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Parte 2 Programação Manual de Centro de Usinagem CNC - IEM

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evisão 6<br />

Destaca-se nesta fase a <strong>de</strong>finição da fixação da peça na máquina. Depen<strong>de</strong>ndo da peça em<br />

questão po<strong>de</strong>-se utilizar dispositivos padrão como uma morsa ou grampos <strong>de</strong> fixação, mas<br />

algumas vezes <strong>de</strong>ve-se projetar e construir um dispositivo específico que atenda a características<br />

próprias <strong>de</strong> cada situação. Exemplo disto seria a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se soltar a peça no meio do<br />

programa para vira-la e fixa-la novamente para continuar a usinagem, mas garantindo as relações<br />

geométricas com a fixação inicial.<br />

2.3.4. Levantamento das coor<strong>de</strong>nadas<br />

Conhecida a forma <strong>de</strong> fixação da peça e o processo <strong>de</strong> usinagem po<strong>de</strong>-se voltar ao CAD e<br />

realizar o levantamento das coor<strong>de</strong>nadas que serão relevantes na programação. Deve-se prever<br />

pontos <strong>de</strong> entrada e saída da ferramenta e observar possíveis colisões com <strong>de</strong>talhes da peça e<br />

também com o próprio dispositivo <strong>de</strong> fixação.<br />

2.3.5. <strong>Programação</strong><br />

Tendo em mãos as coor<strong>de</strong>nadas obtidas do <strong>de</strong>senho da peça e conhecendo a seqüência <strong>de</strong><br />

operações po<strong>de</strong>-se escrever o programa. É importante que o programa seja bem comentado,<br />

facilitando as possíveis alterações e correções que possam ser necessárias. O uso <strong>de</strong> subrotinas<br />

<strong>de</strong>ve ser explorado, tornando-o menor e <strong>de</strong> mais fácil manutenção.<br />

Deve-se explorar todos os recursos que a máquina oferece para tornar o programa menor<br />

e mais eficiente, tais como ciclos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sbastes internos, ciclos <strong>de</strong> furação, rotação <strong>de</strong><br />

coor<strong>de</strong>nadas e <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> referência entre outros. No caso <strong>de</strong> se utilizar um software para a<br />

programação, <strong>de</strong>ve-se fazer a transmissão do programa para a máquina.<br />

2.3.6. Simulação gráfica<br />

Na realida<strong>de</strong> esta etapa ocorre juntamente com a programação, mas <strong>de</strong>vido a sua<br />

importância será <strong>de</strong>stacada como uma fase específica. A simulação gráfica é uma ferramenta que<br />

<strong>de</strong>ve ser explorada ao máximo pois permite <strong>de</strong>tectar erros <strong>de</strong> programação que po<strong>de</strong>m por em<br />

risco a peça, as ferramentas, o dispositivo <strong>de</strong> sujeição e até mesmo a máquina.<br />

Deve-se utilizar principalmente o recurso <strong>de</strong> zoom para verificar pequenos <strong>de</strong>talhes e<br />

também a simulação em ângulos diferentes (topo, frontal, lateral, etc.). Mesmo quando se utiliza<br />

um software <strong>de</strong> simulação gráfica, <strong>de</strong>ve-se realizar a simulação fornecida pela máquina, para<br />

garantir que o programa está funcional.<br />

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