Resumo Executivo

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20.04.2013 Views

Constatamos que as funções práticas necessitam de formação, capacitação, qualificação, treinamentos e palestras participativas: • formação profissional de Guias de Turismo especializados no atrativo conforme a Lei Federal nº 8.623/93; • formação profissional de Marinheiros Fluviais de Convés (piloteiros); • capacitação de Piloteiros Turísticos; • capacitação de Trilheiros/ Mateiros Turísticos; • treinamento e atualização para Guias de Turismo (fauna, flora, orientação de campo); • treinamento e atualização para Piloteiros Turísticos (fauna, flora, orientação de campo); • treinamento e atualização para Trilheiro/ Mateiro Turísticos (fauna, flora, orientação de campo); • treinamento e atualização para Guarda Parques (fauna, flora, orientação de campo); • palestras de informação e orientação para a comunidade regional; • palestras de informação e orientação para profissionais da área turística; e • palestras de informação e orientação ambiental nas escolas. 11. CONCLUSÕES • Antecedente no PCBAP • Em 1991 foram encontrados 17 ninhais compostos principalmente por Cabeça-seca e garças (Ninhal branco). A maioria dos ninhais foram registrados nos pantanais de Paiáguas e de Poconé. Yamashita e Valle (1990) registraram em 5 anos de estudo um total de 13 ninhais no Pantanal de Poconé, e indicaram que alguns destes foram ativos durante anos consecutivos, enquanto outros foram ocasionais. • Antecedentes da biodiversidade brasileira – Ministério do Meio Ambiente • Na publicação “Biodiversidade Brasileira – Avaliação e Identificação de Áreas e Ações Prioritárias para Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira”, Brasília – DF, Tomo 5 de 2002 – MMA – CID Ambiental, consta no capítulo Cerrado e Pantanal recomenda o mapeamento e o monitoramento dos ninhais como prioridade de estudo. • Região geográfica do pantanal – colonias de nidificação • O Pantanal Mato-grossense se encontra entre os meridianos 054ºW e 059º e paralelos 016ºS e 018º. Temperatura média anual e de 25ºC; altitude média em relação ao nível do mar é de 100m; umidade relativa do ar 80%; seus solos ácidos (pH menor que 7) de constituição silíco calcária, de relevo plano ou levemente modificado, com tendência xxxiv

para o completo nivelamento; densidade populacional é de 1 habitante por km 2 , em média. • Considera-se colônia de nidificação, de forma geral, um grupo de aves de uma mesma espécie, utilizando um determinado espaço para sua procriação. • Ninhal Porto da Fazenda – MT – local piloto de preservação • A área de interesse do ninhal foi estudada num raio total de 5.000 metros a partir das coordenadas UTM: E-05931118 - N-8178759. O Ninhal Porto da Fazenda está localizado à margem esquerda do rio Cuiabá a 64 km rio abaixo da cidade de Barão de Melgaço, no município de Barão de Melgaço – MT. • Os Biguás (Phalacrocorax olivacea) e Anhingas (Anhinga anhinga) que compõe o Ninhal Preto começam a chegar no Porto da Fazenda no final de janeiro e estão saindo ‘fledging’ em massa pelo final de junho. • O ninhal do Porto da Fazenda não consiste de um único grupo de ninhos, e sim, de ninhos agrupados em pequenos grupos em uma grande área. O Ninhal Branco é composto pelas seguintes espécies: Cabeça-seca (Mycteria americana), Garça-brancagrande (Casmerodius albus), garça-branca-pequena (Egretta thula), colhereiro (Ajaja ajaja) e o Baguari (Ardea cocoi). • A mata ciliar dos corixos e do rio Cuiabá é composta com maior abundância pelas seguintes espécies: sarã-de-leite (Sapium haematospermum), algodão bravo (Pavonia sidifolia), sarã-de-espinho (Bittineria filipes), sardinheira (Banara arguta), cipó-dearraia (Cissus spinosa), urtiga (Urera aurantiaca), arrebenta-laço (Sphinctanthus hasslerianus), ingá (Inga uruguensis), chico magro (Guazuma tomentosa) e variados cipós. • A área de estudo é constituída majoritariamente por posseiros, contudo, melhor parecer no futuro será confirmado respaldado com documentação expedida por órgão oficial do governo do estado de Mato Grosso, o qual estamos aguardando. • Medidas de preservação do ninhal • São necessários estudos de médio ou longo prazo para definir a fenologia de espécies de interesse para orientar a coleta de sementes, e também para prever o comportamento das plantas em cultivo. O plantio de árvores nativas, na porção degradada das margens do rio Cuiabá, frente do Casarão de informação está recuperando a vegetação ciliar e a proteção natural do “barranco”, assim como servindo de pouso para aves e animais. • As torres e locais de observações, assim como placas informativas em alguns pontos das trilhas, mantiveram a tranqüilidade do local de maior concentração de aves nidificando e proporcionou aos visitantes maior segurança (trilha delimitada) com a garantia da vista direta aos ninhos e à movimentação das aves no local de pesca. • A trilha do ninhal foi implantada na margem direita do Corixo Curutubinha, tendo as aves concentradas nas árvores na sua margem esquerda. O percurso da trilha foi traçado na mata ciliar do corixo, contribuindo para a redução do impacto à nidificação das aves, reduzindo os ruídos e movimento dos visitantes. xxxv

