Português - Colégio Militar de Curitiba
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
<strong>Colégio</strong> <strong>Militar</strong> <strong>de</strong> <strong>Curitiba</strong><br />
Projeto Pré-Requisitos – 6º Ano<br />
G A B A R I T O<br />
Página 1<br />
Caro aluno<br />
Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
Este Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Apoio à Aprendizagem em Língua Portuguesa foi produzido para você com o objetivo <strong>de</strong><br />
colaborar com seus estudos.<br />
Ele apresenta uma série <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s a serem resolvidas. Servirão para que você verifique os conteúdos<br />
que já domina e os que precisará estudar com vistas a um melhor acompanhamento no 6º ano do ensino<br />
fundamental em nosso <strong>Colégio</strong>.<br />
Com ele, você po<strong>de</strong>rá rever, aprofundar e/ou ampliar a aprendizagem <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s essenciais nessa<br />
área do conhecimento relacionadas à:<br />
- empregar os procedimentos <strong>de</strong> leitura em função dos diferentes em função dos diferentes objetivos e<br />
interesses do sujeito e das características do gênero e suporte;<br />
- estabelecer as relações necessárias entre o texto, outros textos e recursos <strong>de</strong> natureza suplementar que<br />
o acompanham (gráficos, tabelas, <strong>de</strong>senhos, fotos, etc) no processo <strong>de</strong> compreensão e interpretação do texto;<br />
- utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões que não pertençam a seu repertório<br />
lingüístico ou estejam empregadas <strong>de</strong> forma não usual em sua linguagem;<br />
Redigir textos consi<strong>de</strong>rando as condições <strong>de</strong> produção: finalida<strong>de</strong>; especificida<strong>de</strong> do gênero; lugares<br />
preferenciais <strong>de</strong> circulação; interlocutor.<br />
Esperamos que você possa ampliar seus conhecimentos.<br />
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Bom trabalho!
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
A Criação do Mundo (Índios Carajás)<br />
Os índios Carajás, no princípio do mundo, viviam <strong>de</strong>ntro do furo das pedras. Não conheciam a<br />
Terra. Eram felizes e tinham a eternida<strong>de</strong>, vivendo até avançada velhice, só morrendo quando ficavam<br />
cansados <strong>de</strong> viver. Um dia, os Carajás <strong>de</strong>cidiram abandonar o furo das pedras, na esperança <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir<br />
os mistérios da Terra. Apenas um <strong>de</strong>les, por ser muito gordo, não conseguiu passar pelo furo da pedra,<br />
ficando nele entalado. Na Terra, que trazia uma escuridão sem fim, os índios percorreram todos os<br />
lugares. Descobriram frutos e comidas. Compa<strong>de</strong>cidos do companheiro que ficara entalado no furo da<br />
pedra, levaram-lhe os mais saborosos frutos e um galho seco. Ao ver aquele galho seco, o índio entalado<br />
observou: “O lugar por on<strong>de</strong> vocês andam não é bom. As coisas envelhecem e morrem. Veja este galho,<br />
envelheceu. Não quero ir para um lugar on<strong>de</strong> tudo envelhece. Vou voltar. E vocês <strong>de</strong>viam fazer o<br />
mesmo!”<br />
E o robusto carajá voltou para <strong>de</strong>ntro da pedra. Os outros continuaram a percorrer a Terra, que se<br />
encontrava nas trevas. Um menino carajá, junto com a amada, percorria a Terra em busca <strong>de</strong> alimentos.<br />
Como não havia luz, a amada sangrou as mãos nos espinhos, quando colhia frutos. O menino, na<br />
escuridão, comeu mandioca brava. Envenenado pela raiz, o menino carajá <strong>de</strong>itou-se <strong>de</strong> costas, a passar<br />
mal. Vários urubus começaram a andar em volta do seu corpo. Um dos urubus disse: “Ele não está<br />
morto, ainda move o corpo.”<br />
Outro urubu replicou: “Não, ele está morto.”<br />
