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A obrigação da Igreja em acreditar e obedecer a Nossa Senhora de ...

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"E tu, Cafarnaum, serás exalta<strong>da</strong> ao Céu? Serás precipita<strong>da</strong> no<br />

inferno. Porque se <strong>em</strong> Sodoma foss<strong>em</strong> feitos os milagres que foram<br />

feitos <strong>em</strong> ti, talvez tivesse ficado até aos dias <strong>de</strong> hoje.<br />

"Mas Eu digo-vos que será melhor para a terra <strong>de</strong> Sodoma no dia do<br />

juízo do que para vós." (Mt. 11:20-24)<br />

As ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Corozaim, Betsai<strong>da</strong> e Cafarnaum viram os milagres <strong>de</strong> Nosso<br />

Senhor. Até os ci<strong>da</strong>dãos que não os viram pessoalmente tinham o test<strong>em</strong>unos <strong>de</strong> muitos<br />

outros, e por isso a sua <strong>de</strong>scrença era culpável.<br />

Como é que se po<strong>de</strong> dizer que recusar-se a <strong>acreditar</strong> nos milagres <strong>de</strong> Nosso Senhor<br />

é culpável, mas recusar-se a <strong>acreditar</strong> no Milagre do Sol, que aconteceu perante 70.000<br />

test<strong>em</strong>unhas, não é culpável? As ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Betsai<strong>da</strong>, Cafarnaum e Corozaim foram<br />

con<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s por se ter<strong>em</strong> recusado a <strong>acreditar</strong> nos milagres conhecidos <strong>de</strong> Cristo e por<br />

rejeitar<strong>em</strong> a Mensag<strong>em</strong> que fora <strong>da</strong><strong>da</strong> com esses milagres. Isso merecia a con<strong>de</strong>nação.<br />

E, pelo mesmo raciocínio, também a merecia o recusar-se a <strong>acreditar</strong> na Mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong><br />

Fátima. Porque o milagre tinha sido test<strong>em</strong>unhado por 70.000 pessoas, e não só o<br />

Milagre do Sol, como também as curas e as profecias.<br />

O Concílio Vaticano I ensina-nos que Deus não só utiliza graças interiores para nos<br />

persuadir a crer na Fé Católica, Também nos dá motivos externos <strong>de</strong> credibili<strong>da</strong><strong>de</strong>. 13 E<br />

os dois maiores motivos externos são os milagres e as profecias que se cumpriram. E<br />

encontramos ambas as coisas <strong>em</strong> Fátima. Portanto, Deus <strong>de</strong>u-nos os sinais externos, e<br />

também as profecias externas, para que confirmass<strong>em</strong> a ver<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta Mensag<strong>em</strong>.<br />

A <strong>obrigação</strong> do Papa e <strong>de</strong> todos os bispos<br />

<strong>de</strong> escutar Fátima<br />

Há qu<strong>em</strong> pense que, <strong>de</strong> uma maneira ou outra, a Mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Fátima isenta a<br />

hierarquia, que os padres ou Bispos, ou os Car<strong>de</strong>ais, ou o Papa, não têm que <strong>obe<strong>de</strong>cer</strong> à<br />

Mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Fátima. Não estou aqui para julgar ninguém, mas isso não éd<br />

teologicamente correcto.<br />

Haverá qu<strong>em</strong> pergunte: "Qu<strong>em</strong> é mais importante, a Irmã Lúcia ou o Papa?"<br />

Parece-me que a pergunta está mal feita. Não se trata <strong>de</strong> a Irmã Lúcia querer man<strong>da</strong>r no<br />

Papa. Ela não preten<strong>de</strong> fazer tal, e eu muito menos. Mas não estarei eu a contradizer o<br />

que disse há pouco? Não estou, não. A resposta é simples. Compete ao profeta, neste<br />

caso a Irmã Lúcia, transmitir a Mensag<strong>em</strong> tal como Deus lha <strong>de</strong>u. Compete à <strong>Igreja</strong><br />

examinar se a profecia v<strong>em</strong> <strong>de</strong> Deus, o que já fez. E a <strong>Igreja</strong> disse: "Sim, esta<br />

Mensag<strong>em</strong> v<strong>em</strong> <strong>de</strong> Deus." Então, é a <strong>obrigação</strong> <strong>da</strong> <strong>Igreja</strong>, incluindo o Papa e os Bispos,<br />

<strong>obe<strong>de</strong>cer</strong> a Deus, cuja Mensag<strong>em</strong> foi <strong>da</strong><strong>da</strong> através do profeta.<br />

Assim, a relação entre o profeta e a hierarquia não é <strong>de</strong> forma ao profeta man<strong>da</strong>r na<br />

hierarquia. É Deus Qu<strong>em</strong> man<strong>da</strong> na hierarquia. É Deus Qu<strong>em</strong> dá a Sua Mensag<strong>em</strong> à<br />

hierarquia através do profeta, e a hierarquia <strong>de</strong>ve <strong>obe<strong>de</strong>cer</strong>, logo que <strong>de</strong>termine que a<br />

Mensag<strong>em</strong> v<strong>em</strong> realmente <strong>de</strong> Deus.<br />

8<br />

http://www.fatima.org/port/crusa<strong>de</strong>r/cr74/cr74pg32.pdf

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