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Padrão nas abduções por ETs

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Investigando Ufologia com e sem Hipnose<br />

Introdução<br />

<strong>Padrão</strong> <strong>nas</strong> <strong>abduções</strong> <strong>por</strong> <strong>ETs</strong><br />

“Há muito mais coisas entre o céu e a terra do<br />

que permite sonhar nossa vã filosofia”.<br />

— William Shakespeare<br />

No dia 13 de maio de 1979 hipnotizei em meu apartamento, em São<br />

Paulo (SP), o frentista Antônio. Durante a sessão, ele descreveu um avistamento<br />

de disco voador. Apesar de já ter lido muita coisa sobre Ufologia,<br />

era a primeira vez que um episódio ufológico aparecia em um trabalho<br />

de hipnose, que já, há anos, fazia gratuitamente e sem finalidade clínica.<br />

Dez meses depois, em 09 de março de 1980, a estudante Bárbara, também<br />

residente na capital paulista, foi hipnotizada. Ela queria recordar-se de aulas<br />

que tivera. Durante a regressão hipnótica, descreveu um avistamento<br />

ufológico, ocorrido quando fora acampar com amigos em uma praia. Por<br />

consenso do grupo, decidiram esquecer o episódio e não comentar nada,<br />

evitando serem considerados loucos.<br />

Ao final da hipnose pedi que desenhasse o OVNI, mas ela disse ser inábil<br />

para isso. Refleti bastante sobre o assunto e imaginei uma solução que foi útil<br />

muitas vezes, com diferentes pessoas. Seis dias depois levei um gravador e<br />

fiz uma segunda sessão em Bárbara, para obter outras informações. Quando<br />

ela estava regredida ao momento do avistamento, disse-lhe que tinha sido<br />

batida uma fotografia do OVNI, e esta teria ficado excelente. Bárbara estava<br />

profundamente hipnotizada. Entreguei-lhe, então, uma prancheta que levara<br />

especialmente para isso. Disse-lhe que ali estava a fotografia, e ela completou:<br />

“A foto está ótima”. O que ocorreu com Bárbara é o que chamamos de<br />

19


20<br />

Mário Nogueira Rangel<br />

alucinação visual positiva. O hipnotizado é capaz de ver o que não existe, ao<br />

contrário da alucinação visual negativa em que passa a não ver o que existe.<br />

Essa é uma das razões pela qual todas as pesquisas com hipnose necessitam<br />

do máximo cuidado, para que não sejam introduzidas falsas lembranças. Se o<br />

hipnotizado está vendo uma foto preta e branca, <strong>por</strong> exemplo, e o hipnotizador<br />

diz que esta é colorida, automaticamente se altera a parte do cérebro especializada<br />

na interpretação da imagem, para se ajustar à ordem hipnótica.<br />

Cortesia do Autor<br />

Max Berezovsky, médico, foi<br />

presidente da APEX, que promoveu<br />

muitos eventos ufológicos<br />

Perguntei a Bárbara, então, se a imagem<br />

que estava na foto era exatamente o que ela e<br />

seus colegas tinham visto e ela respondeu que<br />

sim. “Quando cursava o primário e o colegial<br />

você decalcava mapas?”, indaguei. Com a<br />

resposta afirmativa, pedi que Bárbara decalcasse<br />

a imagem da fotografia. O resultado<br />

foi ótimo. As anotações sobre o caso foram<br />

arquivadas. Cinco meses depois, em agosto<br />

de 1980, estava assistindo tevê num hotel em<br />

Curitiba (PR), juntamente com outros hóspedes,<br />

quando entrou Beatriz, uma senhora grávida,<br />

extremamente nervosa, dizendo que não<br />

conseguia dormir e que precisava acalmar-se.<br />

Levada até um salão ao lado, vazio, ela aceitou<br />

ser hipnotizada. Novamente, durante a regres-<br />

são, surgiu um evento ufológico. Contudo, desta vez, foi descrito um caso de<br />

