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Contato - Governo do Estado do Pará

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Ministério da Saúde<br />

Secretaria de Vigilância em Saúde<br />

Instituto Evandro Chagas<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC<br />

4ª Edição<br />

Ananindeua - <strong>Pará</strong> - Brasil<br />

2009


Copyright © 2009 Instituto Evandro Chagas<br />

To<strong>do</strong>s os direitos reserva<strong>do</strong>s. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que<br />

não seja para venda ou qualquer fim comercial.<br />

A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.<br />

Esta publicação está disponível em formato eletrônico na Biblioteca Virtual em Saúde <strong>do</strong> IEC no endereço:<br />

http://bvs.iec.pa.gov.br<br />

ISBN: 978-85-60420-02-5<br />

Tiragem: 4ª edição - 2009 - 4.000 exemplares<br />

Preparação de originais, copy-desk<br />

Joel Almeida<br />

Revisão<br />

André Diniz<br />

Normalização<br />

Vânia Araújo<br />

Nilton Pereira<br />

Projeto gráfico e edição de arte<br />

Isabella Mateus<br />

Tradução<br />

André Diniz - inglês<br />

Tamara Aguirre - espanhol<br />

Capa<br />

Mendes Publicidade<br />

Da<strong>do</strong>s Internacionais de Catalogação na Publicação<br />

Centro de Documentação, Informação e Memória <strong>do</strong> Instituto Evandro Chagas (Ananindeua/PA - Brasil)<br />

Instituto Evandro Chagas (Ananindeua)<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC. 4. ed. Ananindeua, 2009.<br />

70 p., Il., mapas<br />

1. Instituto Evandro Chagas - História. 2. Instituto Evandro Chagas - Organização &<br />

administração. I. Título.<br />

2009<br />

Instituto Evandro Chagas<br />

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO, INFORMAÇÃO E MEMÓRIA<br />

Ro<strong>do</strong>via BR316, km7, s/n<br />

Levilândia - 67030-000 - Ananindeua / <strong>Pará</strong> / Brasil Caixa-Postal: 50<br />

Tels: +55 (91) 3214-2183 e 3214-2186 Fax: +55 (91) 3214-2214<br />

http://www.iec.pa.gov.br contato@iec.pa.gov.br<br />

CDU: 061.62:573:614


Sumário<br />

Apresentação .....................................................................................................................<br />

Trajetória <strong>do</strong> Instituto Evandro Chagas ...................................................................................<br />

Pioneirismo na Amazônia ............................................................................................<br />

História .....................................................................................................................<br />

Galeria <strong>do</strong>s Diretores ..................................................................................................<br />

Estrutura ....................................................................................................................<br />

Temas Prioritários em Saúde Pública ..............................................................................<br />

Referências ................................................................................................................<br />

Seções Científicas ................................................................................................................<br />

Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas ..............................................................<br />

Seção de Bacteriologia e Micologia ..............................................................................<br />

Seção de Hepatologia .................................................................................................<br />

Seção de Meio Ambiente .............................................................................................<br />

Seção de Parasitologia ................................................................................................<br />

Seção de Patologia .....................................................................................................<br />

Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório .................................................<br />

Seção de Virologia ......................................................................................................<br />

Unidades de Apoio ..............................................................................................................<br />

Biblioteca ..................................................................................................................<br />

Laboratório de Geoprocessamento ..............................................................................<br />

Laboratório de Microscopia Eletrônica ..........................................................................<br />

Serviços .............................................................................................................................<br />

Serviço de Administração ............................................................................................<br />

Serviço de Recursos Humanos ......................................................................................<br />

Serviço de Epidemiologia ............................................................................................<br />

Setor <strong>do</strong> Atendimento Médico Unifica<strong>do</strong> ........................................................................<br />

Assessorias .........................................................................................................................<br />

Assessoria de Comunicação ........................................................................................<br />

Assessoria de Desenvolvimento Científico e Acadêmico ...................................................<br />

Assessoria de Planejamento .........................................................................................<br />

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica ..................................................<br />

Conselhos e Comitês ..................................................................................................<br />

Centro Nacional de Primatas ................................................................................................ 65<br />

5<br />

7<br />

9<br />

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Apresentação<br />

O Instituto Evandro Chagas, hoje com mais de 70 anos de estu<strong>do</strong>s no campo da Saúde Pública<br />

e da pesquisa biomédica, nasceu em 1936 em Belém <strong>do</strong> <strong>Pará</strong>, na Amazônia, região cuja extensão<br />

territorial representa cerca de 60% <strong>do</strong> território nacional, abrigan<strong>do</strong> hoje, apenas 22 milhões de<br />

habitantes, aproximadamente 12% da população brasileira, com uma densidade populacional de 4<br />

hab/km².<br />

Numa região onde a ocupação humana tem si<strong>do</strong> acompanhada freqüentemente pela<br />

diminuição da qualidade de vida das populações residentes, que convivem com baixos níveis de<br />

educação, falta de saneamento básico, aumento progressivo das <strong>do</strong>enças e com a diminuição<br />

proporcional <strong>do</strong> atendimento em saúde. É esse o cenário onde se desenvolveu e se desenvolve a<br />

história da Instituição, que desde o seu nascimento se confunde com a História da Saúde Pública na<br />

região.<br />

Historicamente exerce função de destaque em âmbito nacional e internacional desenvolven<strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong>s e investigações nas áreas de ciências biológicas, meio-ambiente e medicina tropical,<br />

publica<strong>do</strong>s em revistas no Brasil e no exterior, além de, no campo da saúde pública, apoiar<br />

laboratorialmente a vigilância em saúde.<br />

O IEC atua em seis instâncias diferentes da Saúde Pública e da pesquisa biomédica: fazen<strong>do</strong><br />

Vigilância em Saúde e Meio Ambiente; atenden<strong>do</strong> a Problemas de Saúde e Meio Ambiente que<br />

emergem nos Esta<strong>do</strong>s amazônicos, tais como surtos de <strong>do</strong>enças em humanos, mortandade de peixes,<br />

suspeita de contaminação da água por metais, e ou pesticidas clora<strong>do</strong>s ou fosfora<strong>do</strong>s, casos de<br />

<strong>do</strong>ença humana não diagnosticada; como apoio das instâncias Estaduais e Municipais em demandas<br />

que não são atendidas pelos LACENs; em Projetos de pesquisa na área de Saúde e de Meio Ambiente,<br />

custea<strong>do</strong>s por agências financia<strong>do</strong>ras no Brasil e <strong>do</strong> exterior; na preparação de recursos humanos e<br />

em apoio a Secretaria de Vigilância em Saúde/MS em diferentes circunstâncias.<br />

Do exercício continua<strong>do</strong> entre a Saúde Pública e a pesquisa biomédica resulta uma situação em<br />

que a primeira oferece as diretrizes para o desenvolvimento da segunda, num constante entrosamento<br />

entre a Instituição e as necessidades de pesquisas a serviço da vigilância em saúde na região.<br />

As seções científicas, cuja tradição é a pesquisa de campo, trabalham nos laboratórios com<br />

técnicas atualizadas que vão <strong>do</strong> isolamento <strong>do</strong>s agentes até sua caracterização gênica e análise,<br />

incluin<strong>do</strong> o georeferênciamento e a bioinformática, a serviço da pesquisa, <strong>do</strong> diagnóstico e da<br />

vigilância em saúde.<br />

As significativas conquistas da Instituição ao longo desses anos são páginas escritas pela<br />

dedicação de to<strong>do</strong>s os servi<strong>do</strong>res que aqui militaram e militam. Cada um deles escreven<strong>do</strong> uma frase,<br />

que se faltasse, diminuiria a importância <strong>do</strong> conjunto.<br />

As dificuldades são muitas, mas o entusiasmo que marcou a criação da Instituição continua<br />

renova<strong>do</strong> a cada geração de servi<strong>do</strong>res. Do IEC pode-se dizer, a cada dia, que somos conduzi<strong>do</strong>s pela<br />

razão e movi<strong>do</strong>s pela paixão.<br />

Elisabeth Conceição de Oliveira Santos<br />

Diretora <strong>do</strong> Instituto Evandro Chagas


Trajetória <strong>do</strong> IEC


Pioneirismo na Amazônia<br />

"[...] Nos primeiros anos, as verbas eram<br />

curtas, mas sobrava o entusiasmo e diante de<br />

nosso fanatismo profissional os desconfortos,<br />

riscos e dificuldades eram quase sempre<br />

ignora<strong>do</strong>s. Passamos grande parte de um<br />

perío<strong>do</strong> de <strong>do</strong>is anos (1937-1938) nas matas de<br />

Piratuba, município de Abaetetuba, no <strong>Pará</strong>,<br />

ten<strong>do</strong> como residência uma palhoça, junto à<br />

qual ficavam o "laboratório" e o "refeitório", sob<br />

tendas de lona; trabalhávamos <strong>do</strong> alvorecer até<br />

tarde da noite, à luz de lampiões de querosene,<br />

ven<strong>do</strong> <strong>do</strong>entes, puncionan<strong>do</strong> esplenomegalias,<br />

examinan<strong>do</strong> cães, gatos e animais silvestres,<br />

capturan<strong>do</strong> flebótomos e mosquitos, <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong><br />

em redes às vezes armadas entre árvores, ou no<br />

chão de barracas, paióis ou trapiches;<br />

viajávamos léguas a pé ou em barcos com motor<br />

de popa ou canoas, carregan<strong>do</strong> às costas redes,<br />

mosquiteiros e parte <strong>do</strong> rancho e da parafernália<br />

necessária ao trabalho; passamos por violentas<br />

tempestades nas matas ou nos rios, naufragamos<br />

duas vezes e Evandro sofreu um sério acidente<br />

quan<strong>do</strong>, viajan<strong>do</strong> sozinho num bote a motor, a<br />

explosão deste provocou-lhe queimaduras que o<br />

mantiveram por muitos dias no hospital.<br />

[...] Guardamos muitas reminiscências: as<br />

viagens quase quinzenais de Belém a Abaetetuba<br />

em antigos aviões militares biplanos,<br />

monomotores <strong>do</strong> Correio Aéreo Nacional, com<br />

lugares para o piloto e um só passageiro, com<br />

asas de lona, às vezes remendadas; urna viagem<br />

em pequeno avião <strong>do</strong> governo <strong>do</strong> Acre, cujo<br />

piloto ainda estava com a perna engessada da<br />

sua última queda e outra na qual atravessamos<br />

por uma hora a floresta entre o Acre e o<br />

Amazonas em pequeno monomotor para o qual,<br />

no último momento, fora transferida a bateria <strong>do</strong><br />

único automóvel, - um táxi - então existente em<br />

Rio Branco; as viagens a cavalo ou monta<strong>do</strong>s em<br />

jumentos, bois ou búfalos; <strong>do</strong> jacaré que quase<br />

pôs a pique a nossa canoa depois de um tiro de<br />

espingarda de Evandro, no Rio Urubuputaua; ou<br />

da onça diante da qual passamos em fila indiana<br />

na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. ("A gente<br />

passa devagar, faz de conta que não está ven<strong>do</strong>;<br />

Evandro Serafim Lobo Chagas<br />

ela está de barriga cheia, não vai atacar..." dizia o<br />

mateiro que nos servia de guia). Nas margens <strong>do</strong><br />

Lago Tamucuru, no <strong>Pará</strong>, os anofelinos eram tão<br />

abundantes que forçavam os habitantes a erigir<br />

suas casas palafíticas no meio <strong>do</strong> lago e nos<br />

obrigavam a fazer as refeições e os trabalhos de<br />

laboratório, mesmo de dia, debaixo de<br />

mosquiteiros. Nos charcos e igarapés de<br />

Rondônia nossa caça às larvas de anofelinos era<br />

perturbada pela proximidade inamistosa <strong>do</strong>s<br />

índios Pacaas-Novas. E a autópsia que tivemos<br />

de fazer enfrentan<strong>do</strong> caboclos arma<strong>do</strong>s de paus,<br />

foices e facões pra impedi-la, eu tremen<strong>do</strong> de<br />

me<strong>do</strong>, muni<strong>do</strong> de um revólver... sem balas. [...]<br />

Tínhamos de colher sangue <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res de<br />

áreas onde havia corri<strong>do</strong> o boato de que um de<br />

nós era a “besta-fera”, o demônio; certa vez,<br />

numa casa <strong>do</strong> município de Icó, no Ceará, só me<br />

permitiram o exame <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res depois que<br />

mostrei não ser o Demo fazen<strong>do</strong>, por exigência<br />

9<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Trajetória <strong>do</strong> IEC<br />

10<br />

deles, o sinal da cruz diante de um crucifixo;<br />

ficaram tranqüilos porque não explodi exalan<strong>do</strong><br />

um cheiro de enxofre; <strong>do</strong>utra feita, no interior <strong>do</strong><br />

município de Iguatu, também no Ceará,<br />

obrigaram-me a tirar as botas para mostrar que<br />

não tinha pés de cabra... São dessa época vários<br />

bichos-de-pé e bernes e o alastrim que levei para<br />

toda a minha família; e a malária que minha<br />

mulher e eu contraímos, ela na Ilha de Marajó,<br />

de um Anopheles darlingi que capturara ao picála<br />

e que ela própria verificou estar infecta<strong>do</strong> com<br />

esporozoitos; e eu, uma terçã maligna<br />

transmitida no Ceará pelo Anopheles gambiae,<br />

que me deixou três dias inconsciente, quan<strong>do</strong><br />

estávamos isola<strong>do</strong>s no Posto de Pesquisas, por<br />

uma enchente no Rio Jaguaribe e que me valeu<br />

uma multa de três dias por não ter feito o uso<br />

adequa<strong>do</strong> de Atebrina profilática.<br />

[...] Quero ressaltar quão importante foi,<br />

para o futuro <strong>do</strong> Instituto, o ter si<strong>do</strong> cria<strong>do</strong> e no<br />

princípio orienta<strong>do</strong> por Evandro Chagas.<br />

Evandro era uma pessoa invulgar. Inteligência<br />

privilegiada e notável capacidade de exposição e<br />

argumentação em vários idiomas, tinha também<br />

grande resistência física e um evidente <strong>do</strong>m de<br />

liderança. Comunicou ao grupo de jovens de sua<br />

equipe a mística <strong>do</strong> pioneirismo e o desejo de<br />

participar <strong>do</strong> trabalho detetivesco de elucidar a<br />

transmissão das <strong>do</strong>enças de nossas populações<br />

rurais. Abria-se para nós um novo mun<strong>do</strong>, o das<br />

pesquisas de campo. Um mun<strong>do</strong> duro mas<br />

fascinante por seu sabor de aventura e que nos<br />

empolgou de tal maneira que se tornou o<br />

ambiente da maioria das investigações de vários<br />

de nós pelo resto da vida. Essa mística se<br />

transmitiu às posteriores gerações de<br />

pesquisa<strong>do</strong>res e muito influiu para que o Instituto<br />

tenha podi<strong>do</strong> trazer uma contribuição tão<br />

importante para o conhecimento da nosologia<br />

da Amazônia".<br />

Evandro, ao microscópio, examinan<strong>do</strong> lâminas de baço<br />

de pacientes suspeitos de calazar, na barraca de lona em<br />

Piratuba, município de Abaetetuba/PA, em 1937-1938<br />

Avião biplano e monomotor de asas de lona <strong>do</strong> Correio<br />

Aéreo Nacional, para piloto e um passageiro, que<br />

quinzenalmente levava de Belém a Abaetetuba um a um<br />

<strong>do</strong>s membros da equipe que atuava com Evandro<br />

Leônidas M. Deane<br />

Pesquisa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> IEC (1936 a 1949) “Laboratório” sob tenda de lona<br />

Nota: Texto publica<strong>do</strong> originalmente em DEANE, Leonidas M. Histórico <strong>do</strong> Instituto Evandro Chagas: perío<strong>do</strong> de 1936-1949. In:<br />

FUNDAÇÃO SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA (Belém). Instituto Evandro Chagas: 50 anos de contribuição às ciências biológicas e à<br />

medicina tropical. Belém, 1986. p. 53-67.


