br />

z<br />

z + x<br />

y + z<br />

Exercício 2 (Pág. 97)<br />

a. → OP = → RQ; → PQ = → OR; → QR = → PO; → OS = → TQ; → PT = → SR.<br />

O<br />

3z<br />

B<br />

z<br />

y<br />

-z<br />

y - z


. As coordenadas de O e P são O (0, 0, 0) e P (10, 0, 0).<br />

Assim:<br />

→<br />

OP = P – O = (10, 0, 0) – (0, 0, 0) = (10, 0, 0), logo<br />

|| → OP|| = √∫1∫0∫2∫ ∫+∫ ∫0∫2∫ ∫+∫ ∫0∫ 2 = 10.<br />

→<br />

OP = O – P = (0, 0, 0) – (10, 0, 0) = (–10, 0, 0), logo<br />

|| → PO|| = √∫(∫–∫1∫0∫)∫2∫ ∫+∫ ∫0∫ 2∫ ∫+∫ ∫0∫2 = 10.<br />

As coordenadas de P e R são P(10, 0, 0) e R(0, 10, 0).<br />

Assim:<br />

→<br />

PR = R – P = (0, 10, 0) – (10, 0, 0) = (–10, 10, 0), logo<br />

|| → PR|| = √∫(∫–∫1∫0∫)∫ 2∫ ∫+∫ ∫∫1∫0∫2∫<br />

∫+∫ ∫0∫2 = √∫2∫0∫0 = 10√∫2.<br />

Como as diagonais do octaedro regular são todas<br />

iguais, temos que || → TS|| = || → PR|| = 10√∫2 e finalmente<br />

|| → TT|| = || 0|| = 0.<br />

Exercício 3 (Pág. 100)<br />

a. → AR + → RB = → AB<br />

b. → AD + → DC = → AC<br />

c. → AP + → PR = → AR<br />

d. → AP + → PB = → AB<br />

e. → AD + → DH = → AH<br />

f. → AD + → DH + → HG = → AG<br />

g. → AD + → DC + → CA = → AA<br />

Exercício 4 (Pág. 100)<br />

a. → PQ + → QR = → PR<br />

b. → PS + → SQ = → PQ<br />

c. → PQ + → RS = → OR + → RS = → OS<br />

d. → PQ + → PO = → PQ + → QR = → PR<br />

e. → PT + → PS = → PT + → TR = → PR<br />

Exercício 5 (Pág. 101)<br />

No cubo, os vectores → DE e → CH são colineares, assim<br />

como os vectores → AB e → FG.<br />

Quanto ao octaedro, podemos considerar o seguinte par<br />

de vectores colineares → SQ, → OT, assim como → PQ e → OR.<br />

Exercício 6 (Pág. 101)<br />

a. → PQ – → RQ = → PQ + → QR = → PR<br />

b. → PO – → QR = → PO + → RQ = → PO + → OP = → PP = 0<br />

c. → PR – → RT = → PT + → TR = → PR<br />

d. → PT – → ST = → PT + → TS = → PS<br />

Exercício 7 (Pág. 104)<br />

a. → FA = A – F = (2, 0, 0) – (0, 0, 0) = (2, 0, 0)<br />

b. → FB = B – F = (2, 2, 0) – (0, 0, 0) = (2, 2, 0)<br />

c. → FC = C – F = (2, 2, 2) – (0, 0, 0) = (2, 2, 2)<br />

d. → AB = B – A = (2, 2, 0) – (2, 0, 0) = (0, 2, 0)<br />

e. → DC = C – D = (2, 2, 2) – (2, 0, 2) = (0, 2, 0)<br />

Tema 1 — Geometria | Aleph 10<br />

Exercício 8 (Pág. 104)<br />

a. a = (2, 2); b = (1, –3); c = (2, 2)<br />

b. a + b = (2, 2) + (1, –3) = (3, –1)<br />

c. a – c = (2, 2) – (2, 2) = (0, 0)<br />

d. Calculemos o produto cruzado das coordenadas dos<br />

vectores a e b: 2 × (–3) = –6 ≠ 2 × 1 = 2, logo os vectores<br />

não são colineares.<br />

e. Os vectores a e c são colineares pois têm as mesmas<br />

coordenadas.<br />

Exercícios globais (Págs. 105 e 106)<br />

1. a. Por exemplo, → AD + → DH.<br />

b. Por exemplo, → AB + → BF.<br />

2. a. Por exemplo, → AB + → BC.<br />

b. Por exemplo, → AF + → FB.<br />

c. Por exemplo, → AF + → FR.<br />

3. a. Verificar se existe um número real k não nulo tal<br />

que:<br />

(5, 5√∫2) = k(2, 2√∫2) ⇔ (5, 5√∫2) = (2k, 2k√∫2)<br />

⇔<br />

Os vectores são colineares.<br />

b. Verificar se existe um número real k não nulo tal<br />

que:<br />

(5, –5√∫5) = k(2, 2√∫2) ⇔ (5, –5√∫5) = (2k, 2k√∫2)<br />

⇔<br />

<br />

5 = 2k<br />

5√∫2 = 2k√∫2<br />

<br />

–5√∫5 = 2k√∫2 k =<br />

Como o sistema é impossível, os vectores não são<br />

colineares.<br />

c. Verificar se existe um número real k não nulo tal<br />

que:<br />

(5, 3√∫2) = k(3, 5√∫2) ⇔ (5, 3√∫2) = (3k, 5k√∫2)<br />

–5√∫5<br />

2√∫2<br />

<br />

5 = 3k<br />

k =<br />

3√∫2 = 5k√∫2<br />

Como o sistema é impossível, os vectores não são<br />

colineares.<br />

5<br />

3<br />

k = 3<br />

⇔<br />

⇔<br />

5<br />

<br />

5 = 2k<br />

⇔<br />

⇔<br />

<br />

k = 5<br />

2<br />

k = 5<br />

2<br />

<br />

k = 5<br />

2<br />

4. Como ||u|| = √∫2∫2∫ ∫+∫ ∫(∫–∫3∫)∫2 = √∫1∫3 e, dado que,<br />

u<br />

é um<br />

||u||<br />

vector de norma 1, então v =<br />

5 × u<br />

=<br />

5 × (2, –3)<br />

ou<br />

||u|| √∫1∫3<br />

seja, v =<br />

10<br />

, –<br />

15<br />

. ( √∫1∫3 √∫1∫3)<br />

27


28<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

5. a. Por exemplo, → PE + → EQ e → PB + → BQ.<br />

b. Por exemplo,<br />

→<br />

PD + → DC + → CQ e → PA + → AB + → BG + → GH + → HQ.<br />

c. Até ao ponto C.<br />

d. Até ao ponto Q.<br />

6. Designemos os pontos por A(–1, 7); B(0, 1) e C(1, –5).<br />

Determinemos a equação reduzida da recta que contém<br />

os pontos A e B.<br />

Um vector director da recta é:<br />

→<br />

AB = B – A = (0, 1) – (–1, 7) = (1, –6), pelo que o declive<br />

da recta é m = –6.<br />

Como o ponto B pertence ao eixo dos yy, a ordenada<br />

na origem é 1.<br />

Assim, a equação reduzida da recta que contém os<br />

pontos A e B é y = –6x + 1. Verifiquemos se o ponto<br />

C(1, –5) pertence à recta: –5 = –6 × 1 + 1, ou seja,<br />

–5 = –5, donde o ponto pertence à recta. Podemos<br />

concluir que os pontos A, B e C são colineares.<br />

7.<br />

A área do triângulo [DEF] é<br />

1<br />

da área do triângulo<br />

4<br />

[ABC]. Logo, a área é igual a 4.<br />

Como os pontos X, Y, Z são pontos médios do triângulo<br />

equilátero [BDE] formam um triângulo [XYZ]<br />

igualmente equilátero, em que a sua área é<br />

1<br />

da do<br />

4<br />

triângulo [BDE], logo igual a 1.<br />

18. Ponto médio do segmento [AB], coordenadas do<br />

vector → AB e norma do vector → AB.<br />

Desafios D.1 (Pág. 107)<br />

A<br />

C<br />

G<br />

Temos que: → GA + → GB + → GC = 0 ⇔ → GC + → GB = – → GA (1).<br />

Da figura resulta que: → GM = → GC + → CM e → GM = → GB + → BM.<br />

M<br />

B<br />

Adicionando vem: 2 × → GM = → GC + → GB + → CM + → BM<br />

Por (1) e atendendo a que o ponto M é o ponto médio do<br />

lado [BC], temos: 2 × → GM = – → GA + 0 ⇔ → GM = → GA.<br />

Então || → GM|| = || → 1<br />

1<br />

2<br />

GA||.<br />

2<br />

Isto mostra que o baricentro divide uma mediana em dois<br />

segmentos que estão na razão de 1 para 2.<br />

Desafios D.2 (Pág. 107)<br />

Tem-se → AB = (b1 – a1, b2 – a2) e → BC = (c1 – b1, c2 – b2). Como os vectores são colineares temos que existe<br />

k ∈ R\{0} tal que:<br />

→<br />

AB = k × → BC ⇔ (b1 – a1, b2 – a2) = k(c1 – b1, c2 – b2) b<br />

Assim, k = 1 – a1 b<br />

e k = 2 – a2 .<br />

c1 – b1 c2 – b2 b<br />

Daqui resulta que, 1 – a1 b<br />

= 2 – a2 c1 – b1 c2 – b2 ⇔ (b1 – a1)(c2 – b2) = (c1 – b1)(b2 – a2) ⇔<br />

c1 – b1 =<br />

c2 – b2. b1 – a1 b2 – a2 Capítulo 4 – Equações da recta<br />

Exercício 1 (Pág. 113)<br />

Designemos os pontos por A(–1, 2) e B(0, 3).<br />

Um vector director da recta é, por exemplo,<br />

→<br />

AB = B – A = (0, 3) – (–1, 2) = (1, 1).<br />

Pelo que uma equação da recta é, por exemplo,<br />

(x, y) = (–1, 2) + k(1, 1), k ∈ R.<br />

Exercício 2 (Pág. 113)<br />

a. Sendo A(1, 0) e B(2, 2), um vector director da recta é,<br />

por exemplo, → AB = B – A = (2, 2) – (1, 0) = (1, 2).<br />

Então, uma equação da recta é, por exemplo,<br />

(x, y) = (1, 0) + k(1, 2), k ∈ R.<br />

b. Como é paralela à recta AC, um vector director da<br />

recta é, por exemplo,<br />

→<br />

AC = C – A = (–1, 2) – (1, 0) = (–2, 2).<br />

Assim, uma equação da recta que contém o ponto B<br />

é (x, y) = (2, 2) + k(–2, 2), k ∈ R.<br />

Exercício 3 (Pág. 113)<br />

Na equação da recta (x, y) = (1, 2) + k(–1, 3), k ∈ R,<br />

quando k = 0 obtemos o ponto A(1, 2) e quando k = –1<br />

obtemos o ponto B(2, –1).<br />

→<br />

AB = B – A = (2, –1) – (1, 2) = (1, –3)<br />

Este vector (1, –3) é colinear com o vector (–1, 3) se<br />

existir um número real t diferente de zero tal que<br />

(1, –3) = t(–1, 3). Basta tomar t = –1 para que a igualdade<br />

se verifique. Logo, os vectores são colineares.


Exercício 4 (Pág. 113)<br />

A equação vectorial será, por exemplo,<br />

(x, y) = (–1, 2) + k(–3, 2), k ∈ R.<br />

Exercício 5 (Pág. 116)<br />

Designemos os pontos por A(1, 2) e por B(3, –4). Um<br />

vector director da recta é, por exemplo,<br />

→<br />

AB = B – A = (3, –4) – (1, 2) = (2, –6), pelo que o declive<br />

–6<br />

da recta é m = ⇔ m = –3.<br />

2<br />

Assim, uma equação reduzida será da forma y = –3x + b.<br />

Para determinarmos b, consideremos um dos pontos<br />

da recta, por exemplo, o ponto A. Substituindo na equação,<br />

temos –1 = –3 × 2 + b ⇔ b = 5.<br />

Então a equação reduzida da recta é y = –3x + 5.<br />

Exercício 6 (Pág. 116)<br />

Se a recta tem a direcção do vector u(0, 2) então é uma<br />

recta vertical do tipo x = constante. Como passa no ponto<br />

(1, 2) tem por equação reduzida x = 1.<br />

Exercício 7 (Pág. 116)<br />

A bissectriz dos quadrantes ímpares tem equação y = x,<br />

pelo que o declive é 1. A bissectriz dos quadrantes<br />

pares tem equação y = –x, donde o declive é –1. A equação<br />

do eixo dos xx é y = 0, donde o declive é 0.<br />

Exercício 8 (Pág. 116)<br />

a. Se a equação é y = 3, o seu declive é 0.<br />

b. Se a equação é y = 3 –2x ⇔ y = –2x + 3, o seu declive<br />

é –2.<br />

c. A equação na forma reduzida é:<br />

2x + 3y = 7 ⇔ 3y = –2x + 7 ⇔ y = –<br />

2<br />

x +<br />

3<br />

2<br />

O seu declive é – .<br />

3<br />

Exercício 9 (Pág. 116)<br />

Se a recta tem declive 3, é da forma y = 3x + b. Como<br />

contém o ponto (–1, 5), substituindo na equação, temos<br />

5 = 3 × (–1) + b ⇔ b = 8. A equação reduzida da recta é<br />

y = 3x + 8. Se a ordenada é 3, para sabermos a abcissa<br />

basta substituir na equação da recta:<br />

5<br />

3 = 3 × x + 8 ⇔ x = –<br />

3<br />

5<br />

Assim, a abcissa do ponto de ordenada 3 é – .<br />

3<br />

Exercícios globais (Págs. 118 e 119)<br />

1. O vector director da recta é (1, 3). Então, o declive da<br />

recta é m =<br />

3<br />

⇔ m = 3. Assim, y = 3x + b.<br />

1<br />

Atenden do a que passa no ponto (–2, 1), temos:<br />

1 = 3 × (–2) + b ⇔ b = 7<br />

A equação reduzida da recta é y = 3x + 7.<br />

7<br />

3<br />

Tema 1 — Geometria | Aleph 10<br />

2. Determinar a intersecção das rectas corresponde a<br />

resolver o sistema com as duas equações y = 3x – 2<br />

e y = 2x – 3. O conjunto-solução é (–1, –5).<br />

3. a. As coordenadas dos vértices do cubo são:<br />

A(3, 0, 0); B(3, 3, 0); C(0, 3, 0); D(0, 0, 0); E(3, 0, 3);<br />

F(3, 3, 3); G(0, 3, 3) e H(0, 0, 3).<br />

Como os vértices do octaedro estão no centro das<br />

faces do cubo, são pontos médios das diagonais.<br />

Logo,<br />

3 3 3 3 3 3<br />

2 2 2 2 2 2<br />

I( , , 3 ) ; J ( , 0, ) ; K ( 3, , )<br />

L<br />

3<br />

, 3,<br />

3<br />

; M 0,<br />

3<br />

,<br />

3<br />

; N<br />

3<br />

,<br />

3<br />

, 0 ( 2 2)<br />

( 2 2)<br />

( 2 2 )<br />

b. Por exemplo, a recta (x, y, z) = I + k → IJ, k ∈ R<br />

⇔ (x, y, z) = ( , , 3 ) + k ( 0, – , – 3 3<br />

3 3<br />

k ∈ R.<br />

2 2<br />

2 2)<br />

c. Por exemplo, a recta (x, y, z) = N + t × → KN, t ∈ R<br />

⇔ (x, y, z) = ( , , 0 ) + t ( – , 0, – 3 3 3 3<br />

t ∈ R.<br />

2 2 2 2)<br />

4. A recta 2x – 3y + 2 = 0 admite como equação reduzida<br />

y =<br />

2<br />

x +<br />

2<br />

. Como rectas paralelas têm o mesmo<br />

3 3<br />

declive, a recta pedida tem declive<br />

2<br />

. Logo, a sua<br />

3<br />

equação reduzida é da forma y =<br />

2<br />

x + b. Como contém<br />

3<br />

o ponto (1, 4), temos 4 =<br />

2<br />

× 1 + b ⇔ b =<br />

10<br />

, pelo que<br />

3<br />

3<br />

2 10<br />

a equação é y = x + .<br />

3 3<br />

5. A equação da bissectriz dos quadrantes pares é y = –x.<br />

Logo, o declive da recta é –1. A equação reduzida é<br />

da forma y = –x + b. Como contém o ponto (3, 4)<br />

temos, 4 = –3 + b ou seja, b = 7. Portanto, a recta pedida<br />

é y = –x + 7.<br />

6. Um vector director do eixo dos yy é (0, 1, 0). Logo,<br />

basta ver que o vector director da recta dada (0, 3, 0)<br />

é colinear com (0, 1, 0). De facto, existe um k real não<br />

nulo tal que (0, 3, 0) = k(0, 1, 0) que é k = 3, o que<br />

prova que as rectas são paralelas.<br />

7. a. Um vector director da recta r é (1, 3) e da recta s é<br />

(3, 2). Verifiquemos se eles são colineares, ou seja,<br />

se existe um k real não nulo tal que (1, 3) = k(3, 2)<br />

⇔ k =<br />

1<br />

e k =<br />

3<br />

. Isto significa que os vectores não<br />

3 2<br />

são colineares, pelo que as rectas não são paralelas.<br />

29


30<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

b. Eis um processo de resolução. Se o ponto é comum<br />

às duas rectas, então terão de existir k e λ tais que<br />

(–2, 1) + k(1, –3) = (1, –1) + λ(3, 2) ⇔<br />

(–2, + k, 1 – 3k) = (–1 + 2λ),<br />

o que leva à resolução do sistema:<br />

<br />

–2 + k = 1 + 3λ<br />

⇔<br />

1 – 3k = –1 + 2λ<br />

Assim para aqueles valores de k e λ, obtemos o<br />

pon to comum. Substituindo na equação das rectas<br />

obtemos a intersecção: ( – , – ) .<br />

10 25<br />

11 11<br />

8. Estamos perante um triângulo rectângulo em O, cuja<br />

base mede 5 e a altura é [AO]. Como a área é 10,<br />

temos que: 10 = ⇔ — OA = 4. As coordenadas<br />

do ponto A são (0, 4). Um outro ponto da recta tem<br />

coordenadas (5, 0) que designamos por B. Um vector<br />

director da recta é → 5 ×<br />

AB = B – A = (5, 0) – (0, 4) = (5, –4).<br />

4<br />

Temos, então, declive m = – . Atendendo a que o<br />

5<br />

ponto A tem coordenadas (0, 4), a ordenada na origem<br />

4<br />

é 4. Assim, a equação reduzida da recta é y = – x + 4.<br />

5<br />

— OA<br />

2<br />

9. A equação da bissectriz dos quadrantes ímpares é<br />

y = x. Como o ponto P lhe pertence, resulta que:<br />

4r – 6 = r – 12 ⇔ 4r – r = 6 – 12 ⇔ 3r = –6 ⇔ r = –2.<br />

O valor pedido é –2.<br />

10. Representemos os pontos A, B e C num referencial.<br />

B<br />

y<br />

3<br />

-3 -2 2<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

2<br />

1<br />

-4<br />

<br />

k = 12<br />

11<br />

λ = 7<br />

11<br />

-5 A<br />

O ponto D obtém-se adicionando ao ponto C o vector<br />

→ AB.<br />

→<br />

AB = B – A = (–2, 1) – (2, –5) = (–4, 6)<br />

D = C + → AB ⇔ D = (3, –1) + (–4, 6) ⇔ D = (–1, 5)<br />

Assim, o ponto pedido é D = (–1, 5).<br />

3<br />

C<br />

x<br />

11. Consideremos o triângulo rectângulo com catetos<br />

54 e 870.<br />

a<br />

870<br />

54<br />

54<br />

Como tg(a) = , temos que o declive é .<br />

870<br />

870<br />

Na indicação do enunciado temos que a 6% corresponde<br />

ao triângulo rectângulo:<br />

6<br />

100<br />

6<br />

6<br />

Como tg(b) = , temos que o declive é .<br />

100<br />

100<br />

Como<br />

54<br />

><br />

6<br />

, podemos confirmar que o declive<br />

870 100<br />

do primeiro troço é menor.<br />

12. Ao desenhar rectas do lado esquerdo, que se aproximam<br />

do eixo dos yy, obtemos rectas que têm declives<br />

negativos cada vez com maior valor absoluto.<br />

Por exemplo, começando com a recta y = –x, para<br />

nos aproximarmos do eixo dos yy temos de atribuir<br />

valores cada vez menores ao declive.<br />

Se o fizer do lado direito obtemos rectas que têm<br />

declives positivos cada vez com maior valor absoluto.<br />

Por exemplo, se começarmos com a recta y = x,<br />

para nos aproximarmos do eixo dos yy temos de<br />

atribuir valores cada vez maiores ao declive.<br />

Assim, o eixo dos yy tem declive menos infinito à esquerda<br />

e mais infinito à direita pelo que só parece ser<br />

aceitável concluir não haver declive do eixo dos yy.<br />

Desafio D.1 (Pág. 120)<br />

Se A = (a, 0) e B = (0, b) então um vector director da<br />

recta é → AB = B – A = (0, b) – (a, 0) = (–a, b) e o declive<br />

da recta é m = –<br />

b<br />

.<br />

a<br />

A equação reduzida da recta tem a forma y = mx + k,<br />

em que m designa o declive e k a ordenada na origem.<br />

b<br />

Assim, a recta tem como equação reduzida y = – x + b.<br />

a<br />

A esta equação pode ser dada a forma pedida:<br />

b<br />

y = – x + b ⇔ ay = –bx + ab ⇔ bx + ay = ab ⇔<br />

a<br />

⇔<br />

bx<br />

+<br />

ay<br />

= 1 ⇔<br />

x<br />

+<br />

y<br />

= 1<br />

ab ab a b<br />

b<br />

54


Desafio D.2 (Pág. 120)<br />

a. Podemos dizer que é sempre um número não negativo<br />

e menor ou igual à soma das normas dos dois<br />

vectores.<br />

b. Por exemplo:<br />

Os vectores u e v tem a mesma direcção e o mesmo<br />

sentido e, neste caso, a norma de u + v é igual à soma<br />

das normas dos vectores u e v.<br />

c. Por exemplo:<br />

Os vectores u e v tem a mesma direcção e sentidos<br />

opostos. Neste caso, a norma de u + v é menor do que<br />

a soma das normas dos vectores u e v .<br />

d. Não é possível, pois em qualquer triângulo qualquer<br />

lado é menor que a soma dos outros dois.<br />

Prova globais<br />

Prova global N. o 1 (Págs. 124 e 125)<br />

1. Dos dados da figura e do enunciado retiramos que o<br />

perímetro da figura é dado por:<br />

P = a + b + (a – 3) + 4 + 3 + (b – 4) ⇔ P = 2a + 2b. Se<br />

o perímetro é 100, então 2a + 2b = 100 ⇔ a + b = 50<br />

⇔ b = 50 – a.<br />

A área A da figura é dada por:<br />

A = a × b – 3 × 4 ⇔ A = ab – 12.<br />

Como b = 50 – a, então a área em função de a é dada<br />

por:<br />

A(a) = a(50 – a) – 12 ⇔ A(a) = 50a – a 2 – 12<br />

⇔ A(a) = –a 2 + 50a – 12, com a > 3.<br />

2.<br />

v<br />

u<br />

u v<br />

u v<br />

u + v<br />

u<br />

u + v<br />

v<br />

Tema 1 — Geometria | Aleph 10<br />

Considerando o referencial centrado no centro da<br />

circunferência de raio 3, obtemos:<br />

Equação da circunferência de centro (0, 0) e raio 3:<br />

x 2 + y 2 = 3 2 .<br />

Equação da circunferência de centro (3, 2) e raio 2:<br />

(x – 3) 2 + (y – 2) 2 = 2 2 .<br />

A área sombreada, no referencial escolhido, é, então,<br />

dada por: x 2 + y 2 ≤ 9 e (x – 3) 2 + (y – 2) 2 ≤ 4.<br />

3. Seja a a abcissa do ponto de intersecção da recta<br />

y = mx + 2 com o eixo das abcissas.<br />

2 × a<br />

A área do triângulo é, então, = a. Como se quer<br />

2<br />

que o triângulo tenha área 16, então a = 16. Determi-<br />

2 – 0 2 1<br />

nemos agora m: m = = = .<br />

16 – 0 16 8<br />

4. Dado que → AL = → EH, se a → EH adicionarmos o vector → HJ<br />

vamos obter o vector → EJ.<br />

5. 1. o Processo:<br />

Consideremos os vectores → AB e → BC.<br />

→<br />

AB = B – A = (0, 1) – (1, 2) = (–1, –1)<br />

→<br />

BC = C – B = (–1, 0) – (0, 1) = (–1, –1). Como obtivemos<br />

→<br />

AB e → BC que são o mesmo vector, então podemos<br />

afirmar que os três pontos são colineares.<br />

2. o Processo:<br />

Vamos determinar a recta definida, por exemplo,<br />

pelos pontos A e B e averiguemos se o ponto C lhe<br />

pertence; se lhe pertencer é porque os três pontos<br />

são colineares.<br />

Seja y = mx + b.<br />

Determinemos m: m =<br />

2 – 1<br />

=<br />

1<br />

= 1.<br />

1 – 0 1<br />

Então, a recta definida pelos pontos A e B é da forma<br />

y = x + b.<br />

Determinemos b:<br />

Consideremos, por exemplo, o ponto B(0, 1); temos<br />

que, substituindo na equação y = x + b as suas coordenadas,<br />

vamos obter uma igualdade numérica verdadeira,<br />

o que nos permitirá obter b.<br />

Assim, 1 = 0 + b ⇔ b = 1 e a equação procurada é<br />

y = x + 1.<br />

Averiguemos se C(–1, 0) pertence a esta recta:<br />

0 = –1 + 1 ⇔ 0 = 0. Como obtivemos uma igualdade<br />

numérica verdadeira podemos afirmar que o ponto<br />

C pertence à recta. Logo A, B e C são três pontos colineares.<br />

6. Temos A T = 2 × 5 + 2 × (5 × 3) + 2 × (2 × 3)<br />

⇔ A T = 10 + 2 × 15 + 2 × 6 ⇔ A T = 10 + 30 + 12<br />

⇔ A T = 52 cm 2 .<br />

31


32<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Prova global N. o 2 (Págs. 126 e 127)<br />