abdução, um seqüestro ufológico. Um relatório sobre o episódio foi enviado<br />

a vários ufólogos brasileiros, que não conhecia pessoalmente.<br />

Dias depois, recebi um telefonema do doutor Max Berezovsky,<br />

médico e hipnólogo de São Paulo, que na época era presidente da<br />

Associação de Pesquisas Exológicas (APEX). Marcamos um encontro e<br />

fomos juntos a Santos pesquisar um possível caso de seqüestro ufológico,<br />

mas não conseguimos apurar. Desde então, o companheirismo e<br />

a amizade surgiram entre nós e permanecem até hoje. O doutor Max e<br />

sua esposa, dona Esther, freqüentemente reúnem em sua casa grande<br />

número de pessoas interessadas em Ufologia e, sempre que possível,<br />

me pede para realizar hipnoses, tanto para reavivar a memória sobre<br />

acontecimentos, como para recuperar casos de amnésia, o famoso


Investigando Ufologia com e sem Hipnose<br />

“tempo perdido” [Missing time], sobre o qual há vários livros publicados.<br />

As histórias ouvidas são geralmente muito interessantes – com destaque<br />

para um genial padre da Amazônia. Max tem registros de relatos em<br />

fitas cassete, vídeo e fotos, o que constitui um material riquíssimo e<br />

de grande im<strong>por</strong>tância, ainda mais se for publicado. Algumas pessoas<br />

até afirmaram que escreveriam livros sobre tal conteúdo, mas até hoje<br />

isso não ocorreu. Sendo assim, decidi contar parte disso tudo, ou seja,<br />

selecionei alguns casos de Ufologia em que utilizei a hipnose.<br />

Também incluí pessoas pesquisadas <strong>por</strong> outros ufólogos, <strong>nas</strong> quais<br />

apliquei a técnica sem a participação do doutor Max. Mas, <strong>nas</strong> ocasiões em<br />

que ele esteve presente, fez uma completa anamnese prévia [Entrevista]<br />

<strong>nas</strong> pessoas. Além disso, participou das pesquisas com os hipnotizados<br />

e fez im<strong>por</strong>tantes considerações posteriores. Pesquisamos também<br />

ocorrências envolvendo outras áreas, como a Parapsicologia, e casos<br />

ufológicos sem a utilização da hipnose. Neste livro, sempre que possível,<br />

os fatos foram organizados em ordem cronológica, como um diário.<br />

Há ainda casos que consideramos extraordinários, como um de visão<br />

à distância e outro em que ocorreu uma retrocognição 1 sobre um avião<br />

desaparecido há dias, na véspera de ter sido encontrado. Neste último, soubemos<br />

com absoluta precisão e riqueza de detalhes como o avião do então<br />

Banco Bamerindus, atual HSBC, tinha caído. No acidente, morreram todos:<br />

o presidente do banco, quatro familiares dele e o piloto, coincidentemente<br />

meu contem<strong>por</strong>âneo do Aeroclube do Paraná.<br />

Um dos presentes, professor da Universidade de São Paulo (USP),<br />

elaborou uma ata do caso. Quase todas as circunstâncias que apuramos<br />

foram confirmadas pela Imprensa nos dias seguintes, com impressionante<br />

exatidão. Porém, há outras não divulgadas pela mídia, que exigem comparação<br />

com o inquérito aeronáutico, o que ainda não fizemos. Soubemos,<br />

<strong>por</strong> exemplo, que quem fez a comunicação <strong>por</strong> rádio com a torre, pouco<br />

antes da colisão com uma árvore, foi alguém que se sentava atrás do piloto,<br />

o que se tornou plausível quando confirmamos que se tratava de um<br />

segundo piloto – e isso não foi divulgado pela Imprensa.<br />

1 Retrocognição é a faculdade que permite a alguns sensitivos retornar<br />

paranormalmente no passado e narrar o sucedido. É o contrário de precognição,<br />

que é predizer o futuro.<br />

21


Minhas entrevistas e hipnoses em Ufologia<br />

22<br />

Mário Nogueira Rangel<br />

Não chegou ao meu conhecimento, até o momento, que qualquer<br />

uma das pessoas que entrevistei e hipnotizei tenha obtido vantagem<br />

pecuniária decorrente do evento ufológico. Quase a totalidade dos<br />

que tiveram avistamentos e dos hipnotizados pediu sigilo e, <strong>por</strong> essa<br />

razão, utilizarei pseudônimos, como fazem muitos autores no mundo<br />

todo. Com um número muito reduzido delas o fato foi amplamente divulgado,<br />

mas quase sempre se manteve o anonimato. Jornalistas, alguns<br />

com alto poder de persuasão, desejam entrevistar esses hipnotizados,<br />

principalmente os abduzidos, e um dia conseguirão seus intentos. Neste<br />

livro haverá, inclusive, algumas exceções devidamente autorizadas. Espero<br />

que os identificados sejam protagonistas de filmes brasileiros ou<br />

de Hollywood e ganhem muito com isso.<br />

De todas as pessoas que figuram neste livro e com quem estive<br />

pessoalmente, ape<strong>nas</strong> uma possui algo que teria ganhado dos extraterrestres.<br />