História<br />

A história <strong>do</strong> Instituto Evandro Chagas<br />

começa na década de 30 quan<strong>do</strong> o Dr. Henrique<br />

Penna, da Fundação Rockfeller no Rio de Janeiro,<br />

revela em artigo científico a existência de 41<br />

casos de leishmaniose visceral, em cortes de<br />

fragmentos de fíga<strong>do</strong> obti<strong>do</strong>s em numerosas<br />

localidades <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> país. Como a<br />

leishmaniose visceral (conhecida também por<br />

calazar) se constituía em uma grave <strong>do</strong>ença em<br />

vários países e até então não havia si<strong>do</strong><br />

detectada no Brasil, o Instituto Oswal<strong>do</strong> Cruz, na<br />

época chefia<strong>do</strong> pelo cientista Carlos Chagas,<br />

organizou a Comissão de Estu<strong>do</strong>s de<br />

Leishmaniose Visceral Americana, sob a<br />

coordenação <strong>do</strong> <strong>do</strong>utor Evandro Chagas.<br />

A Comissão chega ao <strong>Pará</strong> em 1936 e<br />

instala-se na localidade de Piratuba, no<br />

município de Abaetetuba, de onde fora remeti<strong>do</strong><br />

o material analisa<strong>do</strong> por Henrique Penna. À<br />

frente de uma equipe formada por jovens<br />

médicos e farmacêuticos, Evandro Chagas logo<br />

descobriu que a Amazônia era um campo fértil<br />

para pesquisas nas áreas médica e científica. Foi<br />

então que sugeriu ao Governa<strong>do</strong>r da época,<br />

José Carneiro da Gama Malcher, que instalasse<br />

um instituto de pesquisa destina<strong>do</strong> a ampliar os<br />

estu<strong>do</strong>s sobre as <strong>do</strong>enças regionais. Com seu<br />

apoio surge, mediante a Lei n.° 59 de 11 de<br />

novembro de 1936, o Instituto de Pathologia<br />

Experimental <strong>do</strong> Norte (IPEN), cujo objetivo<br />

inicial era estudar o Calazar e outras endemias<br />

regionais.<br />

O primeiro Diretor Administrativo foi<br />

Antônio Acatauassú Nunes Filho, catedrático de<br />

Microbiologia. Evandro Chagas foi nomea<strong>do</strong><br />

Diretor Científico e conseguiu, pela sua liderança<br />

e inteligência lúcida, formar uma equipe com<br />

jovens profissionais saí<strong>do</strong>s das faculdades de<br />

medicina e farmácia, constituin<strong>do</strong> assim a<br />

primeira escola de pesquisa<strong>do</strong>res de carreira em<br />

saúde da região. Dentre eles estavam Jayme<br />

Chegada de pesquisa<strong>do</strong>res ao interior em canoas: adversidades superadas para o avanço da ciência<br />

11<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Trajetória <strong>do</strong> IEC<br />

12<br />

Evandro Chagas em seu rústico laboratório em Piratuba/PA Equipe de pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> IPEN<br />

Aben-Athar, Leônidas Deane, Gladstone Deane,<br />

Otávio Mangabeira Filho, Madureira <strong>Pará</strong>, Felipe<br />

Nery Guimarães, Geth Jansen, Benedito Sá,<br />

Reinal<strong>do</strong> Damasceno e Maria José Paumgartten<br />

(depois Maria P. Deane).<br />

Evandro Chagas transformou a Comissão<br />

de Estu<strong>do</strong>s de Leishmaniose Visceral Americana<br />

em Serviço de Estu<strong>do</strong>s das Grandes Endemias,<br />

responsável pelo estu<strong>do</strong> da leishmaniose e de<br />

outras <strong>do</strong>enças existentes na região. Com o<br />

passar <strong>do</strong>s anos, as atividades foram ampliadas,<br />

incluin<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>s sobre leishmaniose tegumentar<br />

(que produz lesões na pele e mucosas),<br />

tripanossomíase americana e equina, malária e<br />

filariose.<br />

Decreto de criação <strong>do</strong> Instituto de Pathologia<br />

Experimental <strong>do</strong> Norte<br />

O IPEN também entrou na campanha,<br />

realizada no Nordeste, contra o Anopheles<br />

gambiae (transmissor da malária humana,<br />

importa<strong>do</strong> <strong>do</strong> continente africano através da<br />

aviação), instalan<strong>do</strong> no Ceará um laboratório<br />

para diagnóstico da <strong>do</strong>ença e identificação<br />

desse mosquito. Diante <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />

preliminares <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s desenvolvi<strong>do</strong>s, Evandro<br />

Chagas decidiu realizar pesquisas de campo em<br />

vários pontos da Amazônia. Em 1940, em<br />

conjunto com a Delegacia Federal de Saúde, o<br />

IPEN iniciou um vasto estu<strong>do</strong> sobre malária,<br />

distribuin<strong>do</strong> equipes bem treinadas pelo <strong>Pará</strong>,<br />

Amazonas e Acre.<br />

Em 8 de novembro de 1940, no auge de<br />

sua atividade científica e aos 35 anos de idade,<br />

Evandro Chagas falece precocemente, vítima de<br />

acidente aéreo. Em reconhecimento ao trabalho<br />

realiza<strong>do</strong> pelo cientista na região, em 2 de<br />

dezembro daquele ano, o <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

deu ao IPEN o nome de Instituto Evandro<br />

Chagas.<br />

Em 1942, o Serviço Especial de Saúde<br />

Pública (SESP), organismo concebi<strong>do</strong> pelos<br />

governos brasileiro e americano, incorporou o<br />

IEC como seu laboratório central e órgão de<br />

pesquisa, <strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-o em 1943 de um moderno<br />

hospital, o qual funcionou até o final daquela<br />

década.<br />

Em 1954, com o aval técnico e financeiro<br />

da Fundação Rockefeller, foram implantadas as<br />

pesquisas na área de virologia.


Coleta de material na floresta de Uriboca (1954) para<br />

exame de febre amarela<br />

Prédio <strong>do</strong> IPEN/IEC décadas de 40 e 50<br />

No início da década de 60, o diagnóstico<br />

de várias viroses foi possível com a implantação<br />

de técnicas de cultivo celular. A partir de 1965,<br />

foram implementa<strong>do</strong>s programas na área de<br />

parasitologia, com ênfase à leishmaniose<br />

tegumentar, fruto de um convênio envolven<strong>do</strong> a<br />

Fundação SESP (FSESP), Escola de Medicina<br />

Tropical da Universidade de Londres e Wellcome<br />

Trust.<br />

Outros convênios de cooperação foram<br />

firma<strong>do</strong>s a partir de 1973 com o Instituto Walter<br />

Reed de Washington, Instituto de Medicina<br />

Tropical de Hamburgo, Universidade Vale e<br />

ORSTOM, sen<strong>do</strong> fundamentais para o<br />

crescimento institucional.<br />

Em 22 de maio de 1970, através <strong>do</strong><br />

Decreto n.º 66.624, o IEC foi transferi<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

âmbito da FSESP para a Fundação Oswal<strong>do</strong> Cruz<br />

(FIOCRUZ), sen<strong>do</strong> reintegra<strong>do</strong> à FSESP em 11 de<br />

julho de 1975 e fican<strong>do</strong> subordina<strong>do</strong><br />

diretamente à Presidência até 1990, como<br />

organismo de pesquisas biomédicas.<br />

13<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Trajetória <strong>do</strong> IEC<br />

14<br />

Em 1991, passou a fazer parte da<br />

Fundação Nacional de Saúde (FNS), órgão<br />

cria<strong>do</strong> com a fusão da FSESP e da<br />

Superintendência de Campanhas de Saúde<br />

Pública (SUCAM).<br />

O Decreto n.º 3.450 de 9 de maio de 2000<br />

estabeleceu as unidades descentralizadas nas<br />

quais estão incluí<strong>do</strong>s entre outros o Instituto<br />

Evandro Chagas. Em 9 de junho de 2003<br />

(Decreto n.º 4.726), o IEC passou a integrar a<br />

estrutura da Secretaria de Vigilância em Saúde<br />

(SVS) <strong>do</strong> Ministério da Saúde (MS), como unidade<br />

gestora independente, na qual se encontra<br />

atualmente.<br />

Campus <strong>do</strong> IEC em<br />

Ananindeua, <strong>Pará</strong>, Brasil,<br />

localiza<strong>do</strong> na ro<strong>do</strong>via BR 316<br />

km 7 s/n, no bairro Levilândia,<br />

que abriga diretoria, serviços<br />

administrativos, unidades de<br />

apoio e grande parte das<br />

seções científicas<br />

Em 4 de julho de 2008, através da<br />

promulgação da Portaria n.º 1.376 <strong>do</strong> MS, o<br />

Centro Nacional de Primatas (CENP) voltou a<br />

integrar a estrutura técnica e administrativa <strong>do</strong> IEC.<br />

Portanto, em mais de sete décadas de<br />

existência, a contribuição <strong>do</strong> Instituto Evandro<br />

Chagas para o avanço das pesquisas médicas,<br />

principalmente na Amazônia, é inquestionável.<br />

Foram inúmeras as conquistas que o levaram a<br />

consolidar o seu nome e prestígio, eleva<strong>do</strong>s pelo<br />

seu potencial enquanto referência de excelência<br />

em pesquisa para as principais nosologias da<br />

Amazônia, sem excluírem-se pela sua<br />

importância, inclusive estratégica, àquelas<br />

consideradas emergentes e reermegentes.<br />

Prédio histórico <strong>do</strong><br />

Instituto Evandro Chagas<br />

no campus Belém,<br />

localiza<strong>do</strong> na avenida<br />

Almirante Barroso, nº<br />

492, bairro <strong>do</strong> Marco,<br />

Belém, <strong>Pará</strong>, Brasil<br />

Centro Nacional de Primatas,<br />

sedia<strong>do</strong> em Ananindeua,<br />

<strong>Pará</strong>, Brasil, na ro<strong>do</strong>via BR<br />

316 km7


Galeria <strong>do</strong>s Diretores<br />

Antonio Acatauassu Nunes Filho<br />

Perío<strong>do</strong>: 1936 - 1937<br />

Ottis R. Causey<br />

Perío<strong>do</strong>: 1942 - 1944<br />

Orlan<strong>do</strong> R. da Costa<br />

Perío<strong>do</strong>: 1945 - 1954<br />

Manoel Bruno Alípio Lobo<br />

Perío<strong>do</strong>: 1961- 1973<br />

Gilberta Bensabath<br />

Perío<strong>do</strong>: 1975 - 1979<br />

Alexandre da Costa Linhares<br />

Perío<strong>do</strong>: 1981- 1987<br />

Edval<strong>do</strong> Carlos Brito Loureiro<br />

Perío<strong>do</strong>: 2003-2005<br />

Antonio Emiliano de S. Castro<br />

Perío<strong>do</strong>: 1937 - 1942<br />

Laurênio Teixeira da Costa<br />

Perío<strong>do</strong>: 1954 - 1961<br />

Manuel Isnard Teixeira<br />

Perío<strong>do</strong>: 1944 - 1945<br />

Miguel Cordeiro de Azeve<strong>do</strong><br />

Perío<strong>do</strong>: 1963 - 1974<br />

Francisco de Paula Pinheiro<br />

Perío<strong>do</strong>: 1980<br />

Jorge Fernan<strong>do</strong> Soares Travassos da Rosa<br />

Perío<strong>do</strong>: 1988 - 2002<br />

Elisabeth Conceição de Oliveira Santos<br />

Perío<strong>do</strong>: 2006-<br />

15<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Trajetória <strong>do</strong> IEC<br />

16<br />

Estrutura<br />

O Instituto Evandro Chagas, órgão<br />

vincula<strong>do</strong> à Secretaria de Vigilância em Saúde<br />

(SVS) <strong>do</strong> Ministério da Saúde (MS), atua nas áreas<br />

de pesquisas biomédicas e na prestação de<br />

serviços em saúde pública. Sua área de atuação<br />

está relacionada às investigações e pesquisas nas<br />

áreas de ciências biológicas, meio ambiente e<br />

medicina tropical. Há mais de sete décadas<br />

atuan<strong>do</strong> em defesa da qualidade de vida da<br />

população brasileira, o IEC tem se notabiliza<strong>do</strong><br />

por inúmeras descobertas, o que o torna<br />

referência mundial como centro de excelência<br />

em pesquisas científicas.<br />

Seu corpo de pesquisa<strong>do</strong>res tem si<strong>do</strong><br />

incansável na luta pela garantia de serviços de<br />

saúde ao povo amazônida, a partir de pesquisas<br />

relevantes, consolidan<strong>do</strong> o Instituto como centro<br />

de excelência em diversas linhas de pesquisas.<br />

A prestação de serviços serve<br />

frequentemente como indica<strong>do</strong>r para o<br />

desenvolvimento de linhas de pesquisa. Neste<br />

último aspecto, as investigações de campo são<br />

bastante valorizadas, conferin<strong>do</strong> ao IEC um<br />

significativo conhecimento da região amazônica e<br />

vasta experiência em trabalhos de campo,<br />

associa<strong>do</strong>s à pesquisa laboratorial. Além disso,<br />

presta serviços laboratoriais a diversos setores da<br />

vigilância epidemiológica e à comunidade. A<br />

formação de recursos humanos para pesquisa e<br />

ações de saúde, além da produção e distribuição<br />

de imunobiológicos destina<strong>do</strong>s a diagnósticos<br />

laboratoriais de determinadas enfermidades,<br />

também estão entre as atividades <strong>do</strong> IEC.<br />

Sua estrutura comporta o serviço técnicocientífico,<br />

que reúne as seções de Arbovirologia e<br />

Febres Hemorrágicas, Bacteriologia e Micologia,<br />

Criação e Produção de Animais de Laboratório,<br />

Hepatologia, Meio Ambiente, Patologia,<br />

Parasitologia e Virologia. Existem ainda os<br />

serviços de Epidemiologia, Administração,<br />

Recursos Humanos e o setor de Atendimento<br />

Médico Unifica<strong>do</strong>; as unidades de apoio<br />

Biblioteca, Laboratório de Microscopia Eletrônica<br />

e o Laboratório de Geoprocessamento; além das<br />

assessorias de Comunicação, Planejamento,<br />

Desenvolvimento Científico e Acadêmico; o<br />

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação<br />

Científica, o Curso Técnico de Laboratório e os<br />

conselhos e comitês. O espaço físico foi amplia<strong>do</strong><br />

para o município de Ananindeua, onde funciona<br />

a maioria <strong>do</strong>s serviços e laboratórios.<br />

Em 2006, o IEC completou 70 anos<br />

dedica<strong>do</strong>s a fazer saúde pública e pesquisa<br />

biomédica na região amazônica e,<br />

particularmente, no <strong>Pará</strong>. Atuan<strong>do</strong> com recursos<br />

próprios e com outros de projetos financia<strong>do</strong>s,<br />

com o apoio de instâncias estaduais e municipais<br />

em demandas não atendidas pelos Laboratórios<br />

Centrais (LACEN), o IEC atende a problemas de<br />

saúde e meio ambiente que emergem nos<br />

Esta<strong>do</strong>s amazônicos; realiza vigilância em saúde<br />

e meio ambiente; desenvolve projetos de<br />

pesquisa custea<strong>do</strong>s por agências financia<strong>do</strong>ras<br />

no Brasil e no exterior; prepara recursos humanos<br />

para a Amazônia e demais regiões <strong>do</strong> país para<br />

atuar em laboratório e na vigilância em saúde e<br />

meio ambiente; e promove a construção e<br />

implementação de projetos integra<strong>do</strong>res,<br />

visan<strong>do</strong> a priorização de questões estratégicas<br />

<strong>do</strong> Sistema Único de Saúde (SUS) a serem<br />

enfrentadas na região.


Temas Prioritários em Saúde Pública<br />

Saúde e Meio Ambiente em populações expostas ao risco de contaminação por<br />

poluentes na Amazônia;<br />

Doença de veiculação hídrica e qualidade de água;<br />

Vigilância epidemiológica das síndromes: hemorrágicas, ictéricas, diarréicas,<br />

respiratórias e exantemáticas;<br />

Doenças virais e parasitárias transmitidas por vetores: arboviroses, malária, <strong>do</strong>ença de<br />

Chagas e leishmanioses;<br />

Etioepidemiologia das endemias, epidemias e poluição em comunidades indígenas; e<br />

Adequação e aperfeiçoamento <strong>do</strong>s instrumentos para vigilância em saúde na<br />

Amazônia, incluin<strong>do</strong> recursos de epidemiologia molecular, georrefenciamento e<br />

bioinformática.<br />

17<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Trajetória <strong>do</strong> IEC<br />

18<br />

Referências<br />

Centros<br />

• Centro Colabora<strong>do</strong>r em Arbovírus da Organização Mundial da Saúde (OMS)*;<br />

• Centro de Referência Nacional de Gripe para a OMS*;<br />

Referências Nacionais<br />

• Laboratório de Referência Nacional para Dengue**;<br />

• Laboratório de Referência Nacional para Febre Amarela**;<br />

• Laboratório de Referência Nacional para Rotaviroses**;<br />

• Laboratório de Referência Nacional para Metais pesa<strong>do</strong>s;<br />

• Laboratório de Referência Nacional para Herpes Simples e Papilomavírus Humano (HPV)***;<br />

Referências Regionais<br />

• Laboratório de Referência Regional para Cólera e Enteropatógenos**;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Coqueluche**;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Difteria**;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Doença de Chagas;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Esquistossomose**;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Febre Tifóide e Paratifóide;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Gripe**;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Hantaviroses**;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Hepatites virais**;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Malária****;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Leishmaniose;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Leptospirose;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Meningites bacterianas**;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Poliomielite e outras Enteroviroses**;<br />

• Laboratório de Referência Regional para Tuberculose;<br />

Pólos<br />

• Pólo de Genotipagem <strong>do</strong> HIV-1;<br />

• Pólo <strong>do</strong> Projeto Rede de Avaliação de Drogas Antimaláricas (RAVREDA).<br />

* Credencia<strong>do</strong> pela OMS.<br />

** Portaria n.º 70 de 23 de dezembro de 2004.<br />

*** Portaria n.º 346 de 25 de março de 1993.<br />

*** Memoran<strong>do</strong> n.° 298 CGLAB/DEVEP/SVS/MS de 21 de julho de 2004.


Seções Científicas


Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas<br />

A Seção de Arbovirologia e Febres<br />

Hemorrágicas (SAARB) é Laboratório<br />

de Referência Nacional para<br />

Arboviroses <strong>do</strong> Ministério da Saúde,<br />

elaboran<strong>do</strong> material para a<br />

normatização de atividades técnicas<br />

de diagnóstico nessa área.<br />

SAARB<br />

Como Centro Colabora<strong>do</strong>r da<br />

Organização Mundial de Saúde (OMS) para<br />

pesquisa, referência no diagnóstico e<br />

treinamento em Arbovírus, a SAARB tem as<br />

seguintes atribuições: identificar e caracterizar<br />

amostras de arbovírus e realizar o diagnóstico<br />

sorológico das arboviroses; conduzir inquéritos<br />

sorológicos para a detecção de anticorpos para<br />

certos arbovírus em determinadas áreas; manter<br />

protótipos de arbovírus; participar de estu<strong>do</strong>s<br />

colaborativos; dar consultoria sobre arboviroses;<br />

e realizar estu<strong>do</strong>s estruturais de patogênese e de<br />

caracterização molecular <strong>do</strong>s arbovírus isola<strong>do</strong>s<br />

na Amazônia brasileira.<br />

Milhares de amostras de arbovírus foram<br />

isoladas e identificadas na SAARB entre<br />

novembro de 1954 e dezembro de 2006. São<br />

197 tipos diferentes de arbovírus e certos vírus de<br />

vertebra<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>s quais 163 foram isola<strong>do</strong>s pela<br />

primeira vez no Brasil. Destes, pelo menos 100 já<br />

foram confirma<strong>do</strong>s como tipos novos para a<br />

ciência. As atribuições da SAARB são: pesquisar e<br />

identificar <strong>do</strong>enças causadas por arbovírus;<br />

estabelecer ciclos biológicos de transmissão;<br />

desenvolver estu<strong>do</strong>s sobre a ultraestrutura,<br />

patogenia e biologia molecular <strong>do</strong>s arbovírus.<br />

Além disso, realiza estu<strong>do</strong>s clínicos,<br />

epidemiológicos e laboratoriais, incluin<strong>do</strong><br />

biologia molecular e técnicas de diagnóstico<br />

rápidas e/ou clássicas das <strong>do</strong>enças causadas por<br />

esses vírus. Realiza também estu<strong>do</strong>s sobre o vírus<br />

da Raiva e as hantaviroses que têm aspectos<br />

ecológicos comuns com os arbovírus e estão<br />

associadas com a Síndrome Cárdio-Pulmonar<br />

por Hantavírus, um quadro clínico grave<br />

caracteriza<strong>do</strong> como febre hemorrágica viral.<br />

Vários hantavírus têm si<strong>do</strong> caracteriza<strong>do</strong><br />

geneticamente pela SAARB, dentre os quais<br />

citamos os hantavírus Anajatuba e Rio Mearim<br />

(no Maranhão); Castelo <strong>do</strong>s Sonhos (<strong>Pará</strong> e Mato<br />