1. O volume do cilindro é igual ao produto da área da<br />

base pela sua altura. A altura é 30, pois é o diâmetro<br />

da bola. Quanto à área da base pode ser calculada<br />

usando, também, o facto de a bola ter o raio igual a<br />

15 cm; significa isto que o raio da circunferência da<br />

base do cilindro também é 15 e, então, a área da base<br />

do cilindro é π ×15 2 cm 2 .<br />

Assim, o volume do cilindro é 6750 π cm 3 .<br />

2. a.<br />

H<br />

x<br />

D<br />

z<br />

G F<br />

C<br />

I<br />

E<br />

A<br />

C(0, 0, 0)<br />

D(4, 0, 0)<br />

A(4, 4, 0)<br />

B(0, 4, 0)<br />

I(2, 2, 4)<br />

b. Temos Vp = × Ab × h = × 42 × 4 = × 43 Vc = 43 Assim, o volume do cubo não ocupado pela pirâmide<br />

é 43 – × 43 = cm3 .<br />

3. → AD = –3 → AB – → 1<br />

1<br />

1<br />

3<br />

3 3<br />

1 128<br />

3 3<br />

1<br />

AC<br />

2<br />

4. Vamos determinar a ordenada na origem da recta de<br />

equação 2x + 3y + 6 = 0, por dois processos diferentes:<br />

1. o Processo:<br />

Substituindo o x por zero na equação da recta e determinando<br />

a ordenada correspondente (que é a ordenada<br />

na origem): 2 × 0 + 3y + 6 = 0 ⇔ 3y = –6 ⇔<br />

⇔ y = –2.<br />

2. o Processo:<br />

Escrevendo a equação reduzida da recta:<br />

2<br />

2x + 3y + 6 = 0 ⇔ 3y = –2x – 6 ⇔ y = x – 2.<br />

3<br />

A ordenada na origem da recta 2x + 3y + 6 = 0 é,<br />

então, o termo independente do lado direito da equação,<br />

ou seja, –2.<br />

Assim, a equação da recta pedida é y = 2x – 2.<br />

5. a. Duas arestas paralelas não contidas na mesma<br />

face são, por exemplo, [AO] e [DG].<br />

i) Equação vectorial da recta que contém a aresta<br />

[AO]: (x, y, z) = (0, 0, 0) + k(1, 0, 0), k ∈ R<br />

ii) Equações cartesianas da recta que contém<br />

[DG]: y = 2 e z = 5.<br />

B<br />

y<br />

b. São faces perpendiculares, por exemplo, as faces<br />

definidas pelos pontos [OABC] e [OCDE]<br />

i) A equação do plano que contém a face [OABC]<br />

é z = 0.<br />

ii) A equação do plano que contém a face [OCDE]<br />

é x = 0.<br />

6. Para determinar a área do chão do chuveiro temos<br />

que calcular a área do quadrado “todo” e subtrair a<br />

área do orifício, que é um círculo.<br />

Área do quadrado (Q): Q = 1 × 1 = 1 2 = 1 m 2 .<br />

Área do orifício (O): Para calcularmos a área do orifício<br />

temos que reduzir centímetros a metros. Assim,<br />

10 cm são 0,1 m. O raio do orifício é 0,05 m e, então,<br />

O = π ×(0,05) 2 = 0,0025 π m 2 .<br />

A área do chão do chuveiro é (1 – 0,0025 π) m 2 .<br />

Prova global N. o 3 (Págs. 128 e 129)<br />

1. Sendo a área do quadrado [ABCD] igual a 16 cm 2 ,<br />

o seu lado tem de comprimento 4 cm.<br />

Designemos por a a medida dos segmentos [AF] e [FB].<br />

Como o triângulo [ABF] é rectângulo em F, usando o<br />

Teorema de Pitágoras temos:<br />

a 2 + a 2 = 4 2 ⇔ 2a 2 = 16 ⇔ a = √∫8<br />

Assim, o lado do quadrado [EFGH] é 2√∫8, sendo a<br />

área do quadrado 2√∫8 × 2√∫8 = 32 cm 2 .<br />

A área não sombreada é, então, igual a<br />

32 cm 2 – 16 cm 2 = 16 cm 2 .<br />

2. Se o centro é o ponto (2, 0) e o raio é 1, uma equação<br />

da circunferência é:<br />

(x – 2) 2 + (y – 0) 2 = 1 2 ⇔ x 2 – 4x + 4 + y 2 = 1<br />

⇔ x 2 + y 2 – 4x + 3 = 0<br />

Obtemos, assim, a equação pedida.<br />

Para verificar se o ponto (2, –1) pertence à circunferência<br />

temos de verificar se satisfaz a equação.<br />

Assim, substituindo, temos:<br />

2 2 + (–1) 2 – 4 × 2 + 3 = 0<br />

ou seja, 0 = 0, o que significa que o ponto pertence<br />

à circunferência.<br />

3. O plano mediador é o lugar geométrico dos pontos<br />

que estão a igual distância de (1, 2, –1) e (2, –1, 1).<br />

Suponhamos que os pontos nessas condições têm<br />

coordenadas (x, y, z); uma equação do plano mediador<br />

será então:<br />

(x – 1) 2 + (y – 2) 2 + (z + 1) 2 = (x – 2) 2 + (y + 1) 2 + (z – 1) 2<br />

⇔ x 2 – 2x + 1 + y 2 – 4y + 4 + z 2 + 2z + 1 =<br />

x 2 – 4x + 4 + y 2 + 2y + 1 + z 2 – 2z + 1<br />

⇔ 2x – 6y + 4z = 0 ⇔ x – 3y + 2z = 0


4.<br />

x<br />

D<br />

A<br />

z<br />

a) A(0, 0, 1); B(1, 1, 1); C(0, 1, 0); D(1, 0, 0)<br />

b) Se a aresta do cubo é 1, então Vcubo = 1.<br />

As arestas do tetraedro são as diagonais das<br />

faces do cubo. Assim: a2 = 12 + 12 ⇔ a = √∫2.<br />

Isto dá-nos o valor da aresta do tetraedro em função<br />

da aresta do cubo. Substituindo na fórmula<br />

que nos dá o volume do tetraedro, temos:<br />

Vtetraedro = (√∫2) 3 1<br />

× √∫2 =<br />

4<br />

=<br />

1<br />

, como queríamos<br />

12<br />

12 3<br />

demonstrar.<br />

5. Os triângulos [BCD], [DEF], [ABH] e [HFG] são iguais<br />

por terem os lados iguais cada um a cada um. Além<br />

disso, são triângulos rectângulos isósceles, pelo que<br />

os seus ângulos agudos medem 45 o . Assim sendo, o<br />

polígono [BDFH] tem os ângulos todos rectos e, como<br />

tem os lados todos iguais é um quadrado.<br />

Podemos então afirmar que → BD = → HF.<br />

Logo, temos que → GH + → BD = → GH + → HF = → GF.<br />

6. Coloquemos um referencial sobre a figura e determinemos<br />

a equação da recta que contém um dos<br />

lados do telhado (por exemplo, o lado esquerdo).<br />

y<br />

O<br />

B<br />

A recta que passa por OP terá então declive<br />

3<br />

e, como<br />

4<br />

3<br />

passa pela origem, terá por equação y = x. O que<br />

4<br />

pretendemos saber é a ordenada do ponto da recta de<br />

abcissa correspondente ao centro da cabana. Atendendo<br />

à simetria da cabana, essa abcissa é 5. Assim,<br />

3 15<br />

a altura dada será y = × 5 = .<br />

4 4<br />

P<br />

C<br />

x<br />

y<br />

Tema 1 — Geometria | Aleph 10<br />

Resolução alternativa:<br />

Recorrendo à trigonometria do 9. o ano, sabemos que,<br />

sendo a a medida de um ângulo agudo do triângulo,<br />

3<br />

se tem tg(a) = .<br />

4<br />

A altura (h) da cabana divide a largura em duas partes<br />

iguais, ou seja, cada uma tem 5 m. O bordo do<br />

telhado é a hipotenusa de um triângulo rectângulo<br />

em que um dos catetos é a altura e o outro é 5 m.<br />

Como o declive é o mesmo, este triângulo é semelhante<br />

ao anterior.<br />

5<br />

Como são semelhantes, temos que:<br />

3 3<br />

= ⇔ 4h = 15 ⇔ h = 3,75 m<br />

5 h<br />

A altura do telhado é, então, de 3,75 metros.<br />

Prova global N. o 4 (Págs. 130 e 131)<br />

1. a. Como → EH = → BC, temos que → AB + → EH = → AB + → BC = → AC.<br />

b. Como – → CG = → GC = → EA, temos que<br />

→<br />

DE – → CG = → DE + → EA = → DA.<br />

a<br />

a<br />

4<br />

c. Os pontos H e A pertencem ao plano mediador<br />

pois são equidistantes de D e E (a distância a cada<br />

um deles é igual a uma das arestas do cubo).<br />

O ponto G também é equidistante de D e E, pois a<br />

distância é igual a uma diagonal facial do cubo.<br />

Como três pontos não colineares definem um<br />

plano, o plano mediador é [HAG].<br />

2. O raio da superfície esférica é a distância do centro<br />

a um dos pontos.<br />

Assim, r = √∫(∫–∫1∫ ∫+∫ ∫1∫)∫2∫ ∫+∫ ∫(∫2∫ ∫–∫ ∫1∫)∫2∫ ∫+∫ ∫(∫1∫ ∫–∫ ∫1∫)∫2 = 1<br />

A equação da superfície esférica é então:<br />

(x + 1) 2 + (y – 2) 2 + (z – 1) 2 = 1<br />

⇔ x2 + 2x + 1 + y2 – 4y + 4 + z2 – 2z + 1 = 1<br />

⇔ x2 + y2 + z2 + 2x – 4y – 2z + 5 = 0<br />

3<br />

h<br />

33


34<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

3. O círculo amarelo tem centro no ponto (–2, –3) e raio 3.<br />

A sua equação é: (x + 2) 2 + (y + 3) 2 ≤ 9<br />

O círculo a verde tem centro no ponto (1, –3) e raio 3.<br />

A sua equação é: (x – 1) 2 + (y + 3) 2 ≤ 9<br />

A região a amarelo é a intersecção do círculo amarelo<br />

com a parte exterior do círculo verde. Assim,<br />

a resposta à questão é:<br />

(x + 2) 2 + (y + 3) 2 ≤ 9 e (x – 1) 2 + (y + 3) 2 > 9<br />

4. a. Substituindo as coordenadas do ponto A na equação<br />

da esfera obtemos: (2 – 1) 2 + (1 – 2) 2 + (1 – 1) 2 = 2<br />

valor que é menor do que 3, donde o ponto é um<br />

ponto do interior da esfera.<br />

Substituindo as coordenadas do ponto B na equação<br />

da esfera, obtemos (0 – 1) 2 + (0 – 2) 2 + (0 – 1) 2 = 6,<br />

valor que é maior do que 3, donde o ponto é exterior<br />

à esfera.<br />

b. Visto que estes pontos “estão sobre a esfera”,<br />

pertencem à superfície esférica. Para os determinar<br />

vamos substituir, na equação da superfície<br />

esférica, x por 1 e y por 1:<br />

(1 – 1) 2 + (1 – 2) 2 + (z – 1) 2 = 3<br />

⇔ 1 + (z – 1) 2 = 3 ⇔ (z – 1) 2 = 2<br />

Assim, (z – 1) 2 = 2 ⇔ z 2 – 2z + 1 = 2<br />

⇔ z 2 – 2z – 1 = 0 ⇔ z = 1 ±√∫2<br />

Os pontos são, então, (1, 1, 1 – √∫2) e (1, 1, 1 + √∫2).<br />

c. Os pontos de cota 1 constituem o conjunto dos<br />

pontos que se obtém substituindo na equação da<br />

esfera z por 1.<br />

(x – 1) 2 + (y – 2) 2 + (1 – 1) 2 ≤ 3<br />

⇔ (x – 1) 2 + (y – 2) 2 ≤ 3<br />

Ou seja, são os pontos de um círculo de centro no<br />

ponto (1, 2, 1) e raio √∫3, assente no plano z = 1.<br />

5. a. Representemos graficamente a situação:<br />

y<br />

4<br />

O 3 x<br />

3<br />

A mediatriz do lado vertical tem por equação y = .<br />

2<br />

A mediatriz do lado horizontal tem por equação x = 2.<br />

b. O ponto de encontro das mediatrizes determinadas<br />

é: 2,<br />

3<br />

. ( 2)<br />

c. Os vértices têm coordenadas (0, 0), (0, 3) e (4, 0).<br />

Calculemos as distâncias ao ponto ( 2, ) .<br />

3<br />

2<br />

( )<br />

3 – ( )<br />

3<br />

2<br />

0 – ( )<br />

3<br />

2<br />

0 – √∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫<br />

3<br />

2<br />

(0 – 2) 2 + =<br />

√∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫<br />

(0 – 2) 2 + =<br />

√∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫<br />

(4 – 2) 2 + =<br />

O que prova que o ponto de intersecção é equidistante<br />

dos vértices do triângulo.<br />

6. Como os ladrilhos são todos iguais, a solução mínima<br />

é obtida cobrindo completamente a mesa sem folgas<br />

nem sobreposições. Dois ladrilhos justapostos formam<br />

um rectângulo:<br />

20 cm<br />

2<br />

2<br />

2<br />

15 cm<br />

Em cada um dos rectângulos laterais cabem, segundo<br />

a largura, três peças destas, pois 45 : 15 = 3,<br />

e 2 peças segundo a altura, dado que 40 : 20 = 2.<br />

Assim, em cada rectângulo lateral temos 2 × 3 = 6<br />

peças destas, o que corresponde a 12 ladrilhos.<br />

Nos dois rectângulos laterais temos então 24 ladrilhos.<br />

No rectângulo grande cabem, segundo a largura, 18<br />

pe ças destas correspondentes a 270 : 15 = 18 e,<br />

segundo a altura, quatro peças correspondentes a<br />

(120 - 40) : 20 = 4.<br />

Logo, no rectângulo grande temos 4 × 18 = 72 peças<br />

que correspondem a 144 ladrilhos triangulares.<br />

O número de ladrilhos necessários para cobrir a<br />

mesa é 24 + 144 = 168 ladrilhos.<br />

5<br />

2<br />

5<br />

2<br />

5<br />

2


Funções<br />

Capítulo 1 – Introdução: funções e gráficos<br />

Capítulo 2 – Estudo intuitivo de propriedades das funções e dos seus gráficos<br />

Capítulo 3 – A parábola<br />

Capítulo 4 – Funções polinomiais<br />

Capítulo 5 – Polinómios interpoladores<br />

TEMA 2


36<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Propostas de resolução das tarefas e<br />

exercícios<br />

Capítulo 1 – Introdução: funções e gráficos<br />

Tarefa 1 (A chama da vela de aniversário) (Pág. 9)<br />

É uma actividade experimental, simples e motivadora.<br />

O material necessário para a realização desta experiência<br />

(velas de aniversário das mais pequenas, cronómetros<br />

ou relógios com contagem de segundos) é de fácil<br />

acesso. As velas pequenas de aniversário ardem de<br />

forma bastante regular, cerca de 2 mm em cada 20 segundos.<br />

A discussão da situação com toda a turma permite<br />

abordar o conceito de função, de domínio, de<br />

contradomínio, diversas formas de definir uma função<br />

(tabela, gráfico, expressão analítica) e é ainda uma oportunidade<br />

para apresentar a função como modelo de uma<br />

situação concreta descrevendo-a e fazendo previsões.<br />

(Adaptado de: Brochura de Funções, 10. o ano, pp. 64 e 65, ME)<br />

Exercício 1 (Pág. 11)<br />

a. f(1) = 156. Com um grama de manteiga a sanduíche<br />

tem 156 calorias.<br />

b. f(0) = 150; f(15) = 240; f(20,5) = 273<br />

c. Não existe –1 grama de manteiga para barrar.<br />

d. D f = [0, 25]<br />

Exercício 2 (Pág. 11)<br />

a. É função, a cada dia 1 de Janeiro corresponde um e<br />

um só custo do selo.<br />

b. É função, para uma base b dada, para cada valor da<br />

altura vamos obter valores diferentes da área.<br />

c. É função, desde que salta o pára-quedista em cada<br />

momento está a uma distância diferente do solo.<br />

d. Não é função, pois o amor da Humanidade pelos crocodilos<br />

não é quantificável.<br />

e. É função, para cada dia do ano a sua duração é sempre<br />

de 24 horas, o que corresponde a uma função<br />

constante.<br />

f. É função, em cada dia do ano só existe uma temperatura<br />

máxima.<br />

g. Não é função, a cada dia do ano, numa dada cidade,<br />

podem corresponder diferentes valores do preço do<br />

pão.<br />

Exercício 3 (Pág. 11)<br />

a. f(0) = 23<br />

b. f(1,5) = 23; f(2) = 24; f(23) = 69<br />

c. f(7) < f(1), pois f(1) = 23 e f(7) = 3 × 7 = 21<br />

Exercício 4 (Pág. 15)<br />

Os gráficos seguintes representam uma função pois, a<br />

cada objecto corresponde uma e uma só imagem ou<br />

todas as rectas paralelas ao eixo dos yy só intersectam<br />

o gráfico num único ponto.<br />

Todos os outros gráficos não representam funções, ou<br />

seja,<br />

x =<br />

4.5<br />

y = .24193548<br />

pois a cada objecto nem sempre corresponde uma e<br />

uma só imagem, ou seja, existe pelo menos uma recta<br />

paralela ao eixo dos yy que intersecta o gráfico em mais<br />

do que um ponto.<br />

Exercício 5 (Pág. 15)<br />

Os gráficos A, B, E e F podem representar viagens.<br />

Os gráficos A e E representam viagens em que não é<br />

evidente o regresso, e os gráficos B e F representam<br />

viagens que, ao fim de um certo tempo, indicam um regresso.<br />

Os gráficos C e D não representam viagens. No<br />

gráfico C é indicado que durante um certo intervalo de<br />

tempo se está simultaneamente em locais diferentes o<br />

que é impossível. No gráfico D verifica-se que no tempo<br />

0 se está em dois locais diferentes, o que é impossível.<br />

Exercício 6 (Pág. 16)<br />

À situação 1 corresponde o gráfico B 1, ao eixo dos xx<br />

corresponde o tempo e ao eixo dos yy a temperatura.<br />

À situação 2 corresponde o gráfico B 4, ao eixo dos xx<br />

corresponde o tempo e ao eixo dos yy a altura.<br />

À situação 3 corresponde o gráfico B 3, ao eixo dos xx<br />

corresponde as horas e ao eixo dos yy a temperatura.<br />

À situação 4 corresponde o gráfico B 2, ao eixo dos xx corresponde<br />

a temperatura e ao eixo dos yy a temperatura.