Nenhuma outra trouxe comprovante da veracidade de sua<br />

abdução, nem mesmo um alfinete, um pedaço de papel, um botão, uma<br />

equação matemática ou uma semente. O presente que teria recebido<br />

de <strong>ETs</strong> é um anel de ouro, com um curioso desenho. O doutor Max<br />

e eu percorremos vários ourives da cidadezinha onde mora a suposta<br />

abduzida, até que um deles o reconheceu e contou que o fez sob desenho<br />

dessa pessoa, cujo nome lembrava.<br />

Supõe-se que mais de um abduzido dos que hipnotizei receberam<br />

implantes, os quais não foram extraídos para tentar descobrir sua<br />

utilidade ou constituição, como ocorreu nos Estados Unidos com hipnotizados<br />

<strong>por</strong> Derrel Sims, que se aliou ao cirurgião doutor Roger K.<br />

Leir para isso. No Brasil, o ufólogo e engenheiro Ricardo Varela Corrêa<br />

também faz uma pesquisa dessa natureza. Iolanda Kmiecik, que não<br />

conheço pessoalmente, diz ter recebido um estranho triângulo de um<br />

ET. Espero um dia poder hipnotizá-la e mandar examinar essa peça em<br />

laboratório. Em outro caso, houve a extraordinária recuperação total da<br />

visão de uma menina, que, segundo atestados de médicos respeitáveis,<br />

estava ficando cega. Em mais de uma ocasião, pessoas que hipnotizei<br />

declararam que tempos depois tiveram nova abdução, lembrando-se<br />

do fato em vigília ou sob nova hipnose.


Investigando Ufologia com e sem Hipnose<br />

Tipos sangüíneos<br />

Um dado extremamente curioso é a despro<strong>por</strong>cional freqüência<br />

de pessoas de sangue do tipo O, tanto com Rh positivo quanto negativo,<br />

entre abduzidos e observadores de episódios ufológicos. Infelizmente,<br />

comecei muito tarde a fazer essa verificação e acrescentar esse novo dado<br />

aos capítulos que já estavam escritos, mas o resultado é impressionante,<br />

como mostra o quadro abaixo:<br />

Resumo das estatísticas<br />

Num grupo de pessoas tomado ao acaso deve haver 45% com sangue<br />

O positivo e negativo, segundo a Enciclopédia Barsa, edição 1997.<br />

Esse tipo de sangue não possui antígenos, mas apresenta anticorpos<br />

anti-A e anti-B, fazendo de seus <strong>por</strong>tadores doadores universais. Consegui<br />

até agora informações do tipo sanguíneo de ape<strong>nas</strong> 22 dos abduzidos<br />

e envolvidos com Ufologia, cujos casos são narrados neste livro. Entre eles,<br />

os <strong>por</strong>tadores de sangue O positivo e negativo são 72,73%, o que sugere<br />

fortemente que, pelo menos nesta região do Brasil, os <strong>ETs</strong> abduzem preferencialmente<br />

pessoas com esse tipo sangüíneo. Também é possível pensar<br />

na remota hipótese dos <strong>ETs</strong> estarem alterando os tipos sangüíneos. Para<br />

constatar isso, no episódio narrado <strong>por</strong> Ulisséia, que é recente, pedi que fosse<br />

feito um novo exame de sangue. Em 24 de março de 2000 o laboratório<br />

confirmou que o tipo permanecia o mesmo: A positivo.<br />

23<br />

Editoria de Arte


24<br />

Mário Nogueira Rangel<br />

Uma notícia muito auspiciosa para a Ufologia é que o im<strong>por</strong>tante pesquisador<br />

e engenheiro Claudeir Covo é um novo hipnólogo desde dezembro<br />

de 1999. A primeira regressão de idade que fez foi em uma jovem e hipnoticamente<br />

sonambúlica, abduzida próximo ao radar de Congonhas, em São<br />

Paulo. A meu pedido verificou que é <strong>por</strong>tadora de sangue O positivo. Se a<br />

considerarmos, nossa estatística se altera, totalizando 73,91% de sangue O,<br />