Grosso); Laguna Negra (Mato Grosso), entre<br />

outros. Estu<strong>do</strong>s ecoepidemiológicos com esses<br />

vírus têm permiti<strong>do</strong> a descrição <strong>do</strong>s roe<strong>do</strong>res<br />

hospedeiros reservatórios <strong>do</strong>s mesmos, to<strong>do</strong>s<br />

roe<strong>do</strong>res silvestres que ocorrem na região.<br />

Morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus,<br />

transmissor da Raiva<br />

Pesquisas<br />

As pesquisas sobre arbovírus objetivam a<br />

caracterização antigênica e genética <strong>do</strong>s vírus,<br />

sua patologia microscópica e ultraestrutural,<br />

patogenia, ecologia e epidemiologia <strong>do</strong>s<br />

mesmos, bem como a taxonomia de culicídeos,<br />

culicóides e flebotomíneos transmissores.<br />

Atualmente estão sen<strong>do</strong> desenvolvidas pesquisas<br />

sobre: técnicas rápidas para diagnóstico de<br />

arbovírus patogênicos para seres humanos;<br />

estu<strong>do</strong>s sobre o méto<strong>do</strong> ELISA para detecção de<br />

IgM e IgG; procedimentos de biologia<br />

molecular, tais como RT-PCR, sequenciamento<br />

nucleotídico, filogenia, PCR em tempo real e<br />

bioinformática.<br />

21<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas<br />

22<br />

Essas pesquisas têm gera<strong>do</strong> importantes informações acerca da epidemiologia<br />

molecular <strong>do</strong>s principais arbovírus patogênicos para o homem, bem como de<br />

novos arbovírus.<br />

Paralelamente, realizam-se pesquisas<br />

sobre a patogenia experimental de certos<br />

arbovírus protótipos e de novos vírus, permitin<strong>do</strong><br />

reconhecer o tropismo viral para determina<strong>do</strong>s<br />

órgãos, o que contribui para o desenvolvimento<br />

de modelos experimentais e o reconhecimento<br />

das alterações histológicas causadas pelos<br />

arbovírus da Amazônia. Estu<strong>do</strong>s sobre a<br />

caracterização ultraestrutural <strong>do</strong>s arbovírus<br />

também vêm sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s, especialmente<br />

com isolamentos de prováveis novos arbovírus,<br />

para a determinação da classificação<br />

taxonômica.<br />

Significativa parcela das atividades de<br />

investigação cientifica é levada a efeito a partir<br />

de convênios firma<strong>do</strong>s com várias entidades.<br />

Principais Arboviroses<br />

Na Amazônia brasileira são conheci<strong>do</strong>s 34<br />

tipos de distintos de arbovírus responsáveis por<br />

infecções humanas. Dentre eles, quatro tipos são<br />

mais comuns e representam grande problema de<br />

saúde pública: dengue, febre amarela,<br />

Oropouche e Mayaro. O vírus da dengue e da<br />

febre amarela têm si<strong>do</strong> os únicos, até o presente,<br />

associa<strong>do</strong>s com quadros fatais. Diversas<br />

pesquisas envolven<strong>do</strong> esses vírus têm si<strong>do</strong><br />

realizadas, seja para caracterização molecular<br />

Coleta de material para imunofluorescência<br />

Mosquito Haemagogus janthinomys, o principal<br />

transmissor da febre amarela<br />

<strong>do</strong>s isolamentos virais seja para descrição de<br />

aspectos patogênicos de isola<strong>do</strong>s e protótipos<br />

desses vírus. O vírus Oropouche, entretanto, tem<br />

si<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> com quadros de meningite cuja<br />

recuperação <strong>do</strong>s pacientes é demorada, mas<br />

ocorre sem sequelas aparentes. O vírus Mayaro<br />

tem si<strong>do</strong> responsável por quadros febris agu<strong>do</strong>s<br />

acompanha<strong>do</strong>s de exantema e artralgias. Outras<br />

importantes arboviroses são as encefalites, que<br />

na Amazônia tem como representantes os vírus<br />

das encefalites equinas <strong>do</strong> Leste, Oeste e<br />

Venezuelana, e o vírus da encefalite Saint Louis.<br />

Afora esses, diversos outros arbovírus têm si<strong>do</strong><br />

isola<strong>do</strong>s de casos de <strong>do</strong>ença febril aguda,<br />

principalmente os vírus <strong>do</strong> gênero<br />

Orthobunyavirus: arbovírus <strong>do</strong>s grupos C e<br />

Guamá, e os vírus Tacaiuma, Guaroa,<br />

Tucunduba e Xingu, dentre outros; e <strong>do</strong> gênero<br />

Vesiculovirus: Jurona e Piry.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Pedro Fernan<strong>do</strong> da Costa Vasconcelos<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2288 / 3214-2272<br />

Fax: +55 (91) 3214-2299<br />

E-mail: pedrovasconcelos@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/inctlab/index.htm


Seção de Bacteriologia e Micologia<br />

Com atuação na área de vigilância<br />

epidemiológica e da pesquisa, a Seção<br />

de Bacteriologia e Micologia (SABMI)<br />

tem trabalha<strong>do</strong> sistematicamente nos<br />

surtos epidemiológicos, tais como: de<br />

febre tifóide, cólera, leptospirose,<br />

micobacterioses, diarréia aguda,<br />

entre outros.<br />

SABMI<br />

A Seção tem desenvolvi<strong>do</strong> também<br />

parcerias com instituições acadêmicas e de<br />

pesquisa, no tocante à formação de recursos<br />

humanos e apoio à Pós-graduação.<br />

Pesquisas<br />

Entre as pesquisas pioneiras da SABMI está<br />

o estu<strong>do</strong> da ecoepidemiologia das leptospiroses<br />

na Amazônia. Pela primeira vez no país, foi<br />

comprovada a existência da <strong>do</strong>ença em duas<br />

comunidades indígenas (Parakanã e Mekranoiti).<br />

Registrou-se ainda a caracterização de quatro<br />

tipos de leptospiras em animais silvestres que<br />

ainda não haviam si<strong>do</strong> detectadas no Brasil,<br />

assim como registro da <strong>do</strong>ença em ga<strong>do</strong> bovino<br />

da Amazônia. A pesquisa de reservatórios de<br />

Salmonella em animais silvestres durante a<br />

construção da ro<strong>do</strong>via Belém-Brasília, na Serra<br />

<strong>do</strong>s Carajás e na Ilha de Marajó, propiciou o<br />

conhecimento de sorovares de Salmonella pela<br />

primeira vez descritos na região. As<br />

enteroinfecções bacterianas constituem-se em<br />

outra importante linha de pesquisa. Os primeiros<br />

registros, na Amazônia, de infecção humana por<br />

Campylobacter jejuni, Vibrio parahaemolyticus,<br />

Escherichia coli enterotoxigênica e de cepas<br />

sacarose negativas de Vibrio cholerae 01, foram<br />

outras conquistas expressivas.<br />

A febre tifóide é uma das <strong>do</strong>enças que mais<br />

tem suscita<strong>do</strong> atuação em trabalho de campo<br />

pela SABMI. Foram várias as ocorrências de<br />

epidemias no interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong> nas<br />

últimas décadas, que renderam ao Instituto uma<br />

vasta experiência nas esferas clínica, laboratorial<br />

e, sobretu<strong>do</strong>, epidemiológica dessa <strong>do</strong>ença, que<br />

tem se mostra<strong>do</strong> uma das mais importantes <strong>do</strong><br />

cenário nosológico da Amazônia. Entre os<br />

episódios investiga<strong>do</strong>s pela equipe da SABMI<br />

estão os da localidade de Cipoal, no município<br />

de Óbi<strong>do</strong>s (1997), com mais de 60 casos; Moju<br />

(1999), com 82 casos; Anajás (2001 e 2003),<br />

com mais de 80 casos; e Limoeiro <strong>do</strong> Ajurú<br />

(2003), com mais de 20 casos.<br />

Levantamento de casos na localidade de Cipoal,<br />

em Óbi<strong>do</strong>s, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong> (1997)<br />

A SABMI participou também de uma<br />

investigação ocorrida fora <strong>do</strong>s limites <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,<br />

no município de Tarauacá, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Acre, em<br />

1995, prestan<strong>do</strong> valiosa ajuda ao Ministério da<br />

Saúde a esclarecer o problema. Em to<strong>do</strong>s os<br />

episódios cita<strong>do</strong>s a Seção contribuiu<br />

decisivamente com as respectivas Secretarias de<br />

Saúde envolvidas para o esclarecimento e<br />

consequente resolução <strong>do</strong>s casos. No município<br />

de Moju, com o apoio da Secretaria de Saúde<br />

local, a Seção promoveu um seminário sobre<br />

<strong>do</strong>enças infecciosas envolven<strong>do</strong> as demais<br />

Seções <strong>do</strong> Instituto, contribuin<strong>do</strong> para disseminar<br />

informações à maioria <strong>do</strong>s profissionais de saúde<br />

da área <strong>do</strong> baixo rio Tocantins sobre as principais<br />

<strong>do</strong>enças endêmicas da região.<br />

23<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Seção de Bacteriologia e Micologia<br />

24<br />

Lab. de Difteria<br />

Lab. de Leptospirose<br />

Lab. de Cólera<br />

A SABMI foi pioneira ainda no estu<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

perfil de resistência <strong>do</strong> Mycobacterium tuberculosis<br />

aos tuberculostáticos, participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> inquérito<br />

nacional ocorri<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong> de 1995 a 1996. A<br />

partir de 1998, iniciou o estu<strong>do</strong> de identificação<br />

das micobactérias não causa<strong>do</strong>ras de tuberculose,<br />

favorecen<strong>do</strong> o esclarecimento de diagnóstico de<br />

surtos em serviços de saúde ocorri<strong>do</strong>s em Belém.<br />

A partir de 2004, foi iniciada a produção de<br />

exoantígenos fúngicos e soros hiperimunes<br />

padroniza<strong>do</strong>s para o diagnóstico sorológico da<br />

paracoccidioi<strong>do</strong>micose, da histoplasmose e da<br />

aspergilose, realizan<strong>do</strong> assim, um trabalho<br />

pioneiro na Região Amazônica.<br />

Dentre as pesquisas em andamento, em fase<br />

de conclusão ou concluídas estão: estu<strong>do</strong> de<br />

soroprevalência para leptospirose nas áreas de<br />

influência <strong>do</strong> Projeto Salobo, bem como a<br />

investigação diagnóstica nos casos de síndrome<br />

febril e ictérica; etiologia bacteriana e parasitária<br />

da diarréia aguda no município de Juruti, <strong>Pará</strong>;<br />

identificação e genotipagem de diferentes espécies<br />

micobacterianas associadas a infecções humanas;<br />

estu<strong>do</strong> de transmissores e reservatórios silvestres de<br />

Salmonella e Escherichia coli patogênicas nas<br />

áreas de influência <strong>do</strong> projeto Salobo, <strong>Pará</strong>; perfil<br />

de resistência primária de Mycobacterium<br />

tuberculosis aos tuberculostáticos padroniza<strong>do</strong>s<br />

em porta<strong>do</strong>res de tuberculose pulmonar;<br />

epidemiologia molecular da tuberculose<br />

multirresistente no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong>; estu<strong>do</strong> clínico,<br />

epidemiológico e laboratorial da febre tifóide no<br />

Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong>; estu<strong>do</strong> da prevalência de<br />

porta<strong>do</strong>res de S. enterica (sorovar Typhi) em<br />

municípios de alta e de baixa prevalência de febre<br />

tifóide no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong>; estu<strong>do</strong>s sobre<br />

caracterização molecular de S. typhi, S. panama,<br />

Shigella spp e V. cholerae 0:1 - sacarose negativa,<br />

utilizan<strong>do</strong> a eletroforese em gel de campo pulsa<strong>do</strong><br />

(PFGE); estu<strong>do</strong> da soroprevalência para<br />

hanseníase em áreas endêmicas no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Pará</strong>; avaliação de peptídeos e proteínas<br />

específicas candidatas à vacina <strong>do</strong> Mycobacterium<br />

leprae e para otimização <strong>do</strong> diagnóstico de<br />

hanseníase paucibacilar; estu<strong>do</strong><br />

ecoepidemiológico, clínico e laboratorial <strong>do</strong><br />

tracoma em três municípios da Ilha de Marajó;<br />

sífilis congênita: aspectos epidemiológicos e<br />

diferentes méto<strong>do</strong>s de diagnóstico laboratorial, em<br />

parceria com a Universidade Federal <strong>do</strong> <strong>Pará</strong><br />

(UFPA); estu<strong>do</strong> etioepidemiológico das uretrites<br />

bacterianas; pesquisa de Campylobacter e<br />

Salmonella em granjas avícolas e abate<strong>do</strong>uros da<br />

Região Metropolitana de Belém, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong>,<br />

em parceria com o Laboratório de Apoio Animal<br />

(LAPA); epidemiologia de micoses sistêmicas:<br />

paracoccidioi<strong>do</strong>micose, da histoplasmose e<br />

aspergilose; otimização de técnicas moleculares<br />

para a identificação de fungos patogênicos; e<br />

avaliação <strong>do</strong> teste de aglutinação com partículas<br />

de látex sensibilizadas com exoantígeno bruto de<br />

Paracoccidiodes brasiliensis.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Lab. de Coqueluche<br />

Maria Luiza Lopes<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2113<br />

Fax: +55 (91) 3214-2114<br />

E-mail: marialopes@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/sabmi.htm


Seção de Hepatologia<br />

O estu<strong>do</strong> da hepatologia regional,<br />

com a finalidade de caracterizar os<br />

agentes infecciosos e não infecciosos<br />

das hepatopatias humanas e não<br />

humanas, assim como seus mo<strong>do</strong>s de<br />

transmissão, prevenção e controle, é<br />

o principal objetivo da Seção de<br />

Hepatologia (SAHEP).<br />

SAHEP<br />

A motivação para o início <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> das<br />

hepatites na Amazônia surgiu, em grande parte,<br />

devi<strong>do</strong> a surtos familiares de hepatopatias<br />

fulminantes na Amazônia ocidental, que ficaram<br />

conheci<strong>do</strong>s como Febre Negra de Lábrea, pela<br />

procedência <strong>do</strong>s primeiros casos estuda<strong>do</strong>s.<br />

Pesquisas<br />

Vírus da hepatite B<br />

Dentre as atividades de pesquisa<br />

mantidas atualmente pela SAHEP, destacam-se:<br />

perfil etiológico da <strong>do</strong>ença hepática crônica<br />

(DHC) em um hospital geral da Amazônia<br />

Oriental, mediante parceria com o Hospital da<br />

Fundação Santa Casa de Misericórdia <strong>do</strong> <strong>Pará</strong> e<br />

UFPA: variantes genéticas <strong>do</strong>s vírus das<br />

hepatites B e D na Amazônia; e epidemiologia<br />

da equinococose policística na Amazônia<br />

brasileira.<br />

Em colaboração com o Centers for<br />

Disease Control (CDC), o IEC detectou<br />

presença de vírus da hepatite Delta na<br />

Amazônia e no Brasil pela primeira vez em casos<br />

de hepatites agudas, hepatites fulminantes,<br />

hepatites crônicas, além de porta<strong>do</strong>res<br />

assintomáticos.<br />

Leitura automatizada de testes <strong>do</strong>s marca<strong>do</strong>res<br />

sorológicos das hepatites virais<br />

Em consequência de suas atividades, a<br />

SAHEP comprovou laboratorialmente o primeiro<br />

surto de hepatite C em hemodialisa<strong>do</strong>s no Brasil,<br />

em 1990; realizou o primeiro levantamento<br />

sobre reservatórios de E. vogeli e E. Oligarthrus<br />

na Amazônia; colaborou na definição da<br />

importância relativa <strong>do</strong> alcoolismo e das<br />

hepatites B, D e C na etiologia da <strong>do</strong>ença<br />

hepática crônica, conforme variáveis<br />

demográficas e epidemiológicas para a<br />

Amazônia Oriental; fez a identificação de<br />

mutante <strong>do</strong> vírus da hepatite B-HBV (G145R)<br />

circulan<strong>do</strong> na Amazônia e com potencial<br />

genômico de resistência à vacina; identificou<br />

pretensos fitoterápicos na etiologia das hepatites<br />

tóxicas.<br />

25<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Seção de Hepatologia<br />

