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4.2. Colônias de nidificação do Ninhal<br />
4.2.1. O Ninhal Preto do Porto da Fazenda<br />
Os Biguás (Phalacrocorax olivacea) e Anhingas (Anhinga anhinga) que compõe o Ninhal<br />
Preto começam a chegar no Porto da Fazenda no final de janeiro e estão saindo ‘fledging’ em<br />
massa pelo final de junho.<br />
O período inicial de nidificação é particularmente frágil e as aves abandonam os ninhos<br />
facilmente se forem perturbadas e se sentirem ameaçadas. Estimamos que haja 600 – 700<br />
ninhos de biguás e aproximadamente 200 ninhos de anhingas.<br />
Os ‘nesting sites’ no ninhal preto estão em abundância ao redor da ‘Baía Bonita’, no centro da<br />
área do Ninhal e ao longo do Corixo Curutubinha. As aves constroem seus ninhos há 18 – 20<br />
metros do chão nas copas das árvores chamadas ‘biguazeiros’ (Albizia polyantha).<br />
O número de ninhos na mesma árvore pode variar, mas, a média é de 20 a 25 ninhos por<br />
árvore (Foto 1).<br />
Fonte: Angelika Jüncke.<br />
Foto 1. Ninhal Preto.<br />
4.2.2. O Ninhal Branco do Porto da Fazenda<br />
O ninhal do Porto da Fazenda não consiste de um único grupo de ninhos, e sim, de ninhos<br />
agrupados em pequenos grupos em uma grande área (Fotos 2 e 3). Os cabeça-seca,<br />
normalmente começam a chegar ao Porto da Fazenda no final do mês de abril, usando a área<br />
como ‘roost site’ por seis semanas antes de iniciarem a nidificação.<br />
vii