para o completo nivelamento; densidade populacional é de 1 habitante por km 2 , em<br />

média.<br />

• Considera-se colônia de nidificação, de forma geral, um grupo de aves de uma mesma<br />

espécie, utilizando um determinado espaço para sua procriação.<br />

• Ninhal Porto da Fazenda – MT – local piloto de preservação<br />

• A área de interesse do ninhal foi estudada num raio total de 5.000 metros a partir das<br />

coordenadas UTM: E-05931118 - N-8178759. O Ninhal Porto da Fazenda está<br />

localizado à margem esquerda do rio Cuiabá a 64 km rio abaixo da cidade de Barão de<br />

Melgaço, no município de Barão de Melgaço – MT.<br />

• Os Biguás (Phalacrocorax olivacea) e Anhingas (Anhinga anhinga) que compõe o<br />

Ninhal Preto começam a chegar no Porto da Fazenda no final de janeiro e estão saindo<br />

‘fledging’ em massa pelo final de junho.<br />

• O ninhal do Porto da Fazenda não consiste de um único grupo de ninhos, e sim, de<br />

ninhos agrupados em pequenos grupos em uma grande área. O Ninhal Branco é<br />

composto pelas seguintes espécies: Cabeça-seca (Mycteria americana), Garça-brancagrande<br />

(Casmerodius albus), garça-branca-pequena (Egretta thula), colhereiro (Ajaja<br />

ajaja) e o Baguari (Ardea cocoi).<br />

• A mata ciliar dos corixos e do rio Cuiabá é composta com maior abundância pelas<br />

seguintes espécies: sarã-de-leite (Sapium haematospermum), algodão bravo (Pavonia<br />

sidifolia), sarã-de-espinho (Bittineria filipes), sardinheira (Banara arguta), cipó-dearraia<br />

(Cissus spinosa), urtiga (Urera aurantiaca), arrebenta-laço (Sphinctanthus<br />

hasslerianus), ingá (Inga uruguensis), chico magro (Guazuma tomentosa) e variados<br />

cipós.<br />

• A área de estudo é constituída majoritariamente por posseiros, contudo, melhor parecer<br />

no futuro será confirmado respaldado com documentação expedida por órgão oficial do<br />

governo do estado de Mato Grosso, o qual estamos aguardando.<br />

• Medidas de preservação do ninhal<br />

• São necessários estudos de médio ou longo prazo para definir a fenologia de espécies de<br />

interesse para orientar a coleta de sementes, e também para prever o comportamento das<br />

plantas em cultivo. O plantio de árvores nativas, na porção degradada das margens do<br />

rio Cuiabá, frente do Casarão de informação está recuperando a vegetação ciliar e a<br />

proteção natural do “barranco”, assim como servindo de pouso para aves e animais.<br />

• As torres e locais de observações, assim como placas informativas em alguns pontos das<br />

trilhas, mantiveram a tranqüilidade do local de maior concentração de aves nidificando<br />

e proporcionou aos visitantes maior segurança (trilha delimitada) com a garantia da<br />

vista direta aos ninhos e à movimentação das aves no local de pesca.<br />

• A trilha do ninhal foi implantada na margem direita do Corixo Curutubinha, tendo as<br />

aves concentradas nas árvores na sua margem esquerda. O percurso da trilha foi traçado<br />

na mata ciliar do corixo, contribuindo para a redução do impacto à nidificação das aves,<br />

reduzindo os ruídos e movimento dos visitantes.<br />

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