26<br />

A Seção funciona como laboratório de<br />

referência para a Amazônia brasileira no que<br />

concerne à sorologia e biologia molecular para<br />

identificação de marca<strong>do</strong>res de infecções agudas<br />

e crônicas pelos vírus das hepatites (A, B, C, D e E).<br />

A SAHEP também realiza pesquisa<br />

sorológica de hepatotoxinas e marca<strong>do</strong>res de<br />

tumores de fíga<strong>do</strong> como a alfafetoproteína. Por<br />

meio de seu Laboratório de Biologia Molecular,<br />

realiza pesquisa qualitativa de carga viral e<br />

genotipagem referentes aos genomas <strong>do</strong>s vírus<br />

das hepatites B, C e D. Para pesquisa de agentes<br />

virais hepatotrópicos não habituais, utiliza técnicas<br />

de microscopia eletrônica.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Manoel <strong>do</strong> Carmo Pereira Soares<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2139 / 3214-2118<br />

Fax: +55 (91) 3214-2072<br />

E-mail: manoelsoares@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/sahep.htm


Seção de Meio Ambiente<br />

A Seção de Meio Ambiente (SAMAM)<br />

foi criada em 1992, com o objetivo de<br />

desenvolver estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s impactos<br />

ambientais na Região Amazônica,<br />

seus efeitos sobre a saúde das<br />

populações residentes e realizar<br />

vigilância em saúde e meio ambiente.<br />

SAMAM<br />

A Seção possui diversas linhas de<br />

pesquisas desenvolvidas a partir da análise da<br />

influência que os problemas ambientais exercem<br />

sobre o homem e a sua saúde, e também atua<br />

sobre demandas ambientais emergentes na<br />

região. O seu campo de atuação abrange to<strong>do</strong>s<br />

os esta<strong>do</strong>s da Amazônia.<br />

Pesquisas<br />

Desde a sua criação, a SAMAM tem<br />

investiga<strong>do</strong>, em uma de suas principais linhas de<br />

pesquisa, a presença de teores altera<strong>do</strong>s de<br />

mercúrio na Região Amazônica. Os estu<strong>do</strong>s<br />

abrangem populações de ambientes<br />

epidemiológicos diversos, situa<strong>do</strong>s na bacia<br />

hidrográfica <strong>do</strong> rio Tapajós, no <strong>Pará</strong> e em outros<br />

esta<strong>do</strong>s da Amazônia.<br />

Investigação de acidentes ambientais advin<strong>do</strong>s da<br />

mineração na Amazônia<br />

Já foram pesquisadas 22 comunidades<br />

ribeirinhas, incluin<strong>do</strong> indígenas, e seis grupos<br />

populacionais expostos ao mercúrio em<br />

garimpos ou casas de queima de ouro. A<br />

investigação abrangeu também o pesca<strong>do</strong>, a<br />

principal fonte protéica da população ribeirinha.<br />

Isso permitiu ao IEC constituir um importante<br />

banco de peixes da Amazônia, que possui<br />

atualmente 16.700 amostras analisadas e<br />

estocadas, pertencentes a aproximadamente 60<br />

espécies.<br />

Desde o ano 2000 desenvolve, em<br />

parceria com hospitais locais, o projeto<br />

“Mercúrio em recém-nasci<strong>do</strong>s e mães no<br />

município de Itaituba”. Esse projeto pioneiro no<br />

Brasil, já avaliou os níveis de exposição ao<br />

mercúrio de cerca de 2.000 recém-nasci<strong>do</strong>s e<br />

suas mães, prosseguin<strong>do</strong> atualmente com o<br />

monitoramento de uma amostra representativa<br />

dessas crianças.<br />

Além de estu<strong>do</strong>s sobre o mercúrio, em que<br />

a SAMAM está apta a analisar mercúrio total e<br />

metilmercúrio, a Seção também atua em<br />

pesquisas e atividades de vigilância em saúde<br />

referente a outros poluentes, tais como arsênio,<br />

chumbo, organoclora<strong>do</strong>s e organofosfora<strong>do</strong>s, e<br />

com análise de amostras biológicas e<br />

ambientais, contan<strong>do</strong> para isso com<br />

equipamentos analíticos de última geração.<br />

Uma demanda ambiental emergente que<br />

tem recebi<strong>do</strong> especial atenção da SAMAM é a<br />

ocorrência de bloom de algas cianofícias ou<br />

cianobactérias em várias bacias hidrográficas da<br />

região, devi<strong>do</strong> à possibilidade de produção de<br />

toxinas por esses microrganismos, que podem<br />

representar risco para a saúde.<br />

A SAMAM coordena e executa as<br />

atividades <strong>do</strong> projeto intitula<strong>do</strong> “Programa de<br />

monitoramento e controle em saúde e meio<br />

ambiente nas áreas industriais e portuárias <strong>do</strong>s<br />

municípios de Abaetetuba e Barcarena, Esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Pará</strong>”, projeto multidisciplinar e multiinstitucional<br />

sobre saúde e meio ambiente, com<br />

avaliações toxicológicas e microbiológicas de<br />

amostras de águas superficiais, sedimentos em<br />

27<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Seção de Meio Ambiente<br />

28<br />

Cianobactérias, microalgas e zooplanctons da<br />

Amazônia brasileira<br />

suspensão e sedimentos de fun<strong>do</strong>, bem como da<br />

qualidade <strong>do</strong> ar. Nas análises mencionadas, são<br />

usadas ferramentas como biomarca<strong>do</strong>res por<br />

meio das análises de plantas aquáticas e<br />

pesca<strong>do</strong>. O programa inclui a avaliação da<br />

saúde de populações da área de abrangência <strong>do</strong><br />

projeto, assim como a avaliação da qualidade<br />

da água consumida por essas comunidades.<br />

Em Virologia, a SAMAM desenvolve<br />

estu<strong>do</strong>s sobre a presença de agentes virais na<br />

água, em parceria com a Seção de Virologia <strong>do</strong><br />

IEC. Desenvolve também pesquisa em agentes<br />

virais relaciona<strong>do</strong>s a <strong>do</strong>enças congênitas,<br />

inclusive como diagnóstico diferencial em<br />

situação de exposição ao mercúrio.<br />

A Seção possui um Laboratório de Cultura<br />

de Teci<strong>do</strong>s que visa fornecer células em cultura<br />

para uso em diagnósticos de agravos e estu<strong>do</strong>s<br />

liga<strong>do</strong>s à Biologia de um mo<strong>do</strong> geral. A maior<br />

característica <strong>do</strong> banco de células é a<br />

variabilidade de animais e órgãos em culturas<br />

primárias, em sua maioria, e linhagens<br />

permanentes mantidas no Laboratório.<br />

Formação<br />

A SAMAM tem se empenha<strong>do</strong> na<br />

preparação de uma massa crítica de profissionais<br />

atuantes em saúde e meio ambiente, em um<br />

contexto interdisciplinar e multi-institucional.<br />

Para tanto, tem realiza<strong>do</strong> intercâmbios com<br />

diversas instituições de ensino, pesquisa e de<br />

saúde pública. Como exemplo, tem realiza<strong>do</strong><br />

Laboratório de Toxicologia<br />

cursos de capacitação em análises de metais,<br />

atenden<strong>do</strong> a demandas <strong>do</strong>s Laboratórios<br />

Centrais (LACEN) de várias regiões <strong>do</strong> país, além<br />

de prestar apoio técnico a outras instituições <strong>do</strong><br />

SUS.<br />

A parceria com as instituições de outras<br />

esferas governamentais também é importante<br />

para o sucesso na área das pesquisas.<br />

Destacam-se a cooperação técnico-científica<br />

com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG),<br />

Instituto Brasileiro <strong>do</strong> Meio Ambiente e <strong>do</strong>s<br />

Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),<br />

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais<br />

(CPRM), UFPA, Universidade Federal <strong>do</strong> Rio de<br />

Janeiro (UFRJ), Secretaria Estadual de Indústria,<br />

Comércio e Mineração (SEICOM), Secretaria<br />

Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio<br />

Ambiente (SEDECT) e Ministério Público <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong>. No âmbito internacional,<br />

mantém parcerias com as universidades de<br />

Maryland (EUA), Montreal e Vitória (Canadá) e o<br />

Instituto Nacional para a Doença de Minamata<br />

(Japão), por meio da Agência de Cooperação<br />

Internacional <strong>do</strong> Japão (Japan International<br />

Cooperation Agency, JICA).<br />

<strong>Contato</strong><br />

Iracina Maura de Jesus<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2090 / 3214-2025<br />

Fax: +55 (91) 3255-2003<br />

E-mail: iracinajesus@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/samam.htm


Seção de Parasitologia<br />

As atividades da Seção de<br />

Parasitologia (SAPAR) confundem-se<br />

com a própria história <strong>do</strong> IEC, já que<br />

as primeiras pesquisas da<br />

instituição, em 1936, foram feitas<br />

nesta área: leishmaniose, malária,<br />

filariose e enteroparasitoses.<br />

SAPAR<br />

Nos últimos anos estas pesquisas se<br />

ampliaram e passaram a abranger outras<br />

enfermidades de origem parasitária como a<br />

<strong>do</strong>ença de Chagas, malária, esquistossomose,<br />

toxoplasmose, amebíase, giardíase, coccídeos /<br />

tripanosomatídeos, filariose e toxocaríase.<br />

Pesquisas<br />

As pesquisas sobre malária,<br />

leishmanioses e <strong>do</strong>ença de Chagas buscam<br />

elucidar aspectos relevantes sobre a complexa<br />

cadeia de transmissão, desde os agentes<br />

etiológicos aos vetores e demais hospedeiros.<br />

Técnicas de biologia molecular, bioquímica,<br />

imunologia, taxonomia e bioestatística são<br />

instrumentos para estu<strong>do</strong>s epidemiológicos,<br />

entomológicos e ensaios experimentais,<br />

incluin<strong>do</strong> investigações sobre vacinas e<br />

princípios bioativos relevantes ao diagnóstico e<br />

controle dessas enfermidades.<br />

No que concerne à toxoplasmose, as<br />

investigações abrangem o campo da<br />

epidemiologia, tratamento e prevenção da <strong>do</strong>ença<br />

humana, com especial referência às coinfecções e<br />

infecção congênita. Pesquisas sobre outros<br />

coccídios dão ênfase à taxonomia e à biologia.<br />

Nas parasitoses intestinais, a SAPAR<br />

conta com o Laboratório de Parasitoses<br />

Intestinais e Malacologia onde se destacam<br />

investigações epidemiológicas sobre as<br />

helmintoses intestinais, a exemplo de<br />

geohelmintos; e sistêmica, como<br />

esquistossomose e protozoses diagnosticadas<br />

como rotina ou sob forma de projetos. Outros<br />

estu<strong>do</strong>s sob a ótica da parasitologia médica<br />

procuram esclarecer diagnósticos de <strong>do</strong>enças<br />

emergentes paralelas a coinfecções com vírus e<br />

bactérias. Além destes, a epidemiologia da<br />

amebíase e a variabilidade genética<br />

intraespecífica <strong>do</strong> seu agente etiológico são<br />

também objetos de investigações que<br />

caracterizam importante linha de pesquisa.<br />

Sobre outros helmintos que causam<br />

<strong>do</strong>ença no homem, como as filárias e o<br />

Toxocara canis, investigam-se novas<br />

alternativas para o diagnóstico precoce e eficaz<br />

da infecção humana.<br />

Laboratório de Toxoplasmose<br />

Pesquisas sobre esquistossomose<br />

investigam aspectos moleculares,<br />

epidemiológicos e diagnósticos parasitológico<br />

e sorológico relacionan<strong>do</strong> a capacidade<br />

vetorial <strong>do</strong> caramujo na transmissão da <strong>do</strong>ença<br />

em vários focos comprovadamente<br />

identifica<strong>do</strong>s. Também são realiza<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s<br />

epidemiológicos sobre diagnóstico<br />

parasitoscópico de fezes envolven<strong>do</strong> o paciente<br />

e outros sobre o risco que representa a<br />

migração de populações vindas de áreas<br />

endêmicas.<br />

29<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Seção de Parasitologia<br />

30<br />

Laboratório de Esquistossomose<br />

Laboratório de Doença de Chagas<br />

Laboratório <strong>do</strong> Projeto RAVREDA<br />

Outros estu<strong>do</strong>s, como em biologia celular<br />

sobre hemócitos e hemolinfa <strong>do</strong> Biomphalaria<br />

glabrata, procuram identificar níveis de<br />

resistência desses vetores ao parasita<br />

Schistosoma mansoni. Estu<strong>do</strong>s moleculares e de<br />

georeferenciamento para mapeamento e<br />

identificação das espécies vetoras <strong>do</strong><br />

Schistosoma mansoni também vêm sen<strong>do</strong><br />

realiza<strong>do</strong>s.<br />

Outra importante linha de pesquisa está<br />

voltada para o estu<strong>do</strong> da variabilidade genética<br />

de T. cruzi com ocorrência na Amazônia.<br />

Vigilância Epidemiológica<br />

A Seção atende a surtos e epidemias de<br />

<strong>do</strong>enças parasitárias, esclarecen<strong>do</strong> a etiologia,<br />

transmissão e indican<strong>do</strong> medidas de controle<br />

com base em evidências científicas. A Seção<br />

oferece apoio laboratorial à vigilância<br />

epidemiológica da esquistossomose e acolhe os<br />

Laboratórios de Referência Regional para<br />

Leishmaniose e Doença de Chagas, Laboratório<br />

de Referência Nacional para o Projeto RAVREDA<br />

e Laboratório de Referência Local para<br />

diagnóstico de toxoplasmose, leishmanioses e<br />

esquistossomose.<br />

Laboratórios<br />

A SAPAR dispõe <strong>do</strong>s seguintes<br />

laboratórios: Malária Entomologia, Ensaios<br />

Clínicos em Malária, Leishmanioses<br />

(imunologia e entomologia), Doença de<br />

Chagas, Parasitoses Intestinais e Malacologia<br />

(esquistossomose, amebíase e toxocaríase),<br />

Toxoplasmose e Coccídios.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Sebastião Al<strong>do</strong> da Silva Valente<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2043<br />

Fax: +55 (91) 3214-2105<br />

E-mail: al<strong>do</strong>valente@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/sapar.htm


Seção de Patologia<br />

A Seção de Patologia (SAPAT) atua no<br />

apoio e desenvolvimento de pesquisas<br />

biomédicas e na prestação de serviços à<br />

comunidade e à vigilância<br />

epidemiológica, por meio da realização<br />

de exames histopatológicos, imunohistoquímicos,<br />

hematológicos,<br />

bioquímicos, imunológicos, urinálise e<br />

biologia molecular.<br />

SAPAT<br />

Estas atividades desenvolvidas pela SAPAT<br />

concentram-se no IEC, mas também se<br />

estendem a outras instituições científicas com as<br />

quais o órgão mantém parcerias.<br />

A SAPAT é formada pelos laboratórios de<br />

Anatomia Patológica e Patologia Clínica. Cria<strong>do</strong><br />

na década de 40, o Laboratório de Patologia<br />

Clínica tem por objetivo apoiar as pesquisas<br />

biomédicas e a vigilância epidemiológica nas<br />

áreas de hematologia, bioquímica, imunologia<br />

e urinálise.<br />

O Laboratório de Anatomia Patológica foi<br />

cria<strong>do</strong> na década de 60 a partir da necessidade<br />

de realizar exames anatomopatológicos no IEC<br />

para diagnóstico da febre amarela no <strong>Pará</strong>, que<br />

naquela época eram realiza<strong>do</strong>s no Rio de<br />

Laboratório de Patologia<br />

Janeiro. Além dessa atividade, o Laboratório<br />

passou a contribuir para a caracterização<br />

morfológica de arbovírus novos para o mun<strong>do</strong>,<br />

por meio da patologia experimental, utilizan<strong>do</strong><br />

animais de laboratório.<br />

Além de realizar o exame histopatológico<br />

por meio da técnica de hematoxilina-eosina, o<br />

Laboratório de Anatomia Patológica realiza<br />

técnicas de histoquímica, imuno-histoquímica <br />

para <strong>do</strong>enças infecciosas e parasitárias e ELISA<br />

para pesquisa de citocinas. Está capacita<strong>do</strong><br />

ainda para a pesquisa de DNA viral pela técnica<br />

de hibridização in situ. Na área de pesquisa,<br />

mantém um grupo que estuda a<br />

imunofisiopatogênese das <strong>do</strong>enças infecciosas<br />

na Amazônia.<br />

Autoanalisa<strong>do</strong>r de bioquímica<br />

O Laboratório de Anatomia Patológica é<br />

referência nacional para diagnóstico das<br />

síndromes hemorrágicas, especialmente febre<br />

amarela e dengue.<br />

Dentre as atividades desenvolvidas pela<br />

Seção, inclui-se ainda a formação de recursos<br />

humanos para o SUS. O Curso Técnico de<br />

Laboratório, de nível pós-médio, é realiza<strong>do</strong><br />

anualmente, habilitan<strong>do</strong> técnicos na área<br />

laboratorial, com a finalidade de atender às<br />

necessidades da Região Amazônica.<br />

31<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Seção de Patologia<br />

32<br />

Curso Técnico de Laboratório<br />

A SAPAT oferece ainda estágios<br />

curriculares e extracurriculares para estudantes,<br />

assim como para profissionais de nível superior e<br />

médio. Colabora também no desenvolvimento e<br />

orientação de trabalhos de graduação e pósgraduação.<br />

Pesquisas<br />

Algumas das pesquisas desenvolvidas pela<br />

SAPAT que devem ser ressaltadas são: estu<strong>do</strong>s<br />

experimentais em camun<strong>do</strong>ngos inocula<strong>do</strong>s com<br />

o vírus Morumbi que demonstraram a presença<br />

de hepatite aguda quan<strong>do</strong> inocula<strong>do</strong>s por via<br />

cerebral, intraperitoneal e subcutânea; estu<strong>do</strong><br />

colaborativo utilizan<strong>do</strong> cepas PC (<strong>Pará</strong>) e LILA<br />