o que ultrapassa, em muito, a média de 45 %. No capítulo Cronologia dos<br />

Avistamentos e Abduções, ao final do livro, há resumo dos tipos sangüíneos<br />

individuais que foi possível verificar.<br />

Cromossomos desconhecidos<br />

Em 21 de abril de 2000 Claudeir Covo enviou-me uma carta que recebeu<br />

via Internet informando sobre pessoas que possuem cromossomos<br />

desconhecidos, o que a remetente considera ser freqüente. Ela indaga<br />

ainda, se o fato prova a existência de experiências genéticas realizadas<br />

<strong>por</strong> <strong>ETs</strong> em humanos. Segundo a Enciclopédia Mirador Internacional,<br />

edição 1975, “cromossomos são estruturas celulares, <strong>por</strong>tadoras do material<br />

genético responsável pela hereditariedade da célula e do organismo.<br />

Um dos 23 pares de cromossomos das células somáticas é responsável<br />

pela determinação do sexo. Nos indivíduos do sexo masculino, esse par<br />

é formado <strong>por</strong> um cromossomo X e um Y e nos de sexo feminino <strong>por</strong><br />

um par XX”. Está aí uma idéia para nova pesquisa. Ficarei muito feliz se<br />

abduzidos, conhecidos ou não, me escreverem informando seus tipos<br />

sangüíneos, Rh e o resultado dos exames laboratoriais sobre seus cromossomos.<br />

Procurarei tão breve quanto possível verificar esses assuntos<br />

em profundidade junto aos que já hipnotizei.<br />

Endereço do autor:<br />

Caixa Postal 28.204,<br />

01234-990 São Paulo (SP),<br />

mario.rangel@uol.com.br


Investigando Ufologia com e sem Hipnose<br />

Capítulo 1<br />

Os OVNIs e a Aeronáutica<br />

“E um dia os homens descobrirão que esses discos voadores<br />

estavam ape<strong>nas</strong> estudando a vidas dos insetos...”<br />

— Mário Quintana<br />

a totalidade dos casos ufológicos ocorridos no Brasil, supostamente<br />

houve uma violação das normas internacionais da Aeronáutica e de<br />

relações exteriores. Penso que nunca foi expedido visto de entrada para<br />

um ET em nosso espaço aéreo, nem tampouco concedida permissão para um<br />

disco voador penetrar em nosso céu. Isso ficou evidente, <strong>por</strong> exemplo, durante a<br />

grande invasão ufológica de 19 de maio de 1986, quando o coronel e engenheiro<br />

aeronáutico Ozires Silva1 N<br />

, <strong>nas</strong>cido em Bauru (SP) em janeiro de 1931, estava<br />

pilotando ao lado do comandante Alcir Pereira da Silva. Ele viu estranhas luzes<br />

<strong>nas</strong> proximidades de São José dos Campos (SP). Vários tripulantes de outras<br />

aeronaves, na mesma ocasião, afirmaram ter visto OVNIs, que, inclusive, foram<br />

registrados <strong>por</strong> radares [Veja Revista UFO 49, fevereiro de 1997].<br />

Ozires, que foi ministro de Estado da Infra-Estrutura, de 1990 a 1991,<br />

contou esse episódio em seu livro A Decolagem de um Sonho, e em entrevista<br />

concedida a Boris Casoy no programa Passando a Limpo, em 17<br />

1 Ozires Silva publicou a obra A Decolagem de um Sonho, em que descreve<br />

fatos e passagens que conduziram à criação e ao desenvolvimento dos primeiros<br />

aviões nacionais de trans<strong>por</strong>te aéreo que foram vendidos ao mercado comercial<br />

e ex<strong>por</strong>tado para mais de 40 países. Ele teve im<strong>por</strong>tante papel nesse processo,<br />

pois através de seu projeto conseguiu transformar em realidade um segmento de<br />

construção aeronáutica nacional, em termos modernos e competitivos.<br />

25


26<br />

Mário Nogueira Rangel<br />

de dezembro de 2000. Contudo, o coronel não afirmou ter visto um OVNI<br />

naquela data, o que já era de se esperar. Mas a violação aérea foi tão ostensiva<br />

que a Força Aérea Brasileira (FAB), <strong>por</strong> meio do Centro de Operações<br />