Alguns pontos de referência:<br />

B1 90<br />

70<br />

55<br />

B 3<br />

14<br />

13<br />

10 20<br />

15 27 39<br />

Exercício 7 (Pág. 17)<br />

a. Como nada é indicado no 1. o , 3. o e 4. o gráficos, a unidade<br />

no eixo dos yy é de um grau. No 2. o local a unidade<br />

é 0,1 graus e, neste, a variação é entre –0,6 e<br />

0,6 apresentando uma variação de 1,2.<br />

b. A zona mais fria é a que corresponde ao 4. o gráfico<br />

pois, apesar da variação de temperatura ser igual à<br />

do 1. o gráfico, atinge temperaturas negativas durante<br />

o dia. A zona mais quente corresponde ao 3. o gráfico,<br />

em que a temperatura é sempre positiva.<br />

c. O 3. o gráfico não se refere à variação da temperatura<br />

T durante um dia, pois, a partir de certa hora do dia,<br />

a temperatura parece estar sempre a aumentar.<br />

Exercícios globais (Págs. 18 e 19)<br />

1. f(0) = 0 2 = 0; f(1) = 1 2 = 1; f(–1) = (–1) 2 = 1;<br />

f(23) = 23 2 = 529<br />

2. g(√∫2) = = ; g(3) =<br />

1<br />

=<br />

1<br />

; g(–33) não existe,<br />

3 9<br />

pois a função só está definida no intervalo [–5, 4].<br />

2<br />

1 1<br />

(√∫2) 2 2<br />

3. a. 1350 metros.<br />

b. 600 metros.<br />

4. Sendo o triângulo equilátero de lado c, a altura traçada<br />

por um dos vértices divide o lado oposto em<br />

dois segmentos iguais ( ) .<br />

c<br />

2<br />

c<br />

2<br />

h<br />

c<br />

B 2<br />

B 4<br />

120<br />

100<br />

275<br />

140<br />

0 4 10<br />

5 8<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

Usando o Teorema de Pitágoras, determinemos a altura<br />

em função do lado (c).<br />

h2 = c2 – ⇔ h2 = ⇔ h =<br />

Então, A(c) =<br />

√∫3c<br />

.<br />

2<br />

c<br />

4<br />

2 3c<br />

4<br />

2 √∫3c<br />

4 2<br />

5. Se T2 é proporcional a d3 , temos que = k, onde k<br />

d<br />

é a constante de proporcionalidade.<br />

3<br />

T2 d3 Assim, = k ⇔ T 2 = kd 3 ⇔ T = √∫k∫d∫ 3 .<br />

6. a. –3 o C<br />

b. 1,5 minutos.<br />

c. A água está a aproximadamente 10 o C no minuto 1 e<br />

atinge os –3 o C aos 10 minutos. Assim, 10 – 1 = 9 minutos.<br />

7. a. 1 – x2 = (1 – x)(1 + x) donde as funções têm a<br />

mesma expressão designatória e o domínio de<br />

cada uma delas é o conjunto dos números reais.<br />

b. Ambas têm domínio R e as expressões analíticas<br />

são equivalentes em R, pois<br />

= = x2 – 3<br />

8. a. A expressão tem domínio R\{–√∫3, √∫3} e<br />

x2 x<br />

+ 3 tem domínio R. Como as funções reais não<br />

têm o mesmo domínio não representam a mesma<br />

função.<br />

4 – 9<br />

x2 x<br />

– 3<br />

4 – 9<br />

x2 (x<br />

+ 3<br />

2 – 3)(x2 + 3)<br />

x2 + 3<br />

b. Embora o domínio das duas funções seja R, a função<br />

√∫(∫x∫ 2 ) só tem imagens não negativas enquanto<br />

que as imagens da função x são todo o conjunto R.<br />

Como as funções não têm o mesmo contradomínio<br />

não representam a mesma função.<br />

D.1 (Pág. 20)<br />

Entre dois números racionais há sempre um número irracional,<br />

e entre dois números irracionais há sempre<br />

um número racional.<br />

y<br />

x<br />

T 2<br />

37


38<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

D.2 (Pág. 20)<br />

Seja a variável independente o tempo (em minutos) em<br />

que a origem corresponde às 12 h.<br />

Seja a variável dependente a distância em quilómetros.<br />

Fernando:<br />

Parte da origem (0, 0). Como demora 15 minutos a percorrer<br />

cada quilómetro, chega ao castelo 75 minutos<br />

depois, a que corresponde o ponto (75, 5).<br />

A equação reduzida da recta que descreve o percurso<br />

do Fernando é y =<br />

1<br />

x.<br />

15<br />

Irmã do Fernando:<br />

Parte do ponto (0, 5). Como demora 20 minutos a percorrer<br />

cada quilómetro, chega a casa 100 minutos depois,<br />

a que corresponde o ponto (100, 0).<br />

A equação reduzida da recta que define o seu percurso<br />

é y = –<br />

1<br />

x + 5.<br />

20<br />

Recorrendo às potencialidades da calculadora obtemos:<br />

A representação gráfica cuja intersecção é:<br />

a. Encontram-se aproximadamente às 12h42min.<br />

b. O Fernando está a uma distância de aproximadamente<br />

2857 metros de casa. Assim, a distância do<br />

Fernando ao castelo é de 2125 metros.<br />

c. Um horário possível para visitas ao castelo é: das 9h<br />

às 12h e das 13h30min. às 16h30min.<br />

Naturalmente que os alunos podem resolver esta<br />

questão sem a utilização da calculadora resolvendo<br />

um sistema.<br />

Capítulo 2 – Estudo intuitivo de propriedades das funções<br />

e dos seus gráficos<br />

Tarefa 1 (Observar gráficos) (Pág. 27)<br />

Para o 1. o gráfico temos:<br />

D f = R CD f = ]–∞, 3[<br />

Zeros: {–4, –1, 1, 4}<br />

Quadro de variação de sinal:<br />

x<br />

f(x)<br />

Para o 2. o gráfico temos:<br />

D g = R CD g = ]–2, 2[<br />

Zeros: O conjunto dos números inteiros relativos, Z<br />

Quadro de variação de sinal: para cada k inteiro positivo,<br />

x<br />

g(x)<br />

Para o 3. o gráfico temos:<br />

D h = R CD h = ]–∞, 3[<br />

Zeros: {–1,9}<br />

Quadro de variação de sinal:<br />

Tarefa 2 (Observar mais gráficos) (Pág. 28)<br />

No 1. o gráfico temos:<br />

Domínio: R Contradomínio: ]–∞, 1[ ∪ {2}<br />

Zeros: {–0,75}<br />

Crescente: ]–∞, 0[<br />

Decrescente: ]2, +∞[<br />

Constante: [0, 2]<br />

No 2. o gráfico temos:<br />

Domínio: R Contradomínio: [–3, +∞[<br />

Zeros: {–4, –2, –1, 1, 2, 4}<br />

Crescente: em ] –3, – [ ; em] 0, [<br />

Decrescente: em ]–∞, –3[; em ] – , 0[ e em 3 3<br />

2 2<br />

3<br />

2 ]<br />

e em ]3, +∞[<br />

No 3. o gráfico temos:<br />

Domínio: R\{1} Contradomínio: R\{0}<br />

Zeros: não tem<br />

Decrescente: em ]–∞, 1[ e em ]1, +∞[<br />

3<br />

, 3[ 2<br />

Nota: Não se deve escrever que é decrescente no conjunto<br />

]–∞, 1[ ∪ ]1, +∞[ porque a função não decresce efectivamente<br />

nesse conjunto, decresce apenas em cada intervalo ]–∞, 1[ e<br />

]1, +∞[ em separado.<br />

Tarefa 3 (Analisar o gráfico) (Pág. 28)<br />

Df = [0, 24]<br />

Zeros {8, 22}<br />

CDf = [–4, 6]<br />

x 0<br />

8<br />

22<br />

f(x) –1 – 0 + 0 –<br />

x<br />

f(x)<br />

–∞<br />

0<br />

–1<br />

–<br />

–k – 1<br />

x –∞<br />

h(x)<br />

➔<br />

–<br />

–4<br />

0 –<br />

0 +<br />

6<br />

–4<br />

–1,9<br />

➔<br />

–k<br />

0<br />

–1<br />

0 –<br />

0 +<br />

9<br />

1<br />

1<br />

0 +<br />

k<br />

0 +<br />

3<br />

1<br />

11<br />

➔<br />

➔ 1<br />

15<br />

6<br />

4<br />

0<br />

–<br />

➔<br />

–<br />

k + 1<br />

0<br />

+∞<br />

+∞<br />

24<br />

–2<br />

24<br />

–2


Tarefa 4 (Interpretar gráficos) (Pág. 29)<br />

1. 10 metros e 19 metros.<br />

2. 20 anos.<br />

3.<br />

Tarefa 5 (Monotonia, extremos, limites e continuidade<br />

de funções) (Pág. 32)<br />

1.<br />

2.<br />

3.<br />

4.<br />

lim f(x) = 20<br />

x→ +∞<br />

Máximo relativo:<br />

1 em x = –2<br />

Máximo absoluto: não tem<br />

Mínimo relativo:<br />

–1 em x = –0,5<br />

Mínimo absoluto: não tem<br />

Máximo relativo: não tem<br />

Máximo absoluto: não tem<br />

Mínimo relativo:<br />

2,5 em x = 5<br />

Mínimo absoluto: não tem<br />

Máximo relativo: não tem<br />

Máximo absoluto: não tem<br />

Mínimo relativo: não tem<br />

Mínimo absoluto: não tem<br />

lim a(x) = –∞<br />

x→ –∞<br />

lim a(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

lim d(x) = –∞<br />

x→ –∞<br />

lim g(x) = 0<br />

x→ –∞<br />

lim g(x) = 0<br />

x→ +∞<br />

Descontínua em x = –0,5 Contínua em R<br />

Crescente:<br />

]–∞, –2[<br />

Decrescente:<br />

1<br />

] –2,<br />

1<br />

2[<br />

e – , +∞<br />

2<br />

Crescente:<br />

]–∞, 1[<br />

Decrescente:<br />

]1, 5[<br />

] [<br />

Crescente:<br />

]–∞, –2[ e ]0, 1[<br />

Decrescente:<br />

]–2, 0[<br />

Constante:<br />

]1, +∞[<br />

Crescente:<br />

]–∞; 1,25[<br />

Decrescente:<br />

]1,25; +∞[<br />

Descontínua em x = –2 e<br />

x = 2<br />

Descontínua em x = 1 Contínua no seu domínio Contínua no seu domínio<br />

Contínua no seu domínio Descontínua em x = 1<br />

Máximo relativo: Máximo relativo:<br />

2 em x = –2<br />

2 em x = 0<br />

Máximo absoluto:<br />

2 em x = –2<br />

Mínimo relativo:<br />

0,5 em x = 0<br />

Mínimo absoluto: não tem<br />

Máximo relativo: não tem<br />

Máximo absoluto: não tem<br />

Mínimo relativo: não tem<br />

Mínimo absoluto: não tem<br />

Máximo relativo: não tem<br />

Máximo absoluto: não tem<br />

Mínimo relativo: 0,2 e<br />

0,5 em x = –0,5 e x = 1<br />

respectivamente<br />

Mínimo absoluto:<br />

0,2 em x = –0,5<br />

lim b(x) = –∞<br />

x→ –∞<br />

lim b(x) = 2<br />

x→ +∞<br />

lim e(x) = 0<br />

x→ –∞<br />

lim e(x) = 0<br />

x→ +∞<br />

lim h(x) = +∞<br />

x→ –∞<br />

lim h(x) = +∞<br />

x→ +∞<br />

Máximo absoluto: não tem<br />

Mínimo relativo: não tem<br />

Mínimo absoluto: não tem<br />

Máximo relativo: 1,5 e 3<br />

em x = 1 e x = 3<br />

respectivamente<br />

Máximo absoluto: não tem<br />

Mínimo relativo:<br />

0,5 em x = 0<br />

Mínimo absoluto:<br />

0,5 em x = 0<br />

Máximo relativo:<br />

1 em x = –2<br />

Máximo absoluto: não tem<br />

Mínimo relativo:<br />

1,3 em x = 1<br />

Mínimo absoluto: não tem<br />

lim c(x) = +∞<br />

x→ –∞<br />

lim c(x) = +∞<br />

x→ +∞<br />

lim f(x) = +∞<br />

x→ –∞<br />

lim i(x) = –∞<br />

x→ –∞<br />

lim i(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

Descontínua em x = –1;<br />

x = 1; x = 2; x = 3<br />

Crescente:<br />

]–2, 0[ e ]2, +∞[<br />

Decrescente:<br />

]–∞, –2[ e ]0, 2[<br />

Crescente:<br />

]0, 1]<br />

Decrescente:<br />

]–∞, 0[<br />

Decrescente:<br />

]–∞, 0[ e ]0, +∞[<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

Nota: na função i(x) é igualmente aceitável considerar que a função<br />

é decrescente em ]–2, –1[, em ]–1, 1[, em ]1, 2[ e em ]3, +∞[ visto<br />

que não estamnos a considerar monotonia em pontos. A monotonia<br />

num ponto pode definir-se mas é muito mais complexa.<br />

A este propósito pode ser consultada a obra Princípios de Análise<br />

Matemática (Ed. McGraw-Hill, 1994), de um dos presentes<br />

autores, pp. 267-268.<br />

Tarefa 6 (Zeros e limites de funções) (Pág. 35)<br />

3<br />

1. f(x) = 0 ⇔ 2x + 3 = 0 ⇔ x = –<br />

2<br />

7<br />

g(x) = 0 ⇔ –3x + 7 = 0 ⇔ x =<br />

3<br />

h(x) = 0 ⇔ 3 = 0 impossível, logo não tem zeros.<br />

r(x) = 0 ⇔ 2x = 0 ⇔ x = 0<br />

2. lim f(x) = +∞;<br />

x→ +∞<br />

lim g(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

lim h(x) = 3<br />

x→ +∞<br />

lim r(x) = +∞<br />

x→ +∞<br />

;<br />

;<br />

;<br />

Exercício 1 (Pág. 41)<br />

As expressões que definem as funções representadas<br />

são: x 2 ; x 2 + 4; x 2 – 1; (x – 7) 2<br />

Exercício 2 (Pág. 41)<br />

y = (x + 2) 2<br />

Os vértices das parábolas são: (0, 2); (–2, 0); (0, 3); (3, 0)<br />

Exercício 3 (Pág. 43)<br />

As expressões que definem as funções representadas<br />

são: 2x2 ; x2 ; x2 1<br />

2<br />

Exercício 4 (Pág. 43)<br />

Crescente:<br />

1<br />

] – , 1 e ]1, +∞[<br />

2 [<br />

Decrescente:<br />

1<br />

] +∞, –<br />

2 [<br />

lim f(x) = –∞<br />

x→ –∞<br />

lim g(x) = +∞<br />

x→ –∞<br />

lim h(x) = 3<br />

x→ –∞<br />

lim r(x) = –∞<br />

x→ –∞<br />

-8 -6 -4 -2<br />

-2<br />

-4<br />

y = 2x 2 – 3<br />

y<br />

8<br />

6<br />

4<br />

-8 -6 -4 -2<br />

-2<br />

y<br />

8<br />

6<br />

4 y = 2(x – 3) 2<br />

y = 2x 2<br />

4 6 8 x<br />

Os vértices são: (0, 0); (0, 0); (0, –3); (3, 0)<br />

2<br />

2<br />

-4<br />

-6<br />

2<br />

2<br />

y = x 2 + 2<br />

4 6 8 x<br />

y = –2x 2<br />

Crescente:<br />

]–∞, –2[ e ]2, 3[<br />

Decrescente:<br />

]–2, –1[; [–1, 1]; ]1, 2] e<br />

]3, +∞[<br />

y = x 2 – 3<br />

y = (x – 3) 2<br />

39


40<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Tarefa 8 (Área mínima) (Pág. 45)<br />

Designemos por x o perímetro do círculo. Então, o perímetro<br />

do quadrado será 36 – x.<br />

Atendendo a que o perímetro do círculo é x vamos deter -<br />

x<br />

minar o seu raio: 2πr = x ⇔ r =<br />

2π<br />

x 2<br />

Assim, a área do círculo será A = () 2π<br />

π.<br />

Atendendo a que o perímetro do quadrado é 36 – x, o<br />

36 – x x<br />

lado do quadrado é l = ⇔ l = 9 – .<br />

4<br />

4<br />

Pelo que a área do quadrado é A = ( 9 – ) 2<br />

A soma das áreas é dada pela função:<br />

x<br />

x<br />

2π<br />

4<br />

A(x) = ( ) 2 2<br />

π + 9 – ( )<br />

Estamos perante uma função quadrática em que o coeficiente<br />

de x2 é positivo, pelo que o mínimo corresponde<br />

às coordenadas do vértice. Com uma calculadora gráfica<br />

podemos obter uma representação gráfica da função.<br />

Assim, um valor aproximado de x é 15,8 cm ou seja, o<br />

perímetro do círculo é aproximadamente 15,8 cm e<br />

36 – 15,8 = 20,2 cm será o perímetro do quadrado.<br />

Assim, o fio deve ser cortado em duas partes uma de<br />

15,8 cm e outra de 20,2 cm.<br />

Exercício 5 (Pág. 46)<br />

A função representada a vermelho tem dois zeros: – e –<br />

Então a parábola é da forma a x + x + . ( )( )<br />

Como o ponto (–3, –1) pertence à parábola temos:<br />

( x + x + , ou seja, x )( ) 2 + x + 3.<br />

As expressões que definem as funções representadas<br />

a preto e a azul são x2 e 2x2 3 9<br />

2 2<br />

3 9<br />

2 2<br />

4 3 9<br />

4 8<br />

9 2 2<br />

9 3<br />

+ 1, respectivamente.<br />

x<br />

4<br />

.<br />

Exercício 6 (Pág. 46)<br />

a. y<br />

b.<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

-8 -6 -4 -2<br />

-2<br />

c. y<br />

d.<br />

2<br />

-8 -6 -4 -2 2 4 6 8 x<br />

-2<br />

-4<br />

-6<br />

-8<br />

-10<br />

-12<br />

y = 2x 2 + 2<br />

2 4 6 8 x<br />

y = –3x 2 – 3<br />

Os processos usados para determinar o vértice são:<br />

1. o processo:<br />

Fazendo y = constante (a constante é escolhida de modo<br />

a facilitar os cálculos).<br />

2. o processo:<br />

Usando a fórmula – , – . ( )<br />

3. o processo:<br />

Escrever a equação na forma: a(x – h) 2 b Δ<br />

2a 4a<br />

+ k<br />

a. 1. o processo:<br />

2x2 + 2 = 10 ⇔ x = –4 ou x = 4<br />

O ponto médio entre os zeros dá a abcissa do vértice:<br />

–4 + 4<br />

= 0<br />

2<br />

O valor da parábola em 0 dá a ordenada do vértice:<br />

y = 2 × 0 + 2 ⇔ y = 2<br />

Vértice (0, 2)<br />

2. o processo:<br />

Δ = –16<br />

3. o processo:<br />

2x2 + 2 = 2(x – 0) 2 0 –16<br />

2 × 2 4 × 2<br />

+ 2<br />

Vértice (0, 2)<br />

V = ( – , – )<br />

y = 2x 2 + 8x + 8 y<br />

6<br />

-8 -6 -4 -2 2 4 6 8 x<br />

-2<br />

= (0, 2)<br />

y = –x 2 + 6x – 9<br />

b. 1. o processo:<br />

x2 + 8x + 8 = 8 ⇔ x = 0 ou x = –8<br />

O ponto médio entre os zeros dá a abcissa do vértice:<br />

= –4<br />

O valor da parábola em –4 dá a ordenada do vértice:<br />

(–4) 2 0 – 8<br />

2<br />

+ 8(–4) + 8 = –8<br />

Vértice (–4, –8)<br />

4<br />

2<br />

-8 -6 -4 -2 2 4 6 8 x<br />

-2<br />

-4<br />

-6<br />

-8<br />

y<br />

2<br />

-4<br />

-6<br />

-8


2. o processo:<br />

Δ = 32<br />

V = – , – = (–4, –8) ( )<br />

3. o processo:<br />

x2 + 8x + 8 = x2 + 8x + 16 – 16 + 8 = (x + 4) 2 8 32<br />

2 4 × 1<br />

– 8<br />

Vértice (–4, –8)<br />

c. 1. o processo:<br />

–3x2 – 3 = –6 ⇔ x = –1 ou x = 1<br />

O ponto médio entre os zeros dá a abcissa do vértice:<br />

= 0<br />

O valor da parábola em 0 dá a ordenada do vértice:<br />

–3 × 02 –1 + 1<br />

2<br />

– 3 = –3<br />

Vértice (0, –3)<br />

2. o processo:<br />

Δ = –36<br />

V = – , – = (0, –3) ( )<br />

3. o processo:<br />

–3x2 – 3 = –3(x – 0) 2 0 –36<br />

2(–3) 4(–3)<br />

– 3<br />

Vértice: (0, –3)<br />

d. 1. o processo:<br />

–x2 + 6x – 9 = –9 ⇔ x = 0 ou x = 6<br />

O ponto médio entre os zeros dá a abcissa do vértice:<br />

= 3<br />

O valor da parábola em 3 dá a ordenada do vértice:<br />

–32 0 + 6<br />

2<br />

+ 6 × 3 – 9 = 0<br />

Vértice (3, 0)<br />

2. o processo:<br />

Δ = 0<br />

V = – , – = (3, 0) ( )<br />

3. o processo:<br />

–x2 + 6x – 9 = –(x2 – 6x + 9) = –(x – 3) 2<br />

6 0<br />

2(–1) 4(–1)<br />

Vértice: (3, 0)<br />

Exercício 7 (Pág. 47)<br />

Os zeros da função representada a vermelho são: –1,5<br />

e –4,5.<br />

A função representada a preto tem um único zero: 0<br />

A função representada a azul não tem zeros.<br />

Exercício 8 (Pág. 47)<br />

a. Não tem zeros.<br />

b. 2x 2 + 8x + 8 = 0 ⇔ x = –4 –2√∫2 ou x = –4 + 2√∫2<br />

Os zeros são –4 – 2√∫2 e –4 + 2√∫2.<br />

c. Não tem zeros.<br />

d. –x 2 + 6x – 9 = 0 ⇔ x = 3<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

Tarefa 9 (Estudo da função quadrática) (Pág. 49)<br />

Como a < 0 a concavidade está voltada para baixo. Se<br />

a função tiver dois zeros é positiva no intervalo entre<br />

eles e negativa fora do intervalo entre os zeros.<br />

Consideremos, por exemplo, –x2 + x + 6 > 0.<br />

O conjunto solução da inequação escolhida é ]–2, 3[.<br />

Se a função tem um zero duplo ela nunca é positiva,<br />

sendo negativa excepto no zero.<br />

Por exemplo, –x 2 – 6x – 9 < 0.<br />

O conjunto solução da inequação escolhida é R\{–3}.<br />

Se a função não tem zeros ela é negativa em todo o seu<br />

domínio.<br />

Por exemplo, –x 2 – x – 1 > 0.<br />

A inequação é impossível.<br />

-8<br />

-4<br />

-4<br />

Exercício 9 (Pág. 49)<br />

a. Como não tem zeros reais e o coeficiente de x 2 é positivo,<br />

a função é sempre positiva.<br />

b. A função tem os zeros –2 – √∫3 e –2 + √∫3 e o coeficiente<br />

de x 2 é negativo. Então a função é positiva no<br />

intervalo entre as raízes: ]–2 – √∫3, –2 + √∫3[.<br />

c. Como tem os zeros 2 e –6 e o coeficiente de x 2 é negativo,<br />

será positiva no intervalo entre as raízes ]–6, 2[.<br />

Exercício 10 (Pág. 49)<br />

a. ]–2, 3[<br />

b. R\{3}<br />

c. Impossível<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

-6 -4 -2<br />

-2<br />

-4<br />

y<br />

2<br />

1<br />

-3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

y<br />

2<br />

1<br />

-3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

y<br />

2<br />

1<br />

1<br />

4 6 8 x<br />

2 3 4 x<br />

2 3 4 x<br />

41


42<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Exercício 11 (Pág. 50)<br />

a. Como o coeficiente de x2 é positivo temos:<br />

b. Como o coeficiente de x 2 é negativo temos:<br />

c. Como o coeficiente de x 2 é negativo temos:<br />

Tarefa 10 (Transformações da função módulo) (Pág. 51)<br />

1.<br />

Do eixo dos xx por adição de um Do eixo dos yy por adição de um<br />

número real à variável indepen- número real à variável dependente.dente.<br />

f(x) = |x – h|, translação associada f(x) = |x| + k, translação associada<br />

ao vector (h, 0).<br />

ao vector (0, k).<br />

2.<br />

-15 -10<br />

-5<br />

y<br />

10<br />

5<br />

-5<br />

3.<br />

Consideremos p um número real. Se p > 0 (o produto de<br />

dois números positivos é positivo) todas as imagens<br />

são não negativas. Assim, a concavidade mantém-se.<br />

Se p < 0 (o produto de um número negativo por um número<br />

positivo é um número negativo) todas as imagens<br />

são não negativas e a concavidade fica voltada para o<br />

sentido negativo do eixo dos yy.<br />

y<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-4 -3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

O efeito de |p| ser menor ou maior que 1:<br />

|p| < 1 |p| > 1<br />

y<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-4 -3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

lim f(x) = lim f(x) = +∞<br />

x→ +∞ x→ –∞<br />

lim f(x) = lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞ x→ –∞<br />

lim f(x) = lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞ x→ –∞<br />

f(x) = |x – 3|<br />

5<br />

10 15 x<br />

Se adicionarmos um número real h à variável independente e um<br />

número real k à variável dependente.<br />

f(x) = |x – h| + k, translação associada ao vector (h, k).<br />

-15 -10<br />

f(x) = 2|x|<br />

1 2 3 4 x<br />

1 2 3 4 x<br />

-5<br />

y<br />

10<br />

5<br />

-5<br />

-15 -10<br />

f(x) = |x + 2| + 4<br />

5<br />

-5<br />

10 15 x<br />

y<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-4 -3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

y<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-4 -3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

y f(x) = |x| – 2<br />

10<br />

5<br />

-5<br />

5<br />

10 15 x<br />

1 2 3 4 x<br />

f(x) = –2|x|<br />

1 2 3 4 x<br />

Se |p| < 1 o gráfico de p × f(x) fica, para cada valor de x, mais<br />

afastado do eixo dos yy, pelo facto de cada imagem ser multiplicada<br />

pelo valor absoluto de um número menor que 1.<br />

Se |p| > 1 o gráfico de p × f(x) fica, para cada valor de x, mais<br />

próximo do eixo dos yy, pelo facto de cada imagem ser multiplicada<br />

pelo valor absoluto de um número maior que 1.<br />

Tarefa 11 (Propriedade da função módulo) (Pág. 52)<br />

Se |x + y| = x + y então x + y = |x| + |y| e, pelo menos x ou y<br />

terá de ser positivo (ou nulo).<br />

Se x for positivo, x + y = x + |y| e, então, y = |y|, ou seja, y é<br />

também positivo ou nulo.<br />

Se |x + y| = –x – y então –x – y = |x| + |y| e, pelo menos,<br />

x ou y terá de ser negativo.<br />

Se x for negativo, –x – y = –x + |y| e, então, –y = |y|, ou<br />

seja y é também negativo ou nulo.<br />

Conclusão: tem-se |x + y| = |x| + |y| quando x e y forem<br />

ambos do mesmo sinal ou ambos nulos.<br />

Tarefa 12 (Estudo de funções com módulo) (Pág. 52)<br />

Para a função g temos:<br />

Df = R CDf = [–1, +∞[<br />

Quadro de variação:<br />

x –∞ 3<br />

+∞<br />

f(x)<br />

–1<br />

Quadro de sinais:<br />

x<br />

f(x)<br />

Limites: lim f(x) = +∞;<br />

lim f(x) = +∞<br />

Dh = R<br />

CDh = ]–∞, 1]<br />

Quadro de variação:<br />

x –∞ –1<br />

h(x)<br />

1<br />

Quadro de sinais:<br />

x<br />

h(x)<br />

–∞<br />

x→ –∞<br />

–∞<br />

Limites: lim h(x) = –∞ ;<br />

x→ –∞<br />

+ 0 – 0<br />

–<br />

➔<br />

➔<br />

5<br />

2<br />

x→ +∞<br />

4<br />

–<br />

3<br />

0 +<br />

lim h(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

7<br />

2<br />

2<br />

–<br />

3<br />

0<br />

➔<br />

➔<br />

+<br />

–<br />

+∞<br />

+∞<br />

+∞


Tarefa 13 (Resolução algébrica de equações e inequações)<br />

(Pág. 54)<br />

1. Inequação impossível, pois |x – 2| + 5 ≥ 5.<br />

2. Equação impossível, pois |x – 2| + 5 ≥ 5.<br />

3. R\{2}, pois |x – 2| ≥0.<br />

Tarefa 14 (Resolução de equações e de inequações)<br />

(Pág. 54)<br />

1. Algebricamente: Se x ≥ 2 então x – 2 + 5 > 12, ou seja,<br />

x > 9. Se x < 2 então –x + 2 + 5 > 12, ou seja, x < –5.<br />

Logo, o conjunto solução será ]–∞, –5[ ∪ ]9, +∞[.<br />

2. Algebricamente: Se x ≥ 2 então x – 2 + 5 < 12, ou<br />

seja, x < 9. Se x < 2 então –x + 2 + 5 < 12, ou seja,<br />

x > –5. Logo, o conjunto solução será ]–5, 9[.<br />

3. Algebricamente: Se x ≥ 2 então x – 2 + 5 = 8, ou seja,<br />

x = 5. Se x < 2 então –x + 2 + 5 = 8, ou seja, x = –1.<br />

Logo, o conjunto solução será {–1, 5}.<br />

Tarefa 15 (Resolução numérica de equações e de inequações)<br />

(Pág. 54)<br />

1.<br />

Conjunto solução: ]–10,5; 35,5[<br />

2.<br />

Equação impossível.<br />

3.<br />

Conjunto solução: {–0,81; 0,98}<br />

4.<br />

Conjunto solução: ]–0,32; –0,28[<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