(Maranhão) de Shistosoma mansoni inoculadas<br />

em camun<strong>do</strong>ngos demonstran<strong>do</strong> que as<br />

alterações histopatológicas são semelhantes às<br />

clássicas descrições relatadas na literatura<br />

médica, quan<strong>do</strong> empregan<strong>do</strong> cepas distintas <strong>do</strong><br />

trematódeo; estu<strong>do</strong> colaborativo com a Seção de<br />

Parasitologia que foi determinante para a<br />

demonstração de trombocitopenia em mais de<br />

70% <strong>do</strong>s pacientes porta<strong>do</strong>res de malária por<br />

Plasmodium vivax acompanha<strong>do</strong>s pelo<br />

Laboratório de Patologia Clínica; estu<strong>do</strong><br />

colaborativo com a Seção de Parasitologia o<br />

qual revelou que o uso <strong>do</strong> esquema terapêutico<br />

para tratamento da malária por Plasmodium<br />

vivax é incapaz de induzir quadros de<br />

granulocitopenia ou agranulocitose; estu<strong>do</strong><br />

colaborativo com a Seção de Bacteriologia e<br />

Micologia para classificação de pacientes<br />

hansênicos dimorfos em paucibacilares e<br />

multibacilares através de exames<br />

histopatológicos; triagem da deficiência da G-6-<br />

PD em amostra de Belém-<strong>Pará</strong>; e estu<strong>do</strong><br />

histopatológico e imuno-histoquímico da<br />

distribuição <strong>do</strong>s antígenos de grupos sanguíneos<br />

em diferentes teci<strong>do</strong>s de primatas não-humanos.<br />

Seleção de lâminas para exame histopatológico no<br />

Laboratório de Anatomia Patológica<br />

Estu<strong>do</strong>s 2008/2009<br />

• Estu<strong>do</strong> das dislipidemias em crianças e<br />

a<strong>do</strong>lescentes <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong>;<br />

• Perfil imunopatológico em grávidas<br />

porta<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> HTLV (em fase de implantação); e<br />

• Síndrome Metabólica em crianças e<br />

a<strong>do</strong>lescentes <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong> (em fase de<br />

implantação).<br />

<strong>Contato</strong><br />

Manoel Gomes da Silva Filho<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2140<br />

Fax: +55 (91) 3214-2137<br />

E-mail: manoelgomes@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/sapat.htm


Seção de Criação e Produção de Animais<br />

de Laboratório<br />

Produzir e criar animais de<br />

laboratório de boa qualidade, isentos<br />

de contaminação, necessários às<br />

pesquisas realizadas no IEC e nas<br />

instituições de ensino e pesquisa da<br />

região Norte: este é o objetivo<br />

principal da Seção de Criação e<br />

Produção de Animais de Laboratório<br />

(SACPA).<br />

SACPA<br />

em:<br />

A estrutura física da Seção está dividida<br />

•Biotério central, ocupan<strong>do</strong> 2.000 m²,<br />

que possui diversas salas destinadas à criação e<br />

produção de camun<strong>do</strong>ngos (Mus musculus) das<br />

linhagens Swiss Weber, BalbC An e C57BL6;<br />

Animais de produção manti<strong>do</strong>s na SACPA<br />

ratos (Rattus norvegicus) das linhagens Wistar e<br />

McCoy, hamsters (Mesocricetus auratus),<br />

cobaias albinos (Cavia porcellus) e coelhos<br />

(Oryctolagus cuniculus). A capacidade de<br />

produção média pode atingir cerca de 60 mil<br />

animais/mês, com destaque para a criação de<br />

camun<strong>do</strong>ngos, que pode produzir até 800 mil<br />

animais por ano, sen<strong>do</strong> estes cria<strong>do</strong>s em miniisola<strong>do</strong>res<br />

manti<strong>do</strong>s em racks ventila<strong>do</strong>s.<br />

•Aprisco e pasto em uma área de 3.000<br />

m² onde são cria<strong>do</strong>s ovinos (Ovis aries).<br />

•Área de criação de gansos (Anser<br />

cygnoides); e<br />

•Aviário de perus (Meleagris gallopavo).<br />

To<strong>do</strong>s os animais recebem ração<br />

específica balanceada, sen<strong>do</strong> algumas dietas<br />

complementadas com plantas forrageiras<br />

cultivadas na própria Seção.<br />

Roe<strong>do</strong>res e coelho produzi<strong>do</strong>s na SACPA<br />

33<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Seção de Criação e Produção de Animais de Laboratório<br />

34<br />

A SACPA dispõe ainda de área de<br />

esterilização de materiais, lavanderia<br />

profissional, laboratório para controle de<br />

qualidade <strong>do</strong>s animais, sala de necropsia e<br />

almoxarifa<strong>do</strong> próprio.<br />

A aplicação das normas de<br />

biossegurança e a obediência aos<br />

procedimentos operacionais nos ambientes são<br />

fundamentais para manter o padrão de<br />

qualidade <strong>do</strong>s animais e subprodutos<br />

entregues, como o sangue de coelhos e ovinos<br />

obti<strong>do</strong> através de sangria a vácuo.<br />

Sangria a vácuo em ovinos<br />

Os animais produzi<strong>do</strong>s na SACPA são<br />

destina<strong>do</strong>s, em sua maioria, às pesquisas de<br />

rotina <strong>do</strong> IEC que envolvem exames<br />

diagnósticos, tais como as relacionadas a<br />

arboviroses e febres hemorrágicas,<br />

leishmaniose, mal de Chagas e<br />

esquistossomose, auxilian<strong>do</strong>, desta forma, na<br />

elucidação de casos envolven<strong>do</strong> <strong>do</strong>enças<br />

infectocontagiosas amazônicas e na pesquisa<br />

de novos diagnósticos para estas.<br />

Criação de camun<strong>do</strong>ngos em racks ventila<strong>do</strong>s<br />

Pesquisas<br />

A Seção desenvolve também projetos de<br />

pesquisa que visam à melhoria da qualidade de<br />

seus plantéis como o projeto que avalia a<br />

utilização de madeiras amazônicas como<br />

material alternativo para cama os roe<strong>do</strong>res de<br />

laboratório e os projetos de biotecnologia<br />

reprodutiva aplicada a ovinos e coelhos. Outro<br />

projeto em perspectiva é a caracterização<br />

genética de todas as colônias, contribuin<strong>do</strong><br />

assim para a certificação de qualidade <strong>do</strong>s<br />

animais forneci<strong>do</strong>s aos pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> IEC e<br />

demais instituições da região Norte.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Raimun<strong>do</strong> Bahia Pantoja<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2073<br />

Fax: +55 (91) 3214-2071<br />

E-mail: raimun<strong>do</strong>pantoja@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/sacpa.htm


Seção de Virologia<br />

A pesquisa biomédica, o apoio à<br />

vigilância epidemiológica e a<br />

prestação de serviços à comunidade<br />

são as principais áreas de atuação da<br />

Seção de Virologia (SAVIR).<br />

SAVIR<br />

A SAVIR desenvolve atividades em três<br />

áreas distintas: pesquisa em ciências biológicas e<br />

da medicina tropical, onde estão alocadas 70%<br />

de suas ações; apoio laboratorial à vigilância em<br />

saúde na Região Amazônica e em âmbito<br />

nacional, corresponden<strong>do</strong> a 20% das atividades;<br />

e o restante na prestação de serviços através <strong>do</strong><br />

atendimento regular a pacientes encaminha<strong>do</strong>s<br />

por médicos locais, visan<strong>do</strong> ao diagnóstico de<br />

etiologia viral. Essa última atividade é<br />

desenvolvida acoplada ao Setor de Atendimento<br />

Médico Unifica<strong>do</strong> <strong>do</strong> Instituto, congregan<strong>do</strong> as<br />

diversas áreas de atuação.<br />

Pesquisas<br />

Uma das linhas de pesquisa desenvolvidas<br />

pela Seção é denominada “Impacto da <strong>do</strong>ença<br />

causada por rotavírus”, projeto <strong>do</strong> Ministério da<br />

Saúde que mantém cinco pólos de vigilância das<br />

gastrenterites infantis agudas no país, com ênfase<br />

nos quadros causa<strong>do</strong>s por rotavírus. Tal vigilância<br />

visa a determinar o impacto da <strong>do</strong>ença por esse<br />

enteropatógeno viral em termos de morbidade e<br />

mortalidade. Paralelamente, procede-se à<br />

caracterização molecular das amostras de<br />

rotavírus que circulam na comunidade e no<br />

âmbito <strong>do</strong>s hospitais e ambulatórios, com vistas a<br />

detectar eventuais cepas emergentes. Outro<br />

estu<strong>do</strong> é volta<strong>do</strong> para a compreensão da<br />

caracterização molecular de amostras de<br />

rotavírus circulantes em nossa região, com ênfase<br />

naqueles configura<strong>do</strong>s como não usuais. Outra<br />

linha de pesquisa diz respeito à epidemiologia<br />

das infecções por astrovírus, calicivírus e<br />

adenovírus entéricos, proceden<strong>do</strong>-se à<br />

caracterização molecular desses<br />

enteropatógenos, to<strong>do</strong>s considera<strong>do</strong>s<br />

importantes causas da gastroenterite, aí se<br />

incluin<strong>do</strong> as ocorrências epidêmicas associadas à<br />

transmissão hídrica ou via alimentos. Ainda no<br />

campo <strong>do</strong>s vírus entéricos, e num cenário pósadvento<br />

da vacina contra rotavírus, emergem<br />

estu<strong>do</strong>s como: efetividade (eficácia sob<br />

TM<br />

condições reais) <strong>do</strong> imunizante Rotarix em<br />

crianças da cidade, investigação de astrovírus e<br />

calicivírus em coleções hídricas e a pesquisa <strong>do</strong>s<br />

rotavírus naqueles animais <strong>do</strong>mésticos e<br />

peri<strong>do</strong>mésticos como suínos e aves.<br />

Laboratório de Rotavírus<br />

Objetivan<strong>do</strong> a caracterização das<br />

ocorrências virais em pacientes porta<strong>do</strong>res de<br />

infecção respiratória aguda (IRA), a SAVIR realiza,<br />

em parceria com o Ministério da Saúde, o<br />

diagnóstico laboratorial e monitoramento da<br />

circulação de vírus respiratório sincicial (VRS),<br />

adenovírus, vírus da influenza e parainfluenza em<br />

pacientes de nove capitais brasileiras. Esta<br />

pesquisa destina-se primordialmente à detecção<br />

precoce de vírus influenza com potencial<br />

epidêmico, os quais podem vir a integrar futuras<br />

formulações vacinais contra a gripe para<br />

utilização no hemisfério sul. Assinale-se a<br />

participação decisiva da SAVIR na vigilância da<br />

influenza aviária, mercê de to<strong>do</strong> um aparato<br />

técnico suficiente para o diagnóstico rápi<strong>do</strong> dessa<br />

grave virose em aparente expansão mundial.<br />

35<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Seção de Virologia<br />

36<br />

Laboratório de Gripe<br />

Há ainda a pesquisa das infecções pelo<br />

eritrovírus B19, e os herpesvírus humanos tipos 6<br />

e 7, to<strong>do</strong>s como causa de <strong>do</strong>enças<br />

exantemáticas e meningites assépticas, além de<br />

outros processos mórbi<strong>do</strong>s de relevância médica.<br />

Nesse contexto, em pacientes infecta<strong>do</strong>s pelo<br />

HIV, se avalia a ocorrência <strong>do</strong> herpesvírus<br />

humano tipo 8, reconhecidamente associa<strong>do</strong> ao<br />

sarcoma de Kaposi. A prevalência das infecções<br />

por HPV em lesões benignas e malignas to trato<br />

ano-genital também tem constituí<strong>do</strong> objeto de<br />

investigação, além de estu<strong>do</strong> visan<strong>do</strong> a<br />

caracterizar a possível relação causal <strong>do</strong> HPV<br />

com o carcinoma prostático. Experimentos em<br />

culturas primárias de próstata exibem resulta<strong>do</strong>s<br />

anima<strong>do</strong>res.<br />

Especial ênfase cabe aos estu<strong>do</strong>s sobre<br />

enterovírus, abrangen<strong>do</strong> a vigilância sistemática<br />

das paralisias flácidas agudas e o papel desses<br />

agentes como causa de meningites assépticas.<br />

O vírus de Epstein-Barr, por sua vez, também<br />

integra o contexto das pesquisas em curso na<br />

Seção, seja no tocante ao diagnóstico da<br />

mononucleose infecciosa, seja como causa em<br />

Laboratório de Papilomavírus<br />

potencial <strong>do</strong>s linfomas malignos, aí se incluin<strong>do</strong><br />

a <strong>do</strong>ença de Hogdkin. No tocante aos retrovírus,<br />

destaque-se o apoio de abrangência regional<br />

proporciona<strong>do</strong> na confirmação diagnóstica; a<br />

par disso, prosseguem análises envolven<strong>do</strong> o<br />

HTLV e os processos neurológicos,<br />

particularmente a condição mórbida<br />

denominada paraparesia tropical espástica.<br />

A SAVIR comporta um laboratório de<br />

culturas celulares bastante dinâmico e pronto a<br />

promover suporte às várias pesquisas em<br />

andamento. O banco de células compreende<br />

não apenas aquelas linhagens plenamente<br />

estabelecidas (contínuas e sem-contínuas),<br />

como culturas primárias abrangen<strong>do</strong> órgãos de<br />

origens diversas. Como extensão dessas<br />

atividades, registrem-se os experimentos<br />

ultraestruturais, em parceria com o Laboratório<br />

de Microscopia Eletrônica <strong>do</strong> IEC, valen<strong>do</strong>-se<br />

das técnicas caracterizadas como transmissão e<br />

varredura.<br />

Ainda de importância no contexto das<br />

atividades implantadas nos últimos anos,<br />

assinalem-se as análises envolven<strong>do</strong> o<br />

sequenciamento genético, procedimento que<br />

cada vez mais se consolida nos estu<strong>do</strong>s<br />

epidemiológicos moleculares. A rigor tal<br />

meto<strong>do</strong>logia ora permeia todas as áreas de<br />

investigação da Seção de Virologia.<br />

Referências<br />

Credencia<strong>do</strong> pela OMS como Centro de<br />

Referência Nacional de Gripe, a SAVIR tem<br />

desenvolvi<strong>do</strong> pesquisas para o esclarecimento<br />

diagnóstico em surtos de <strong>do</strong>ença respiratória<br />

aguda em to<strong>do</strong> território nacional. A Seção é<br />

credenciada oficialmente como centro nacional<br />

de referência para rotavírus, herpesvírus e<br />

papilomavírus; centro macro-regional em<br />

relação à AIDS; e comporta ainda laboratório de<br />

abrangência regional no que concerne à<br />

vigilância das paralisias flácidas agudas.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Alexandre da Costa Linhares<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2006<br />

Fax: +55 (91) 3214-2005<br />

E-mail: alexandrelinhares@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/savir.htm


Unidades de Apoio


Biblioteca<br />

A Biblioteca (BIB) é o setor responsável<br />

pela preservação da memória<br />

institucional, organização da<br />

<strong>do</strong>cumentação e divulgação da<br />

produção interna para a comunidade<br />

científica; assim como, pela<br />

disseminação da informação técnica e<br />

científica, oriunda de órgãos externos,<br />

para os pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> IEC.<br />

BIB Acervo da Biblioteca <strong>do</strong> IEC<br />

Tem por finalidade acompanhar o<br />

desenvolvimento institucional buscan<strong>do</strong> dar<br />

suporte às linhas de pesquisa desenvolvidas pela<br />

Instituição, além de oferecer sustentação às<br />

atividades de pós-graduação nas áreas de<br />

<strong>do</strong>enças infecciosas e parasitárias e de impacto<br />

ambiental à saúde; e contribuir com o processo<br />

de construção <strong>do</strong> conhecimento produzi<strong>do</strong> pela<br />