Militares de Defesa Aérea (COMDA) acionou sua aviação de caça e seis jatos<br />

supersônicos Mirage e F-5, obrigatoriamente monitorados pelos radares do<br />

COMDA. Eles decolaram armados de Anápolis (GO) e da Base de Santa Cruz<br />

(RJ) em perseguição aos 21 OVNIs invasores, que eram incomparavelmente<br />

mais rápidos. Os tripulantes dos caças e o próprio Ministro da Aeronáutica,<br />

na época, brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima, <strong>nas</strong>cido no Rio em 1926,<br />

concederam entrevistas às televisões e demais meios de comunicação,<br />

tornando o fato conhecido e comentado em todo o planeta – e quem sabe<br />

até em outros locais da galáxia. Depois, para diminuir o temor, amenizaram<br />

as informações, mas já era tarde.<br />

Hoje já são produzidos na Terra os Stealth, chamados de aviões invisíveis,<br />

que supostamente não são detectados <strong>por</strong> radares. Isso nos faz su<strong>por</strong> que os<br />

<strong>ETs</strong>, com tecnologia incrivelmente superior, possam também fazer o mesmo<br />

com mais competência – mas há quem diga que os radares captam qualquer<br />

aeronave, seja o Stealth ou um disco voador. Os OVNIs não precisam se esconder<br />

de nossos radares, pois não temem nossas defesas. É sabido, inclusive, que<br />

Revista Ícaro<br />

A Decolagem de um Sonho,<br />

livro do ex-ministro<br />

e atual presidente<br />

da Varig Ozires Silva sobre a criação e o desenvolvimento<br />

dos primeiros aviões nacionais de trans<strong>por</strong>te aéreo, ex<strong>por</strong>tados<br />

para mais de 40 países. Silva teve momentos de<br />

forte envolvimento com OVNIs no Brasil, em 1986<br />

Divulgação<br />

o Comando de Defesa<br />

Aeroespacial Brasileira<br />

(Comdabra) guarda<br />

as gravações em<br />

vídeo do aparecimentos<br />

de discos voadores<br />

registrados <strong>por</strong><br />

radares, para estudá-los.<br />

O Comdabra<br />

foi criado em 1980,<br />

está sediado em Brasília<br />

e é subordinado<br />

ao Comando de<br />

Operações de Defesa<br />

Aérea (CODA).<br />

No Brasil, as torres<br />

controlam uma


Investigando Ufologia com e sem Hipnose<br />

pequena área circunvizinha. Os centros de controle monitoram tanto as aerovias,<br />

que são os caminhos aéreos, como o espaço entre elas. Em outras<br />

palavras, os operadores das torres controlam o movimento aéreo próximo ao<br />

aeródromo (raio de cinco quilômetros e altura de 450 m). Quando a aeronave<br />

está à maior distância e altitude, seja se aproximando ou afastando, passa a ser<br />

acompanhada pelos controles de aproximação (raio de 100 km e altitude de<br />

até 6.000 m). Em nosso país, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle<br />

de Tráfego Aéreo (Cindacta) faz esse trabalho. Já o controle de aproximação<br />

de São Paulo, <strong>por</strong> exemplo, é responsável pelo movimento dos aero<strong>por</strong>tos de<br />

Congonhas e Campo de Marte, na capital paulista, Cumbica, em Guarulhos e<br />

Santos. Além de São José dos Campos, Campi<strong>nas</strong> e em todos os heli<strong>por</strong>tos<br />

dessa área onde ocorreram muitos dos casos registrados nesta obra.<br />

Mas o grande e até agora insolúvel problema é que não há como controlar<br />

os incontáveis ovni<strong>por</strong>tos não autorizados nem registrados, onde discos<br />

voadores descem ou simplesmente tocam o solo ou as janelas dos prédios.<br />

Neste último caso, o fazem com seu cone ou cilindro de luz com poder<br />

de sucção, sem qualquer pedido de autorização, o que obrigatoriamente<br />

deixa atônitos os operadores e responsáveis pelo tráfego aéreo, que desconhecem<br />

suas intenções. Certamente, Seqüestros Alieníge<strong>nas</strong>: Investigando<br />