Tarefa 16 (Representação gráfica de funções) (Pág. 57)<br />

-5<br />

-5<br />

-4 -3 -2<br />

-4 -3 -2<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-1<br />

-1<br />

-2<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-1<br />

-1<br />

-2<br />

g(x) + 2<br />

1 2 3 4 5 x<br />

g(x + 3)<br />

1 2 3 4 5 x<br />

-5<br />

-5<br />

-4 -3 -2<br />

-4 -3 -2<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-1<br />

-1<br />

-2<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-1<br />

-1<br />

-2<br />

g(x) – 2<br />

1 2 3 4 5 x<br />

g(x – 3)<br />

1 2 3 4 5 x<br />

43


44<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Tarefa 17 (Transformações de funções quadráticas)<br />

(Pág. 58)<br />

1<br />

1. h x ( 4 )<br />

1<br />

2. h(x)<br />

4<br />

3. –h(x)<br />

4. h(x – 2)<br />

Exercícios globais (Págs. 59-68)<br />

1. a. Como 300 : 88 é cerca de 3,4 basta juntarmos 3<br />

grá ficos iguais ao dado e mais um pedaço de um<br />

quarto para termos o gráfico das distâncias do planeta<br />

Mercúrio ao Sol durante 300 dias.<br />

y<br />

100<br />

50<br />

-5<br />

-5<br />

-5<br />

-4 -3 -2<br />

-4 -3 -2<br />

-4 -3 -2<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-1<br />

-1<br />

-2<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-1<br />

-1<br />

-2<br />

y<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-1<br />

-1<br />

-2<br />

-3<br />

-4<br />

1 2 3 4 5 x<br />

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 x<br />

b. O gráfico será em tudo idêntico ao do planeta Mercúrio<br />

do enunciado mas, desta vez, no eixo dos yy estará<br />

entre 200 e 250 e no eixo dos xx entre 0 e 700.<br />

y<br />

250<br />

200<br />

2g(x)<br />

1 2 3 4 5 x<br />

g(2x)<br />

1 2 3 4 5 x<br />

–g(x)<br />

-5<br />

-5<br />

-4 -3 -2<br />

-4 -3 -2<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-1<br />

-1<br />

-2<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-1<br />

-1<br />

-2<br />

0 700 x<br />

0,3g(x)<br />

1 2 3 4 5 x<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1 g(0,1x)<br />

-5 -4 -3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

1 2 3 4 5 x<br />

g(–x)<br />

1 2 3 4 5 x<br />

2. a. D f = R CD f = R<br />

Zeros: {0, 2}<br />

Crescente: ]0, 1[<br />

Decrescente: em ]–∞, 0[ e em ]1, +∞[<br />

Não tem intervalos em que é constante.<br />

b. D g = R CD g = [1, +∞[<br />

Zeros: não tem<br />

Crescente: ]1, +∞[<br />

Não tem intervalos em que seja decrescente.<br />

Constante: ]–∞, 1[<br />

c. D h = R CD h = [0, +∞[<br />

Zeros: {0}<br />

Crescente: em ] 0, [ e em ] , +∞[<br />

Decrescente: em ]–∞, 0[ e em ] , 7 13<br />

8 8<br />

7 13<br />

8 8 [<br />

Não tem intervalos em que seja constante.<br />

∪] , +∞[<br />

CDi = R<br />

Zeros: { – , 1 1<br />

2 2<br />

9 9<br />

8 8}<br />

1<br />

Crescente: ] , +∞[ 2<br />

d. D i = ] –∞, [<br />

Decrescente: ] –∞, 1<br />

2[<br />

Não tem intervalos em que seja constante.<br />

3. O ponto de intersecção das rectas é o ponto (–1, 5).<br />

A intersec ção das rectas é a intersec ção dos gráficos<br />

das funções afins que representam as rectas.<br />

4. O volume pode ser expresso em função do tempo<br />

10<br />

pela expressão V(t) = .<br />

5 + 3t<br />

1<br />

V(0) = 2; V(25) =<br />

8<br />

5.<br />

y = x 2 + 1<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

-4 -3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

1<br />

-4 -3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

5 y = 2x<br />

4<br />

3<br />

2<br />

2 y<br />

– 3<br />

-3<br />

y<br />

1 2 3 4x<br />

y = (x + 5) 2<br />

-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

y<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1 2 3 4 x -4 -3 -2 -1<br />

-1<br />

-2<br />

1<br />

-3<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

y<br />

1 x<br />

y = 4(x – 3) 2<br />

1 2 3 4<br />

x


6. a. (x + 4) 2 – 3 (a azul)<br />

(x – 3) 2 + 3 (a vermelha)<br />

b. (x + 2) 2 (a azul)<br />

–(x – 1)(x – 3) = –x 2 + 4x – 3 (a vermelha)<br />

7. a. Se não contratar mais nenhum trabalhador produz<br />

100 radiadores por dia, um valor constante ao<br />

longo do tempo. Se contratar 15 trabalhadores<br />

passa logo a produzir 107 radiadores por dia, contratando<br />

30 trabalhadores produz 114 radiadores<br />

por dia. Contratando menos de 15 trabalhadores<br />

não aumenta a sua produção. Ou seja, a represen -<br />

tação gráfica dá saltos de 7 em 7, cada vez que a<br />

contratação atinge um múltiplo de 15 trabalhadores.<br />

Designemos por x o número de contratações. Assim,<br />

o domínio é o intervalo [200, +∞[. A função não é<br />

contínua.<br />

b. Com os trabalhadores que tem produz 100 radiadores<br />

por dia. Então tem de contratar mais trabalhadores<br />

para produzir os 420 radiadores que faltam. Para<br />

produzir 7 radiadores necessita de 15 trabalhadores.<br />

Assim, 420 : 7 = 60 conjuntos de 15 trabalha dores.<br />

Logo, necessita de 15 × 60 = 900 tra balhadores.<br />

8. a. [–2, 2] × [–2, 2]:<br />

b. [–5, 5] × [–5, 5]:<br />

125<br />

y<br />

c. [–10, 10] × [–100, 100]:<br />

d. [–5, 20] × [–5, 20]:<br />

100<br />

200 225 250 275 x<br />

Na alínea d) pois é mais notória a localização do vértice<br />

da parábola relativamente aos eixos coordenados.<br />

9. a. f(x) = 0 ⇔ –2x + 3 = 0 ⇔ x =<br />

b.<br />

c.<br />

x<br />

f(x)<br />

x<br />

f(x)<br />

d. lim f(x) = +∞ ;<br />

x→ –∞<br />

–∞<br />

–∞<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

10. a. Na calculadora, Y1 = ao primeiro membro da inequação<br />

e Y2 = ao segundo membro.<br />

Determinar os pontos de intersecção:<br />

Conjunto solução: ]–∞, –7[ ∪ ]97, +∞[<br />

b. Na calculadora Y1 = ao primeiro membro da inequação<br />

e Y2 = ao segundo membro.<br />

Determinar os pontos de intersecção:<br />

Os extremos do conjunto solução são valores<br />

aproximados com uma casa decimal: ]11,9; 22,1[<br />

11. a. Como a < 0,<br />

b. Como a > 0,<br />

➔<br />

3<br />

2<br />

+ 0<br />

lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

lim f(x) = lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞ x→ –∞<br />

lim f(x) = lim f(x) = +∞<br />

x→ +∞ x→ –∞<br />

12. Dg = R<br />

|x – 2| ≥0 ⇔ – |x – 2| ≤0 ⇔ 3 – |x – 2| ≤3<br />

⇔ 3 – |x – 2| –1 ≤ 2<br />

CDg = ]–∞, 2]<br />

3<br />

2<br />

0<br />

3<br />

2<br />

➔<br />

–<br />

+∞<br />

+∞<br />

45


46<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

3 – |x – 2| – 1 =<br />

Para x < 2 a função é representada por uma recta<br />

com declive positivo logo é crescente.<br />

Para x ≥ 2 a função é representada por uma recta<br />

com declive negativo logo é decrescente.<br />

x<br />

g(x)<br />

Determinar os zeros.<br />

Resolver a inequação: 2 – |x – 2| >0<br />

x<br />

g(x)<br />

;<br />

Dh = R<br />

|x – 2| ≥0 ⇔ –2 |x – 2| ≤0 ⇔ –2 |x – 2| + 1 ≤ 1<br />

CDh = ]–∞, 1]<br />

–2 |x – 2| + 1 =<br />

3 – |x – 2| – 1 =<br />

Para x < 2 a função é representada por uma recta<br />

com declive positivo logo é crescente.<br />

Para x ≥ 2 a função é representada por uma recta<br />

com declive negativo logo é decrescente.<br />

x<br />

h(x)<br />

Determinar os zeros.<br />

Resolver a inequação: –2 |x – 2| + 1 > 0<br />

x –∞<br />

3<br />

2<br />

5<br />

2<br />

h(x) – 0 + 0<br />

lim h(x) = –∞<br />

x→ –∞<br />

–∞ 2<br />

–∞<br />

–<br />

lim g(x) = –∞<br />

x→ –∞<br />

➔<br />

–∞ 2<br />

➔<br />

;<br />

<br />

x se x < 2<br />

–x + a se x ≥ 2<br />

<br />

<br />

0<br />

4x – 3 se x < 2<br />

–2x + 5 se x ≥ 2<br />

x se x < 2<br />

–x + 4 se x ≥ 2<br />

lim h(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

2<br />

0 +<br />

lim g(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

1<br />

4<br />

0<br />

➔<br />

➔<br />

–<br />

–<br />

+∞<br />

+∞<br />

+∞<br />

+∞<br />

13. Por exemplo:<br />

14. Por exemplo:<br />

15. Os valores de b resultam da resolução do sistema:<br />

<br />

x2 + y2 = 4<br />

y = 3x + b<br />

Isto equivale a determinar para que valores de b a<br />

equação x2 + (3x + b) 2 = 4 tem solução em x. O discriminante<br />

desta equação em x terá de ser maior ou<br />

igual a zero, o que conduz à resolução da inequação<br />

em b:<br />

(6b) 2 – 4 × 10 × (b2 – 4) ≥ 0 ⇔ b2 – 40 ≤ 0<br />

⇔ b ≥ –2 × √∫10 e b ≤ –2 × √∫10<br />

Então, b ∈ [–2√∫1∫0, 2√∫1∫0].<br />

16. O vértice está na parte positiva do eixo dos yy e a concavidade<br />

está voltada para baixo. Assim, a abcissa<br />

do vértice é um ponto máximo.<br />

Tem máximo igual a 3 no ponto de abcissa 2,5. É crescente<br />

no intervalo ]–∞; 2,5[.


17. a. O volume de água no depósito é de 4π m3 .<br />

O ponto de intersecção de f(t) com a recta y = 4π<br />

dá o tempo que demora a esvaziar o depósito.<br />

O depósito demora 1189 segundos a esvaziar.<br />

b. Basta procurar a intersecção de f com a recta<br />

y = 2. O resultado é, aproximadamente, 1264 segundos.<br />

18. Trata-se de resolver a equação:<br />

f(m2 ) – 2f(m) + f(2m) =<br />

⇔ 2m2 m<br />

2<br />

– 1 – 2(2m – 1) + 4m – 1 =<br />

1<br />

⇔ m = 0 ou m =<br />

4<br />

1<br />

Os valores de m são 0 e .<br />

4<br />

19. Sendo A e B pontos da função quadrática, temos:<br />

r = f(2), ou seja, r = –2<br />

s = f(–1), ou seja, s = 4<br />

A recta passa nos pontos A(2, –2) e B(–1, 4).<br />

4 + 2<br />

O declive da recta é m = ⇔ m = –2.<br />

–1 –2<br />

A equação reduzida da recta é da forma<br />

y = mx + b. Como m = –2, temos y = –2x + b.<br />

A recta contém o ponto (2, –2). Assim, –2 = –4 + b,<br />

ou seja, b = 2. Uma equação da recta é y = –2x + 2<br />

e o valor de b é 2.<br />

20. A função é da forma f(x) = mx + b. Como f(–1) = 3 e<br />

f(1) = 1, temos que:<br />

<br />

3 = – m + b<br />

1 = m + b<br />

⇔<br />

<br />

Assim, f(x) = –x + 2 e f(3) = –1.<br />

21. a. Se o vértice é (2, –1), a função é da forma:<br />

f(x) = a(x – 2) 2 – 1. Como contém o ponto (0, 3),<br />

temos que f(0) = 3, pelo que resulta a = 1. Assim,<br />

temos f(x) = x2 – 4x + 3.<br />

b. Os zeros são 1 e 3.<br />

m<br />

2<br />

3 = – 1 + b + b<br />

⇔<br />

m = 1 – b<br />

<br />

b = 2<br />

m = –1<br />

22.<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

v<br />

65<br />

60<br />

55<br />

50<br />

45<br />

40<br />

35<br />

30<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 m<br />

A função é crescente, o que significa que, quanto<br />

maior é o carvão consumido, maior é a velocidade<br />

da locomotiva. O gráfico sugere que a representação<br />

analítica é uma parte de uma parábola.<br />

23. Um gráfico termopluviométrico é um gráfico que<br />

representa a distribuição das temperaturas e das<br />

precipitações médias num determinado período de<br />

tempo – geralmente um ano – para uma determinada<br />

estação meteorológica. Aí podemos ler dados<br />

que nos permitem concluir quais as temperaturas<br />

mínimas e máximas mensais, qual a amplitude térmica<br />

anual, qual a precipitação total anual, quais os<br />

meses secos. E com estes dados consegue-se<br />

identificar qual o tipo de clima do local onde foram<br />

feitas as medidas da temperatura e da precipitação.<br />

24. Basta ler as coordenadas no gráfico e escrever equações<br />

das funções.<br />

a. 2,5 segundos. c. 90 metros.<br />

b. 35 segundos. d. 200 metros.<br />

25. Atendendo a que:<br />

2x + b = 20 ⇔ b = 20 – 2x<br />

2a + 2x = 50 ⇔ a = 25 – x<br />

V(x) = x(20 – 2x)(25 – x) ⇔ V(x) = 2x 3 – 70x 2 + 500x<br />

Domínio da função:<br />

x > 0; a > 0; b > 0<br />

Assim terá de se verificar, simultaneamente:<br />

x > 0<br />

25 – x > 0 ⇔ x < 25<br />

20 – 2x > 0 ⇔ x < 10<br />

D V = ]0, 10[<br />

V(x) = 2x 3 – 70x 2 + 500x<br />

47


48<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

26. a. Seja 2x a base do triângulo.<br />

A área do triângulo é T(x) = 10x. A área do quadrado<br />

é T(x) = 4x2 . Para as duas áreas serem<br />

iguais tem-se 10x = 4x2 5<br />

⇔ x = .<br />

2<br />

b. No gráfico está representado T(x) e a “bold” Q(x).<br />

A partir de x = , a área do quadrado assume valores<br />

maiores que a área do triângulo. Assim a<br />

função afim assume valores superiores à função<br />

quadrática no intervalo] 0, [ .<br />

5<br />

2<br />

5<br />

2<br />

27. a. f(0) = 20. A temperatura é de 20 oC. b. 2 horas.<br />

c. 5 horas.<br />

d. Calcular as coordenadas do vértice:<br />

2t2 – 14t + 20 = 20 ⇔ t = 0 ou t = 7<br />

Abcissa do vértice:<br />

=<br />

Ordenada:<br />

f( = –4,5 )<br />

A temperatura mínima atingida pelo gelo foi de<br />

–4,5 o 0 + 7 7<br />

2 2<br />

7<br />

2<br />

C.<br />

e. 3,5 horas.<br />

28. Por exemplo:<br />

Têm o mesmo declive pois trata-se sempre da mes ma<br />

função.<br />

29. Temos V(r) = πr3 4<br />

. É uma função definida apenas<br />

3<br />

por números positivos e é sempre crescente. Podemos<br />

traçar uma tabela de valores e observar o<br />

aumento rápido do volume quando o raio aumenta:<br />

x<br />

0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

y<br />

0<br />

4,1888<br />

33,5103<br />

113,0972<br />

268,0823<br />

523,5983<br />

904,7779<br />

1436,7538<br />

2144,6588<br />

3053,6255<br />

O gráfico representa uma função cúbica e mostra que<br />

o volume cresce sem limites quando o raio aumenta.<br />

9<br />

30. a. f(t) = t + 32, com t em graus na escala Celsius.<br />

5<br />

b.<br />

y<br />

80<br />

-80 -60 -40 -20<br />

-20<br />

40 60 80 x<br />

9<br />

c. O declive, , representa o tipo de aumento dos<br />

5<br />

graus Fahrenheit em função do aumento dos<br />

graus Celsius: por cada 5 graus Celsius de aumento,<br />

há 9 graus Fahrenheit de aumento.<br />

31. Sendo –2 e 3 os zeros da função quadrática, ela é<br />

da forma f(x) = a(x + 2)(x – 3). Como contém o ponto<br />

(0, 12), temos que a(0 + 2)(0 – 3) = 12, pelo que resulta<br />

a = –2.<br />

A função é f(x) = –2x 2 + 2x + 12.<br />

32. a) Como o coeficiente de x 2 é negativo, a parábola<br />

está voltada para o sentido negativo do eixo dos yy.<br />

Assim o vértice da parábola será o ponto máximo.<br />

Fazendo –x 2 + 30x – 5 = –5 obtém-se x = 0 ou x = 30.<br />

Como são valores com a mesma imagem, a abcissa<br />

do vértice é a média entre os dois valores,<br />

ou seja, 15. O valor máximo será então L(15) = 220.<br />

O lucro máximo é de 220 milhares de euros.<br />

b) Determinar o mínimo é encontrar as soluções da<br />

inequação –x 2 + 30x – 5 ≥ 195 ⇔ x ∈ [10, 20].<br />

A quantidade de vendas varia entre 10 e 20, com<br />

estes valores incluídos.<br />

60<br />

40<br />

20<br />

-40<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

-2<br />

-4<br />

20<br />

1<br />

2


33. Como o coeficiente de x 2 é positivo, a parábola está<br />

voltada para o sentido positivo do eixo dos yy.<br />

Assim, o vértice será um ponto mínimo. Então, a<br />

função só assumirá o valor 4 uma vez, ou seja, a<br />

equação 3x 2 + 6x – m = 4 só tem uma solução. Para<br />

isso, o discriminante tem de ser zero, pelo que se<br />

obtém m = –7.<br />

34. Se x é o número de dias e y a temperatura, sendo os<br />

zeros da função 12 e 24, a função quadrática é da<br />

forma y = a(x – 12)(x – 24) para um certo valor de a.<br />

Como o ponto (0, –24) pertence ao gráfico, substituindo<br />

na equação, temos –24 = a(0 – 12)(0 – 24),<br />

pelo que a = – . A função quadrática tem a forma<br />

f(x) = – (x – 12)(x – 24). Para determinar a tempe -<br />

ratura no 30. o dia substituímos x por 30. Ao 30. o dia,<br />

a temperatura é de –9 o 1<br />

12<br />

1<br />

2<br />

C.<br />

35. Um dos zeros da função quadrática é 12. O outro é o<br />

zero da função f(x). Assim, 368x – 184 = 0 ⇔ x = .<br />

Se representarmos o vértice da parábola por (h, k), o<br />

valor de k será 1058. A abcissa do vértice é o ponto<br />

médio entre os zeros, . A função qua-<br />

2<br />

drática será então da forma g(x) = a x – + 1058.<br />

Como o ponto , 0 pertence à função quadrática,<br />

2<br />

temos que a x + + 1058 = 0 ⇔ a = –32.<br />

2<br />

g(x) = –32 x – + 1058<br />

g(x) = –32x2 1<br />

2<br />

1<br />

+ 12<br />

2 25<br />

=<br />

2 4<br />

25<br />

( 4)<br />

1 ( 2 )<br />

25<br />

( 4 )<br />

25<br />

( 4)<br />

+ 400x – 192<br />

36. Uma recta que passa na origem é da forma y = kx.<br />

As rectas que só têm um ponto comum com a função<br />

são aquelas para as quais a equação<br />

x 2 – 4x + 4 = kx tem uma única solução. Basta verificar<br />

para que valores de k o discriminante é zero.<br />

Assim, temos k = 0 ou k = –8.<br />

As rectas são y = 0 e y = –8x.<br />

37. a. h(2) = 60<br />

b. 40t – 5t 2 = 75 ⇔ t = 3 ou t = 5. O instante é ao fim<br />

de 3 segundos.<br />

c. Como na função a < 0, o ponto máximo será o<br />

vértice da parábola. A abcissa do vértice será o<br />

ponto médio dos valores para os quais a função<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

atinge os 75 metros. A abcissa será então igual a<br />

4. A ordenada que corresponde à altura máxima<br />

é h(4) = 80. A pedra atinge uma altura máxima de<br />

80 metros.<br />

38. a. O valor de a.<br />

b. o valor de h.<br />

c. o valor de h.<br />

d. o valor de a e de k.<br />

e. o valor de k.<br />

Desafio D.1 (Pág. 69)<br />

Se x > 0 e y > 0 a expressão é equivalente a x + y = 4.<br />

Se x > 0 e y < 0 a expressão é equivalente a x – y = 4.<br />

Se x < 0 e y > 0 a expressão é equivalente a -x + y = 4.<br />

Se x < 0 e y < 0 a expressão é equivalente a -x – y = 4.<br />

Representando as quatro rectas obtemos a seguinte representação<br />

gráfica:<br />

Como cada recta apenas pode ser considerada no quadrante<br />

definido pelas coordenadas antes enunciadas, em<br />

cada quadrante apenas um lado do quadrado central pode<br />

ser considerado. Assim, a condição |x| + |y| = 4 é represen -<br />

tada por um quadrado.<br />

Desafio D.2 (Pág. 69)<br />

a.<br />

c.<br />

d. h(x) =<br />

-14 -12 -10<br />

x – f(x) se x ≥ 0<br />

x – f(x + 1) se x < 0<br />

<br />

y<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

-8 -6 -4 -2<br />

-2<br />

-4<br />

2 4 6 8 10 12 14 x<br />

-6<br />

-8<br />

y<br />

4<br />

2<br />

-6 -4 -2<br />

-2<br />

-4<br />

y<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

-6 -4 -2<br />

-2<br />

2<br />

2<br />

4 6<br />

4 6<br />

x<br />

x<br />

49


50<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Capítulo 3 – A parábola<br />