Instituição. É classificada como biblioteca híbrida<br />

por oferecer acesso eletrônico e virtual à<br />

coleção, incorporan<strong>do</strong> novas tecnologias que<br />

possibilitam encurtar a distância geográfica entre<br />

a produção <strong>do</strong> conhecimento e o acesso à<br />

informação, o que lhe confere a condição de<br />

biblioteca com atendimento integral ao usuário.<br />

O acervo de periódicos, é constituí<strong>do</strong> por<br />

uma coleção com aproximadamente 150 títulos<br />

impressos, atualiza<strong>do</strong>s até 2000. Entretanto,<br />

conta desde aquela data, com o Portal da<br />

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de<br />

Nível Superior (CAPES), que permite o acesso da<br />

Biblioteca a um acervo de, aproximadamente,<br />

12 mil títulos, distribuí<strong>do</strong>s em todas as áreas <strong>do</strong><br />

conhecimento. Ainda oferece, como fonte de<br />

pesquisa, o acesso a três periódicos das áreas de<br />

assistência, epidemiologia e pneumologia<br />

sanitária, edita<strong>do</strong>s pela Biblioteca utilizan<strong>do</strong> a<br />

meto<strong>do</strong>logia Scientific Electronic Library Online<br />

(SciELO) <strong>do</strong> Centro Latino-Americano e <strong>do</strong><br />

Caribe de Informação em Ciências da Saúde<br />

(BIREME), e disponíveis, em texto completo, no<br />

Portal de Periódicos Eletrônicos <strong>do</strong> IEC.<br />

Serviços<br />

Propicia assistência integral ao usuário,<br />

tanto no desenvolvimento das investigações<br />

científicas, quanto ao apoio às atividades de<br />

<strong>do</strong>cência, dispon<strong>do</strong> <strong>do</strong>s seguintes serviços:<br />

a)desenvolve trabalho de relevância na<br />

editoração e normalização técnica das obras<br />

editadas pelo órgão e instituições parceiras;<br />

edita periódicos científicos no formato<br />

eletrônico;<br />

b)orienta alunos de graduação e pós-graduação<br />

quanto à elaboração de trabalhos de<br />

conclusão de curso e de especialização,<br />

dissertações e teses. Quanto à normalização<br />

técnica, acompanha as fases de elaboração<br />

das monografias que envolvem serviços desde<br />

revisão de texto até digitação; dá suporte<br />

quanto ao tratamento, captura e/ou produção<br />

e inserção de imagens no texto; realiza revisão<br />

e correção da lista de referências, efetuan<strong>do</strong><br />

controle das obras citadas e referenciadas;<br />

c) ministra cursos de suporte ao desenvolvimento<br />

das monografias, que envolve desde a<br />

elaboração de estratégias de busca para<br />

pesquisa bibliográfica em bases de da<strong>do</strong>s<br />

nacionais e internacionais até como fazer e<br />

referenciar citações, e elaborar referências<br />

impressas e eletrônicas;<br />

39<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Biblioteca<br />

40<br />

d)oferece acesso à assinatura <strong>do</strong> Journal Citation<br />

Report (JCR), ferramenta a<strong>do</strong>tada para auxiliar<br />

o pesquisa<strong>do</strong>r quanto o fator de impacto das<br />

revistas de sua área, assim como fornece<br />

acesso aos periódicos avalia<strong>do</strong>s e<br />

reconheci<strong>do</strong>s pelo Institute for Scientific<br />

Information (ISI), ações estas que visam ao<br />

apoio à obtenção de subsídios para pesquisas;<br />

e)realiza, por meio das plataformas Web of<br />

Science e SciELO, estu<strong>do</strong> sobre a produção<br />

científica <strong>do</strong> IEC para verificar a frequência<br />

com que cada trabalho é cita<strong>do</strong> por pares,<br />

como também para identificar os periódicos de<br />

maior circulação no meio científico; e<br />

f) oferece, além desses: acesso à Internet;<br />

empréstimo <strong>do</strong>miciliar e entre bibliotecas;<br />

consulta local e on-line; reprografia; pesquisa<br />

bibliográfica local e on-line em bases de da<strong>do</strong>s<br />

nacionais e estrangeiras; treinamento ao<br />

usuário; comutação bibliográfica através <strong>do</strong><br />

Serviço Cooperativo de Acesso a Documentos<br />

(SCAD/BIREME) e comutação (COMUT) pelo<br />

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e<br />

Tecnologia (IBICT); Disseminação Seletiva da<br />

Informação (DSI); Alerta Bibliográfico;<br />

normalização de trabalhos técnicos e<br />

científicos; e orientação quanto à utilização<br />

das normas técnicas de <strong>do</strong>cumentação:<br />

Associação Brasileira de Normas Técnicas<br />

(ABNT), International Organization for<br />

Standardization (ISO) e Vancouver.<br />

Cooperação Técnica<br />

A Biblioteca colabora com o<br />

desenvolvimento de coleções e serviços através de<br />

cooperação técnica com a BIREME. Em<br />

cumprimento a esse convênio, tem o compromisso<br />

de contribuir com a alimentação da base de da<strong>do</strong>s<br />

Literatura Latino-Americana de Ciências da Saúde<br />

(LILACS), da Biblioteca Virtual de Saúde Pública<br />

(BVS/SP) gerenciada pela Rede, assim como é<br />

responsável pela atualização <strong>do</strong> catálogo de<br />

Seria<strong>do</strong>s em Ciências da Saúde (SeCS/BIREME),<br />

além de atender, através de sua coleção impressa,<br />

o serviço de comutação (cópia de artigos) à Rede<br />

Latino Americano e <strong>do</strong> Caribe/BIREME. Vale<br />

destacar ainda sua responsabilidade com outras<br />

instituições da área, participan<strong>do</strong> como membro<br />

da Rede de Bibliotecas e Unidades de Informação<br />

Cooperantes da Saúde (BIBLIOSUS) sob<br />

coordenação <strong>do</strong> Ministério da Saúde, através da<br />

migração de registros para a base de da<strong>do</strong>s<br />

ColecionaSUS. Faz parte <strong>do</strong> Comitê Consultivo<br />

Nacional da BVS/DIP, na área temática de<br />

Doenças Infecciosas e Parasitárias, coordena<strong>do</strong><br />

pela Organização Pan-Americana de Saúde<br />

(OPAS) e BIREME, sob liderança da Biblioteca de<br />

Manguinhos/FIOCRUZ.<br />

Projetos<br />

Dentre os projetos desenvolvi<strong>do</strong>s está o<br />

projeto Resgate da Produção Científica <strong>do</strong><br />

Instituto Evandro Chagas. Por meio de parcerias<br />

com outros órgãos, a Biblioteca iniciou, em<br />

1999, a edição da coletânea Memórias <strong>do</strong><br />

Instituto Evandro Chagas – Série Produção<br />

Científica, composta por diversos volumes, onde<br />

reúne os resulta<strong>do</strong>s das pesquisas científicas<br />

desde 1937. Outro projeto que merece destaque<br />

é o da Biblioteca Virtual em Saúde <strong>do</strong> IEC. Criada<br />

a partir de parceria com a BIREME e utilizan<strong>do</strong><br />

suas meto<strong>do</strong>logias, tem como objetivo<br />

disponibilizar de forma equitativa e eficiente o<br />

acesso on-line à informação científica e técnica<br />

na área de biomedicina com destaque para a<br />

área de <strong>do</strong>enças infecciosas e parasitárias.<br />

Estrutura<br />

Sobre a estrutura física, está preparada<br />

para receber um pequeno número de usuários,<br />

consideran<strong>do</strong> que hoje, pela sua condição de<br />

biblioteca virtual, não exige que os serviços<br />

ofereci<strong>do</strong>s requeiram atendimento presencial,<br />

a exceção da normalização de trabalho<br />

acadêmico e orientação para a realização de<br />

pesquisas bibliográficas. Entretanto, dispõe de<br />

uma pequena sala de leitura, <strong>do</strong>tada de cinco<br />

estações de trabalho (computa<strong>do</strong>res),<br />

reprografia, escâner e impressoras.<br />

Seu horário de funcionamento é o mesmo<br />

estabeleci<strong>do</strong> para a instituição, funcionan<strong>do</strong> de<br />

7h30min às 16h30min de segunda à sextafeira.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Vânia Barbosa da Cunha Araújo<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2183<br />

Fax: +55 (91) 3214-2214<br />

E-mail: biblioteca@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://bvs.iec.pa.gov.br


Laboratório de Geoprocessamento<br />

Partin<strong>do</strong> da premissa que a<br />

informação em saúde possui<br />

intrinsecamente componentes espaçotemporais<br />

e objetivan<strong>do</strong> a construção<br />

de cenários ecoepidemiológicos<br />

precisos, o Laboratório de<br />

Geoprocessamento (LabGeo) tem,<br />

desde sua criação em 2000, procura<strong>do</strong><br />

incorporar recursos de geotecnologias<br />

emergentes em análises de situação<br />

de saúde na Amazônia.<br />

LABGEO<br />

As principais tecnologias trabalhadas no<br />

LabGeo são: Sistemas de Informação<br />

Geográfica (SIG), Sensoriamento Remoto (SR),<br />

Sistemas Inteligentes (SI), Computação Gráfica<br />

Espacialização da <strong>do</strong>ença de Chagas no município de Barcarena, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong><br />

(CG) e Ambientes Multimídia (AM), que são<br />

utilizadas no desenvolvimento de rotinas<br />

computacionais para manipulação e<br />

visualização de da<strong>do</strong>s epidemiológicos,<br />

socioeconômicos e ambientais<br />

interrelaciona<strong>do</strong>s.<br />

O laboratório tem apoia<strong>do</strong>, no âmbito de<br />

suas atividades, diversas secretarias estaduais e<br />

municipais de saúde pública, bem como outros<br />

órgãos governamentais, da iniciativa privada e<br />

<strong>do</strong> terceiro setor que atuam na Amazônia, com<br />

treinamentos e auxílios em análises de situação<br />

de saúde, através de cooperações técnicas e<br />

institucionais.<br />

O LabGeo tem procura<strong>do</strong> desenvolver<br />

sistemas de disseminação de informação<br />

epidemiológica georreferencia<strong>do</strong>s, através da<br />

utilização de tecnologias de servi<strong>do</strong>res de<br />

mapas, no senti<strong>do</strong> de viabilizar o acesso remoto<br />

aos da<strong>do</strong>s e análises geradas.<br />

41<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Laboratório de Geoprocessamento<br />

42<br />

Classificação de informações ambientais no município de Bragança, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Pará</strong><br />

A partir <strong>do</strong>s trabalhos científicos<br />

realiza<strong>do</strong>s no Laboratório, diversos artigos em<br />

revistas e congressos científicos nacionais e<br />

internacionais têm si<strong>do</strong> publica<strong>do</strong>s, bem como<br />

dissertações de mestra<strong>do</strong>, monografias de<br />

especialização e trabalhos de conclusão de<br />

curso, em parcerias com Instituições de Ensino<br />

Superior (IES), na Amazônia.<br />

O LabGeo implantará, a curto prazo,<br />

projetos de pesquisa relaciona<strong>do</strong>s ao<br />

desenvolvimento de rotinas automatizadas de<br />

compatibilização e análise de grandes banco de<br />

da<strong>do</strong>s georreferencia<strong>do</strong>s, produzi<strong>do</strong>s pelo<br />

Ministério da Saúde.<br />

Laboratório de Geoprocessamento<br />

Linhas de Pesquisa<br />

• Inteligência artificial, para gerar sistemas<br />

inteligentes de análise de informações e<br />

imagens produzidas no Laboratório,<br />

possibilitan<strong>do</strong> diagnósticos automatiza<strong>do</strong>s,<br />

como a classificação de informações<br />

ambientais e a predição probabilística <strong>do</strong><br />

risco de transmissão por agravos<br />

infectocontagiosos;<br />

•Geoprocessamento e cartografia<br />

automatizada, para desenvolvimento de<br />

modelos capazes de processar e analisar<br />

da<strong>do</strong>s espaciais de situação de saúde; e<br />

•Processamento de imagens, com<br />

desenvolvimento de filtragens e realce para<br />

visualização de imagens geradas por<br />

técnicas de sensoriamento remoto.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Nelson Veiga<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2169<br />

E-mail: nelsonveiga@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/labgeo


Laboratório de Microscopia Eletrônica<br />

A abordagem ultra-estrutural<br />

constitui temática estratégica para<br />

pesquisa e vigilância sobre <strong>do</strong>enças e<br />

agravos que envolvam organismos já<br />

conheci<strong>do</strong>s ou desconheci<strong>do</strong>s,<br />

principalmente no âmbito da<br />

Amazônia.<br />

LME<br />

O Laboratório de Microscopia Eletrônica<br />

(LME) <strong>do</strong> IEC está equipa<strong>do</strong> com um microscópio<br />

eletrônico de transmissão (MET) e outro de<br />

varredura, além de vários outros equipamentos e<br />

insumos que permitem o efetivo processamento<br />

<strong>do</strong>s materiais a serem examina<strong>do</strong>s. Microscópios<br />

Laboratório de Microscopia Eletrônica<br />

eletrônicos usam elétrons para obtenção de<br />

imagens, cujo comprimento de onda médio é de<br />

0,5 Å (0,000.000.005 mm), poden<strong>do</strong> definir e<br />

ampliar imagens mais de um milhão de vezes. A<br />

voltagem utilizada na grande maioria <strong>do</strong>s MET<br />

permite que os elétrons atravessem somente<br />

amostras com dimensões nanométricas, daí a<br />

necessidade de submeter a maioria <strong>do</strong>s materiais<br />

biológicos à secção em fatias com<br />

aproximadamente 70 a 100 nm de espessura. O<br />

MET pertencente ao IEC – um Zeiss / EM 900 de<br />

fabricação alemã – tem si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> nos<br />

projetos institucionais e em projeto de<br />

colaboração com outras instituições como a<br />

UFPA, Universidade Estadual <strong>do</strong> <strong>Pará</strong> (UEPA),<br />

UFRJ, University of Texas Medical Branch<br />

(UTMB), permiti<strong>do</strong> que outras instituições<br />

regionais tenham acesso a estu<strong>do</strong>s<br />

ultraestruturais.<br />

43<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Laboratório de Microscopia Eletrônica<br />

44<br />

Microscópio Eletrônico de Transmissão Zeiss / EM-900<br />

Diferentemente da imagem bidimensional<br />

de um corte ultrafino produzi<strong>do</strong> pelo MET, a<br />

imagem <strong>do</strong> microscópio eletrônico de varredura,<br />

apesar de bidimensional, confere a sensação de<br />

uma imagem tridimensional, permitin<strong>do</strong> a<br />

análise das superfícies de uma grande variedade<br />

de amostras.<br />

O microscópio eletrônico de varredura<br />

(MEV) utiliza<strong>do</strong> no Laboratório de Microscopia<br />

Eletrônica é um LEO/1450VP de origem anglogermânica,<br />

que tem permiti<strong>do</strong> ampliações de<br />

mais de 30 mil vezes da superfície de uma célula,<br />

de um inseto ou de um cristal de rocha, com<br />

excepcional definição de imagem.<br />

Microscópio Eletrônico de Varredura<br />

Linhas de Pesquisa<br />

•Caracterização ultraestrutural de vírus;<br />

•Caracterização ultraestrutural de<br />

protozoários coccídios;<br />

•Estu<strong>do</strong>s da interação vírus/célula usan<strong>do</strong><br />

como modelo biológico arbovírus e células<br />

<strong>do</strong> sistema nervoso central;<br />

•Estu<strong>do</strong>s de interação fungo/célula usan<strong>do</strong><br />

como modelo biológico F. pedrosoi e<br />

células de fagocíticas.<br />

•Além das atividades em desenvolvimento, o<br />

Laboratório vislumbra o fortalecimento de<br />

sua atuação interdisciplinar, o que<br />

propiciará: a consolidação e implantação<br />

de novas linhas de pesquisa; a intensificação<br />

de estu<strong>do</strong>s que envolvam conhecimentos de<br />

biologia celular; o aprimoramento das<br />

meto<strong>do</strong>logias utilizadas; e aquisição de<br />

novas meto<strong>do</strong>logias.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Manoel <strong>do</strong> Carmo Pereira Soares<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2154<br />

Fax: +55 (91) 3214-2146<br />

E-mail: manoelsoares@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/lme


Serviços


Serviço de Administração<br />

O Serviço de Administração<br />

(SEADM) <strong>do</strong> IEC tem como papel<br />

principal, juntamente com a<br />

Direção, o planejamento, execução<br />

e acompanhamento das atividades<br />

de orçamento, finanças, informática<br />

e recursos logísticos necessários ao<br />

desenvolvimento das ações<br />

finalísticas da instituição.<br />

SEADM<br />

Para a execução dessas atribuições, o<br />

Serviço de Administração obedece a uma<br />

estrutura composta por diversos setores e<br />

seções, a saber: Seção de Execução de<br />

Orçamento e Finanças (SAOFI); Setor de<br />

Almoxarifa<strong>do</strong> (SOALM); Setor de Material e<br />

Patrimônio (SOMAT); Setor de Compras<br />

(SOCOM); Comissão Permanente de Licitação<br />

(CPL); Setor de Informática (SOINF); Setor de<br />

Manutenção (SOMAN) e Setor de Transportes<br />

(SOTRA).<br />

Setor de Compras<br />

Setor de Informática<br />

Setor de Manutenção<br />

Setor de Almoxarifa<strong>do</strong><br />

47<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Serviço de Administração<br />

48<br />

Existem ainda atividades que são<br />

terceirizadas e que atuam no apoio para<br />

operacionalização <strong>do</strong> IEC como a equipe de<br />

manutenção de rede fria e elétrica, serviços de<br />

vigilância, conservação e limpeza e atividades<br />

administrativas.<br />

<strong>Contato</strong><br />

João Carlos Lopes da Silva<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2262 / 3214-2265<br />

Fax: +55 (91) 3214-2232<br />

E-mail: joaocarlos@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/seadm.htm<br />

Atividades de apoio operacional


Serviço de Recursos Humanos<br />

O Serviço de Recursos Humanos<br />

(SEARH) ocupa importante papel<br />

estratégico na gestão <strong>do</strong> IEC, uma vez<br />

que busca dar maior qualidade aos<br />

processos de trabalho, viabiliza a<br />

capacitação <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res visan<strong>do</strong> o<br />

bom desempenho de suas atribuições,<br />

e ainda administra a vida funcional<br />

<strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res ativos, aposenta<strong>do</strong>s e<br />

pensionistas.<br />

SEARH<br />

Ao SEARH cabe planejar, coordenar e<br />

executar as atividades relacionadas à política de<br />

recursos humanos, de acor<strong>do</strong> com as diretrizes<br />

emanadas <strong>do</strong> Ministério da Saúde e <strong>do</strong> Ministério<br />

<strong>do</strong> Planejamento, Orçamento e Gestão, órgão<br />

normativo <strong>do</strong> Sistema de Pessoal Civil da União<br />

(SIPEC).<br />

Estrutura/Competências<br />

O SEARH divide-se em quatro Setores:<br />

1) Setor de Cadastro (SOCAD), que tem como<br />

principais competências:<br />

•Organizar, manter atualiza<strong>do</strong> e controlar<br />

o quadro de lotação de servi<strong>do</strong>res, de acor<strong>do</strong><br />

com a estrutura organizacional vigente;<br />

•Alimentar e controlar os registros<br />

funcionais <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res ativos, aposenta<strong>do</strong>s e<br />

pensionistas, bem como de seus dependentes, no<br />

Sistema de Administração de Cadastro de<br />

Pessoal (SIAPECAD);<br />

•Promover o enquadramento e as<br />

progressões funcionais <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res;<br />

•Conceder e manter atualiza<strong>do</strong>s os<br />

processos de aposenta<strong>do</strong>rias, pensões,<br />

afastamentos e benefícios;<br />

•Manter atualiza<strong>do</strong>s os lau<strong>do</strong>s de<br />

insalubridade e/ou periculosidade; e<br />

•Controlar a frequência <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res.<br />