Ufologia com e sem Hipnose responderá ape<strong>nas</strong> algumas das inúmeras<br />

dúvidas desses técnicos. Mas fará com que eles literalmente corram para<br />

seus registros confidenciais, sejam em filmes ou documentos, para confirmar<br />

datas, horários e locais onde os desrespeitosos extraterrestres pousaram<br />

sem autorização e seqüestraram brasileiros.<br />

Tenho absoluta certeza de que a grande maioria das pessoas que hipnotizei<br />

não mentiu. Somente um ator excepcional, merecedor do Oscar, poderia<br />

se emocionar tanto relatando suas experiências, com choros, lágrimas, sustos,<br />

surpresas, dúvidas, certezas, etc, como ocorreu diversas vezes durante as<br />

regressões de idade. O curioso é que muitos dos contatados se perguntam<br />

se isso é realmente possível. “Será que isso é um sonho, ou estou ficando<br />

louco? O que eles querem comigo? Por que eu?”, são algumas das indagações.<br />

Para confortar essas pessoas, e auxiliá-las a lidar com as revelações<br />

dessas ocorrências, um convênio entre a Aeronáutica e o Ministério da Saúde<br />

seria im<strong>por</strong>tante. Principalmente no sentido de suspender o tratamento psiquiátrico<br />

de pessoas tidas como loucas <strong>por</strong> declararem que estiveram em<br />

discos voadores ou que são amigas de Deus e dos anjos, como em O Caso<br />

27


Beatriz e em O<br />

Caso Délio. O consultor<br />

da Revista<br />

UFO e mestre em<br />

História Cláudio<br />

Suenaga, em edição<br />

49 da publicação,<br />

escreveu<br />

sobre o tema. Há<br />

pessoas que foram<br />

seqüestradas<br />

a pouquíssima distância<br />

dos radares<br />

interligados de<br />

28<br />

Mário Nogueira Rangel<br />

Cortesia Claudeir Covo<br />

A Fortaleza de Itaipu, em Praia Grande (SP), onde sentinelas<br />

foram atacadas <strong>por</strong> um OVNI em 04 de novembro de 1957 e...<br />

Congonhas e Cumbica – com alcance de 64 à 96 km cada um deles – e<br />

dentro da área de cinco quilômetros de raio da torre, permitindo observação<br />

visual com binóculos. Outras foram abduzidas dentro da área de 100 km e<br />

muito abaixo dos 6.000 m de altitude.<br />

Neste livro, o leitor acompanhará as regressões de dez mulheres<br />

brancas, jovens, que atingem o estado sonambúlico na hipnose, a maioria<br />

com sangue tipo O. Elas foram abduzidas em São Paulo, perto da Hípica<br />

Paulista, localizada próxima à reta final de Congonhas, na Penha, na<br />

Vila Matilde, no Ibirapuera, na Vila Mariana e em outros locais próximos<br />

aos radares, cujo único consolo está em Congonhas. Estes pontos ficam,<br />

quase sempre, em locais de grande movimento e, algumas vezes, as<br />

<strong>abduções</strong> ocorreram à luz do dia. Imagino que um mentiroso escolheria<br />

um cenário ermo para inventar tal seqüestro.<br />

Há um caso em Curitiba (PR) de seqüestro alienígena ocorrido no Centro Cívico,<br />

à frente do Palácio do Governador do Estado, a menos de 150 m da Assembléia<br />

Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Fórum e da Prefeitura Municipal. Menos de<br />

quatro quilômetros dali fica o bairro Bacacheri, onde hoje se localiza o Cindacta<br />

II, que faz o controle aéreo de todo o sul do Brasil, considerado tecnicamente<br />

avançadíssimo – mas não para os extraterrestres. Se os radares registraram, <strong>por</strong><br />

exemplo, discos voadores no centro de Curitiba, no período de 31 de dezembro<br />

de 1980 a 02 de janeiro de 1981, será um gesto humanitário nos contar<br />

isso em detalhes. Relato, também, <strong>abduções</strong> em outros estados, como o de


Investigando Ufologia com e sem Hipnose<br />

Cortesia Serviço de Relações Públicas da Marinha<br />

duas pessoas próximo<br />

a Brasília<br />

(DF), três em Mi<strong>nas</strong><br />

Gerais, outras<br />

três em Curitiba, e<br />

um caso único, ou<br />

pelo menos muito<br />

raro, em que dois<br />

discos voadores<br />

vieram para seqüestrar<br />

uma jo-<br />

...o Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade (POIT), que vem de 19 anos<br />

também é alvo de visitas extraterrestres há décadas numa fazenda em<br />

Três Lagoas (MS).<br />

No capítulo OVNI em Niterói, há a descrição de um filme em que<br />

aparece um curioso OVNI, que pode ser visto de binóculos <strong>por</strong> operadores<br />

das torres dos aero<strong>por</strong>tos Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro (RJ).<br />