Tarefa 1 (Lançamento de uma bola) (Pág. 77)<br />

1. Assumindo que a gravidade é de 10 m/s2 , para se determinar<br />

o tempo que a bola demora a atingir o solo<br />

temos de resolver a equação:<br />

h(t) = 0 ⇔ – 5t2 + 48t + 32 = 0 ⇔<br />

⇔ t =<br />

24 – 4√∫4∫6<br />

ou t =<br />

24 + 4√∫4∫6<br />

5<br />

5<br />

A bola atinge o solo para o valor de t =<br />

24 + 4√∫4∫6<br />

, ou<br />

5<br />

seja, t 10,2 segundos.<br />

2. Para se determinar a altura máxima atingida pela bola<br />

vamos calcular as coordenadas do vértice da parábola.<br />

À semi-soma das abcissas dos zeros corresponde a<br />

abcissa do vértice 4,8. Assim, h(4,8) = 147,2 e o vértice<br />

da parábola tem coordenadas (4,8; 147,2). A altura máxima<br />

atingida pela bola é, então, 147,2 metros aproximadamente.<br />

3. Considera a janela de visualização abaixo:<br />

Obtemos o gráfico:<br />

Este gráfico é uma parábola.<br />

4. O eixo de simetria passa pelo vértice e tem por equação<br />

x = 4,8. A bola está a subir durante os primeiros<br />

4,8 segundos e depois começa a descer durante 5,4 segundos,<br />

isto é, entre os 4,8 segundos em que atinge<br />

a altura máxima e os 10,2 segundos quando toca no<br />

solo. O eixo de simetria separa o intervalo de tempo<br />

em que a bola está a subir e o intervalo de tempo em<br />

que está a descer.<br />

Tarefa 4 (Equação da parábola) (Pág. 78)<br />

1. e 2.<br />

y<br />

(0, p)<br />

Foco<br />

y = –p<br />

–p<br />

Directriz<br />

x<br />

3. d(P, F) = √∫x∫ 2 ∫ ∫+∫ ∫(∫y∫ ∫–∫ ∫p∫)∫ 2<br />

4. A distância de um ponto (x, y) da parábola à directriz<br />

é a medida do segmento perpendicular que une o<br />

ponto à directriz.<br />

A distância de um ponto ao eixo dos xx é dada pela<br />

ordenada, isto é, y. A distância do eixo dos xx a uma<br />

recta horizontal é dada pela ordenada em valor abso -<br />

luto dessa recta, logo é p.<br />

Assim, a distância à directriz de um ponto da parábola<br />

é dada por y + p.<br />

5. Como a distância de um ponto da parábola ao foco e<br />

à directriz são iguais temos que:<br />

√∫x∫2∫ ∫+∫ ∫(∫y∫ ∫–∫ ∫p∫)∫2 = y + p ⇔ – 4p y = – x2 ⇔ y = x2 1<br />

4p<br />

Capítulo 4 – Funções polinomiais<br />

Tarefa 3 (Estudo gráfico de uma função polinomial)<br />

(Pág. 88)<br />

As representações seguintes ajudam às respostas.<br />

1. CD f = R<br />

2. É crescente.<br />

3. Não.<br />

4. lim f(x) = +∞ ; lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

x→ –∞<br />

Exercício 1 (Pág. 89)<br />

a. A(x) + B(x) = –3x 3 – 2x 2 + 7x – 3<br />

b. A(x) – B(x) = 3x 3 – 2x 2 + 3x – 1<br />

Exercício 2 (Pág. 90)<br />

a. (x 2 + x – 15)(x + 1) = x 3 + 2x 2 – 14x – 15<br />

b. (3x 3 + 11x 2 + x – 15)(x – 1) = 3x 4 + 8x 3 – 10x 2 – 16x + 15<br />

c. (x 3 + x 2 + x – 5) 2 = x 6 + 2x 5 + 3x 4 – 8x 3 – 9x 2 – 10x + 25<br />

d. (x – 1) 2 = x 2 – 2x + 1


Exercício 3 (Pág. 90)<br />

P(x) × Q(x) tem grau 7.<br />

Exercício 4 (Pág. 94)<br />

a. x + 9 = 1 × (x + 6) + 3<br />

b. x + 6 = 1 × (x + 9) – 3<br />

c. 2x + 3 = 1 × 2x + 3<br />

d. x 2 + 2x + 5 = 1 × (x 2 + 2x + 2) + 3<br />

e. x 3 – x 2 + 2x + 5 = (x – 3) (x 2 + 2x + 2) + 6x + 11<br />

Exercício 5 (Pág. 94)<br />

O grau do quociente é 3 e o grau máximo do resto é 1.<br />

Exercício 6 (Pág. 94)<br />

O resto da divisão, usando o algoritmo, é (a + 10)x + (b – 2).<br />

Para o polinómio ser nulo terá de ser a + 10 = 0 e b – 2 = 0.<br />

Assim, a = –10 e b = 2.<br />

Exercício 7 (Pág. 98)<br />

a. Quociente: 1<br />

Resto: 3<br />

b. Quociente: 1<br />

Resto: –3<br />

c. Quociente: x + 4<br />

Resto: 11<br />

d. Quociente: x4 + x3 + x2 + x + 3<br />

Resto: 8<br />

1 0 0 0 2 5<br />

1 1 1 1 1 3<br />

e. Quociente: x 2 – 3x + 8<br />

Resto: –11<br />

1 1 1 1 3 8<br />

–2<br />

Exercício 8 (Pág. 98)<br />

a. Os divisores do termo independente são:<br />

{–4, –2, –1, 1, 2, 4}. Estes são os candidatos a serem<br />

valores possíveis para a.<br />

Aplicando a regra de Ruffini e a fórmula resolvente<br />

das equações de 2. o grau, obtemos:<br />

(x + 1), x – ( ) , ( x – –1 + √∫3∫3 –1 – √∫3∫3<br />

4<br />

4 )<br />

2<br />

–6<br />

–9<br />

1 9<br />

–6<br />

1 3<br />

1 6<br />

–6<br />

1 –3<br />

1 2 3<br />

2 8<br />

1 4 11<br />

1 –1 2 5<br />

–2 6 –16<br />

1 –3 8 –11<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

b. Os divisores do termo independente são<br />

{–9, –3, –1, 1, 3, 9}. Estes são os candidatos a serem<br />

valores possíveis para a.<br />

Aplicando a regra de Ruffini e a fórmula resolvente<br />

para a equação do segundo grau, obtemos x + 3; x – √∫3;<br />

x + √∫3.<br />

c. Os divisores do termo independente são:<br />

{-6, -3, –2, –1, 1, 2, 3, 6}. Estes são os candidatos a<br />

serem valores possíveis para a.<br />

Aplicando a regra de Ruffini, nenhum deles é divisor,<br />

nenhum conduz a resto 0, logo, não existem factores<br />

do tipo x – a.<br />

Exercício 9 (Pág. 98)<br />

Algoritmo normal da divisão:<br />

4x4 –5x3 – 4x2 + 0x + 2<br />

– 4x4 + 8x3 +3x 3 – 4x 2<br />

–3x 3 + 6x 2<br />

2x2 + 0x<br />

–2x2 + 4x<br />

+4x + 2<br />

–4x + 8<br />

+10<br />

Regra de Ruffini:<br />

4 –5 –4 0 2<br />

2 8 6 4 8<br />

4 3 2 4 10<br />

A regra funciona pois corresponde a operar só com os<br />

coeficientes.<br />

Exercício 10 (Pág. 99)<br />

a. Aplicando o teorema do resto, temos:<br />

k × 33 – 9 × 32 + 22 × 3 – 39 = 0 ⇔ k = 2<br />

b. 3 3 + 5 × 3 2 – 20 × 3 + k = 0 ⇔ k = –12<br />

x – 2<br />

4x3 + 3x2 + 2x + 4<br />

c. (–2) 3 + k(–2) 2 – 6 × (–2) + 6 = 0 ⇔ k = –<br />

Exercício 11 (Pág. 99)<br />

Aplicando o teorema do resto, temos que:<br />

a. A divisão não é exacta. O valor do polinómio para<br />

x = 3 é 42.<br />

b. A divisão não é exacta. O valor do polinómio para<br />

x = 7 é 152.<br />

c. A divisão não é exacta. O valor do polinómio para<br />

x = –1 é –13.<br />

5<br />

2<br />

51


52<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Exercício 12 (Pág. 102)<br />

a. Pelo Teorema de Cauchy, os zeros reais estão no intervalo<br />

[–4, 4]. Pelo Critério de Divisibilidade, os divisores<br />

do termo independente são os candidatos a<br />

zeros deste polinómio: –2, –1, 1, 2.<br />

Por aplicação do Teorema do Resto, temos P(–2) = 0<br />

e P(1) = 0.<br />

Aplicando a Regra de Ruffini, temos:<br />

Assim temos a seguinte decomposição em factores<br />

2x3 + 3x2 – 3x – 2 = (x + 2)(x – 1)(2x + 1)<br />

b. Pelo Teorema de Cauchy, os zeros reais estão no intervalo<br />

[–6, 6]. Pelo Critério de Divisibilidade, os divisores<br />

do termo independente são os candidatos a<br />

zeros deste polinómio: –5, –1, 1, 5.<br />

Pelo Teorema do Resto, temos P(–1) = 0.<br />

Utilizando a regra de Ruffini:<br />

1 –3 –3 –5<br />

–1 –1 –2 5<br />

Assim, x3 – 3x2 – 3x – 5 = (x + 1)(x2 + 2x – 5).<br />

Recorrendo à fórmula resolvente, podemos encontrar<br />

as raízes do trinómio.<br />

x2 + 2x – 5 = 0 ⇔ x = –1±√∫6<br />

A decomposição em factores é:<br />

x3 – 3x2 – 3x -5 = (x + 1)(x + 1 + √∫6)(x + 1 – √∫6)<br />

c. Pelo Teorema de Cauchy, os zeros reais estão no intervalo<br />

[–3, 3]. Pelo Critério de Divisibilidade, os divisores<br />

do termo independente são os candidatos a<br />

zeros deste polinómio: –2, –1, 1, 2.<br />

Pelo Teorema do Resto, temos P(1) = 0; P(2) = 0;<br />

P(–1) = 0.<br />

Utilizando a regra de Ruffini:<br />

1 –2 0 0 –1 2<br />

1 1 –1 –1 –1 2<br />

2<br />

–2<br />

1<br />

2 3 –3 –2<br />

–4 +2 +2<br />

2 –1 –1 0<br />

2 1<br />

2 1 0<br />

1 2 –5 0<br />

1 –1 –1 –1 –2 0<br />

2 2 2 2<br />

1 1 1 1 0<br />

–1 –1 0 –1<br />

1 0 1 0<br />

Assim, a decomposição é:<br />

x 5 + 2x 4 – x + 2 = (x – 2)(x – 1)(x + 1)(x 2 + 1)<br />

Exercício 13 (Pág. 102)<br />

a.<br />

1<br />

Zeros: –2, 1, – { 2 }<br />

Quadro de sinal:<br />

x<br />

f(x)<br />

Na janela:<br />

Máximo: Mínimo:<br />

Quadro de variação:<br />

x<br />

f(x)<br />

Máximo relativo em x = –1,37 cujo valor é 2,6.<br />

Máximo absoluto: não tem.<br />

Mínimo relativo em x = 0,37 cujo valor é –2,6.<br />

Limites nos ramos infinitos:<br />

lim f(x) = +∞ ; lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

x→ –∞<br />

b.<br />

Zeros: {–1 – √∫6, –1, –1 + √∫6}<br />

Quadro de sinal:<br />

x<br />

f(x)<br />

–∞<br />

–∞<br />

–<br />

–<br />

Na janela:<br />

–∞ –1,37<br />

➔<br />

–2<br />

0 +<br />

2,6<br />

–1-√∫6<br />

0 +<br />

1<br />

–<br />

2<br />

0 –<br />

–1<br />

0 –<br />

Máximo: Mínimo:<br />

➔<br />

0,37<br />

–2,6<br />

1<br />

0<br />

–1+√∫6<br />

0<br />

➔<br />

+<br />

+<br />

+∞<br />

+∞<br />

+∞


c.<br />

Quadro de variação:<br />

x<br />

f(x)<br />

Máximo relativo em x = –2,41 cujo valor é 5,66.<br />

Máximo absoluto: não tem.<br />

Mínimo relativo em x = 0,41 cujo valor é –5,66.<br />

Mínimo absoluto: não tem.<br />

Limites nos ramos infinitos:<br />

lim f(x) = +∞ ; lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

x→ –∞<br />

Zeros: {–1, 1, 2}<br />

Quadro de sinal:<br />

x<br />

f(x)<br />

Na janela:<br />

Máximo: Mínimo:<br />

Quadro de variação:<br />

x<br />

f(x)<br />

–∞<br />

–<br />

–∞ –0,46<br />

➔<br />

–1<br />

0 +<br />

2,35<br />

Máximo relativo em x = –0,46 cujo valor é 2,35.<br />

Máximo absoluto: não tem.<br />

Mínimo relativo em x = 1,64 cujo valor é –2,24.<br />

Mínimo absoluto: não tem.<br />

Limites nos ramos infinitos:<br />

lim f(x) = +∞ ; lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

x→ –∞<br />

Exercícios globais (Págs. 103-106)<br />

1. Utilizando a Regra de Ruffini para x = –2, temos:<br />

–2<br />

–∞ –2,41<br />

➔<br />

5,66<br />

Q(x) = x3 – 2x2 + 3x – 6<br />

R(x) = 14<br />

➔<br />

➔<br />

1<br />

0 –<br />

1 0 –1 0 2<br />

–2 +4 –6 12<br />

1 –2 +3 –6 14<br />

0,41<br />

–5,66<br />

1,64<br />

–2,24<br />

2<br />

0<br />

➔<br />

➔<br />

+<br />

+∞<br />

+∞<br />

+∞<br />

2. Usando a Regra de Ruffini, temos:<br />

Quociente: 4x 2 + 4x + 3<br />

Resto: 16<br />

3. Pelo Teorema do Resto, temos que:<br />

2 × (–3) 3 – 5 × (–3) + m = 5 ⇔ m = 44<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

4. c é o produto das raízes e b é o simétrico da soma<br />

das raízes. Assim, b = 8 e c = 7, logo V = (–4, –9).<br />

5. Usando o Teorema do Resto, temos:<br />

donde a = 7 e b = 15.<br />

6. Seja x um dos lados do rectângulo e y o outro.<br />

O perímetro do rectângulo é 2x + 2y = 36.<br />

Logo, y = 18 – x.<br />

A área do rectângulo é x × y.<br />

A área pode ser escrita em função de x:<br />

A(x) = x(18 – x) ⇔ A(x) = 18x – x 2<br />

A função é representada por uma parábola em que<br />

a < 0; tem um máximo no seu vértice cuja abcissa é 9.<br />

Assim, um dos lados é 9 metros e o outro dado por<br />

y = 18 – x é também 9 metros, donde o rectângulo de<br />

maior área é um quadrado de lado 9 metros.<br />

7. Usando o Teorema do Resto, temos:<br />

Q(–1) = 0 a – b + c = –1<br />

Q(2) = 0 ⇔ 4a + 2b + c = –8<br />

Q(0) = 4 c = 4<br />

Assim, a = –3, b = 0 e c = 4.<br />

8. Usando duas vezes a regra de Ruffini e visto que a raiz<br />

é dupla, ou seja, de cada vez que se usar a regra, o resto<br />

terá de ser zero. Obtemos, assim, o seguinte sistema:<br />

9. a.<br />

3<br />

<br />

P(5) = 0<br />

P(2) = 9<br />

<br />

<br />

4 –8 –9 7<br />

12 12 9<br />

⇔<br />

a + b = –1<br />

2a + b = –4<br />

4 4 3 16<br />

<br />

<br />

Assim, a = –3 e b = 2.<br />

Zeros: 1,<br />

3<br />

, 2 { 2 }<br />

–25a + b = –160<br />

–4a + b = –13<br />

53


54<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Quadro de sinal:<br />

x<br />

f(x)<br />

Na janela:<br />

Máximo: Mínimo:<br />

Quadro de variação:<br />

x –∞ 1,21<br />

1,79 +∞<br />

f(x)<br />

0,96<br />

–0,1<br />

Máximo relativo em x = 1,21 cujo valor é 0,96.<br />

Máximo absoluto: não tem.<br />

Mínimo relativo em x = 1,79 cujo valor é –0,1.<br />

Mínimo absoluto: não tem.<br />

Limites nos ramos infinitos:<br />

lim f(x) = +∞ ; lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

x→ –∞<br />

Algebricamente, pelo Teorema de Cauchy, os zeros<br />

reais estão no intervalo [–7, 7]. Pelo Critério de Divisibilidade,<br />

os divisores do termo independente<br />

são os candidatos a zeros deste polinómio:<br />

–6, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 6.<br />

Por aplicação do Teorema do Resto, temos P(2) = 0<br />

e P(1) = 0.<br />

Aplicando a Regra de Ruffini, temos:<br />

2 –9 +13 –6<br />

2 4 –10 +6<br />

1<br />

–∞<br />

–<br />

➔<br />

1<br />

3<br />

2<br />

0 + 0 –<br />

Assim, 2x 3 – 9x 2 + 13x – 6 = (x – 2)(x – 1)(2x – 3).<br />

Não detectamos nenhuma contradição com os resultados<br />

obtidos com a calculadora. Assim, os resultados<br />

da calculadora merecem mais confiança.<br />

b.<br />

Determinação dos zeros na janela indicada:<br />

➔<br />

2 –5 3 0<br />

2 –3<br />

2 –3 0<br />

2<br />

0<br />

➔<br />

+<br />

+∞<br />

Quadro de sinal:<br />

x<br />

f(x)<br />

–∞<br />

–<br />

Determinação dos extremos na mesma janela:<br />

Máximo: Mínimo:<br />

Quadro de variação:<br />

x –∞ –0,79<br />

f(x)<br />

6,16<br />

➔<br />

–1,34<br />

Máximo relativo em x = –0,79 cujo valor é 6,16.<br />

Máximo absoluto: não tem.<br />

Mínimo relativo em x = 0,84 cujo valor é –5,39.<br />

Mínimo absoluto: não tem.<br />

Limites nos ramos infinitos:<br />

lim f(x) = +∞ ; lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

x→ –∞<br />

Algebricamente, pelo Teorema de Cauchy, os zeros<br />

reais estão no intervalo [–12, 12]. Pelo Critério de<br />

Divisibilidade, os divisores do termo independente<br />

são os candidatos a zeros deste polinómio: –1, 1.<br />

Nenhum destes valores é um zero do polinómio,<br />

por aplicação da Regra de Ruffini. Não detectamos<br />

nenhuma contradição com os resultados obtidos<br />

com a calculadora. Assim, os resultados da calculadora<br />

merecem mais confiança.<br />

c.<br />

Determinação de um dos zeros na janela indicada:<br />

Zeros:<br />

2<br />

, 3 { 3 }<br />

Quadro de sinal:<br />

x<br />

f(x)<br />

0 +<br />

0,09<br />

Determinação dos extremos:<br />

Máximos: não tem.<br />

➔<br />

–∞<br />

2<br />

3<br />

+ 0 –<br />

0 –<br />

0,84<br />

–5,39<br />

1<br />

0<br />

1,4<br />

0<br />

➔<br />

+<br />

+<br />

+∞<br />

+∞<br />

+∞


Mínimos (com a calculadora na mesma janela):<br />

Quadro de variação:<br />

x<br />

f(x)<br />

–∞ 0,85<br />

➔<br />

–0,14<br />

Mínimo relativo que também é mínimo absoluto em<br />

0,85 cujo valor é -0,14.<br />

Limites nos ramos infinitos:<br />

lim f(x) = +∞ ; lim f(x) = –∞<br />

x→ +∞<br />

x→ –∞<br />

Algebricamente, Pelo Teorema de Cauchy, os zeros<br />

reais estão no intervalo [–3, 3]. Pelo Critério de Divisibilidade,<br />

os divisores do termo independente<br />

são os candidatos a zeros deste polinómio:<br />

–3, –1, 1, 3.<br />

Por aplicação do Teorema do Resto, temos P(1) = 0.<br />

Aplicando a Regra de Ruffini, temos:<br />

3 –5 5 –5 2<br />

1 3 –2 3 –2<br />

Podemos assim factorizar:<br />

3x 4 – 5x 3 + 5x 2 – 5x + 2 = (x – 1)(3x 3 – 2x 2 + 3x – 2) =<br />

= (x – 1)(x 2 (3x – 2) + (3x – 2)) = (x – 1)(3x – 2) (x 2 + 1).<br />

Não detectamos nenhuma contradição com os resultados<br />

obtidos com a calculadora. Assim, os resultados<br />

da calculadora merecem mais confiança.<br />

10. a. Adicionando 1 a ambos os membros da equação,<br />

esta assume a forma x3 + 1 = (c + 1)x + c + 1. Como<br />

ambos os membros são divisíveis por x + 1, então<br />

x = –1 é uma solução da equação.<br />

Substituindo em ambos os membros x por –1,<br />

obtemos 0 = 0, o que prova que –1 é solução da<br />

equação.<br />

b. x3 + 1 = (c + 1)x + c + 1 ⇔ x3 + 1 = cx + x + c + 1<br />

⇔ x3 + 1 = c(x + 1) + (x + 1) ⇔ x3 + 1 = (c + 1) (x + 1)<br />

⇔ (x2 – x + 1)(x + 1) = (c + 1) (x + 1)<br />

Como –1 é solução da equação, as restantes são<br />

as soluções da equação:<br />

x2 – x + 1 = c + 1 ⇔ x2 – x – c = 0 ⇔ x =<br />

1±√∫1∫ ∫+∫ ∫4∫c<br />

.<br />

2<br />

11. Substituindo em p(x) x por x – 2, temos:<br />

y = (x – 2) 2 (x – 3)((x – 2) 2 – 4)<br />

⇔ y = (x – 2) 2 (x – 3)(x – 4)x<br />

2 é um zero duplo da função, por isso a representação<br />

é a da alínea a).<br />

➔<br />

3 –2 3 –2 0<br />

+∞<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

12. O polinómio P(x) é pelo menos do 3. o grau, visto que<br />

a sua decomposição em factores tem de conter<br />

(x + 3)(x – 1)(x + 5).<br />

13. Se o eixo dos yy é um eixo de simetria e a distância<br />

entre os zeros é 4, então os zeros são –2 e 2. A função<br />

é da forma f(x) = a(x – 2)(x + 2).<br />

Como o valor mínimo é –5, ele está sobre o eixo de<br />

simetria pelo que a abcissa do vértice é 0. Temos<br />

então que f(0) = –5 donde a = .<br />

A função é x2 5<br />

4<br />

5<br />

– 5.<br />

4<br />

14. A base é um quadrado de lado 20 – 2x. O volume é<br />

dado por V(x) = x(20 – 2x) 2 .<br />

Sabendo que x > 0 e que 20 – 2x > 0, então<br />

20 – 2x > 0 ⇔ x < 10.<br />

Usando a calculadora gráfica numa janela adequada<br />

temos a seguinte representação gráfica:<br />

Usando as potencialidades da calculadora obtemos<br />

o máximo que é:<br />

Logo, o lado do quadrado a cortar será aproximadamente<br />

igual a 3,3 cm.<br />

15. a. Resolvendo a equação f(x) = g(x) temos:<br />

x3 – x2 – 2x = 0 ⇔ x = 0 ou x = –1 ou x = 2<br />

Assim, f(0) = 1; f(–1) = ; f(2) = 2<br />

Logo, as coordenadas dos pontos A, B e C são:<br />

A(0, 1); B( –1, 1<br />

2<br />

1<br />

; C(2, 2)<br />

2)<br />

b. A recta que contém os pontos A e C tem por<br />

equação reduzida y =<br />

1<br />

x + 1. O ponto B pertence<br />

2<br />

a essa recta. Logo, os pontos são colineares.<br />

16. Seja a uma das dimensões da folha. Assim teremos:<br />

h<br />

T<br />

x<br />

a – h<br />

55


56<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Pelo Teorema de Pitágoras, vem:<br />

x2 + h2 = (a – h) 2 ⇔ h =<br />

a<br />

A área do triângulo é:<br />

A(x) = × x × ⇔ A(x) =<br />

Para encontrar uma solução vamos substituir o a<br />

pela medida do lado que dobra. Para uma folha de<br />

dimensões 14,5 cm por 21 cm tem-se:<br />

A(x) =<br />

Utilizando a calculadora, numa janela adequada, obtemos:<br />

2 – x2 2a<br />

x(210,25 – x2 1 a<br />

2<br />

)<br />

58<br />

2 – x2 x(a<br />

2a<br />

2 – x2 )<br />

4a<br />

Calculemos o máximo:<br />

O problema é o mesmo partindo de uma folha rectangular<br />

com outras dimensões.<br />

Assim, para uma folha de dimensões 14,5 por 21 cm,<br />

o valor da área do triângulo é de 20,23 cm 2 e a base<br />

é de 8,37 cm.<br />

17. x 4 – 4x 3 + 3x 2 = x 2 (x 2 – 4x + 3) = x 2 (x – 1)(x – 3)<br />

Representando graficamente obtém-se:<br />

18. a. Em cada caso, o gráfico da função g(x) está a “bold”.<br />

[–10, 10] × [–1000, 1000]:<br />

[–10, 10] × [–10, 10]:<br />

[1, 5] × [–2, 2]:<br />

b.<br />

x ∈ ]2, 3[ ∪ ]3, 4[<br />

c. Para x ≠ 3, temos que:<br />

(x – 3) 2 > (x – 3) 4 ⇔ 1 > (x – 3) 2 ⇔ x2 – 6x + 8 < 0<br />

Assim, x ∈ ]2, 4[.<br />

Para x = 3 a desigualdade não se verifica pelo<br />

que x ∈ ]2, 3[ ∪ ]3, 4[.<br />

19. a. Se tem vértice em (3, –1) é da forma:<br />

f(x) = a(x – 3) 2 – 1<br />

Como contém o ponto (1, 3), temos que f(1) = 3,<br />

donde 4a – 1 = 3 ⇔ a = 1.<br />

Assim, f(x) = x2 – 6x + 8.<br />

b. Como os zeros são (–1, 0) e (2, 0) a função é da<br />

forma f(x) = a(x + 1)(x – 2).<br />

Como contém o ponto (0, 6), temos que f(0) = 6.<br />

Então, –2a = 6 ⇔ a = –3<br />

Logo, f(x) = –3x2 + 3x + 6.<br />

20. a. d(2) = 26<br />

A altura do edifício é de 14 metros.<br />

b. d(t) = 2,75 ⇔ 5t2 + 3t – 2,75 = 0 ⇔ t = –1, 1 ou t = 0,5<br />

Demorou 0,5 segundos, pois o tempo negativo<br />

não tem significado no contexto do problema.<br />

21. x – x – = x ( )( ) 2 – x + =<br />

= x2 – x + =<br />

Um polinómio de coeficientes inteiros é, por exemplo,<br />

12x2 12 7 1 12x<br />

12 12 12<br />

– 7x + 1.<br />

2 1 1 7 1<br />

4 3 12 12<br />

– 7x + 1<br />

12<br />

Desafio D.1 (Pág. 107)<br />

Seja P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + a1x + a0 um polinómio de<br />

coeficientes inteiros divisível por x – a.<br />

Pelo Teorema do Resto, temos que:<br />

P(a) = 0 ou seja,<br />

anan + an – 1an – 1 + … + a1a + a0 = 0.<br />

Passando a0 para o segundo membro e colocando a em<br />

evidência no 1. o membro temos:<br />

a(anan – 1 + an – 1an – 2 + … + a1) = – a0 Como anan – 1 + an – 1an – 2 + … + a1 é um número inteiro<br />

isto prova que o termo independente a0 é um múltiplo<br />

inteiro de a.


