digitais - Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE - PPGL ...

More documents

Recommendations

Info

EXPRESSOES INDICIAIS EM CONTEXTOS DE USO: por uma caracterizavao dos deiticos discursivos Prof. Dr. Luiz Antonio Marcuschi (Orientador)
Costuma-se distinguir amifora e deixis discursiva apenas em termos de referencialidade, afirmando-se que, enquanto os anaf6ricos retomam, no contexto, entidades pontuais, os deiticos discursivos recuperam conteudos difusos. Tal separayao deixa de contemplar, no entanto, 0 principio da subjetividade pelo qual se definem todos os fen6menos deiticos. Este trabalho tem 0 objetivo de caracterizar os deiticos discursivos, propondo urn conjunto de trayos capazes de diferencia-Ios dos anaf6ricos contendo elementos indiciais. Sob a hip6tese de que a deixis discursiva pertence, por legitimidade, ao quadro da deixis em geral, analisa-se seu carMer intersubjetivo, que se revela nao apenas no procedimento deitico de refocalizar os objetos de discurso, conduzindo a atenyao do destinatario para um item especifico do campo deitico, quanta na capacidade de reconhecer, em certos casos, as coordenadas do falante no ambito dos espayOS fisicos textuais. Alem disso, acrescenta-se, ao parametro da abrangencia referencial das express5es indiciais, a discriminayao de quatro subtipos de anaf6ricos e deiticos discursivos definidos de acordo com os seguintes criterios: a relayao entre aspectos formais e tipo de motivayao do elemento indicial; a descriyao da (re)categorizayao lexical empreendida; a especie de retomada (total ou parcial); a direyao do movimento remissivo; e 0 status informacional.
Page 1 and 2: 2000 Letras d i g i t a i s Teses e
Page 3 and 4: Apresentação Criar um acervo é r
Page 5 and 6: 2000 Expressões Indiciais em Conte
Page 7: Monica Magalhaes Cavalcante EXPRESS
Page 11 and 12: Ao PleDT, pelo amparo financeiro, i
Page 13 and 14: LIST A DE QUAD ROS 10 LISTA DE GAAF
Page 15 and 16: QUADRO 1 - Pronomes de valor demons
Page 17 and 18: Quando compreendemos um enunciado,
Page 19 and 20: elementos do contexto, e desempenha
Page 21 and 22: suas especificidades de referenciay
Page 23 and 24: Do total de discursos, 43 fazem par
Page 25 and 26: 5) Motiva~ao do elemento indicial:
Page 27 and 28: [A linguagem] e trio projundamente
Page 29 and 30: Palavras como eu, voce, aqui, ali,
Page 31 and 32: Conceber a linguagem como mero inst
Page 33 and 34: comum: 0 de apresentar urn objeto d
Page 35 and 36: formayoes ideol6gicas constituam pr
Page 37 and 38: planejar a soluyao de urn problema.
Page 39 and 40: na categoria de pessoa: sao tambem
Page 41 and 42: fUllI;ao comum: (...) num caso e a
Page 43 and 44: Outra particularidade dos pronomes
Page 45 and 46: (3) "0 Papa Joao Paulo II se desped
Page 47 and 48: decidimos coloca-Ia em segundo luga
Page 49 and 50: compoem ciclos malOres, por lSSO sa
Page 51 and 52: espacial sena facultativa. Assim 0
Page 53 and 54: Pode-se informar sobre a posiyao de
Page 55 and 56: Urn segundo tipo de transferencia s
Page 57 and 58: (21) "Voce nunca pode dizer qual e
Page 59 and 60:
(25) Como procuraremos demonstrar n
Page 61 and 62:
Pode acontecer que 0 dSitico discur
Page 63 and 64:
em termos do universo do discurso c
Page 65 and 66:
Os problemas aumentam quando se men
Page 67:
a. gestuais b. simbOlicos 2. Niio-d
Page 70 and 71:
A localiza
Page 72 and 73:
a cada unidade lexical individual,
Page 74 and 75:
(39) "Com efeito, Rui de Leao s6 in
Page 76 and 77:
genero, numa totalidade constante e
Page 78 and 79:
Isto demonstra que a apreensao dos
Page 80 and 81:
As express5es que designam a anafor
Page 82 and 83:
(49) "mas hoje ja existem aparelhos
Page 84 and 85:
A causa essencial do desacordo, par
Page 86 and 87:
anaf6rico, mesmo sendo urn elemento
Page 88 and 89:
CAPITULO 3 - ANAFORA vs. DEIXIS DIS
Page 90 and 91:
Quando se diz que os deiticos discu
Page 92 and 93:
a deixis ad oeulos, a anafora e a d
Page 94 and 95:
Note-se que a descri
Page 96 and 97:
Entretanto, nem mesmo a funyao oper
Page 98 and 99:
partir de informavoes implicitas no
Page 100 and 101:
o procedimento dSitico no texto nao
Page 102 and 103:
a) diferentes graus de deiticidade
Page 104 and 105:
g) gropos nominais precedidos de ar
Page 106 and 107:
urn referente que jil tenha sido in
Page 108 and 109:
mesma manelra que 0 pro nome adverb
Page 110 and 111:
Nao se julgue, contudo, que 0 valor
Page 112 and 113:
localiza 0 estado de coisas na me s
Page 114 and 115:
Enquanto "este", em (72), orienta 0
Page 116 and 117:
Neste universo de express5es indici
Page 118 and 119:
(77) "Morreu tres horas depois. Lon
Page 120 and 121:
ainda a ideia de circunstancia, res
Page 122 and 123:
modificador, no caso, uma relativa
Page 124 and 125:
Isto e isso sao, com efeito, muito
Page 126 and 127:
Destas observayoes, e bastante cons
Page 128 and 129:
• 0 espayo fisico real da comunic
Page 130 and 131:
ReJil~a()·~ntr~.f()rrna,.·"a[or
Page 132 and 133:
sobretudo ao uso do aquele (e varia
Page 134 and 135:
Em (103), e 0 pr6prio nome "hierarq
Page 136 and 137:
Reve1am os Quadros 3 e 4 que a indi
Page 138 and 139:
(113) "0 que ela faz e 0 seguinte;
Page 140 and 141:
novao de proximidade/distancia em r
Page 142 and 143:
Fac;a-se a troca pelo demonstrativo
Page 144 and 145:
magna como direito fundamenTAL" NEl
Page 146 and 147:
- Os anaf6ricos deiticos exercem si
Page 148 and 149:
- Sao muito pouco representativos.
Page 150 and 151:
- Ao se manifestarem por esse (e va
Page 152 and 153:
o pronome demonstrativo de primeira
Page 154 and 155:
CAPiTULO 5 - PROCESSOS DE DESIGNA
Page 156 and 157:
indignados de pais de familia - nao
Page 158 and 159:
Neste ultimo tipo de recategorizaya
Page 160 and 161:
De modo diverso, as homologayoes, n
Page 162 and 163:
Relacao entre condicionamento e mod
Page 164 and 165:
Francis (1994) afirma que a rotula
Page 166 and 167:
ambfQuas: 'Tal e 0 caso extraordina
Page 168 and 169:
segunda altemativa e bastante viave
Page 170 and 171:
e se se admite, igualmente, que os
Page 172 and 173:
o que se costuma chamar de salienci
Page 174 and 175:
ilocucionanos se comportam como ver
Page 176 and 177:
sugere grosseiramente a realidade d
Page 178 and 179:
Sabe-se, contudo, que essa correspo
Page 180 and 181:
Julgamos que a segunda caracterlsti
Page 182 and 183:
Como se vera a seguir, 0 que e velh
Page 184 and 185:
As raras ocorrencias de determinac;
Page 186 and 187:
Nao apenas 0 cardinal "dois", como
Page 188 and 189:
urn uso cataforico, uma vez que con
Page 190 and 191:
o grupo das cataforas representa, a
Page 192 and 193:
tipicamente escritos, como os artig
Page 194 and 195:
Os dados mostram que os anaf6ricos
Page 196 and 197:
Em busca de uma descriyao da deixis
Page 198 and 199:
1) Os anaforicos deiticos e os deit
Page 200 and 201:
As contribuiyoes deste trabalho pod
Page 202 and 203:
ALBANO, Eleonora C. (1990). Da fala
Page 204 and 205:
CORBLIN, Francis. (1985). Remarques
Page 206 and 207:
JESPERSEN, O. (1922). Language: its
Page 208 and 209:
MONDADA, Lorenza. (1994). Verbalisa
Page 210 and 211:
o acervo do PORCUFORT segue complet
Page 212 and 213:
informac;5es de natureza pros6dica,
Page 214 and 215:
3. E009 - Cartas do leitor - Jomal
Page 216 and 217:
1. D2-39 - Conversa espontanea entr
show all

digitais - Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE - PPGL ...

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?