As violações narradas no capítulo O coronel Uyrangê Hollanda também<br />

devem ser muito incômodas para as autoridades aeronáuticas, inclusive,<br />

<strong>por</strong>que algumas delas foram perpetradas no Maranhão, em 1977, muito<br />

próximas ao local onde hoje fica o Centro de Lançamento de Alcântara,<br />

criado logo depois pelo decreto 88136, de 1º de março de 1983, uma<br />

das áreas estratégicas de nosso país. A Aeronáutica inclui os OVNIs na<br />

regulamentação sobre assuntos sigilosos RMA 205-1, e considera o tema<br />

reservado, confidencial, secreto ou ultra-secreto. A Diretriz Específica 4/89<br />

regulamenta os relatórios sobre seus avistamentos, bem como a Norma de<br />

Procedimentos Aeronáuticos, de 09 de setembro de 1990 (NPA-09-C).<br />

O Relatório Cometa<br />

Em julho de 1999, foi publicado na França um relatório com 90 pági<strong>nas</strong>,<br />

elaborado pelo Comité d’Etudes Avancés (Comitê de Estudos Avançados<br />

– Cometa) denominado Os UFOs e a Defesa - para o que devemos nos preparar?,<br />

que divulga registros até então sigilosos sobre a ameaçadora atuação<br />

dos OVNIs. O Cometa é constituído <strong>por</strong> militares na ativa e reformados,<br />

notáveis franceses e cientistas de alto escalão, como o físico Jean-Jacques<br />

29


30<br />

Mário Nogueira Rangel<br />

Vélasco, diretor do Serviço de Análise de Fenômenos de Reentradas Atmosféricas<br />

(SEPRA), e é presidido pelo general do Exército do Ar Denis Letty [Veja<br />

Revista UFO 73, agosto de 2000]. Talvez tenha chegado o momento de<br />

o Brasil também prestar sua colaboração, revelando o que sabe sobre<br />

o assunto. É bastante curioso ler sobre os esforços de países ricos em<br />

“procurar” vida em outros locais do Universo. A NASA, <strong>por</strong> exemplo, “tem<br />

certeza” da existência de outras civilizações inteligentes, e já filmou várias<br />

vezes OVNIs vistos <strong>por</strong> astronautas de diferentes nacionalidades, que<br />

acompanharam seus lançamentos. No Brasil, os pilotos da Esquadrilha<br />

da Fumaça também sabem que algumas de suas demonstrações são<br />

acompanhadas <strong>por</strong> sondas extraterrestres, que, inclusive, já testemunharam<br />

bem de perto a perda da asa e queda de um Tucano em festa aérea<br />

em São Vicente, litoral de São Paulo, em 16 de novembro de 1996 [Veja<br />

Revista UFO 60, outubro de 1998].<br />

Um dos casos clássicos de violação à autoridade militar ocorreu na Fortaleza<br />

de Itaipu, em Praia Grande (SP), às 02:00 h da manhã de 04 de novembro<br />

de 1957, quando houve um apagão e duas sentinelas armadas foram atacadas<br />

e seriamente queimadas <strong>por</strong> um OVNI – veja APRO Bulletin, setembro de 1959.<br />

Em seu livro Na Pista dos UFOs [Biblioteca UFO], o advogado e co-editor da<br />

Revista UFO Ubirajara Franco Rodrigues, <strong>nas</strong>cido em 11 de setembro de 1955,<br />

conta que o militar Geraldo Simão Bichara, em 26 de agosto de 1962, aos 18<br />

anos de idade, foi abduzido quando estava de guarda na 13º Circunscrição<br />

Militar de Três Corações (MG), na Escola de Sargentos das Armas (ESA).<br />

Anos depois, em 20 de janeiro de 1996, teria sido levada para a ESA uma<br />

das criaturas capturadas na cidade de Varginha (MG), que ficou conhecida<br />

internacionalmente sob o nome de ET de Varginha. Nos próximos capítulos<br />

serão apresentados dois eventos nos quais supostamente ocorreram novas<br />

violações a militares em serviço, no Caso Cecílio e Caso Tito. E algo muito<br />

anormal pode ter ocorrido também no Caso Valmir.<br />

OVNIs <strong>nas</strong> ilhas de Trindade e Martim Vaz<br />

Em 1999, o jornalista Ernesto Paglia, no programa Globo Repórter,<br />

apresentou interessantíssimo documentário sobre as Ilhas de Trindade e<br />

Martim Vaz, analisando, entre outras coisas, o tipo de vida dos militares que<br />