Desafio D. 2 (Pág. 107)<br />

–x 5 + 3x 4 + 4x 3 – 12x 2 > 0 ⇔ x 2 (–x 3 + 3x 2 + 4x – 12) > 0<br />

⇔ x 2 (x 2 (–x + 3) –4(–x + 3)) > 0<br />

⇔ x 2 (x 2 – 4)(–x + 3) > 0<br />

Como x = 0 não é solução da inequação e x 2 > 0 para<br />

x ≠ 0, apenas temos de determinar onde (x 2 – 4)(–x + 3) é<br />

positivo, ou seja, determinar onde os dois polinómios<br />

têm o mesmo sinal.<br />

Assim, x 2 – 4 é positivo para x < –2 e para x > 2 e negativo<br />

em –2 < x < 2;<br />

–x + 3 é positivo para x < 3 e negativo para x > 3.<br />

O sinal dos dois polinómios é o mesmo em:<br />

]–∞, –2[ ∪ ]2, 3[<br />

Capítulo 5 – Polinómios interpoladores<br />

Nota: O uso da calculadora pode dar um “forte” apoio à validação dos resultados,<br />

quanto às regressões pedidas em alguns dos problemas.<br />

Tarefa 1 (Estimativa) (Pág. 113)<br />

Para uma maior facilidade de cálculo vamos representar<br />

o ano de 1990-1991 por 0 e o ano de 1992-1993 por<br />

2. E vamos representar o número de alunos aos milhares,<br />

ou seja, respectivamente 14,5 e 17,3.<br />

Assim, temos de realizar a interpolação para 1991-1992,<br />

ou seja, para 1.<br />

Os dados conhecidos são os pontos (0; 14,5) e (2; 17,3).<br />

A equação da recta que contém estes dois pontos é obtida<br />

por resolução do sistema:<br />

Daqui resulta a recta de regressão linear: y = 2,8x + 14,5.<br />

Como queremos saber o valor para 1, temos:<br />

y = 2,8 × 1 + 14,5, pelo que y = 15,9.<br />

O número de alunos inscritos em 1991-1992 é estimado<br />

em 15 900 alunos.<br />

Tarefa 2 (Polinómio interpolador do 2. o grau) (Pág. 113)<br />

Considerando a mesma estratégia do exercício anterior,<br />

temos os pontos (0; 14,5); (2; 17,3) e (3; 19,1).<br />

A equação de uma função quadrática que contém estes<br />

três pontos é obtida por resolução do sistema:<br />

14,5 = c<br />

17,3 = 4a + 2b + c<br />

19,1 = 9a + 3b + c<br />

<br />

<br />

14,5 = b<br />

⇔<br />

17,3 = 2m + b<br />

Daqui resulta que a regressão quadrática é dada por:<br />

y = x2 2<br />

+<br />

17<br />

x + 14,5. Para x = 1 obtemos y = 15,7(6).<br />

15 15<br />

O número de alunos inscritos em 1991-1992 é estimado<br />

em 15 767 alunos.<br />

⇔<br />

<br />

b = 14,5<br />

m = 2,8<br />

c = 14,5<br />

b =<br />

17<br />

15<br />

2<br />

a =<br />

15<br />

<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

Tarefa 3 (Polinómio interpolador passando por 3 pontos)<br />

Pág. (114)<br />

Dados os três pontos trata-se de encontrar o polinómio<br />

P(x) = ax2 + bx + c, ou seja,<br />

P(1) = 3<br />

P(4) = 5<br />

P(7) = 1<br />

o que dá origem ao sistema:<br />

1<br />

a = –<br />

3 = a + b + c<br />

3<br />

5 = 16a + 4b + c ⇔ b =<br />

7<br />

3<br />

1 = 49a + 7b + c<br />

a = 1<br />

<br />

O polinómio é, então, P(x) = – x2 1 7<br />

+ x + 1.<br />

3 3<br />

Tarefa 4 (Fórmula da interpolação) (Pág. 114)<br />

Estudemos agora o caso geral da interpolação a partir<br />

de três pontos.<br />

O polinómio do segundo grau pretendido, parábola, terá<br />

por equação geral<br />

x = ax2 + bx + c, com a ≠ 0<br />

Contudo, já vimos no caso da interpolação linear que o<br />

resultado final foi<br />

f(x) = y<br />

x – x<br />

1 + 1 (y2 – y<br />

x<br />

1)<br />

2 – x1 Para além das constantes, aparece o factor x – x1. No<br />

caso deverá aparecer uma estrutura semelhante, como<br />

diz o enunciado, mas desta vez com dois factores<br />

(x – x1)(x – x2), pelo que podemos, desde já, começar a<br />

procurar algo parecido com isso e que simplificará bastante<br />

os cálculos. Neste caso, podemos arriscar que a<br />

estrutura será semelhante a:<br />

y = a(x – x1)(x – x2) + b(x – x1) + c<br />

Como a parábola pretendida passa pelos três pontos<br />

dados, temos:<br />

y 1 = c<br />

y 2 = b(x 2 – x 1)+ c<br />

y 3 = a(x 3 – x 1)(x 3 – x 2)+ b(x 3 – x 1)+ c<br />

<br />

<br />

x f(x)<br />

x 1<br />

x 2<br />

x 3<br />

<br />

Este é um sistema linear nas incógnitas a, b e c que<br />

vamos agora determinar. O valor de c está determinado.<br />

Podemos tirar o valor de b da segunda equação obtendo<br />

b = (y2 – y1) (x2 – x1) y 1<br />

y 2<br />

y 3<br />

57


58<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Substituindo na terceira equação obtemos o valor de a:<br />

y3 = a (x3 – x1)(x3 – x2) (y2 – y1) (x2 – x1) (x3 – x1) + y1 ⇔ y3 – y1 = a (x3 – x1)(x3 – x<br />

(y2 – y<br />

2) 1)<br />

(x3 – x<br />

(x<br />

1)<br />

2 – x1) (y<br />

⇔ 3 – y1) (x3 – x1) = a(x3 – x2) +<br />

(y2 – y1) (x2 – x1) ⇔ a(x3 – x2) =<br />

(y3 – y1) (x3 – x1) –<br />

(y2 – y1) (x2 – x1) (y<br />

⇔ a = 3 – y1) (y<br />

– 2 – y1) (x3 – x1)(x3 – x2) (x2 – x1)(x3 – x2) Substituindo na expressão inicial, obtemos<br />

y = – ( ) (x – x (y3 – y1) (y2 – y1) 1)(x – x2) +<br />

(x3 – x1)(x3 – x2) (x2 – x1)(x3 – x2) Ou seja,<br />

+<br />

(y2 – y1) (x – x1) + y1 (x2 – x1) (x – x<br />

y = 1)(x – x2) (y3 – y<br />

(x<br />

1)–<br />

3 – x1)(x3 – x2) –<br />

(x – x1)(x – x2) (x2 – x1)(x3 – x2) (y2 – y1) +<br />

(x – x<br />

+ 1)<br />

(x2 – x1) (y2 – y1) + y1 Esta fórmula é chamada fórmula da interpolação quadrática<br />

para f conhecidos os pontos (x 1, y 1), (x 2, y 2) e<br />

(x 3, y 3) do gráfico de f.<br />

Tarefa 5 (Interpolação linear e estimativas) (Pág. 114)<br />

1. Temos f(2) = 4 e f(3) = 8.<br />

Considerando na fórmula da interpolação linear x 1 = 2,<br />

y 1 = 4, x 2 = 3 e y 2 = 8, temos f(x) = 4x – 4.<br />

Logo, f(2,3) = 5,2.<br />

2. Considerando x1 = 2, y1 = 4, x2 = 2,5, y2 = 4√∫2, x3 = 3<br />

e y3 = 8, temos:<br />

(x – 2)(x – 2,5)<br />

y = (8 – 4) –<br />

(3 – 2)(3 – 2,5)<br />

–<br />

(x – 2)(x – 2,5)<br />

(4√∫2 – 4) +<br />

(2,5 – 2)(3 – 2,5)<br />

+<br />

(x – 2)<br />

(4√∫2 – 4) + 4<br />

(2,5 – 2)<br />

Fazendo x = 2,3, obtemos y ≈ 5,076.<br />

3. Como 3,1 < π


Analisando os restos, concluímos que o polinómio<br />

P(x) apenas admite 2 como um zero simples.<br />

Como o polinómio 2x 2 + 1 não admite zeros reais, uma<br />

vez que a equação 2x 2 + 1 = 0 é impossível, o polinó -<br />

mio decomposto num produto de factores de menor<br />

grau possível terá a forma P(x) = (x – 2)(2x 2 + 1).<br />

6. Calculemos os zeros da função g(x):<br />

g(x) = 0 ⇔ x = 3 ou x = 9,4<br />

Como a distância entre a posição inicial e final é de<br />

9,4 cm, um dos zeros da função f é 3 e o outro é 0.<br />

Com os zeros de f podemos calcular a abcissa do<br />

vértice, x = .<br />

Como a ordenada é 4,5, a função f é da forma<br />

f(x) = a(x – 1,5) 2 + 4,5.<br />

Como o gráfico de f contém o ponto (0, 0), temos<br />

0 = a(0 – 1,5) 2 + 4,5 ⇔ a = –2<br />

A expressão analítica da função f é:<br />

f(x) = –2(x – 1,5) 2 0 + 3<br />

2<br />

+ 4,5<br />

Prova global N. o 2 (Pág. 118)<br />

1. a. D = [–3, –1] ∪ [0, 4]; CD = [–1, 2]<br />

b. Os zeros da função são {–1, 2}.<br />

c. [0, 4]<br />

d. Não existe, pois a função é crescente em todo o<br />

seu domínio.<br />

2. Se a 700 metros estão 7 oC, temos de saber a 1300 metros<br />

quanto diminuiu. Como a cada 180 metros desce<br />

1 oC, temos que ≈ 7,2 oC. Então, aos 2000 metros<br />

estará uma temperatura de 7 oC – 7,2 oC = –0,2 o 1300<br />

180<br />

C.<br />

Atendendo a que a função é uma função afim e que<br />

contém, por exemplo, os pontos (700, 7) e (880, 6),<br />

a sua representação gráfica é:<br />

Determinemos a expressão analítica usando os pontos<br />

anteriores:<br />

m = –<br />

1<br />

7 = m × 700 + b<br />

180<br />

⇔<br />

7 = m × 880 + b<br />

98<br />

b =<br />

9<br />

<br />

o C<br />

15<br />

10<br />

5<br />

500 1000 1500 2000<br />

m<br />

<br />

A expressão analítica é f(x) = –<br />

1<br />

x +<br />

98<br />

.<br />

180 9<br />

Tema 2 — Funções | Aleph 10<br />

3. Pelo Teorema do Resto, temos Q(2) = 0.<br />

Assim, 4 × 2 3 + (2 – k) 2 – 48 = 0 ⇔ k = –2 ou k = 6<br />

Os valores de k são –2 e 6.<br />

4. Pela definição de quociente e de resto, temos:<br />

P(x) = (x 2 + 2x + 3)(3x – 2) + 5x + 2<br />

⇔ P(x) = 3x 3 + 4x 2 + 10x – 4<br />

5. Se tem vértice no ponto (1, 2), a função é da forma<br />

y = a(x – 1) 2 + 2.<br />

Como o gráfico contém o ponto (0, 1), temos<br />

0 = a(0 – 1) 2 + 2 ⇔ a = –1<br />

Assim, a expressão da função é y = –(x – 1) 2 + 2.<br />

A solução é única, pois uma função quadrática tem<br />

apenas três graus de liberdade e esses foram preenchidos<br />

pelos dados do vértice (2 restrições) e da intersecção<br />

com o eixo dos yy (1 restrição).<br />

6. Determinemos os valores de x para os quais a função<br />

assume o valor 1,4:<br />

–0,1(x – 4,5) 2 + 3 = 1,4 ⇔ x = 0,5 ou x = 8,5<br />

Atendendo a que o Marco recebe a bola na parte descendente,<br />

o valor que importa para o problema é 8,5.<br />

A distância entre o André e o Marco é de 8,5 metros.<br />

Prova global N. o 3 (Pág. 120)<br />

1. a.<br />

-10<br />

b. (–9, –3); (2, 2); (7, 7)<br />

2. De P(1) = 0 concluímos que a + b + c = –1.<br />

Como P(–x) + P(x) = 0, temos<br />

–x 3 + ax 2 – bx + c + x 3 + ax 2 + bx + c = 0<br />

⇔ 2ax 2 + 2c = 0<br />

Para este polinómio ser o polinómio nulo resulta o<br />

seguinte sistema:<br />

<br />

-8<br />

2a = 0<br />

2c = 0<br />

-6<br />

-4<br />

⇔<br />

y<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

-2<br />

-2<br />

-4<br />

-6<br />

-8<br />

-10<br />

<br />

a = 0<br />

c = 0<br />

f(x) = g(–x) – 3<br />

2 4 6 8 10x<br />

Assim, temos que de a + b + c = –1 resulta b = –1.<br />

Portanto, P(x) = x 3 – x. Logo, P(2) = 6.<br />

59


60<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

3. Os pontos (2, 0) e (6, 0) são os zeros da função quadrática.<br />

Esta pode, então, ser escrita como<br />

y = a(x – 2)(x – 6). Como contém o ponto (0, –3),<br />

temos –3 = a(0 – 2)(0 – 6) ⇔ a = – .<br />

A expressão que define a função quadrática é:<br />

y = – x2 1<br />

4<br />

1<br />

+ 2x – 3<br />

4<br />

4. a. O consumo de água é nulo às 7h e às 23h.<br />

b. Crescente: [7, 13] e [16, 18]<br />

Decrescente: [13, 16] e [18, 24]<br />

c. Às 13 horas, o consumo foi de 1,5 m 3 .<br />

5. Se P(x) dividido por Q(x) dá resto 44, pelo Teorema<br />

do Resto, temos que P(2) = 44, isto é:<br />

2 × 2 n + 10 – 30 = 44 ⇔ 2 n + 1 = 64 ⇔ n = 5<br />

6. a. Com os valores da tabela podemos escrever:<br />

30 = b69a e 314 = b160a Dividindo a segunda expressão pela primeira, temos:<br />

= ⇔ 2,32a 160 314<br />

= 10,47<br />

( ) a<br />

69<br />

Usando a calculadora gráfica podemos determinar<br />

um valor aproximado de a. Para tal, podemos<br />

traçar uma tabela de valores da função y = 2,32a e<br />

procurar um valor de a que permita obter para y<br />

um valor próximo de 10,47. Obtemos o valor aproximado<br />

de a = 2,79.<br />

Para calcular um valor aproximado de b basta su bstituir<br />

numa das expressões que já conhecemos:<br />

30 = b692,79 ⇔ b =<br />

30<br />

⇔ b ≈ 0,00022<br />

A função é y = 0,00022 × x2,79 .<br />

b. Usando a função anterior, obtemos<br />

y = 0,00022 × 1302,79 ⇔ y ≈ 174<br />

O boi pesa aproximadamente 174 kg.<br />

c. O comprimento do peito aumentou 81 cm (160 – 69).<br />

O peso aumentou 28 kg (314 – 30).<br />

A percentagem de aumento do peso em relação<br />

284<br />

ao comprimento é × 100 = 312%.<br />

91<br />

Prova global N. o 4 (Pág. 122)<br />

1. a. D f = ]–1, 3[<br />

b. CD f = [1, 4[<br />

c.<br />

y<br />

(–2, 7) (2, 7)<br />

(0, 5)<br />

(–1, 3) (1, 3)<br />

30<br />

g(x)<br />

69 2,79<br />

2. L(x) = xa(x) – O(x)<br />

⇔ L(x) = x(–0,008x + 1300) – (0,0024x 2 + 10 6 )<br />

⇔ L(x) = –0,0104x 2 + 1300x – 10 6<br />

x<br />

Como a < 0 a função tem um máximo no vértice.<br />

– 0,0104x2 + 1300x – 106 = –106 ⇔ x = 0 ou x = 125 000<br />

A abcissa do vértice é<br />

0 + 12 500<br />

= 62 500.<br />

2<br />

A empresa deve produzir 62 500 unidades.<br />

3. Pela definição de divisão, temos<br />

P(x) = (x 2 – 3x + 1)(x + 1) + 2x + 1, ou seja,<br />

P(x) = x 3 – 2x 2 + 2.<br />

O resto da divisão é igual ao valor do polinómio no<br />

ponto –1, P(–1) = –1.<br />

4. P(x) + Q(x) = (a 2 – 3a + 2)x 3 + (a – 2)x 2 – 4ax + 4<br />

Para este polinómio ser do 2. o grau em x, o coeficiente<br />

de x 3 terá de ser igual a zero.<br />

Então, a 2 – 3a + 2 = 0 ⇔ a = 1 ou a = 2.<br />

Simultaneamente, o coeficiente de x 2 terá de ser diferente<br />

de zero, a ≠ 2.<br />

Para que o polinómio seja do 2. o grau a = 1.<br />

5. a.<br />

Os zeros são –2 e 2.<br />

b.<br />

Tem um máximo relativo em x = 0 cujo valor é –4.<br />

Não é máximo absoluto, pois lim f(x) = +∞ e<br />

x→ –∞<br />

lim f(x) = +∞ .<br />

x→ +∞<br />

c. Vamos calcular os zeros da função:<br />

x 4 – 3x 2 – 4 = 0 ⇔ (x 2 ) 2 – 3x 2 – 4 = 0<br />

⇔ x 2 = – 1 x 2 = 4 ⇔ x = –2 ou x = 2<br />

Utilizando a Regra de Ruffini, podemos escrever a<br />

função polinomial como o produto:<br />

x 4 – 3x 2 – 4 = (x 2 – 4)(x 2 + 1)<br />

Como x 2 + 1 é sempre positivo, o sinal da função<br />

vai depender do sinal de x 2 – 4. Como o sinal de<br />

x 2 – 4 é negativo no intervalo ]–2, 2[ a função é<br />

negativa nesse intervalo.<br />

6. a. Designemos o ano de 1995 como sendo o ano 0.<br />

Assim, o valor de b será 78.<br />

O modelo linear é y = ax + 78.<br />

Como no ano de 2005 a esperança média de vida é de<br />

80,3 anos, temos que (10; 80,3) é um ponto que satisfaz<br />

ao modelo, pelo que 80,3 = a × 10 + 78 ⇔ a = 0,23.<br />

O modelo linear é y = 0,23x + 78.<br />

b. Para a esperança média de vida ser de 81,5 anos<br />

temos de determinar o valor de x no modelo:<br />

81,5 = 0,23x + 78 ⇔ x ≈ 15,22<br />

15,22 anos corresponde a 15 anos e 3 meses.<br />

Após 15 anos e 3 meses, ou seja, em Março de 2010.


Estatística<br />

Capítulo 1 – O que é a Estatística<br />

Capítulo 2 – Organização e interpretação de caracteres estatísticos<br />

Capítulo 3 – Distribuições bidimensionais<br />

TEMA 3


62<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Propostas de resolução das tarefas e<br />

exercícios<br />

Capítulo 1 – O que é a Estatística?<br />

Tarefa 1 (Resultados duvidosos) (Pág. 128)<br />

Pode pensar-se que o erro do médico suíço Lombard<br />

foi ter considerado uma amostra muito pequena por incluir<br />

apenas no seu estudo os óbitos ocorridos na cidade<br />

suíça de Genebra. Mas, na realidade, o erro está no<br />

facto de apenas ter registado as profissões na hora da<br />

morte. Os estudantes, a morrer como estudantes morrem<br />

sempre cedo… Os outros todos já foram também<br />

estudantes (ou quase todos) mas ficam registados na<br />

última profissão não é? Não aparecendo como estudantes,<br />

os dados recolhidos ficam inutilizados.<br />

Tarefa 2 (Regras a que deve obedecer uma sondagem)<br />

(Pág. 132)<br />

d. Universo constituído pela população recenseada residente<br />

em Portugal continental.<br />

e. Amostra constituída por 1006 entrevistas efectivas:<br />

52,5% dos entrevistados do sexo feminino; 47,5% do<br />

sexo masculino; 30,9% dos entrevistados com idades<br />

entre os 18 e os 34 anos; 35,8% entre os 35 e 54<br />

anos e 33,3% dos indivíduos com mais de 55 anos.<br />

Por regiões, 18,7% dos entrevistados residem no<br />

Norte Litoral, 12,7% no Grande Porto, 15,6% no Centro<br />

Litoral; 28,6% na Grande Lisboa e 8,8% no Sul.<br />

f. Não contemplada na ficha técnica.<br />

g. Não contemplada na ficha técnica.<br />

Quando se fala numa “distribuição proporcional de registos<br />

de não respondentes, sem opinião e abstenção,<br />

passando a usar-se a expressão ‘Projecção‘” e “O erro<br />

de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%<br />

é de mais ou menos 3,1%”.<br />

Tarefa 3 (Diferença entre sondagem e resultado eleitoral)<br />

(Pág. 133)<br />

Três possíveis causas de desajustamento entre as sondagens<br />

com vista a determinar o sentido de voto nas<br />

eleições e a votação propriamente dita são:<br />

i) elevado número de abstenção;<br />

ii) má selecção da amostra;<br />

iii) falsas declarações prestadas pelos entrevistados.<br />

Mas há mais:<br />

iv) acontecimento brutal que revolte os eleitores contra<br />

determinada pessoa ou partido;<br />

v) fraude eleitoral;<br />

vi) erro na redistribuição estatística dos eleitores que<br />

se recusaram a responder à sondagem.<br />

Tarefa 4 (População e amostra) (Pág. 135)<br />

1. População 6. População<br />

2. População 7. Amostra<br />

3. Amostra 8. Amostra<br />

4. Amostra 9. População<br />

5. Amostra 10. População<br />

Tarefa 5 (Sondagem da SIC sobre a pena de morte)<br />

(Pág. 135)<br />

A sondagem levada a cabo pela SIC tem como referência<br />

uma amostra enviesada, pois quem respondeu foram<br />

pessoas que estavam a assistir ao programa, não foram<br />

seleccionadas para serem representativas da população<br />

portuguesa e a sua opinião pode ter sido condicionada<br />

pelo próprio programa (por exemplo, imagens chocantes<br />

ou testemunhos dilacerantes ao vivo). Na sondagem<br />

apresentada pelo Expresso, possivelmente, foram tidos<br />

em conta os necessários procedimentos para uma correcta<br />

selecção da amostra, o que levou a resultados diferentes<br />

dos apresentados pela sondagem da SIC.<br />

Tarefa 6 (Elvis Presley está vivo?) (Pág. 136)<br />

Como fontes de enviesamento da amostra temos, por<br />

um lado, o facto de nem todos os elementos da população<br />

dos Estados Unidos terem a mesma probabilidade<br />

de serem seleccionados, pois só os ouvintes das estações<br />

de rádio em causa, é que se iam pronunciar sobre<br />

a questão da morte do Elvis; por outro lado, temos o<br />

facto de os elementos da amostra não serem seleccionados,<br />

mas sim serem eles os interessados ou não em<br />

responder, com a agravante de a chamada telefónica ser<br />

paga. E quem está disposto a pagar é quem quer agitar<br />

as águas à volta de Elvis.<br />

Tarefa 7 (Amostra aleatória) (Pág. 137)<br />

Só a amostra da terceira situação é aleatória, pois, na<br />

primeira situação, a amostra seria válida apenas para<br />

tirar conclusões sobre as preferências musicais dos<br />

alunos do Ensino Secundário que também frequentam<br />

o Conservatório. É natural que um aluno que frequenta<br />

um Conservatório tenha uma apetência musical diferente<br />

de outro que não o frequente e, portanto, conclusões<br />

que se tirem de tal amostra não podem ser válidas<br />

para a população dos alunos do Ensino Secundário. Na<br />

segunda situação, a amostra não é representativa da<br />

população, pois é possível que as pessoas à saída do<br />

supermercado se lembrem melhor dos produtos que ou<br />

acabaram de comprar ou que aí encontraram, sendo<br />

assim as suas respostas enviesadas. Na terceira situação,<br />

a amostra já é representativa da população. É um<br />

exemplo de amostragem sistemática.