Todos os urubus opinavam, uns achavam que o menino estava morto, outros achavam que não.<br />
Para que a dúvida fosse esclarecida, foi chamado o urubu-rei, com o seu bico vermelho e penugem rala na<br />
cabeça. Consi<strong>de</strong>rado o mais sábio dos urubus, a ave imponente <strong>de</strong>clarou: “Ele está morto.”<br />
E foi pousar na barriga do menino. Inesperadamente, o menino carajá, que se fingia <strong>de</strong> morto,<br />
pegou o urubu-rei pelas pernas e o pren<strong>de</strong>u nas mãos. A ave esperneou, <strong>de</strong>bateu-se, mas não se libertou<br />
das mãos do menino.<br />
“Quero os mais belos enfeites.” Disse o menino ao urubu-rei.<br />
A ave, para ser libertada, trouxe as estrelas no céu como enfeites aos olhos do menino. As estrelas<br />
eram belas, mas o mundo continuava escuro.<br />
“Quero outro enfeite.”<br />
O urubu-rei trouxe a lua. E a Terra continuava escura.<br />
“Ainda é noite. Quero outro enfeite, este também não serve.”<br />
Então o urubu-rei trouxe o sol. E o mundo ficou cheio <strong>de</strong> luz. O urubu-rei ensinou ao pequeno<br />
índio a utilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todas as coisas do mundo. Feliz, o menino soltou a sábia ave. Só então o carajá se<br />
lembrou <strong>de</strong> perguntar ao urubu-rei o segredo da juventu<strong>de</strong> eterna. No alto do céu, a ave contou-lhe aquele<br />
segredo, mas voava tão alto, que todos ouviram a resposta, as árvores, os animais, menos o menino. E por<br />
não ter ouvido o urubu-rei, todos os homens envelhecem e morrem.<br />
(Fonte: http://virtualia.blogs.sapo.pt/19109.html)<br />
1. Por que os Carajás <strong>de</strong>cidiram abandonar o local on<strong>de</strong> viviam?<br />
Resp.: Na esperança <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir os mistérios da Terra. (outra resposta pertinente será<br />
consi<strong>de</strong>rada)<br />
2. Observe a sentença retirada do texto: As coisas envelhecem e morrem. (linha 08). Reescreva a<br />
frase substituindo o termo sublinhado por outro, mas preservando o sentido que ele tem no<br />
texto como um todo.<br />
Resp.: Tudo envelhece e morre. (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
3. Observe a sentença retirada do texto: “E o mundo ficou cheio <strong>de</strong> luz.” (linha 30). Reescreva a<br />
frase, substituindo a expressão sublinhada, mas preservando o seu sentido no parágrafo em que<br />
se encontra.<br />
Resp.: “E o mundo ficou iluminado”. (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
4. De acordo com a lenda dos carajás, há um menino que permanecerá feliz e viverá até avançada<br />
velhice, só morrendo quando ficar cansado <strong>de</strong> viver. Quem é esse índio?<br />
Resp.: O índio que ficou entalado no furo e, resolveu voltar para <strong>de</strong>ntro do buraco em que<br />
viviam os carajás. (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
5. I<strong>de</strong>ntifique:<br />
a) O narrador do texto.<br />
Resp.: Narrador em terceira pessoa que conhece a história, mas não participa <strong>de</strong>la<br />
(narrador onisciente). (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
b) As personagens do texto.<br />
Resp.: Os carajás, o índio gordo, menino carajá envenenado, a amada <strong>de</strong>sse menino, os<br />
urubus, o urubu-rei. (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
6. Crie uma história no formato <strong>de</strong> tira <strong>de</strong> quadrinhos (entre três e cinco quadrinhos), recontando<br />
o diálogo do menino envenenado como o urubu-rei.<br />
Resp.: Criação do aluno.<br />
7. O que essa história (lenda) dos Carajás explica para as próximas gerações <strong>de</strong> índios?<br />
Resp.: Como surgiu os astros do céu, como: as estrelas, a lua e o sol. Também explica o<br />
porque <strong>de</strong> eles envelhecerem e morrerem. (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
Mito da Criação (Grécia Antiga)<br />