2) Setor de Desenvolvimento de Recursos<br />

Humanos (SODRH), que tem como principais<br />

competências:<br />

•Viabilizar o desenvolvimento continua<strong>do</strong>,<br />

incluin<strong>do</strong> capacitações e treinamentos, <strong>do</strong>s<br />

recursos humanos <strong>do</strong> IEC;<br />

•Elaborar o Plano Anual de Capacitação<br />

(PAC) <strong>do</strong> IEC;<br />

•Coordenar e controlar o processo de<br />

estágio no âmbito da Instituição;<br />

•Emitir os certifica<strong>do</strong>s de estágios e<br />

treinamentos realiza<strong>do</strong>s no IEC;<br />

•Coordenar o Programa Geração Saúde<br />

no IEC;<br />

•Conceder diárias e passagens aéreas no<br />

Sistema Integra<strong>do</strong> de Passagens e Diárias<br />

(SIPAD);<br />

Instruir e acompanhar os processos de<br />

afastamento <strong>do</strong> país de servi<strong>do</strong>res e<br />

colabora<strong>do</strong>res;<br />

3) Setor de Pagamento (SOPAG), que tem como<br />

principais competências:<br />

•Coordenar, acompanhar e otimizar a<br />

execução das atividades pertinentes ao<br />

pagamento da remuneração, vantagens e<br />

benefícios <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res ativos, aposenta<strong>do</strong>s e<br />

pensionistas;<br />

•Instruir processos para reconhecimento<br />

de dívidas de exercícios anteriores; e<br />

•Instruir processos administrativos e<br />

judiciais, inclusive revisan<strong>do</strong> os cálculos das<br />

sentenças, dentro <strong>do</strong>s prazos estabeleci<strong>do</strong>s.<br />

4) Setor de Saúde <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r (SESAT), que<br />

tem como principais competências:<br />

•Supervisionar e acompanhar as<br />

atividades de prevenção de <strong>do</strong>enças<br />

ocupacionais, manten<strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s<br />

atualiza<strong>do</strong>s e emitin<strong>do</strong> relatórios periódicos;<br />

49<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Serviço de Recursos Humanos<br />

50<br />

• Discutir os acidentes ocorri<strong>do</strong>s,<br />

elaboran<strong>do</strong> análise <strong>do</strong>s mesmos com finalidade<br />

de evitar outros acidentes;<br />

• Promover e/ou propor palestras e<br />

seminários com temas pertinentes à saúde <strong>do</strong><br />

trabalha<strong>do</strong>r;<br />

• Promover a divulgação e zelar pela<br />

observância de normas de saúde ocupacional;<br />

• Fazer pesquisa científica e publicar<br />

trabalhos de interesse público na área de saúde<br />

<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r; e<br />

• Promover ações de Proteção à Saúde <strong>do</strong><br />

Trabalha<strong>do</strong>r.<br />

Parcerias<br />

•Centro Universitário <strong>do</strong> <strong>Pará</strong> (CESUPA):<br />

Convênio firma<strong>do</strong> com o objetivo de conceder<br />

estágio curricular e extra-curricular a estudantes,<br />

e em contrapartida a Instituição de Ensino<br />

oferece vagas para os servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> IEC, em<br />

diversos cursos de especialização;<br />

•UEPA: Convênio firma<strong>do</strong> com o objetivo<br />

de conceder estágio curricular e extracurricular a<br />

estudantes. Em contrapartida, a Instituição de<br />

Ensino oferece vagas para os servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> IEC,<br />

em diversos cursos de especialização; e<br />

•Instituto Federal de Educação, Ciência e<br />

Tecnologia (IFET), UFPA, Secretaria de Esta<strong>do</strong> de<br />

Educação (SEDUC), Centro de Serviços<br />

Educacionais <strong>do</strong> <strong>Pará</strong> (CESEP) e Universidade<br />

Paulista (UNIP): processos em andamento, com<br />

o objetivo estabelecer parceria técnico-científica,<br />

visan<strong>do</strong> concessão de estágio curricular<br />

obrigatório e não obrigatório a estudantes<br />

regularmente matricula<strong>do</strong>s nessas instituições de<br />

ensino.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Margarete Maria de Figueire<strong>do</strong> Garcia<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2263 / 3214-2229<br />

Fax: +55 (91) 3214-2241<br />

E-mail: margaretegarcia@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/searh.htm


Serviço de Epidemiologia<br />

O Serviço de Epidemiologia (SEVEP)<br />

tem como finalidade sistematizar e<br />

coordenar as atividades de vigilância<br />

desenvolvidas no IEC em parceria com<br />

as demais entidades no âmbito<br />

municipal, estadual e federal.<br />

SEVEP Entrada <strong>do</strong> Serviço de Epidemiologia<br />

Com o reconhecimento das atividades de<br />

vigilância epidemiológica pela Lei Orgânica de<br />

Saúde (Lei n.º 8.080/90, de 19 de setembro de<br />

1990), as ações desenvolvidas no IEC<br />

pertinentes a este aspecto da saúde pública<br />

foram motivo de preocupação <strong>do</strong>s<br />

organiza<strong>do</strong>res <strong>do</strong> novo estatuto e estrutura<br />

organizacional da Fundação Nacional de Saúde.<br />

Assim, pelo Decreto n.º 3.450 de 9 de<br />

maio de 2000, foi cria<strong>do</strong> o Serviço de<br />

Epidemiologia (a princípio com a abreviatura<br />

SEEPI, depois SEVEP), fazen<strong>do</strong> parte da<br />

estrutura organizacional <strong>do</strong> IEC .<br />

De acor<strong>do</strong> com a Portaria n.º 2.123, de 7<br />

de outubro de 2004, que aprovou os<br />

regimentos internos <strong>do</strong>s órgãos <strong>do</strong> Ministério<br />

da Saúde, em seu anexo IX, artigo 30, ao<br />

Serviço de Epidemiologia <strong>do</strong> IEC compete:<br />

I – Coordenar e orientar as ações de<br />

diagnóstico laboratorial realizadas pelo<br />

Instituto, quan<strong>do</strong> demandadas pelos serviços<br />

de vigilância epidemiológica <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e<br />

municípios, promoven<strong>do</strong> a articulação entre o<br />

laboratório e as demais áreas <strong>do</strong> SUS; e<br />

II – Coordenar e executar estu<strong>do</strong>s<br />

epidemiológicos estratégicos.<br />

Atividades<br />

De acor<strong>do</strong> com as instruções que aprovam<br />

as competências <strong>do</strong> SEVEP, são executadas as<br />

seguintes atividades desempenhadas em <strong>do</strong>is<br />

aspectos:<br />

1. Apoio à vigilância epidemiológica<br />

1.1 Coordenação das notificações;<br />

1.2 Descentralização de técnicas de<br />

diagnóstico laboratorial;<br />

1.3 Entrosamento com as instituições de<br />

saúde; e<br />

1.4 Centralização de recebimentos de<br />

espécimes biológicas.<br />

2. Pesquisas<br />

2.1 Núcleo de Bioestatística para assessorar<br />

os pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> IEC e Centro<br />

Nacional de Primatas (CENP) no<br />

desenho e análise <strong>do</strong>s seus projetos de<br />

pesquisa. Esse núcleo conta com um<br />

bioestatístico em tempo integral;<br />

2.2 Núcleo de Estu<strong>do</strong>s Epidemiológicos<br />

2.2.1 Estu<strong>do</strong>s de surtos;<br />

2.2.2 Avaliação da situação de saúde;<br />

2.2.3 Abordagem sindrômica no estu<strong>do</strong><br />

das endemias; e<br />

2.2.4 Estu<strong>do</strong>s de vacinas.<br />

51<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Serviço de Epidemiologia<br />

52<br />

Central de Recebimento de Material<br />

Pesquisas<br />

O SEVEP coordena desde 2005 a pesquisa<br />

“Avaliação das alterações ambientais e sociais e<br />

sua influência no quadro nosológico nas áreas<br />

de influência das minas de ferro <strong>do</strong> Complexo<br />

Carajás, da mina de manganês <strong>do</strong> Azul e <strong>do</strong><br />

Salobo”, que estuda a situação saúde-<strong>do</strong>ença<br />

<strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res da região de Carajás, região que<br />

recebe grande fluxo de imigrantes de outros<br />

esta<strong>do</strong>s, o que exige constante vigilância<br />

epidemiológica daquela área. O estu<strong>do</strong><br />

desenvolvi<strong>do</strong> é de caráter interdisciplinar e<br />

envolve todas as seções técnicas <strong>do</strong> IEC.<br />

De acor<strong>do</strong> com a coordenação da<br />

pesquisa, até o momento, se estu<strong>do</strong>u um público<br />

de aproximadamente três mil pessoas, entre<br />

sintomáticos e assintomáticos, sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s<br />

isolamentos <strong>do</strong>s vírus Dengue 2, Dengue 3,<br />

Mayaro, Rotavírus (tipo G2 em sua maioria,<br />

variedade que não se encontra na composição<br />

vacinal) e outros vírus entéricos de importância<br />

emergente, como os astrovírus e os calicivírus. O<br />

ecossistema local também é contempla<strong>do</strong> na<br />

pesquisa, com estu<strong>do</strong>s em mais de 30 mil insetos<br />

hematófagos e mil animais vertebra<strong>do</strong>s, entre<br />

aves, roe<strong>do</strong>res e marsupiais, contribuin<strong>do</strong> para o<br />

melhor conhecimento da biota amazônica.<br />

O referi<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> é desenvolvi<strong>do</strong> em<br />

parceria com a Vale e administra<strong>do</strong> pela<br />

Fundação Instituto para o Desenvolvimento da<br />

Amazônia (FIDESA). Dentre os resulta<strong>do</strong>s<br />

alcança<strong>do</strong>s neste projeto estão: na abordagem<br />

sindrômica, o estu<strong>do</strong> de surtos, a etiologia é<br />

diferente daquela suposta clinicamente e a<br />

ocorrência de um mesmo agente patogênico na<br />

mesma síndrome; e na avaliação da situação de<br />

saúde, a circulação <strong>do</strong>s vírus Dengue 3 e Dengue<br />

2 na área rural, a confirmação laboratorial da<br />

etiologia pelo vírus da febre amarela em caso de<br />

insuficiência hepatorrenal aguda no município de<br />

Parauapebas, a investigação em torno de<br />

síndrome íctero-hemorrágica de evolução rápida,<br />

e a avaliação de resposta sorológica à vacina<br />

contra hepatite B.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Gilberta Bensabath<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2193<br />

Fax: +55 (91) 3214-2187<br />

E-mail: gilbertabensabaeth@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/sevep.htm<br />

A coleta de animais silvestres é<br />

um <strong>do</strong>s procedimentos em<br />

estu<strong>do</strong>s ecoepidemiológicos


Setor de Atendimento Médico Unifica<strong>do</strong><br />

O Setor de Atendimento Médico<br />

Unifica<strong>do</strong> (SOAMU) tem o intuito de<br />

convergir para um único ponto a<br />

entrada de pacientes no IEC e, com<br />

isso, exercer melhor controle na<br />

vigilância aos agravos à saúde <strong>do</strong><br />

homem e <strong>do</strong> meio ambiente.<br />

SOAMU<br />

O SOAMU foi cria<strong>do</strong>, em 2008, com a<br />

proposta de dar mais visibilidade aos problemas<br />

de saúde da população, tornan<strong>do</strong> mais fácil e<br />

prática a aplicação das medidas pertinentes.<br />

A criação desse serviço veio agregar<br />

forças no senti<strong>do</strong> de quebrar o paradigma da<br />

Sala de espera <strong>do</strong> Setor de Atendimento Médico Unifica<strong>do</strong><br />

visão <strong>do</strong> homem compartimentaliza<strong>do</strong>,<br />

fragmenta<strong>do</strong>, reforçan<strong>do</strong> a necessidade da<br />

a<strong>do</strong>ção da abordagem sindrômica, que vê o<br />

homem como um to<strong>do</strong> e integra<strong>do</strong> ao ambiente<br />

em que vive.<br />

O público desse atendimento é constituí<strong>do</strong><br />

de pacientes com quadros suspeitos de <strong>do</strong>ença<br />

infecciosa, referencia<strong>do</strong>s ao IEC por médicos das<br />

redes pública e privada, que necessitam de apoio<br />

diagnóstico.<br />

O setor vem contribuin<strong>do</strong> sobremaneira<br />

com as Seções Técnicas, ao mesmo tempo em<br />

que recebe dessas o apoio necessário para o<br />

bom desempenho de sua missão. Os médicos e<br />

os técnicos que atuam na coleta das amostras<br />

clínicas são to<strong>do</strong>s pertencentes às Seções<br />

Técnicas, e voluntariamente, emprestam a este<br />

serviço um pouco da sua dedicação.<br />

53<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Setor <strong>do</strong> Atendimento Médico Unifica<strong>do</strong><br />

54<br />

Atendimento médico em um <strong>do</strong>s consultórios <strong>do</strong> SOAMU<br />

Este setor está liga<strong>do</strong> administrativamente<br />

à Direção <strong>do</strong> IEC, que lhe tem da<strong>do</strong><br />

incondicional apoio, o que tem si<strong>do</strong> decisivo<br />

para o crescimento da qualidade <strong>do</strong> serviço ali<br />

presta<strong>do</strong>.<br />

A organização <strong>do</strong> setor conta com uma<br />

coordenação, uma secretaria, corpo técnico de<br />

apoio e o corpo médico, constituí<strong>do</strong> de nove<br />

profissionais. Seus serviços oferecem conforto e<br />

humanidade ao atendimento aos pacientes, que<br />

têm reconheci<strong>do</strong> a boa qualidade deste<br />

atendimento. O ambiente é climatiza<strong>do</strong>, com<br />

uma ampla sala de espera e cinco confortáveis<br />

consultórios médicos.<br />

A média de atendimento diário tem<br />

cresci<strong>do</strong> à medida que o serviço é reconheci<strong>do</strong>,<br />

hoje chegan<strong>do</strong> à média <strong>do</strong>s cerca de 30<br />

atendimentos diários.<br />

Há ainda a expectativa de informatização<br />

de to<strong>do</strong> o serviço, com a implantação de um<br />

banco de da<strong>do</strong>s que dará maior rapidez e<br />

funcionalidade ao fluxo de informações entre o<br />

atendimento e as Seções Técnicas.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Francisco Lúzio de Paula Ramos<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2287<br />

Fax: +55 (91) 3214-2214<br />

E-mail: franciscoluzio@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/


Assessorias


Assessoria de Comunicação<br />

A Assessoria de Comunicação (ASCOM)<br />

está ligada diretamente à Direção <strong>do</strong><br />

IEC e tem a responsabilidade de<br />

divulgar informações para a<br />

comunidade interna e externa sobre a<br />

Instituição no campo científico de<br />

saúde pública.<br />

ASCOM<br />

A ASCOM é o principal contato entre a<br />

Diretoria e a mídia. A publicidade se faz através<br />

da fixação da imagem e divulgação da<br />

Propagação interna da<br />

comunicação de interesse<br />

técnico e científico<br />

Instituição, já que a assessoria serve à<br />

informação e articulação com os diversos<br />

públicos.<br />

Além disso, a assessoria realiza outras<br />

atividades, como veiculação de clippings<br />

científicos para comunidade interna,<br />

supervisão da propagação da comunicação<br />

interna com o intuito ao zelo da imagem<br />

positiva <strong>do</strong> Instituto. Ela agenda e intermedeia<br />

as entrevistas cedidas por demanda da mídia,<br />

inicia e participa de campanhas sociais, etc.<br />

Realizam-se atendimentos às solicitações<br />

internas e externas de empréstimo de vídeos<br />

institucionais e de distribuição de materiais<br />

didáticos e científicos como suporte para a<br />

Educação em Saúde à comunidade externa.<br />

Produção de arte para<br />

publicações e material de<br />

divulgação<br />

57<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Assessoria de Comunicação<br />

58<br />

A comunicação interna e externa se faz<br />

através da produção de pôsteres, cartazes,<br />

certifica<strong>do</strong>s, crachás, entre outras peças<br />

gráficas. Participação com stands em eventos<br />

externos. Coordenação de eventos realiza<strong>do</strong>s<br />

nos auditórios da Instituição.<br />

Serviço de plotagem de pôsteres para apresentação<br />

em eventos científicos<br />

<strong>Contato</strong><br />

Tel.: +55 (91) 3214-2225 / 3214-2226<br />

Fax: +55 (91) 3214-2249<br />

E-mail: ascom@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/ascom.htm


Assessoria de Desenvolvimento Científico<br />

e Acadêmico<br />

Criada em 2003, a Assessoria de<br />

Desenvolvimento Científico e<br />

Acadêmico (ADCA) tem como<br />

finalidade dar apoio à Diretoria <strong>do</strong><br />

IEC nas atividades voltadas para o<br />

desenvolvimento técnico-científico e<br />

nas articulações inter e intra<br />

institucionais, tais como celebração<br />

de convênios, acompanhamento de<br />

estágios e treinamentos.<br />

ADCA<br />

Os estágios e treinamentos têm como<br />

objetivo capacitar profissionais e/ou estudantes<br />

de graduação e pós-graduação para a execução<br />

de técnicas específicas necessárias ao<br />

desenvolvimento de suas funções e/ou projetos<br />

de pesquisa.<br />

Atividades<br />

•Promover, articular e orientar as<br />

negociações relacionadas à cooperação<br />

técnica, científica, tecnológica e financeira com<br />

outros países, organismos nacionais<br />

internacionais, mecanismos de integração<br />

regional e sub-regional nas áreas de<br />

competência <strong>do</strong> IEC;<br />

•Assessorar o Diretor, no Brasil e no<br />

exterior, em assuntos internacionais de interesse<br />

<strong>do</strong> IEC;<br />

•Coordenar e discutir parcerias com<br />

instituições de pesquisa e ensino superior;<br />

• Propor e acompanhar as atividades de<br />

servi<strong>do</strong>res cursan<strong>do</strong> pós-graduação<br />

(especialização, mestra<strong>do</strong>, <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> e pós<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>);<br />