Tarefa 8 (Estatística Descritiva e Indutiva) (Pág. 139)<br />

1. Temos aqui um exemplo de Estatística Indutiva. De<br />

uma amostra de 10 televisores infere-se para a população<br />

do lote de 100. Acredita-se, com base na<br />

Teoria da Estatística Indutiva/Inferência Estatística,<br />

que, se 10 televisores aleatoriamente seleccionados<br />

estiverem todos bons, então o mesmo deve acontecer<br />

aos restantes.<br />

2. Temos novamente um exemplo de Estatística Indutiva.<br />

Sendo a amostra representativa da população<br />

de todos os eleitores portugueses, então é de esperar<br />

que o que se passa na amostra também se passe<br />

na população e, portanto, que mais de 50% dos portugueses<br />

votem nesse candidato.<br />

3. Aqui temos apenas um problema de Estatística Descritiva,<br />

visto que a informação foi feita com base nos<br />

dados relativos ao salário de todos os empregados<br />

da empresa.<br />

4. Como apenas se estudou o salário de uma amostra<br />

de trabalhadores da empresa, estamos perante um<br />

problema de Estatística Indutiva.<br />

Capítulo 2 – Organização e interpretação de caracteres<br />

estatísticos<br />

Exercício 1 (Pág. 143)<br />

a. Variável do tipo quantitativo e contínua.<br />

b. Variável do tipo qualitativo.<br />

c. Variável do tipo quantitativo e contínua.<br />

d. Variável do tipo qualitativo.<br />

e. Variável do tipo qualitativo.<br />

f. Variável do tipo quantitativo e discreta.<br />

g. Variável do tipo quantitativo e contínua.<br />

h. Variável do tipo qualitativo.<br />

i. Variável do tipo quantitativo e discreta.<br />

j. Variável do tipo quantitativo e discreta.<br />

k. Variável do tipo qualitativo.<br />

l. Variável do tipo quantitativo e discreta.<br />

Exercício 2 (Pág. 146)<br />

Tendo em conta que num jogo de basquetebol existem<br />

quatro períodos de 10 minutos, ou seja, a duração do<br />

jogo é de 40 minutos e não há aqui ninguém que jogue<br />

os 40 minutos, é natural considerar-se as classes<br />

[0, 10[, [10, 20[, [20, 30[ e [30, 40[. No caso de haver<br />

prolongamentos já teremos de considerar as classes:<br />

[0, 10[, [10, 20[, [20, 30[, [30, 40[ e [40,50[.<br />

Exercício 3 (Pág. 147)<br />

Tabela de frequências absolutas:<br />

Classe<br />

[0, 10[<br />

[10, 20[<br />

[20, 30[<br />

[30, 40[<br />

Tema 3 — Estatística | Aleph 10<br />

Histograma onde se pode ver a frequência absoluta de<br />

cada classe:<br />

Exercício 4 (Pág. 147)<br />

As situações das alíneas b. e c. são propositadamente<br />

ambíguas, pois não se sabe qual a dimensão da amostra,<br />

nem o que se pretende com os dados a analisar. Por<br />

exemplo, no caso do exemplo b. não é indiferente se as<br />

pontuações se referem a uma turma ou à escola toda.<br />

No primeiro caso, pode não ter qualquer interesse considerar<br />

classes com aquela amplitude, pois correr-se-<br />

-ia o risco de a maior parte das classes consideradas<br />

ter frequência nula. Por outro lado, pareceria muito mais<br />

interessante considerar classes de amplitude 5, já que<br />

nos transmite informação de uma forma mais sugestiva.<br />

No caso da alínea c. será que tem interesse saber<br />

quantos professores estão perto da reforma, para fazer<br />

uma programação atempada das necessidades? Se sim,<br />

talvez se justifique considerar classes com aquela amplitude.<br />

São estas condicionantes que devem ser objecto<br />

de discussão.<br />

Exercício 5 (Pág. 147)<br />

Frequência absoluta<br />

3<br />

1<br />

1<br />

4<br />

Retirado de: Brochura de Estatística, 10. o ano, pp. 41 e 42, ME<br />

a. Nenhum aluno teve nota inferior a 4.<br />

b. Dado que a altura da barra correspondente à classe<br />

[8, 12[ é o dobro da altura da barra da classe [4, 8[, é<br />

de esperar que 20% dos alunos tenham tido nota<br />

entre 8 e 12.<br />

63


64<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

c. Usando um raciocínio idêntico ao usado para respon -<br />

der à alínea b. podemos afirmar que 70% dos alunos<br />

tiveram nota superior a 12 ou, então, considerando<br />

que 10% + 20% = 30% dos alunos tiveram nota entre<br />

4 e 12, então os restantes, 100% – 30% = 70% tiveram<br />

nota superior a 12.<br />

Exercício 6 (Pág. 148)<br />

As classes não têm todas a mesma amplitude. No que<br />

diz respeito às notas negativas, as classes têm uma<br />

amplitude de 5 pontos, enquanto nas notas positivas a<br />

amplitude é de 10 pontos, e este facto pode ser observado<br />

no histograma.<br />

Neste histograma dá ideia de haver um domínio claro<br />

de notas positivas ou perto disso. Estaríamos à espera<br />

que, como o histograma é um diagrama de áreas,<br />

mesmo que as classes não tivessem todas a mesma<br />

amplitude, o aspecto visual do histograma seria muito<br />

fiável, pois a área do rectângulo correspondente deveria<br />

ser proporcional à frequência absoluta da classe.<br />

Mas isso não acontece neste caso porque as frequências<br />

absolutas das classes contíguas ]85, 90] e ]90, 95]<br />

têm vectores muito díspares, 339 e 1694, respectivamente.<br />

Se tivermos apenas a classe ]85, 95] a sua frequência<br />

absoluta será 2033, que não provoca um<br />

contraste tão chocante com a classe seguinte, ]95, 105],<br />

de frequência 1277. Vejamos como ficaria o histograma<br />

com as classes todas da mesma amplitude.<br />

Um aspecto muito diferente! A distribuição dos dados<br />

pelos diferentes intervalos é muito equilibrada e até parece<br />

normal.<br />

Exercício 7 (Pág. 153)<br />

Consideremos a seguinte tabela onde estão consideradas<br />

as classes e as respectivas frequências absolutas das<br />

idades das atletas das equipas do Olivais e do Ribera:<br />

Classe<br />

[18, 22[<br />

[22, 26[<br />

[26, 30[<br />

[30, 34[<br />

Idades do Olivais<br />

2<br />

4<br />

2<br />

1<br />

Função cumulativa Função cumulativa<br />

para o Ribera para o Olivais<br />

Por comparação dos dois gráficos vemos que a equipa<br />

do Pallacanestro Ribera apresenta um gráfico enviesado<br />

para a direita, ou seja, tem jogadoras mais velhas, relativamente<br />

às jogadoras do Olivais Coimbra.<br />

Exercício 8 (Pág. 155)<br />

Turma A<br />

6 5<br />

9 9 7 6<br />

9 8 6 3 3 0<br />

8 7 6 4 1 1<br />

5 2<br />

Olhando para o diagrama obtido, somos levados a afirmar<br />

que a Turma B tem melhores resultados que a Turma A.<br />

Exercício 9 (Pág. 157)<br />

Se a distribuição dos dados é simétrica significa que<br />

50% dos dados estão de cada lado da média, estando<br />

50% acima da média e os restantes 50% estarão abaixo<br />

da média; no que diz respeito à mediana e atendendo à<br />

definição de mediana, os dados estão, tal como em relação<br />

à média, 50% acima e 50% abaixo. Em conclusão,<br />

a média e a mediana têm que coincidir, quando a distribuição<br />

dos dados é simétrica.<br />

Exercício 10 (Pág. 157)<br />

a.<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

Turma B<br />

Idades do Ribera<br />

0<br />

3<br />

5<br />

2<br />

0<br />

0 0 1 4 5 7 7 9 9<br />

1 1 1 2 2 7 8<br />

2 4 8<br />

A média é 11 237,5 e a mediana é 7700. Então, a distribuição<br />

não é simétrica.


.<br />

A nova média é 30 925 enquanto que a mediana se<br />

mantém igual a 7700.<br />

c.<br />

d.<br />

A nova média é 11 271,25 enquanto que a mediana se<br />

mantém igual a 7700.<br />

Média<br />

Mediana<br />

Dados<br />

11 237,5<br />

7700<br />

Dados com o<br />

valor 335 000<br />

30 925<br />

7700<br />

Dados com o<br />

valor 600<br />

11 271,25<br />

7700<br />

Observando a tabela e comparando os dados, vemos<br />

que a média é muito sensível a alterações nos dados<br />

enquanto que a mediana não é tão sensível. No exemplo<br />

apresentado nem sequer muda com as alterações<br />

apresentadas (pois as alterações aconteceram sempre<br />

do mesmo lado relativamente à mediana).<br />

e. Os alunos podem ter confundido a mediana com o<br />

terceiro quartil.<br />

Exercício 11 (Pág. 158)<br />

a.<br />

Turma 1 Turma 2<br />

Com uma casa decimal, a média, nas duas turmas, é<br />

de 11,2.<br />

b. Se olharmos só para os resultados obtidos na alínea<br />

anterior, somos levados a afirmar que as turmas tiveram<br />

um comportamento igual porque a média é a<br />

mesma nas duas turmas. Mas observa-se claramente<br />

nos dados que o comportamento não foi bem<br />

o mesmo. Enquanto na turma 1 há dois alunos muito<br />

bons (com notas entre 16 e 18) e dois alunos muito<br />

maus (com notas entre 4 e 6), na turma 2 não existe<br />

nenhum aluno desses tipos, ordem todos mais próximos<br />

da média.<br />

Exercício 12 (Pág. 161)<br />

Tema 3 — Estatística | Aleph 10<br />

Comparando este diagrama com o da equipa do Olivais,<br />

(pág. 161 do manual), vemos que está mais simétrico do<br />

que o da equipa dos Olivais, ou seja, tem uma distribuição<br />

de idades mais equilibrada. Mas a amplitude de<br />

idades é menor! Ou seja, enquanto que a distribuição de<br />

idades da equipa do Ribera vai de 22 a 30 anos, na<br />

equipa do Olivais ela vai de 18 a 30 anos, mais 4 anos<br />

de amplitude. Isto é, a equipa do Olivais tem jogadoras<br />

mais jovens e de um espectro de idades maior. Tendo<br />

mais jogadoras jovens, tem mais futuro!<br />

Exercício 13 (Pág. 162)<br />

Os diagramas de extremos e quartis respeitantes aos<br />

pontos marcados nos jogos dos play-offs e nos jogos<br />

das competições europeias são, respectivamente:<br />

Comparando os dois diagramas, vemos que nas competições<br />

europeias houve uma distribuição mais concentrada<br />

dos pontos marcados (amplitude interquartil<br />

menor). Contudo, como a mediana nas competições europeias<br />

foi maior, os pontos aí marcados são um pouco<br />

melhores na parte central da distribuição do que nos<br />

play-offs, ou seja, o comportamento da equipa do Olivais<br />

nas competições europeias foi bastante razoável<br />

(no que diz respeito a pontos marcados).<br />

A mediana não é muito diferente, mas nos jogos dos<br />

play-offs, há um grande enviesamento para a esquerda<br />

(ou seja, mais jogos com poucos pontos marcados).<br />

Exercício 14 (Pág. 162)<br />

Os diagramas de extremos e quartis correspondentes<br />

aos três tipos de cachorros, carne de vaca, carne de<br />

porco e carne de aves são, respectivamente:<br />

Pela análise dos diagramas podemos inferir que o cachorro<br />

de carne de vaca e o cachorro de carne de porco<br />

têm sensivelmente as mesmas calorias, enquanto que<br />

o cachorro de carne de aves tem claramente muito<br />

menos calorias.<br />

65


66<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Exercício 15 (Pág. 165)<br />

a.<br />

b.<br />

A média é 2,833 e o desvio-padrão é 1,495.<br />

A média é 2,833 e o desvio-padrão é 1,495.<br />

Observação:<br />

Nestas duas distribuições, a média e o desvio-padrão<br />

mantêm-se. Os dados da segunda distribuição<br />

são obtidos da primeira multiplicando cada um deles<br />

por 10. Vejamos o que está a acontecer, começando<br />

por calcular a média da segunda distribuição:<br />

– 0 × 30 + 1 × 180 + 2 × 450 + 3 × 430 + 4 × 200 + 5 × 70 + 6 × 30 + 7 × 20 + 8 × 30<br />

x =<br />

30 + 180 + 450 + 430 + 200 + 70 + 30 + 20 + 30<br />

Colocando o 10 em evidência, vamos obter:<br />

– 10(0 × 30 + 1 × 18 + 2 × 45 + 3 × 43 + 4 × 20 + 5 × 7 + 6 × 3 + 7 × 2 + 8 × 3)<br />

x =<br />

10(3 + 18 + 45 + 43 + 20 + 7 + 3 + 2 + 3)<br />

Logo,<br />

– 0 × 3 + 1 × 18 + 2 × 45 + 3 × 43 + 4 × 20 + 5 × ×7 + 6 × 3 + 7 × 2 + 8 × 3<br />

x =<br />

3 + 18 + 45 + 43 + 20 + 7 + 3 + 2 + 3<br />

que é a expressão que nos dá a média para a primeira<br />

distribuição, justificando, deste modo, que<br />

ambas as distribuições tenham a mesma média.<br />

Quando um raciocínio semelhante justificamos que o<br />

desvio-padrão é igual, nas duas distribuições.<br />

Exercício 16 (Pág. 165)<br />

a.<br />

A média é 15,809 e o desvio-padrão é 6,044.<br />

b.<br />

A média é 15,809 e o desvio-padrão é 6,044.<br />

Exercícios globais (Págs. 166-171)<br />

1. a.<br />

b.<br />

c.<br />

Na Lista 1 temos o número de países visitado, na<br />

Lista 2 a frequência absoluta e na Lista 3 a frequência<br />

absoluta acumulada.<br />

Cada aluno visitou, em média, 4 países.<br />

A mediana é 4 e a moda também é.<br />

d. Por exemplo, escolher um aluno à sorte a partir do<br />

seu número de aluno, escolher todos os alunos<br />

que tenham nascido no dia n (sorteando, em seguida,<br />

se forem mais de 50, ou escolhendo também<br />

do dia n + 1 se forem menos de 50); escolher<br />

um aluno à sorte em cada uma das turmas da escola<br />

até chegar a 50.<br />

2. a.<br />

O número médio de turistas estrangeiros que visitaram<br />

Portugal, entre 1995 e 2000, foi de 10,733<br />

milhões.<br />

b. Se no ano 2000 visitaram Portugal 12,1 milhões de<br />

turistas estrangeiros e, destes, 7,6% são espanhóis,<br />

então<br />

7,6 × 12,1<br />

= 0,9196 milhões, ou seja, 919 600<br />

100<br />

de espanhóis visitaram Portugal no ano 2000.


3. a.<br />

b.<br />

c.<br />

Classe<br />

[0; 4,5[<br />

[4,5; 9[<br />

[9; 13,5[<br />

[13,5; 18[<br />

[18; 22,5[<br />

[22,5; 27]<br />

Frequência<br />

A média é 13,5454 e o desvio-padrão é 6,031.<br />

4. a. Os diagramas de extremos e quartis correspondentes<br />

aos três tipos de cereais, colocados nas<br />

prateleiras 1, 2 e 3 são, respectivamente:<br />

b. Podemos observar que os cereais colocados nas<br />

prateleiras 1 e 2 apresentam um enviesamento<br />

para a direita, apresentando todos uma grande<br />

concentração de calorias em torno da mediana<br />

(junto ao solo e a seguir, são os cereais que estão<br />

mais ao alcance das crianças, as mais gulosas...).<br />

Os cereais colocados na prateleira 3 são os que<br />

apresentam uma distribuição mais equilibrada<br />

(destinadas aos adultos, mais conscientes da necessidade<br />

de uma dieta equilibrada... nem nas prateleiras<br />

do supermercado as coisas são deixadas<br />

ao acaso!!!).<br />

5. a. A mediana é 4.<br />

b. Amplitude interquartil: 10 – 2 = 8.<br />

c. Amplitude: 12 – 0 = 12.<br />

4<br />

5<br />

13<br />

8<br />

10<br />

4<br />

6. a.<br />

7. a.<br />

Tema 3 — Estatística | Aleph 10<br />

Estamos perante uma distribuição com média 5,26,<br />

bimodal (pois apresenta dois valores com maior<br />

frequência, o 4,6 e o 5,1), a mediana é 5,15 e o desvio-padrão<br />

é 1,055.<br />

b. O diagrama de extremos e quartis desta distribuição<br />

é:<br />

c. Portugal, com 5,3% do PIB da despesa pública em<br />

educação posiciona-se acima da mediana e abaixo<br />

do terceiro quartil, mas, claramente, mais próximo<br />

da mediana.<br />

Estamos perante uma distribuição com média<br />

igual a 21,99.<br />

A moda é igual a 7,1.<br />

A mediana é igual a 20,55 e o desvio-padrão é<br />

igual a 14,646.<br />

b. O diagrama de extremos e quartis desta distribuição<br />

é:<br />

c. Portugal com 14,7% do PIB per capita a preços<br />

correntes na União Europeia, em 2006, posicionava-se<br />

entre o primeiro quartil e a mediana.<br />

8. A posição aproximada da média é a correspondente<br />

à linha vertical grossa.<br />

9. O ecrã onde está representado o histograma e o diagra -<br />

ma de extremos e quartis da mesma distribuição é o b.<br />

67


68<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

10.<br />

Classe<br />

[3, 4[<br />

[4, 5[<br />

[5, 6[<br />

[6, 7[<br />

[7, 8[<br />

[8, 9]<br />

Frequência<br />

2<br />

8<br />

12<br />

4<br />

1<br />

1<br />

Usando a marca das classes para calcular a média<br />

vamos obter:<br />

A média com os dados agrupados em classes é 5,39,<br />

enquanto que a média real é 5,26.<br />

A mediana dos dados agrupados em classes é 5,5,<br />

enquanto a mediana real é 5,15.<br />

A discrepância deve-se ao facto de usarmos a mar -<br />

ca da classe o que introduz enviesamentos, neste<br />

caso, relativamente pequenos.<br />

11. a. Atleta A<br />

Atleta B<br />

Ambos os atletas têm a mesma média e a mesma<br />

mediana, que são, respectivamente, 470 e 469. No<br />

entanto, o atleta A tem um desvio-padrão menor,<br />

o que faz com que seja mais regular que o atleta B.<br />

b. O técnico de estatística terá aconselhado o seleccionador<br />

a optar pelo atleta A, pois é mais regular<br />

que o atleta B.<br />

12. a. Como os dados estão apresentados em percentagem,<br />

somando as percentagens dadas vamos<br />

obter 88,4%, ficando a faltar 11,6% para se obter<br />

os 100%, o que nos permite afirmar que responderam<br />

“Nunca” 11,6% dos inquiridos.<br />

b. O número total de inquiridos foi:<br />

145 × 100<br />

= 1250 pessoas.<br />

11,6<br />

c. Resposta %<br />

Todos os dias 37,3<br />

1 vez por semana 29<br />

1 vez por mês 10,4<br />

Raramente 11,3<br />

Nunca 11,6<br />

Não responde 0,4<br />

A moda da distribuição é os habitantes lerem o<br />

jornal todos os dias, uma vez que é a resposta<br />

que tem maior frequência absoluta.<br />

d. Não se pode calcular a média nem o desvio-padrão<br />

da distribuição, pois as classes são de natureza<br />

qualitativa.<br />

13. Consideremos o seguinte conjunto de dados:<br />

2, 3, 4, 4, 4, 4, 4, 5, 15<br />

Facilmente se verifica que a média é 5 e o terceiro<br />

quartil é 4,5.<br />

14. a.<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />

Dados<br />

0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

Dados<br />

0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

Frequência<br />

0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

5<br />

0<br />

6 0<br />

7 0<br />

8 2<br />

Frequência<br />

0<br />

1<br />

0<br />

2<br />

4<br />

5<br />

6 4<br />

7 2<br />

8 0<br />

9 1<br />

10 0


.<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />

Dados<br />

0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

No primeiro conjunto de dados observados a<br />

média é igual a 3,84 e a mediana é 4.<br />

No segundo conjunto de dados observados a<br />

média e a mediana assumem o mesmo valor e<br />

são iguais a 5.<br />

No terceiro conjunto de dados observados, a<br />

média é igual a 6,68 e a mediana é 7,5.<br />

Conclui-se que no primeiro conjunto de dados a<br />

média não é um elemento do conjunto observado<br />

enquanto que a mediana é.<br />

No segundo caso, são ambos elementos do conjunto<br />

de dados observados.<br />

No terceiro conjunto de dados nem a média nem<br />

a mediana fazem parte do conjunto de dados observados.<br />

5<br />

Frequência<br />

0<br />

2<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1<br />

6 2<br />

7 3<br />

8 5<br />

9 3<br />

Tema 3 — Estatística | Aleph 10<br />

15. 1, 2, 3, 4, 5 2, 3, 4, 5, 6<br />

Média = 3 Média = 4<br />

3, 5, 7, 9, 11<br />

Média = 7<br />

O último conjunto obtém-se adicionando os dois<br />

ele mentos que estão nas posições correspondentes<br />

nos dois primeiros conjuntos. Assim, é de esperar<br />

que a média seja a soma das médias dos dois<br />

primeiros conjuntos.<br />

16. a. Se a média de 20 dos 21 alunos da turma é 145 cm<br />

e se o aluno que faltou no dia da medição mede 150,<br />

podemos obter a média da turma considerando:<br />

– 20 × 145 + 150 3050<br />

x = = = 145,24, ou seja, a<br />

21<br />

21<br />

média da turma subiu cerca de 24 centésimas.<br />

b. Para determinarmos a altura do outro aluno que<br />

faltou vamos resolver a seguinte equação em<br />

20 × 145 + x<br />

ordem a x: = 146, onde se obtém<br />

17. a.<br />

para x o valor de 166, ou seja, a altura do aluno<br />

que faltou deve ser de 166 cm para que a média<br />

da altura da turma passe de 145 cm para 146 cm.<br />

– x<br />

21<br />

– xR<br />

Não se pode determinar a média – x fazendo as<br />

médias de – x A com – x R, porque os dois conjuntos<br />

de dados não têm o mesmo número de dados: há<br />

10 notas negativas e 25 notas positivas.<br />

– xA<br />

69


70<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Desafio D.1 (Pág. 172)<br />