No início, nada existia. Tudo era escuro e sem nada e isto era o Caos. Gradualmente a Mãe-Terra (ou<br />
Gaia) surgiu e foi ganhando forma e criou o Mundo.<br />
A Mãe-Terra teve um filho, Urano, que era o céu. Urano e a Mãe-Terra tiveram filhos juntos. Com a chuva<br />
vieram as plantas e os animais que se formavam das gotas que caíam nos oceanos e rios. Também surgiram<br />
monstros <strong>de</strong> muitos tamanhos, formas e feitios. Entre estes monstros havia três que apenas tinham um olho, bem<br />
no meio da testa, e chamavam-se <strong>de</strong> Ciclopes. Urano foi muito mau para eles, tratava-os cruelmente e baniu-os<br />
para o Submundo.<br />
Mais tar<strong>de</strong> começaram a aparecer seres com forma <strong>de</strong> humanos, mas enormes. Estes gigantes eram os<br />
Titãs e foram os primeiros <strong>de</strong>uses e <strong>de</strong>usas. Finalmente, a Mãe-Terra <strong>de</strong>u à luz a Ida<strong>de</strong> do Ouro, que viveram<br />
numa época sem guerras ou confltos. Infelizmente, não tiveram filhos e a raça morreu, apesar <strong>de</strong> terem<br />
continuado na Terra como espíritos para ajudar e proteger as pessoas.<br />
A Terra-Mãe não conseguia perdoar ao seu filho Urano pela maneira como ele tinha tratado os Ciclopes e<br />
encorajou os Titãs, li<strong>de</strong>rados por Cronos, para se revoltarem. Eles atacaram e venceram Urano e assim ficaram no<br />
po<strong>de</strong>r.<br />
Do sangue <strong>de</strong> Urano caíram três gotas <strong>de</strong> sangue na Terra e assim nasceram as Eríneas. Estes eram<br />
espíritos <strong>de</strong> vingança e revolta, com cabeça <strong>de</strong> cão e asas <strong>de</strong> morcego. Eles perseguiam assassinos,<br />
principalmente aqueles que matavam familiares. Uma outra gota caiu no mar e criou espuma e da espuma<br />
apareceu a <strong>de</strong>usa Afrodite.<br />
Cronos casou com a sua irmã, Rhea (Réia), e tornou-se rei dos Titãs. Tiveram cinco filhos, mas Cronos,<br />
avisado que um <strong>de</strong>les o mataria, engoliu-os todos assim que nasceram. Para salvar o seu sexto filho, Réia<br />
enganou Cronos, dando-lhe uma pedra enrolada em roupa <strong>de</strong> bebê e escon<strong>de</strong>u a criança entre algumas <strong>de</strong>usas<br />
menores, chamadas <strong>de</strong> Ninfas, que criaram a criança em segurança. Esta criança era Zeus.<br />
Quando cresceu, Zeus regressou a casa disfarçado e colocou uma poção na bebida <strong>de</strong> Cronos, fazendo<br />
com que ele se engasgasse (...). As crianças que tinha engolido foram tossidas, sãs e salvas. Eram as irmãs<br />
Hestia, Demeter e Hera e os irmãos Plutão e Poseidon.<br />
Uma batalha feroz então teve lugar. Zeus libertou os Ciclopes que fizeram relâmpagos para ele<br />
arremessar. Fizeram também um tri<strong>de</strong>nte para Poseidon e um capacete mágico para Plutão que fazia com que<br />
quem o usasse ficasse invisível. A maior parte dos Titãs e Gigantes ficaram do lado <strong>de</strong> Cronos.<br />
Depois <strong>de</strong> uma terrível luta, os <strong>de</strong>uses mais novos, ou Novos Deuses, saíram vitoriosos. Os Titãs foram<br />
banidos e um <strong>de</strong>les, chamado Atlas, teve como castigo sustentar o mundo nos ombros.<br />
Zeus ficou Senhor dos Céus e rei <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>uses. Poseidon foi feito Senhor dos Oceanos e Plutão do<br />
Submundo.<br />
(Fonte: http://mitoslendasecontos.wordpress.com/2011/03/17/a-criaomitologia-grega/ )<br />
8. Como surgiram as plantas, os animais e os monstros <strong>de</strong> diversos tipos, inclusive os ciclopes?<br />
Resp.: Com a chuva vieram as plantas e os animais que se formavam das gotas que caíam nos<br />
oceanos e rios. Também surgiram monstros <strong>de</strong> muitos tamanhos, formas e feitios. (outra<br />
resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
