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A obrigação da Igreja em acreditar e obedecer a Nossa Senhora de ...

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<strong>obe<strong>de</strong>cer</strong>? Mas o que aconteceu foi que o Rei <strong>de</strong> França foi castigado muito<br />

severamente por adiar a execução <strong>da</strong> ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> Jesus! Assim, Nosso Senhor está a<br />

avisar-nos formalmente que um número <strong>de</strong> Bispos e possivelmente até o Papa – e talvez<br />

um número dos Seus sacerdotes também – seguirão o Rei <strong>de</strong> França na sua <strong>de</strong>sgraça por<br />

uma razão; e essa razão é adiar<strong>em</strong> a obediência à Sua ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> consagrar<br />

especificamente a Rússia. Este é o sentido claro <strong>da</strong> Mensag<strong>em</strong> <strong>da</strong><strong>da</strong> por Nosso Senhor.<br />

Não faz sentido que Deus nos enviasse uma Mensag<strong>em</strong> tão claramente, com tanta<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, para nós dizermos impun<strong>em</strong>ente a Deus: "B<strong>em</strong>, não vejo isso nas Escrituras,<br />

segundo a leitura que faço <strong>da</strong>s Escrituras, e portanto não tenho que Vos <strong>da</strong>r ouvidos."<br />

Mas há cegos que são guias <strong>de</strong> outros cegos e que diz<strong>em</strong> que não t<strong>em</strong>os <strong>de</strong> prestar<br />

atenção à Mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Fátima. E diz<strong>em</strong> isto, <strong>em</strong>bora reconheçam que não pod<strong>em</strong> ter a<br />

certeza <strong>de</strong> que ela não esteja já nas Escrituras, nas profecias. Ora b<strong>em</strong>, se eu gostasse <strong>de</strong><br />

apostar, não apostaria a minha salvação, sabendo tudo isto. Por outras palavras, se eu –<br />

sabendo que podia estar nas Sagra<strong>da</strong>s Escrituras, sabendo que tenho <strong>obrigação</strong> <strong>de</strong> fazer<br />

a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, e que Deus teve o cui<strong>da</strong>do <strong>de</strong> me fazer saber qual é a Sua vonta<strong>de</strong> –<br />

dissesse: "B<strong>em</strong>, acho que posso criar uma dúvi<strong>da</strong> na minha cabeça que chegue para me<br />

<strong>de</strong>sculpar no Dia do Juízo". Ninguém alguma vez discutiu com Deus e ganhou.<br />

E Nosso Senhor está a dizer: "Visto eles seguir<strong>em</strong> o ex<strong>em</strong>plo do Rei <strong>de</strong> França <strong>em</strong><br />

atrasar a execução do Meu pedido, segui-lo-ão na <strong>de</strong>sgraça." Parece-me que a <strong>obrigação</strong><br />

<strong>de</strong> crer e <strong>obe<strong>de</strong>cer</strong> a <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>de</strong> Fátima – não só <strong>da</strong> parte dos fiéis, mas também<br />

dos Bispos e do Papa – é muito clara e muito certa.<br />

Parte III<br />

Não chameis bom ao mal<br />

Isto não é para julgar ninguém, porque não sou juiz <strong>de</strong> ningém – a não ser que<br />

alguém venha pedir-me que o confesse; <strong>em</strong> tal caso, tenho que cumprir o meu papel <strong>de</strong><br />

ministro do Sacramento e julgar o penitente. Portanto, não estou aqui para julgar<br />

ninguém, mas não me ficaria b<strong>em</strong> <strong>em</strong> dizer apenas: "Como não sou o vosso juiz, não<br />

posso afirmar certas ver<strong>da</strong><strong>de</strong>s." É uma coisa dizer: "Não sei se fulano é culpado ou<br />

não." Mas é outra coisa dizer: "Não sei se é pecado ou não."<br />

Diz<strong>em</strong> as Sagra<strong>da</strong>s Escrituras que não cham<strong>em</strong>os bom ao mal n<strong>em</strong> mal ao b<strong>em</strong>l. 18<br />

E, portanto, na minha capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> difusor <strong>da</strong> Mensag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Fátima, na minha<br />

capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> como padre católico, não posso consi<strong>de</strong>rar boa a recusa <strong>em</strong> <strong>obe<strong>de</strong>cer</strong> a<br />

<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>de</strong> Fátima. Tenho que dizer que é pecado. Estarei então a dizer que o<br />

Car<strong>de</strong>al X, ou o Bispo Y, ou qu<strong>em</strong> quer que seja, está a pecar? Não, não estou a dizer<br />

isso. Não me compete julgá-los. O que estou a dizer é que, na ord<strong>em</strong> moral objectiva, é<br />

pecado. Não há outra explicação para tal, e se tivesse que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r isto num <strong>de</strong>bate<br />

teológico, podia muito b<strong>em</strong> fazê-lo.<br />

O nosso <strong>de</strong>ver<br />

Nós, que conhec<strong>em</strong>os Fátima melhor, t<strong>em</strong>os também a <strong>obrigação</strong> <strong>de</strong> escutar. Assim<br />

como os teólogos têm <strong>obrigação</strong> <strong>de</strong> crer <strong>em</strong> mais artigos <strong>da</strong> Fé, nós, que conhec<strong>em</strong>os<br />

Fátima, t<strong>em</strong>os uma <strong>obrigação</strong> maior <strong>de</strong> crer nela e <strong>obe<strong>de</strong>cer</strong>-lhe.<br />

10<br />

http://www.fatima.org/port/crusa<strong>de</strong>r/cr74/cr74pg32.pdf

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