Se quisermos que a média coincida com o valor mínimo<br />

da distribuição de dados temos que ter os dados todos<br />

iguais, o mesmo se pode afirmar para o caso do máximo.<br />

Fazemos coincidir a média com a mediana considerando,<br />

por exemplo, o seguinte conjunto de dados:<br />

1, 2, 3, 4, 5<br />

Fazemos coincidir a média com o Q 1 considerando, por<br />

exemplo, o seguinte conjunto de dados:<br />

1, 5, 5, 5, 5, 6, 6, 6, 6<br />

Média e Q 1 é igual a 5.<br />

Fazemos coincidir a média com o Q 3 considerando, por<br />

exemplo, o seguinte conjunto de dados:<br />

Média e Q 3 é igual a 6.<br />

5, 5, 5, 5, 5, 6, 6, 6, 11<br />

Desafio D. 2 (Pág. 172)<br />

Podemos traduzir algebricamente o desvio-padrão dos<br />

dados x1, x2, …, xn pela fórmula:<br />

(x1 – – x) 2 + (x2 – – x) 2 + … + (xn – – x) 2<br />

√∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ n∫<br />

∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫<br />

Se os dados são transformados em ax1 + b, ax2 + b, …,<br />

axn + b, então a média será<br />

= =<br />

= a + b = a – ax1 + b + ax2 + b + … + axn + b a(x1 + x2 + … + xn) + nb<br />

n<br />

n<br />

(x1 + x2 + … + xn) x + b<br />

n<br />

O novo desvio-padrão será dado por<br />

√∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ n∫<br />

∫ ∫ ∫<br />

=<br />

=<br />

(ax1 + b – (a<br />

∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫<br />

– x + b)) 2 + (ax2 + b – (a – x + b)) 2 + … + (axn + b – (a – x + b)) 2<br />

= |a|<br />

(ax1 + a<br />

√∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫<br />

– x) 2 + (ax2 + a – x) 2 + … + (axn – a – x) 2<br />

n<br />

a<br />

√∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫<br />

2 (x1 – – x) 2 + a2 (x2 – – x) 2 + … + a2 (xn – – x) 2<br />

n<br />

(x1 –<br />

√∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫<br />

– x) 2 + (x2 – – x) 2 + … + (xn – – x) 2<br />

n<br />

Em conclusão, se os dados x 1, x 2, …, x n são transformados<br />

em ax 1 + b, ax 2 + b, …, ax n + b, então a média sofrerá<br />

o mesmo tipo de transformação e o desvio-padrão será<br />

multiplicado por |a|.<br />

Capítulo 3 – Distribuições bidimensionais<br />

Exercício 1 (Pág. 179)<br />

Representando os dados graficamente, através da nu -<br />

vem de pontos, vemos claramente que o nível da proteína<br />

aumenta com o tempo de gestação. Podemos<br />

traçar uma recta no gráfico, de modo que os pontos se<br />

encontrem próximos da recta e bem distribuídos para<br />

um lado e outro dela. Diz-se, então, que as variáveis<br />

estão positivamente correlacionadas. É, pois, de esperar<br />

que se consiga saber, através do tempo de gestação,<br />

qual é o nível provável de proteína no sangue.<br />

Nível de proteína<br />

1,2<br />

1<br />

0,8<br />

0,6<br />

0,4<br />

0,2<br />

0<br />

0 10 20 30 40<br />

Tempo de gestação (semanas)<br />

Exercício 2 (Pág. 180)<br />

a. Desde 1992 até 2007, o número de pessoas apoiadas<br />

pelo Banco Alimentar aumentou. Esse aumento<br />

contra Fome foi de 60 445 – 15 000 = 45 445.<br />

A percentagem de aumento de pessoas apoiadas<br />

pelo Banco Alimentar Contra a Fome foi:<br />

45 445 × 100<br />

= 302,966, ou seja, houve um aumento<br />

15 000<br />

de aproximadamente 303%.<br />

b. O número de toneladas de produtos que entraram foi<br />

de 9441 – 202 = 9239. A percentagem de aumento foi<br />

9239 × 100<br />

= 4573,762, ou seja, houve um aumento<br />

202<br />

de aproximadamente 4574% de toneladas de produtos<br />

que entraram no Banco Alimentar Contra a Fome.<br />

c. Atendendo às duas respostas anteriores é de esperar<br />

que, em média, em 2007 tenha sido distribuída<br />

uma maior quantidade de produtos alimentares por<br />

pessoa do que em 1992, pois se houve, por um lado,<br />

um aumento de 303% de pessoas apoiadas, por outro<br />

lado houve um aumento de 4574% de toneladas de<br />

produtos que entraram no Banco Alimentar Contra a<br />

Fome.


d. Em média cada pessoa recebeu, em 1992,<br />

202<br />

= 0,013466, ou seja, cada pessoa recebeu<br />

15 000<br />

cer ca de 13,5 kg, enquanto que, em 2007, cada pessoa<br />

recebeu<br />

9441<br />

= 0,1561915, ou seja, em média no ano<br />

60 445<br />

de 2007, cada pessoa recebeu aproximadamente<br />

156 kg.<br />

Estes dados confirmam a resposta dada na alínea<br />

an terior.<br />

e. O diagrama de dispersão que relaciona o número de<br />

ins ti tuições apoiadas e o número de pessoas apoiadas<br />

é:<br />

Número de pessoas apoiadas<br />

70 000<br />

60 000<br />

50 000<br />

40 000<br />

30 000<br />

20 000<br />

10 000<br />

0<br />

Gráfico obtido na calculadora<br />

Pode observar-se que, à medida que o número de<br />

instituições aumentou, também aumentou o número<br />

de pessoas apoiadas.<br />

f. O gráfico que relaciona a evolução da entrada de produtos<br />

alimentares, em toneladas, desde 1992:<br />

9000<br />

8000<br />

7000<br />

6000<br />

5000<br />

4000<br />

Gráfico obtido com a calculadora<br />

3000<br />

2000<br />

1000<br />

0<br />

1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008<br />

Ano<br />

Toneladas 10 000<br />

0 50 100 150 200<br />

Número de instituições<br />

250 300<br />

O gráfico anterior mostra que o número de toneladas<br />

de produtos alimentares angariadas pelo Banco Alimentar<br />

Contra a Fome tende a aumentar. Embora<br />

Tema 3 — Estatística | Aleph 10<br />

essa tendência seja crescente, houve dois anos que<br />

contrariaram essa tendência; foram os anos de 2001<br />

e 2004, em que o número de toneladas decresceu,<br />

relativamente aos anos anteriores.<br />

Exercício 3 (Pág. 181)<br />

Para melhor compreendermos estes dados podemos<br />

fazer uma representação gráfica adequada, obtendo<br />

uma nuvem de pontos, em que representamos nas ordenadas<br />

a variável de interesse (distância atingida no<br />

salto em comprimento) e na abcissa a variável explicativa<br />

(peso do estudante).<br />

Observamos que não há uma relação clara entre estas<br />

duas características. A nuvem de pontos encontra-se<br />

bastante dispersa. Diz-se então que as duas características<br />

estão fracamente correlacionadas. Não é de esperar<br />

que o facto de sabermos o peso do aluno nos indique<br />

de algum modo a distância que ele vai saltar. Pode ser<br />

pesado e saltar bastante, como pode saltar pouco.<br />

Exercício 4 (Pág. 181)<br />

Representando os dados graficamente, obtém-se:<br />

Humidade<br />

Salto (cm)<br />

240<br />

220<br />

200<br />

180<br />

160<br />

140<br />

120<br />

40 50 60 70<br />

Peso (kg)<br />

140<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

0 500 1000 1500<br />

Profundidade<br />

Observamos que, quando a profundidade aumenta, a<br />

humidade diminui. Diz-se, neste caso, que as duas variáveis<br />

estão negativamente correlacionadas, pois variam<br />

em sentidos opostos.<br />

71


72<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Exercícios globais (Págs. 182-187)<br />

1. Com correlação positiva temos os gráficos (A), (C) e (E);<br />

com correlação negativa temos os gráficos (B) e o (H).<br />

Sem correlação temos os gráficos (D), (F), (G) e (I).<br />

2. a.<br />

A recta de regressão que ajusta estes dados é:<br />

y = 22 704,18x – 40 432 690,99<br />

b. A população masculina portuguesa, em 2010, será<br />

de aproximadamente y(2010) = 5 202 718, conforme<br />

pode ser observado no ecrã:<br />

3. a.<br />

4.<br />

A recta de regressão que se ajusta a estes dados<br />

é y = 21 117,47x – 36 908 038,41<br />

b. A população feminina portuguesa em 2010 será<br />

de aproximadamente y(2010) = 5 538 077, conforme<br />

pode ser observado no ecrã:<br />

Pela análise do gráfico de dispersão, vemos que<br />

existe uma correlação negativa, com um coeficiente<br />

de correlação igual a –0,99. Temos, pois, uma forte<br />

correlação negativa.<br />

5. Façamos os vários diagramas de dispersão e analisemos<br />

os resultados:<br />

Analisando este diagrama de dispersão, podemos<br />

dizer que não há qualquer tipo de correlação entre<br />

as variáveis calorias e gordura.<br />

Analisando este diagrama de dispersão, podemos<br />

dizer que não há nenhum tipo de correlação entre as<br />

variáveis calorias e fibras.<br />

Analisando este diagrama de dispersão, podemos<br />

dizer que há uma correlação positiva entre as variáveis<br />

calorias e açúcar.<br />

6. O centro de gravidade da distribuição de dados do<br />

problema anterior, considerando as calorias e o açúcar,<br />

é o ponto médio de cada conjunto de dados:<br />

O centro de gravidade é o ponto (7; 112,4). O centro<br />

de gravidade pode ser observado nas figuras abaixo,<br />

sendo o ponto de intersecção das rectas horizontal<br />

e vertical. A partir daí podemos fazer uma estimativa<br />

para a recta de regressão sem ter de a calcular,<br />

bastando fazer uma estimativa para o declive. Os<br />

pontos (8, 120) e (10, 130) parecem ser pontos na direcção<br />

da recta de regressão. Uma estimativa do declive<br />

pode ser então 5, mas, como é só um valor<br />

aproximado, outras estimativas são admissíveis.


A calculadora indica-nos que a recta de regressão é<br />

a recta de equação y = 5,808x + 71,746. O declive é<br />

5,808 e, como tal, a nossa estimativa não é nada má.<br />

7. Por uma análise do tipo de dados em questão é de<br />

esperar que entre todas as colunas haja uma correlação<br />

positiva, numas mais forte do que noutras. Este<br />

facto pode ser comprovado pela sequência de diagramas<br />

de dispersão apresentados.<br />

8.<br />

Tema 3 — Estatística | Aleph 10<br />

O centro de gravidade desta distribuição é o ponto<br />

(4,5 ; 4) e a recta de regressão terá um declive negativo.<br />

Vejamos o diagrama de dispersão com a recta de regressão:<br />

Daqui podemos confirmar o que acabamos de intuir,<br />

ou seja, o declive é, aproximadamente, igual a –1,53.<br />

9. a.<br />

A recta de regressão que se ajusta a estes dados<br />

é y = 0,0331x + 6,749.<br />

b. O declive 0,0331 representa o aumento de longevidade<br />

por cada aumento de 1 dia na gestação. A<br />

ordenada na origem representa a longevidade mínima<br />

para uma gestação mínima.<br />

c. Representação gráfica dos resíduos:<br />

d. O elefante é claramente um outlier.<br />

e. O resíduo correspondente ao elefante é 11,896,<br />

conforme pode ser observado no ecrã seguinte.<br />

73


74<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

f. O animal com maior resíduo em valor absoluto é o<br />

elefante, conforme pode ser observado no ecrã:<br />

O período de gestação do elefante é de uma enormidade<br />

de 645 dias, quase dois anos, no que se distingue<br />

de todos os outros considerados. Também<br />

vive 40 anos, o que é muito superior a todos os outros.<br />

Não admira que tenha um período de gestação<br />

tão grande. Uma singularidade no reino animal!<br />

g. Retirando a girafa, vamos obter o seguinte diagrama<br />

de dispersão e a recta de regressão nele sobreposta:<br />

A recta de regressão que se ajusta a estes dados,<br />

sem a girafa, é y = 0,0365x + 6,393.<br />

Comparando as duas rectas de regressão no mes mo<br />

gráfico podemos ver que são muito semelhantes:<br />

h. Retirando o elefante, vamos obter o seguinte diagrama<br />

de dispersão e a recta de regressão nele sobreposta:<br />

A recta de regressão que se ajusta a estes dados,<br />

sem o elefante, é y = 0,024x + 8,097.<br />

Comparando as duas rectas de regressão no mes mo<br />

gráfico podemos ver que são muito diferentes.<br />

Concluímos, destas duas alíneas, que a presença<br />

de um outlier provoca grandes alterações na recta<br />

de regressão.<br />

10. Consideremos a tabela e o respectivo diagrama de<br />

dispersão:<br />

Pela análise do diagrama de dispersão vemos que<br />

existe uma correlação positiva, o que elimina todos<br />

os valores negativos apresentados.<br />

Uma análise mais cuidada permite-nos afirmar que<br />

a correlação é forte, logo só podemos pensar nos<br />

valores 0,77 e 0,99, mas este último não é possível,<br />

pois os pontos teriam que estar, praticamente, todos<br />

alinhados sobre uma recta. Assim, o valor que melhor<br />

serve para coeficiente de correlação é o 0,77.<br />

Confirmemos:<br />

Temos, então, que o coeficiente de correlação é<br />

r = 0,7689 ou seja, aproximadamente 0,77.<br />

Desafio D.1 (Pág. 188)<br />

O diagrama de dispersão correspondente aos dados é:<br />

Regressão linear Regressão quadrática<br />

Por observação, vemos que a regressão quadrática<br />

ajusta muito melhor à nuvem de pontos obtida.


Averiguemos o que se passa com os resíduos:<br />

Na Lista 5 temos os resíduos correspondentes à regressão<br />

linear e na Lista 6 os resíduos correspondentes<br />

à regressão quadrática. É visível que os valores da<br />

Lista 6 são muito inferiores aos da Lista 5, o que está<br />

de acordo com o facto de a regressão quadrática se<br />

ajustar melhor a este conjunto de dados.<br />

Provas globais<br />

Prova global N. o 1 (Pág. 192)<br />

1. a.<br />

3. a Feira<br />

4. a Feira<br />

5. a Feira<br />

6. a Feira<br />

Sábado<br />

Domingo<br />

2. a Feira<br />

RTP 1<br />

27,8<br />

25,3<br />

24,7<br />

25,3<br />

23,2<br />

22,6<br />

25,7<br />

SIC<br />

24,1<br />

24,7<br />

25,9<br />

25,3<br />

26,7<br />

30,1<br />

24,6<br />

Diferença<br />

3,7<br />

0,6<br />

–1,2<br />

0<br />

–3,5<br />

–7,5<br />

1,1<br />

b. Vamos ordenar as diferenças por ordem crescente<br />

e posteriormente calcular a mediana:<br />

Posição 1 2 3 4 5 6 7<br />

Diferença –7,5 –3,5 –1,2 0 0,6 1,1 3,7<br />

Como temos 7 dados a mediana estará na posição:<br />

7 + 1<br />

=<br />

8<br />

= 4. Assim, a mediana é zero.<br />

2 2<br />

c. Dado que a mediana é zero, isto significa que de<br />

um lado e de outro há igual quantidade de valores,<br />

de um dos lados negativos, do outro positivos;<br />

assim, ambas as estações tiveram o mesmo número<br />

de dias com mais audiências de uma em relação<br />

à outra.<br />

2. Para resolver esta questão vamos recorrer à calculadora<br />

gráfica. Começamos por introduzir todos os<br />

dados na Lista 1; de seguida, vamos elaborar um histograma<br />

que nos vai permitir contar o número de<br />

efectivos de cada valor que a variável assume; este<br />

é um processo rápido e que evita erros de contagem<br />

quando os dados são apresentados em bruto.<br />

Tema 3 — Estatística | Aleph 10<br />

Vai ser preciso ajustar a<br />

janela de visualização para<br />

ver bem o histograma.<br />

Vamos agora trabalhar o gráfico obtido para que este<br />

nos apresente os dados de que necessitamos. Vejamos<br />

na sequência de ecrãs apresentados de seguida<br />

o que devemos fazer:<br />

Com a tecla que nos permite percorrer o gráfico, podemos<br />

observar os valores que a variável assume. No<br />

último ecrã apresentado vemos que, para um míni mo<br />

igual a três e inferior a quatro, temos cinco efectivos,<br />

o que, na prática e no presente contexto, sig nifica que<br />

existem cinco agregados familiares com três pessoas.<br />

Continuando a percorrer o gráfico, vamos obter os<br />

restantes valores que a variável assume, permitindo<br />

responder aos itens colocados nesta questão.<br />

a.<br />

Vemos, na Lista 2, os valores que a variável assume,<br />

e na Lista 3, a respectiva frequência absoluta.<br />

A tabela completa é a que se apresenta a seguir,<br />

onde na Lista 4 vemos a frequência relativa, obtida<br />

dividindo a Lista 3 por 40 (o número total de agregados<br />

familiares estudados).<br />

75


76<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

b. Vamos usar a calculadora para obter a média e a<br />

mediana. Obtemos os seguintes ecrãs:<br />

Estamos, agora, em condições de dizer que a mé dia<br />

é 4,85 e a mediana 5. Quanto à moda, também é 5.<br />

3. A amplitude interquartil, dado que é de quatro unidades<br />

nos dois diagramas apresentados.<br />

4. Comecemos por introduzir os dados nas Listas 1 e 2<br />

da calculadora gráfica. De seguida vamos obter a<br />

nuvem de pontos correspondente aos dados introduzidos,<br />

daí resultando o que pode ser observado<br />

nas imagens seguintes:<br />

Usando, novamente, a calculadora, vamos adicionar<br />

a regressão linear a este gráfico.<br />

A recta de regressão é, então,<br />

y = 21,0457x – 41 229,6286. Agora, é só calcular:<br />

Se a tendência se mantiver, em 2002 haverá cerca<br />

de 904 mortes enquanto que, em 2005, o número de<br />

mortes será de 968.<br />

Prova global N. o 2 (Pág. 194)<br />

1. a. Trata-se de uma sondagem, pois não estava envol<br />

vida a totalidade dos agregados domésticos<br />

portugueses.<br />

b. i) Os agregados portugueses que apresentam níveis<br />

de posse de computador acima da média<br />

são apenas os que se situam em Lisboa e Vale<br />

do Tejo (44,7%).<br />

ii) Os agregados portugueses que apresentam níveis<br />

de ligação à Internet acima da média são os que<br />

se situam em Lisboa e Vale do Tejo com 26,9%<br />

e na Região Autónoma dos Açores com 22,3%.<br />

2. a.<br />

xi 0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

fi 3<br />

18<br />

45<br />

43<br />

20<br />

7<br />

6 3<br />

7 0<br />

8 1<br />

fr 0,211<br />

0,129<br />

0,322<br />

0,307<br />

0,143<br />

0,050<br />

0,021<br />

0<br />

0,007<br />

b. Calculemos a média:<br />

– x = (0 × 3 + 1 × 18 + 2 × 45 + 3 × 43 + 4 × 20 +<br />

+ 5 × 7 + 6 × 3 + 7 × 0 + 8 × 1) : 140<br />

A moda é 2 e a mediana é 3 (calculada com a calculadora<br />

gráfica, conforme pode ser observado na<br />

figura abaixo, onde se pode também confirmar o<br />

valor obtido para a média).<br />

3. O estudante A faz chamadas, em regra, mais longas<br />

que o estudante B, pois 75% das chamadas do estudante<br />

A duram mais de 2 minutos (120 s). Quanto ao<br />

estudante B, as chamadas por ele realizadas são, em<br />

regra, de duração inferior a 2 minutos; com efeito,<br />

75% das chamadas são mais curtas do que 2 minutos;<br />

logo, quando comparadas com as chamadas<br />

efectuadas pelo estudante A, mais de 75% são mais<br />

curtas. Por outro lado, o estudante faz chamadas com<br />

uma duração parecida, pois a amplitude interquartil<br />

é de 110 – 50 = 60 s, enquanto o estudante A faz chamadas<br />

com uma duração muito variada, pois, neste<br />

caso, a amplitude interquartil é de 350 – 120 = 230 s.


4. As duas variáveis estão muito relacionadas uma com<br />

a outra, pois à medida que uma aumenta, a outra, geralmente,<br />

também aumenta da mesma maneira.<br />

Prova global N. o 3 (Pág. 196)<br />

1. A média e a mediana do número de alunos que conseguiu<br />

entrar nas escolas de Medicina do país entre<br />

1990 e 2000<br />

(400 445 470 465 485 475 475 475 561 566 735),<br />

não incluindo a Medicina Dentária, foi de 505 (arredondamento<br />

de 504,72) e 475, respectivamente, conforme<br />

pode ser observado nos resultados obtidos<br />

com a calculadora.<br />

Os valores apresentados por estas medidas não poderão<br />

ser considerados semelhantes, porque apresentam<br />

uma diferença de 30, muito superior à va ria-<br />

ção entre alguns anos consecutivos. Tal, deve-se ao<br />

facto de a distribuição não ser simétrica, mas também<br />

ao facto de haver um valor muito discrepante em<br />

relação aos outros, 735, e outros dois francamente<br />

maiores que os restantes (561 e 566). A mediana não<br />

é nada afectada por este facto e, assim, fornece uma<br />

melhor ideia geral da distribuição dos dados.<br />

2. a. Usando uma calculadora gráfica, vamos obter:<br />

Para a média obtemos o valor de 450 euros e para<br />

a mediana o valor de 300 euros A moda é 300.<br />

b. O valor encontrado para a média não caracteriza<br />

de maneira nenhuma os vencimentos dos funcionários<br />

da empresa, pois 7 dos 8 funcionários auferem<br />

de um vencimento inferior à média. Com<br />

efeito, o salário de 1500 euros, apesar de respeitar<br />

apenas a um funcionário, influencia enormemente<br />

o cálculo da média.<br />

Tema 3 — Estatística | Aleph 10<br />

3. O Sérgio terá uma nota compreendida entre os 55%<br />

e os 70%. Tal pode ser observado no gráfico abaixo,<br />

onde a linha horizontal verde marca 50% (a mediana)<br />

e a linha horizontal vermelha marca 25% (1. o Quartil),<br />

da distribuição das notas.<br />

1<br />

0,8<br />

0,6<br />

0,4<br />

0,2<br />

0<br />

35<br />

45 55 65 75 85 95<br />

4. Comecemos por calcular a soma dos pontos obtidos<br />

na corrida dos 100 m e do lançamento do peso.<br />

Soma<br />

100 m Peso (100 m +<br />

peso)<br />

Total<br />

final<br />

1. Erki Nool EST 933 796 1729 8641<br />

2. Roman Sebrle CZE 878 803 1681 8606<br />

3. Chris Huffins USA 980 806 1786 8595<br />

4. Dean Macey GBR 903 766 1669 8567<br />

5. Tom Pappas USA 901 782 1683 8425<br />

6. Tomas Dvorak CZE 881 846 1727 8385<br />

7. Frank Busemann GER 881 760 1641 8351<br />

8. Attila Zsivoczky HUN 838 787 1625 8277<br />

9. Stefan Schmid GER 874 731 1605 8206<br />

10. Henrik Dag ard SWE 897 788 1605 8178<br />

Com uma calculadora gráfica, vamos construir a<br />

nuvem de pontos correspondente à soma obtida e ao<br />

total final de pontos, para encontrar a recta de regressão<br />

assim como o coeficiente de correlação.<br />

O coeficiente de correlação entre a soma dos pontos<br />

dessas duas provas e o resultado final é de 0,62.<br />

Se usarmos a recta de regressão para prever o resultado<br />

final do atleta finlandês, este é de aproximadamente<br />

8239 pontos.<br />

77


78<br />

Aleph 10 | Guia do Professor<br />

Prova global N. o 4 (Pág. 198)<br />

1. a. Usando uma calculadora gráfica, colocamos os da dos<br />

na Lista 1 e calculamos as medidas estatísticas:<br />

Podemos observar que a média é – x = 10 010,67 e<br />

a mediana med = 8312,5.<br />

b. É a mediana, porque a média está muito influenciada<br />

pelo número de lojas existentes em Lisboa,<br />

Porto e Setúbal, valores que se afastam muito da<br />

realidade nacional.<br />

c. Em alguns distritos isto verifica-se, mas não em<br />

todos, como é o caso de Aveiro, Santarém, Coimbra,<br />

Évora e Portalegre.<br />

2. a. Utilizando, uma vez mais, a calculadora, temos:<br />

A média é – x = 105,65 km/h, a mediana é igual a<br />

100 km/h e a moda é igual a 90 km/h.<br />

b. A alteração introduzida só vai afectar a média,<br />

o que nos permite afirmar que a média é facilmente<br />

alterada com a substituição de um valor por outro<br />

diferente. Vejamos:<br />

A média passou de 105,65 km/h para 110,87 km/h,<br />

enquanto que a mediana se manteve inalterada.<br />

3. a. Pela análise do diagrama vemos que existem 12<br />

alunos do sexo feminino e 17 do sexo masculino.<br />

Metade dos alunos do sexo feminino têm 50 ou<br />

mais anos, enquanto que mais de metade dos alunos<br />

do sexo masculino têm entre 11 e 37 anos.<br />

b. A moda deste conjunto de dados é 64 anos.<br />

c. A diferença prende-se com o facto de o Leonardo,<br />

após ter agrupado os dados em classes, usar a<br />

marca da classe para calcular a média, introduzindo,<br />

deste modo, um enviesamento nos cálculos<br />

que efectuou, o que por si só é suficiente para<br />

conduzir a valores discrepantes dos valores reais<br />

calculados pela Catarina.<br />

4. a. Usando a seguinte janela de visualização:<br />

obtemos a nuvem de pontos:<br />

b. Podemos observar que, à medida que a idade aumenta,<br />

também aumenta a altura das crianças.<br />

c. A altura prevista pela recta de regressão, para<br />

uma criança de 118 meses, é de 143,7 cm, confor -<br />

me pode ser observado abaixo:

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