9. Observe a sentença retirada do texto: “Urano foi muito mau para eles, tratava-os cruelmente e<br />
baniu-os para o Submundo” (linha 07). Reescreva a frase substituindo o termo sublinhado por<br />
outro, mas preservando o sentido que ele tem no texto como um todo.<br />
Resp.: “Urano foi muito mau para eles, tratava-os cruelmente e baniu-os para o Inferno (Reino<br />
Inferior)”. (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
10. Observe a sentença retirada do texto: “Uma batalha feroz então teve lugar.” (linha 26).<br />
Reescreva a frase, Substituindo a expressão sublinhada, mas preservando o seu sentido no<br />
parágrafo em que se encontra.<br />
Resp.: “Uma batalha feroz então aconteceu”. (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
11. De acordo com a lenda dos gregos, Zeus enganou Cronos e salvou seus irmãos. Como isso<br />
aconteceu?<br />
Resp.: Quando cresceu, Zeus regressou a casa disfarçado e colocou uma poção na bebida <strong>de</strong><br />
Cronos, fazendo com que ele se engasgasse (...). Os filhos que Cronos engoliu foram tossidos,<br />
e salvos. (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
12. I<strong>de</strong>ntifique:<br />
a) O narrador do texto.<br />
Resp.: Narrador em terceira pessoa que conhece a história, mas não participa <strong>de</strong>la<br />
(narrador onisciente). (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
b) As personagens do texto.<br />
Resp.: Urano, Gaia, os Ciclopes, as Eríneas, Afrodite, Cronos, Réia, os Titãs, Zeus, Hestia,<br />
Demeter, Hera, Plutão, Poseidon e Atlas. (outra resposta pertinente será consi<strong>de</strong>rada)<br />
13. Faça um <strong>de</strong>senho mostrando o castigo <strong>de</strong> Atlas.<br />
Resp.: Criação do aluno.<br />
14. Como a lenda grega da criação do universo e do nosso mundo é explicada no início do texto?<br />
Resp.: No início, nada existia. Tudo era escuro e sem nada e isto era o Caos. Gradualmente a Mãe-<br />
Terra (ou Gaia) surgiu e foi ganhando forma e criou o Mundo. (outra resposta pertinente será<br />
consi<strong>de</strong>rada)<br />
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Leia os textos a seguir para respon<strong>de</strong>r às questões.<br />
Texto 1<br />
Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
Cavando tocas para viver<br />
Os ouriços-do-mar são capazes <strong>de</strong> cavar pequenos buracos em rochas. Tais buracos são usados<br />
como abrigo por esses animais. Esse trabalho <strong>de</strong> escavar as duras rochas é lento e para tanto o ouriço usa<br />
exclusivamente seus espinhos, atritando-os contra a rocha.<br />
Um ouriço muito comum nas praias brasileiras é o ouriço-roxo ou pindá. Esse animal tem<br />
aproximadamente 10 centímetros <strong>de</strong> diâmetro e seus espinhos são rígidos e escuros.<br />
Texto 2<br />
(Barros, Carlos. Ciências – os seres vivos. São Paulo. Ática, 2009.)<br />
ouriço-do-mar (ou.ri.ço-do-mar) s.m. (Zool.) Invertebrado marinho, <strong>de</strong> carapaça redonda com muitos<br />
espinhos agudos. || pl.: ouriços-do-mar<br />
1. Observando os dois textos, é correto afirmar que:<br />
(A) o primeiro texto fornece o significado do termo, a classe gramatical e a separação em sílabas.<br />
(B) a intenção do autor do texto 1 é a mesma do autor do texto 2.<br />
(C) os dois textos tratam do mesmo assunto com um grau <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> diferenciado.<br />
(D) o texto 2 costuma ser encontrado em enciclopédias.<br />
2. A expressão “para tanto” se refere ao:<br />
(A) ouriço-do-mar.<br />
(B) abrigo usado pelos ouriços.<br />
(C) trabalho <strong>de</strong> escavar as rochas.<br />
(D) espinho do ouriço.<br />
Texto 3<br />
O Corvo e o Jarro<br />
Um corvo, que estava sucumbindo <strong>de</strong> se<strong>de</strong>, viu lá no alto um Jarro, e na esperança <strong>de</strong> achar água<br />
<strong>de</strong>ntro, voou até lá com muita alegria.<br />