lá trabalham. Como era obrigatório, relembrou o show aéreo privativo para


Investigando Ufologia com e sem Hipnose<br />

tripulantes e passageiros do navio-escola Almirante Saldanha, já desativado,<br />

realizado <strong>por</strong> um disco voador em 16 de janeiro de 1958 e fotografado<br />

pelo civil Almiro Baraúna, falecido em 29 de setembro de 2000. O evento foi<br />

assistido <strong>por</strong> 48 pessoas, incluindo<br />

o almirante Paulo Moreira da Silva,<br />

o capitão da FAB José Teobaldo<br />

Viegas e o comandante da Marinha<br />

Amilcar Vieira Filho. Ocorreram<br />

efeitos supostamente magnéticos<br />

que paralisaram máqui<strong>nas</strong> e equipamentos<br />

do navio [Veja revista<br />

Planeta, novembro de 1982].<br />

Em seu relatório oficial, o<br />

comandante da Ilha de Trindade,<br />

capitão de corveta Alberto<br />

Ferreira Bacellar, informou que<br />

discos voadores já tinham sido<br />

observados em 05 e 31 de dezembro<br />

de 1957 e 1º de janeiro<br />

de 1958. As fotos foram vistas<br />

<strong>por</strong> jornalistas sobre a mesa do<br />

então presidente Juscelino Kubitschek<br />

e publicadas em todo<br />

o mundo, inclusive em enciclopédias.<br />

Da mesma maneira que<br />

ocorreu com a Operação Prato,<br />

os <strong>ETs</strong> exibiram sua tecnologia<br />

Fotos Cecomsaer<br />

O jato norte-americano F-5 (acima) é um caça<br />

tático de defesa aérea e ataque ao solo, extremamente<br />

manobrável. Já o T-27 Tucano<br />

é turbohélice para treinamento básico e<br />

ataque ao solo, fabricado pela Embraer<br />

ostensivamente, como se estivessem numa feira de Aeronáutica (para<br />

completa informação ilustrada consulte o site www.cufos.org/trindade_index.html).<br />

Na re<strong>por</strong>tagem da Rede Globo, sargentos da Marinha Brasileira<br />

contaram que, em duas noites seguidas, puderam observar no céu uma<br />

luz, como uma estrela muito brilhante, descendo vertiginosamente sobre<br />

o mar, próximo de onde estavam. Essa foi a última lembrança de alguns<br />

antes da abdução, como no Caso Valmir. Seria válido investigar se algum<br />

militar do Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade (POIT) sofreu abdução, já<br />

que os OVNIs freqüentam o local há mais de quatro décadas.<br />

31


Interesse dos militares <strong>por</strong> Ufologia<br />

32<br />

Mário Nogueira Rangel<br />

Há militares que se interessam muito <strong>por</strong> Ufologia, como se verá<br />

nesta obra. No passado, pude conversar várias vezes com o hipnólogo<br />

e major do Exército Leib Leibovitch, com quem aprendi muita coisa. Ele<br />

não pesquisava Ufologia, mas acreditava, pois um amigo hipnólogo tinha<br />

visto um OVNI e mantido contato telepático com seus tripulantes numa<br />

praia de Salvador (BA). Adiante será falado ainda sobre Derrel W. Sims,<br />

que foi agente da Agência Central de Inteligência (CIA), militar no Oriente<br />

e é perito na realização de hipnose em pessoas com implantes. Não conheço<br />

militares hipnólogos em casos de Ufologia no Brasil, mas gostaria<br />

muito de poder citá-los <strong>nas</strong> próximas edições deste livro. É sabido que<br />

psiquiatras do Hospital da Aeronáutica praticaram hipnoses regressivas em<br />

abduzidos. Diante de todas essas ocorrências, questiono: quantas sentinelas<br />

e militares em locais com ou sem movimento já foram seqüestradas <strong>por</strong><br />

OVNIs? Será possível ação preventiva anti-<strong>ETs</strong>? Os extraterrestres dispõem<br />

Biblioteca UFO de algum tipo de implante para anular a reação<br />

de pessoas durante uma invasão, possibilitando<br />

ganhar uma guerra sem tiros ou raios mortais?<br />

Quantos implantes já foram retirados e analisados<br />

no Brasil? Como o leitor vê, temos mais<br />

perguntas do que respostas.<br />

A obra de Ubirajara<br />

Rodrigues, co-editor da<br />

Revista UFO, que destaca<br />

im<strong>por</strong>tantes casos ufológicos<br />

em todo o sul de Mi<strong>nas</strong> Gerais

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