•Atender as demandas específicas e<br />

divulgar oportunidades de intercâmbio;<br />

• Acompanhar as discussões técnicas das<br />

diversas instâncias <strong>do</strong> IEC e auxiliar na definição<br />

da prestação da cooperação; e<br />

•Assessorar na elaboração e analisar<br />

propostas, programas e projetos de cooperação<br />

internacional.<br />

Apoio às atividades científicas e acadêmicas<br />

<strong>Contato</strong><br />

Marinete Marins Póvoa<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2235<br />

Fax: +55 (91) 3214-2214<br />

E-mail: marinetepovoa@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/adca.htm<br />

59<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


60<br />

Assessoria de Planejamento<br />

Assessorar a Direção/Administração<br />

na construção <strong>do</strong> planejamento<br />

institucional, harmonizan<strong>do</strong> as<br />

ações em sintonia com a Secretaria<br />

de Vigilância em Saúde <strong>do</strong><br />

Ministério da Saúde e aprofundar o<br />

processo de gestão institucional, são<br />

os principais objetivos da Assessoria<br />

de Planejamento (ASPLAN).<br />

ASPLAN<br />

Ao longo <strong>do</strong>s anos, ela vem buscan<strong>do</strong> o<br />

amadurecimento técnico e político-burocrático<br />

como “estratégia” para o desenvolvimento de um<br />

Plano de Objetivos e Metas <strong>do</strong> IEC que seja um<br />

instrumento eficiente e eficaz de suporte ao<br />

planejamento estratégico.<br />

A ASPLAN tem como competências:<br />

planejar, coordenar e supervisionar a execução<br />

das atividades relativas à elaboração,<br />

acompanhamento e avaliação <strong>do</strong> Planejamento<br />

Assessoria de Planejamento<br />

Estratégico, <strong>do</strong> Plano Anual de Trabalho e <strong>do</strong><br />

Plano Plurianual; a elaboração de propostas<br />

subsidiárias ao Projeto de Lei de Diretrizes<br />

Orçamentárias; a elaboração da proposta<br />

orçamentária anual; a sistematização <strong>do</strong><br />

processo de planejamento e avaliação das<br />

atividades institucionais, com base em<br />

indica<strong>do</strong>res de desempenho organizacional,<br />

bem como a elaboração <strong>do</strong> relatório anual das<br />

atividades; a celebração e o acompanhamento<br />

<strong>do</strong>s convênios firma<strong>do</strong>s pelo IEC; a orientação às<br />

unidades administrativas <strong>do</strong> IEC nos assuntos<br />

relativos a sua área de atuação; a elaboração de<br />

relatórios gerenciais e operacionais sobre as<br />

atividades desenvolvidas; além de outras<br />

atividades determinadas pela Direção <strong>do</strong> IEC.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Maria <strong>do</strong> Socorro Gonçalves <strong>do</strong>s Santos<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2222<br />

Fax: +55 (91) 3214-2223<br />

E-mail: socorrosantos@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/asplan.htm


Programa Institucional de Bolsas de Iniciação<br />

Científica<br />

O IEC, em convênio com o Conselho<br />

Nacional de Desenvolvimento<br />

Científico e Tecnológico (CNPq),<br />

implantou, em agosto de 1996, o<br />

Programa Institucional de Bolsa de<br />

Iniciação Científica (PIBIC/IEC).<br />

PIBIC<br />

O programa é volta<strong>do</strong> para<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> pensamento científico e<br />

iniciação à pesquisa de estudantes de graduação<br />

<strong>do</strong> ensino superior e tem como objetivos<br />

incentivar as instituições à formulação de uma<br />

política de iniciação científica, proporcionar aos<br />

alunos de graduação ingresso aos cursos de<br />

mestra<strong>do</strong> e <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>, visan<strong>do</strong> à qualificação de<br />

profissionais na região, possibilitan<strong>do</strong> com isso<br />

uma maior interação entre a graduação e a pósgraduação<br />

e ainda estimular os pesquisa<strong>do</strong>res<br />

produtivos a envolverem estudantes de<br />

graduação nas atividades científica, tecnológica,<br />

profissional e artístico-cultural.<br />

Apresentação oral <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> PIBIC/IEC<br />

Atividades<br />

• Proporcionar ao bolsista, orienta<strong>do</strong> por<br />

pesquisa<strong>do</strong>r qualifica<strong>do</strong>, a aprendizagem<br />

de técnicas e méto<strong>do</strong>s de pesquisa, bem<br />

como estimular o desenvolvimento <strong>do</strong><br />

pensar cientificamente e da criatividade,<br />

decorrentes das condições criadas pelo<br />

confronto direto com os problemas de<br />

pesquisa;<br />

• Realizar anualmente uma reunião, na forma<br />

de seminário ou congresso, onde os<br />

bolsistas deverão apresentar sua produção<br />

científica, sob a forma de pôsteres, resumos<br />

e/ou apresentações orais;<br />

• Avaliar, por meio <strong>do</strong> Comitê Institucional<br />

<strong>do</strong> PIBIC, o desempenho <strong>do</strong> bolsista com<br />

base nos produtos apresenta<strong>do</strong>s na<br />

reunião anual e por critérios da própria<br />

instituição;<br />

• Publicar os resumos e os trabalhos <strong>do</strong>s<br />

bolsistas que serão apresenta<strong>do</strong>s durante o<br />

processo de avaliação;<br />

61<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica<br />

62<br />

Sessão de pôsteres <strong>do</strong> PIBIC/IEC<br />

• Prestar auxílio às áreas técnicas;<br />

• Fornecer resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s projetos que estão<br />

sen<strong>do</strong> executa<strong>do</strong>s pelos bolsistas à Direção<br />

<strong>do</strong> IEC.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Joana D’arc Pereira Mascarenhas<br />

Tel.: +55 (91) 3214-2236<br />

Fax: +55 (91) 3214-2214<br />

E-mail: joanamascarenhas@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/searh.htm


Conselhos e Comitês<br />

O IEC, por meio de sua Secretaria de<br />

Apoio aos Conselhos, alberga algumas<br />

instâncias necessárias ao apoio e à<br />

orientação das suas atividades<br />

técnicas e científicas, oferecen<strong>do</strong> o<br />

devi<strong>do</strong> suporte à administração<br />

institucional.<br />

Seus conselhos e comitês são os seguintes:<br />

Conselho Técnico-Científico (CTC), Comissão<br />

Interna de Biossegurança (CIBIO), Comitê de<br />

Ética de Pesquisa em Seres Humanos (CEP) e<br />

Comitê de Ética em Pesquisa Animal (CEPAN). A<br />

função de cada Colegia<strong>do</strong> é estabelecida por<br />

Regimento Interno.<br />

CTC<br />

Seu regimento interno foi regulamenta<strong>do</strong><br />

pela Secretaria de Vigilância em Saúde através<br />

da Portaria n.° 44/SVS/MS, de 30 de junho de<br />

2004.<br />

O CTC é um órgão colegia<strong>do</strong> e consultivo,<br />

e tem por finalidade orientar as atividades fins <strong>do</strong><br />

IEC, bem como assessorar sua direção nas<br />

decisões de caráter técnico-científico.<br />

CIBIO<br />

De acor<strong>do</strong> com o seu Regimento Interno, a<br />

CIBIO é uma instância colegiada de caráter<br />

consultivo, deliberativo, educativo e executivo, e<br />

tem por finalidade reduzir os riscos de agravos à<br />

saúde <strong>do</strong>s profissionais <strong>do</strong> IEC e evitar<br />

propagação de agentes químicos, físicos e<br />

biológicos no meio ambiente.<br />

CEP<br />

De acor<strong>do</strong> com a Resolução n.º 196/96,<br />

<strong>do</strong> Conselho Nacional de Saúde (CNS), o CEP é<br />

um colegia<strong>do</strong> interdisciplinar e independente,<br />

com munus público, que deve existir nas<br />

instituições que realizam pesquisa envolven<strong>do</strong><br />

seres humanos no Brasil.<br />

Conforme o seu Regimento Interno, o CEP<br />

é uma instância colegiada interdisciplinar de<br />

caráter consultivo, deliberativo e educativo, e tem<br />

por finalidade defender os interesses <strong>do</strong>s sujeitos<br />

da pesquisa em sua integridade e dignidade, e<br />

contribuir para o desenvolvimento da pesquisa<br />

dentro de padrões éticos.<br />

CEPAN<br />

De acor<strong>do</strong> com seu Regimento Interno, o<br />

CEPAN é defini<strong>do</strong> como uma instância colegiada<br />

interdisciplinar, de caráter consultivo,<br />

deliberativo e educativo, que tem por finalidade<br />

garantir que a utilização de animais em pesquisa<br />

seja feita de acor<strong>do</strong> com certos critérios,<br />

contribuin<strong>do</strong> assim para o desenvolvimento da<br />

pesquisa, dentro de padrões éticos.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Tel.: +55 (91) 3214-2237<br />

E-mail: seac@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.iec.pa.gov.br/conscomit.htm<br />

63<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Centro Nacional<br />

de Primatas


Centro Nacional de Primatas<br />

O CENP<br />

O Centro Nacional de Primatas (CENP)<br />

foi cria<strong>do</strong> pela Portaria n.º 115/BSB de 15 de<br />

março de 1978, assina<strong>do</strong> pelo Ministério da<br />

Saúde, em convênio entre este Ministério,<br />

Ministério da Agricultura, OPAS e a OMS. Com<br />

a publicação da Portaria n.º 1.376, de 4 de<br />

julho de 2008, passa a ser subordina<strong>do</strong> técnica<br />

e administrativamente ao Instituto Evandro<br />

Chagas, Secretaria de Vigilância em Saúde e<br />

Ministério da Saúde.<br />

O CENP desenvolve trabalhos de captura,<br />

reprodução e conservação de espécies de<br />

primatas não-humanos para investigações<br />

biomédicas, objetivan<strong>do</strong> sempre a saúde<br />

pública.<br />

Localização<br />

O Centro Nacional de Primatas está<br />

localiza<strong>do</strong> no município de Ananindeu, Esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Pará</strong>, no Km 7 da ro<strong>do</strong>via BR 316, na Rua 01<br />

<strong>do</strong> Conjunto Habitacional Júlia Seffer, possuin<strong>do</strong><br />

25 hectares de florestas tropical primária.<br />

Competências<br />

I - Coordenar, planejar e supervisionar a<br />

criação e a reprodução de primatas não<br />

humanos, sob condições controladas e de<br />

excelência, para apoiar investigações<br />

biomédicas;<br />

II - Coordenar, planejar e supervisionar e<br />

executar a política publica de desenvolvimento de<br />

pesquisas cientificas em população de primatas<br />

não humanos;<br />

Fachada <strong>do</strong> prédio administrativo e vista aérea <strong>do</strong><br />

Centro Nacional de Primatas, no município de<br />

Ananindeua, <strong>Pará</strong>, Brasil<br />

III - Planejar e executar administrativamente<br />

todas as atividades necessárias ao<br />

desenvolvimento técnico-científico institucional;<br />

IV - Fornecer espécimes de primatas não<br />

humanos para pesquisa epidemiológica e<br />

ambiental em saúde;<br />

V - Coordenar, planejar, supervisionar<br />

estudar e investigar os aspectos relaciona<strong>do</strong>s<br />

com a ecologia, etologia, biologia e patologia<br />

das espécies de primatas não humanos; e<br />

VI - Coordenar a produção e o<br />

fornecimento de insumos biológicos para o<br />

diagnostico laboratorial em apoio às demandas<br />

de rede nacional de laboratórios de saúde<br />

publica, na sua área de competência.<br />

67<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Centro Nacional de Primatas<br />

68<br />

Mural disposto na entrada da recepção <strong>do</strong> CENP<br />

Atribuições<br />

•Planejar e executar política de<br />

desenvolvimento de pesquisas científicas<br />

voltadas para as populações de primatas não<br />

humanos <strong>do</strong> Brasil;<br />

•Realizar pesquisas de campo para<br />

determinar o esta<strong>do</strong> atual das populações de<br />

primatas e sua dinâmica;<br />

•Executar pesquisas de campo para<br />

determinar as áreas geográficas mais<br />

susceptíveis à captura, protegen<strong>do</strong> esses<br />

habitats, sem que as populações corram risco de<br />

extermínio;<br />

•Avaliar os efeitos <strong>do</strong> impacto das<br />

situações ecológicas sobre os habitats <strong>do</strong>s<br />

primatas;<br />

•Realizar estu<strong>do</strong>s para determinação e<br />

implantação das colônias de primatas para a<br />

reprodução em cativeiro e sua utilização em<br />

pesquisas cientificas;<br />

•Capacitar seu RH nas áreas de biologia,<br />

patologia, bacteriologia, parasitologia e outras<br />

relacionadas ao campo da primatologia;<br />

•Proporcionar condições para realização<br />

de pesquisas nacionais e internacionais que<br />

envolvam primatas não humanos;<br />

•Promover intercâmbio com outros<br />

centros de primatologia no Brasil e no exterior; e<br />

•Criar subcentros regionais no país, com a<br />

mesma finalidade.<br />

SESAP<br />

O Serviço de Saúde de Primatas (SESAP) é<br />

uma unidade que tem por objetivo cuidar <strong>do</strong><br />

bem-estar e da saúde <strong>do</strong>s animais pertencentes<br />

às colônias de primatas não humanos manti<strong>do</strong>s<br />

em cativeiro, além de propiciar condições para o<br />

apoio às investigações científicas e biomédicas,<br />

desenvolvidas por instituições de ensino e<br />

pesquisas em convênio com o CENP.<br />

O SESAP possui em sua estrutura duas<br />

unidades: Seção de Medicina Veterinária<br />

(SAMEV) e Seção de Laboratórios (SALAB).<br />

Os atendimentos clínicos se baseiam na<br />

observação diária <strong>do</strong>s animais que são manti<strong>do</strong>s<br />

nos galpões. Quan<strong>do</strong> se observa qualquer


Complexo clínico<br />

alteração como: ferimentos, dificuldades na<br />

parição, debilidade, desidratação ou<br />

enfermidades, os animais são encaminha<strong>do</strong>s<br />

para diagnostico e tratamento. Para isso, o<br />

SAMEV conta com um prédio que abriga<br />

atendimento clinico animal, sala de cirurgia,<br />

equipamentos para diagnóstico de imagens,<br />

raios-X e ultrassonografia em 4D com eco<strong>do</strong>pler.<br />

Já a SALAB conta com os seguintes laboratórios:<br />

exames especiais, análises clinicas, parasitologia<br />

e micotologia, patologia, neurociência e<br />

reprodução animal.<br />

SEEMP<br />

Atendimento clínico animal<br />

Compete ao Serviço de Ecologia e Manejo<br />

de Primatas (SEEMP), coordenar e executar as<br />

atividades inerentes a área de manejo, nutrição,<br />

ecologia e meio ambiente <strong>do</strong>s primatas não<br />

humanos no CENP.<br />

O serviço é responsável pelo controle<br />

reprodutivo e acompanhamento das colônias de<br />

primatas não humanos, objetivan<strong>do</strong> uma boa<br />

nutrição, higienização <strong>do</strong>s ambientes,<br />

reprodução e bem-estar <strong>do</strong>s animais.<br />

O SEEMP possui da<strong>do</strong>s necessários para a<br />

identificação de to<strong>do</strong>s os animais <strong>do</strong> plantel,<br />

realizan<strong>do</strong> exames de rotina, tatuan<strong>do</strong>-os com<br />

seus protocolos de identificação e implanta<strong>do</strong><br />

microchips. Essas informações são gerenciadas e<br />

computadas, crian<strong>do</strong>-se um histórico de cada<br />

animal e de toda a colônia reprodutiva, visan<strong>do</strong><br />

ao acompanhamento <strong>do</strong>s parâmetros<br />

reprodutivos para que se atinjam as metas de<br />

expansão das colônias.<br />

O SEEMP administra um plantel de mais de<br />

600 animais pertencentes a 23 espécies distintas,<br />

distribuí<strong>do</strong>s nos galpões de reprodução animal e<br />

recintos de exposição.<br />

Manejo animal<br />

Centro cirúrgico<br />

69<br />

Conhecen<strong>do</strong> o IEC


Centro Nacional de Primatas<br />

70<br />

Espécies mais utilizadas<br />

em Pesquisas<br />

Macaco-de-cheiro<br />

Saimiri sciureus<br />

Macaco-da-noite<br />

Aotus azarai infulatos<br />

Macaco-prego<br />

Cebus apella apella<br />

Macaco-verde<br />

Chlorocebus aethiops<br />

Mico-estrela<br />

Callithrix penicillata<br />

Sagui-<strong>do</strong>-nordeste<br />

Callithrix jacchus<br />

Guariba<br />

Allouata caraya<br />

Parcerias e Pesquisas<br />

• Instituto Evandro Chagas: malária,<br />

leishmaniose, sarampo, hapatopatia,<br />

toxicidade de cloroquina, bacteriologia,<br />

virologia;<br />

• Fundação Oswal<strong>do</strong> Cruz: malária;<br />

• Universidade Rural da Amazônia: estu<strong>do</strong><br />

histopatológico em primatas não-humanos;<br />

e<br />

• Universidade Federal <strong>do</strong> <strong>Pará</strong>: estu<strong>do</strong>s da<br />

visão e o desenvolvimento retiniano.<br />

<strong>Contato</strong><br />

Carlos Jorge Costa Faro<br />

Tel.: +55 (91) 3255-0447<br />

Fax: +55 (91) 3265-1837<br />

E-mail: cenp@iec.pa.gov.br<br />

Web: http://www.cenp.org.br/


ISBN: 978-85-60420-02-5<br />

9 788560 420025

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