Quando o alcançou, <strong>de</strong>scobriu, para sua tristeza, que o jarro continha tão pouca água em seu<br />
interior que era impossível retirá-la <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro.<br />
Ainda assim, ele tentou <strong>de</strong> tudo para alcançar a água que estava <strong>de</strong>ntro do jarro, mas, como seu<br />
bico era curto <strong>de</strong>mais, todo seu esforço foi em vão.<br />
Por último ele pegou tantas pedras quanto podia carregar, e uma a uma colocou-as <strong>de</strong>ntro da jarra.<br />
Ao fazer isso, logo o nível da água ficou ao alcance do seu bico, e <strong>de</strong>sse modo ele salvou sua vida.<br />
Fonte: Esopo. O corpo e o jarro. Disponível em: .<br />
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
3. O corvo não conseguia matar sua se<strong>de</strong> porque:<br />
(A) tinha bico curto e não conseguia alcançar a água.<br />
(B) o jarro estava no alto e o corvo não conseguia atingi-lo.<br />
(C) não conseguia colocar pedras <strong>de</strong>ntro do jarro.<br />
(D) no jarro não havia água suficiente.<br />
Texto 4<br />
Pantanal<br />
Estima-se que 10 milhões <strong>de</strong> jacarés vivam hoje no Pantanal, e com certeza um <strong>de</strong>les vai passar<br />
bem pertinho <strong>de</strong> você. Nesse zoológico a céu aberto, tuiuiús e periquitos voarão sobre a sua cabeça,<br />
enquanto antas, capivaras e catetos cruzam o seu caminho. Quem gosta <strong>de</strong> observar bichos em seu próprio<br />
habitat não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> programar uma viagem à maior planície alagável do mundo. Certamente, essa<br />
será uma das melhores viagens <strong>de</strong> sua vida. [...]<br />
Disponível em: . Acesso em 09 nov 2012. Texto<br />
adaptado.<br />
4. O autor do texto, ao empregar o pronome <strong>de</strong> tratamento você, dirige-se a um interlocutor, que no caso é<br />
o próprio leitor. Assinale a alternativa em que o pronome possessivo <strong>de</strong>stacado não está se referindo ao<br />
leitor.<br />
(A) “Nesse zoológico a céu aberto, tuiuiús e periquitos voarão sobre a sua cabeça...”<br />
(B) “...enquanto antas, capivaras e catetos cruzam o seu caminho.”<br />
(C) “Quem gosta <strong>de</strong> observar bichos em seu próprio habitat...”<br />
(D) “Certamente, essa será uma das melhores viagens <strong>de</strong> sua vida.”<br />
Texto 5<br />
Desmatamento no Brasil: o ver<strong>de</strong> em perigo<br />
Débora <strong>de</strong> Menezes (novaescola@atleitor.com.br)<br />
O assunto não sai dos jornais: o Brasil está per<strong>de</strong>ndo áreas ver<strong>de</strong>s. O Instituto Nacional <strong>de</strong><br />
Pesquisas Espaciais estima que 17% da Floresta Amazônica tenham <strong>de</strong>saparecido do mapa<br />
aproximadamente 700 mil quilômetros quadrados, uma área em que caberiam os estados <strong>de</strong> Minas Gerais,<br />
do Rio <strong>de</strong> Janeiro e do Espírito Santo. Mas não é só ela: 93% da Mata Atlântica não existem mais, e o<br />
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
cerrado encolheu 40% nos últimos <strong>de</strong>z anos, segundo o Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística. Os<br />
fatores que contribuem para esse quadro preocupante têm como origem a urbanização, o <strong>de</strong>smatamento<br />
para a abertura <strong>de</strong> estradas e a expansão da agropecuária.<br />
Além <strong>de</strong> causar o empobrecimento da biodiversida<strong>de</strong> e contribuir para a concentração <strong>de</strong> gás<br />
carbônico na atmosfera, o fim das formações naturais <strong>de</strong>strói o hábitat <strong>de</strong> insetos e outros animais, que se<br />
tornam vetores <strong>de</strong> doenças, e ameaça os mananciais. Estudar essa questão e refletir sobre ela com base na<br />
leitura <strong>de</strong> mapas é a proposta do projeto didático que acompanha esta reportagem.<br />
Na Amazônia, a <strong>de</strong>vastação se intensificou na década <strong>de</strong> 1970, quando o governo estimulou a<br />
ocupação da Região Norte, incentivando a população <strong>de</strong> outras localida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>sbravar a floresta. Assim,<br />
estradas foram abertas para facilitar o acesso. Adriana Ramos, coor<strong>de</strong>nadora do Instituto Socioambiental,<br />
afirma que 75% da <strong>de</strong>gradação ambiental ocorreram numa faixa <strong>de</strong> 100 quilômetros <strong>de</strong> largura ao longo<br />
das rodovias.<br />
Já o cerrado tem na cultura <strong>de</strong> soja a principal causa <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>saparecimento. A organização nãogovernamental<br />
Conservação Internacional estima que o Brasil po<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r essa formação vegetal até<br />
2030 se o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do país for mantido. Mato Grosso concentra a maior área plantada.<br />
"A falta da mata original e o uso <strong>de</strong> agrotóxicos agri<strong>de</strong>m os afluentes do Rio Amazonas que nascem ali,<br />
afetando a quantida<strong>de</strong> e a qualida<strong>de</strong> das águas", avisa o biólogo Mário Barroso, gerente da entida<strong>de</strong>.<br />
A Mata Atlântica, por sua vez, foi <strong>de</strong>teriorada pelos procedimentos usados na extração do ouro no<br />
início da colonização e, posteriormente, substituída por plantações <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar e <strong>de</strong> café. Hoje a<br />
preocupação é a expansão urbana, especialmente na costa do Su<strong>de</strong>ste. Sem fiscalização, as áreas são<br />
preenchidas por proprieda<strong>de</strong>s irregulares, o que causa excesso <strong>de</strong> lixo, poluição dos mananciais, falta <strong>de</strong><br />
água e exclusão social.<br />
Toda discussão facilita o entendimento sobre o que é <strong>de</strong>senvolvimento sustentável e leva os alunos<br />
a refletir sobre ações <strong>de</strong> preservação ambiental que diminuam o impacto causado pelo homem.<br />
5. No trecho: “Mas não é só ela ...” do 1º parágrafo, o pronome ela se refere:<br />
(A) à Floresta Amazônica .<br />
(B) a uma área.<br />
(C) a Minas Gerais.<br />
(D) à Mata Atlântica.<br />
6. São vários os fatores responsáveis pela <strong>de</strong>gradação das áreas ver<strong>de</strong>s no Brasil. O único NÃO citado na<br />
introdução do texto é a:<br />
(A) urbanização.<br />
(B) abertura <strong>de</strong> estradas.<br />
(C) ampliação da indústria do papel.<br />
(D) expansão da ativida<strong>de</strong> agropecuária.<br />
7. O empobrecimento da biodiversida<strong>de</strong>, o aumento da poluição atmosférica, a <strong>de</strong>struição do hábitat da<br />
fauna são apresentados como:<br />
(A) causas do <strong>de</strong>smatamento da Floresta Amazônica.<br />
(B) consequências da <strong>de</strong>vastação das áreas ver<strong>de</strong>s.<br />
(C) causas dos vetores <strong>de</strong> novas doenças virais.<br />
(D) consequências naturais da evolução da Terra.<br />
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
8. Na frase: “A falta da mata original e o uso <strong>de</strong> agrotóxicos agri<strong>de</strong>m os afluentes do Rio Amazonas que<br />
nascem ali, afetando a quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> das águas, avisa o biólogo Mário Barroso, gerente da<br />
entida<strong>de</strong>.”, o advérbio em <strong>de</strong>staque faz referência a que termo do quarto parágrafo?<br />
(A) Ao cerrado.<br />
(B) Ao Brasil.<br />
(C) Ao Rio Amazonas.<br />
(D) Ao Mato Grosso.<br />
9. A finalida<strong>de</strong> do texto Desmatamento no Brasil: o ver<strong>de</strong> em perigo é:<br />
(A) informar aos leitores dados sobre a <strong>de</strong>vastação da flora no país.<br />
(B) solicitar aos governantes que tomem providência para diminuir o <strong>de</strong>smatamento no Brasil.<br />
(C) convencer o público leitor da necessida<strong>de</strong> no plantio <strong>de</strong> espécies da flora brasileira.<br />
(D) entreter o público alvo <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> leitura.<br />
10. As aspas que aparecem no trecho: "A falta da mata original e o uso <strong>de</strong> agrotóxicos agri<strong>de</strong>m os<br />
afluentes do Rio Amazonas que nascem ali, afetando a quantida<strong>de</strong> e a qualida<strong>de</strong> das águas", no quarto<br />
parágrafo são usadas para:<br />
(A) por em evidência um conceito.<br />
(B) evi<strong>de</strong>nciar um dado estatístico.<br />
(C) <strong>de</strong>stacar uma informação relevante.<br />
(D) reproduzir a fala emitida por alguém.<br />
11. A palavra do texto cujo sentido equivale ao sentido da palavra <strong>de</strong>sflorestamento é:<br />
(A) <strong>de</strong>smatamento.<br />
(B) <strong>de</strong>vastação.<br />
(C) <strong>de</strong>gradação.<br />
(D) <strong>de</strong>sbravamento.<br />
Página 10
Leia o texto abaixo:<br />
Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/<br />
1. Na tirinha, há traço <strong>de</strong> humor em: (H3 - D12)<br />
(A) "Que olhar é esse, Dalila?"<br />
(B) "Olhar <strong>de</strong> tristeza, mágoa, <strong>de</strong>silusão..."<br />
(C) "Olhar <strong>de</strong> apatia, tédio, solidão..."<br />
(D) "Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!"<br />
Leia o poema abaixo:<br />
O CADERNO<br />
Sou eu que vou seguir você<br />
Do primeiro rabisco até o be-a-bá.<br />
Em todos os <strong>de</strong>senhos coloridos vou estar:<br />
A casa, a montanha, duas nuvens no céu<br />
E um sol a sorrir no papel.<br />
(...)<br />
O que está escrito em mim<br />
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.<br />
A vida segue sempre em frente, o que se há <strong>de</strong> fazer.<br />
Só peço a você um favor, se pu<strong>de</strong>r:<br />
Não me esqueça num canto qualquer.<br />
(Mutinho eToquinho, letra retirada do site http://www.toquinho.com.br)<br />
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
2. A expressão “A vida segue sempre em frente” indica que na vida: (H3 - D15)<br />
(A) tudo acaba.<br />
(B) tudo passa.<br />
(C) tudo fica como está.<br />
(D) passamos por fases.<br />
3. No poema, o verso “Do primeiro rabisco até o be-a-bá” sugere a aprendizagem: (H3- D15)<br />
(A) do <strong>de</strong>senho.<br />
(B) da fala.<br />
(C) da escrita.<br />
(D) da leitura.<br />
4. A partir da leitura do poema, po<strong>de</strong>-se concluir que o ca<strong>de</strong>rno: (H3- D15)<br />
(A) gosta muito <strong>de</strong> todas as crianças.<br />
(B) fala como se fosse uma pessoa.<br />
(C) sonha com <strong>de</strong>senhos coloridos.<br />
(D) gosta muito <strong>de</strong> rabiscar.<br />
O Encontro (fragmentos)<br />
Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas redon<strong>de</strong>zas, jamais<br />
fora além do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e cheguei ao campo. Que<br />
calma! E que <strong>de</strong>solação. Tudo aquilo - disso estava bem certa - era completamente inédito para mim. Mas<br />
por que então o quadro se i<strong>de</strong>ntificava, em todas as minúcias, a uma imagem semelhante lá nas<br />
profun<strong>de</strong>zas da minha memória? Voltei-me para o bosque que se estendia à minha direita. Esse bosque eu<br />
também já conhecera com sua folhagem cor <strong>de</strong> brasa <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> umanévoa dourada. "Já vi tudo isto, já vi...<br />
Mas on<strong>de</strong>? E quando?"<br />
(TELLES, Lygia Fagun<strong>de</strong>s. Oito Contos <strong>de</strong> Amor. São Paulo: Ática.)<br />
5. Na frase "Já vi tudo isso, já vi... Mas on<strong>de</strong>?" (l. 15), o uso das reticências sugere (H3 -D14)<br />
(A) impaciência.<br />
(B) impossibilida<strong>de</strong>.<br />
(C) incerteza.<br />
(D) irritação.<br />
As Amazônias.<br />
Esse tapete <strong>de</strong> florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da<br />
meta<strong>de</strong> do território brasileiro. Quem viaja pela região não cansa <strong>de</strong> admirar as belezas da maior floresta<br />
tropical do mundo. No início era assim: água e céu. É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com<br />
árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais <strong>de</strong> mil rios <strong>de</strong>saguando no<br />
Amazonas. É água que não acaba mais.<br />
(SALDANHA, P. As Amazônias. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Ediouro, 1995.)<br />
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
6. No texto, o uso da expressão "água que não acaba mais" revela: (H3 -D15)<br />
(A) admiração pelo tamanho do rio.<br />
(B) ambição pela riqueza da região.<br />
(C) medo da violência das águas.<br />
(D) surpresa pela localização do rio.<br />
7. Na expressão “Que calma!” o uso do sinal <strong>de</strong> exclamação nessa expressão supõe: (H3-D14)<br />
(A) horror.<br />
(B) or<strong>de</strong>m.<br />
(C) entusiasmo<br />
(D) surpresa.<br />
LEIA O TEXTO:<br />
“Os técnicos foram à reunião acompanhados da secretária, do diretor e <strong>de</strong> um coor<strong>de</strong>nador.”<br />
(Texto extraído do livro: ABAURRE, Maria Luiza & PONTARA, Marcela Nogueira. <strong>Português</strong>,1ª Ed.<br />
São Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 1999. p. 308.)<br />
8. Se tirarmos a vírgula, teremos o seguinte sentido: (H3 - D13)<br />
(A) uma pessoa a menos terá ido à reunião.<br />
(B) o sentido não se alteraria.<br />
(C) uma pessoa a mais terá ido à reunião.<br />
(D) a ausência da vírgula implicará um erro gramatical.<br />
LEIA O TEXTO<br />
No meio <strong>de</strong> uma visita <strong>de</strong> rotina, o presi<strong>de</strong>nte daquela enorme empresa chega ao setor <strong>de</strong> produção<br />
e pergunta ao encarregado:<br />
- Quantos funcionários trabalham neste setor? Depois <strong>de</strong> pensar por alguns segundos, o<br />
encarregado respon<strong>de</strong>:<br />
- Mais ou menos a meta<strong>de</strong>!<br />
(Jornal Visão <strong>de</strong> Barão Geraldo, seção “Sorria”)<br />
9. O humor da anedota é gerado pelo seguinte fato: (H3 - D12)<br />
(A) o presi<strong>de</strong>nte da empresa não ter formulado bem a pergunta.<br />
(B) o encarregado não ter compreendido teoricamente a pergunta do presi<strong>de</strong>nte.<br />
(C) o encarregado não saber com exatidão quantos funcionários trabalham na empresa.<br />
(D) o encarregado omitir a realida<strong>de</strong> para o presi<strong>de</strong>nte<br />
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LEIA O TEXTO:<br />
Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
A professora passou a lição <strong>de</strong> casa: fazer uma redação com o tema “Mãe só tem uma”.<br />
No dia seguinte, cada aluno leu a sua redação. Todas mais ou menos dizendo as mesmas coisas: a<br />
mãe nosamamenta, é carinhosa conosco, é a rosa mais linda <strong>de</strong> nosso jardim etc. etc. etc. Portanto, mãe só<br />
tem uma.<br />
Aí chegou a vez <strong>de</strong> Juquinha ler a sua redação:<br />
Domingo foi visita lá em casa. As visitas ficaram na sala. Elas ficaram com se<strong>de</strong> e minha mãe<br />
pediu para eu ir buscar Coca-Cola na cozinha. Eu abri a gela<strong>de</strong>ira e só tinha uma Coca-Cola. Aí, eu gritei<br />
pra minha mãe: “Mãe, só tem uma!”.<br />
(Viaje Bem – revista <strong>de</strong> bordo da Vasp, n° 4, 1989)<br />
11. Leia o texto: (H3- D13)<br />
Vírgula po<strong>de</strong> ser uma pausa... ou não.<br />
Não, espere.<br />
Não espere.<br />
Ela po<strong>de</strong> sumir com seu dinheiro.<br />
23,4.<br />
2,34.<br />
Po<strong>de</strong> ser autoritária.<br />
Aceito, obrigado.<br />
Aceito obrigado.<br />
Po<strong>de</strong> criar heróis.<br />
Isso só, ele resolve.<br />
Isso só ele resolve.<br />
E vilões.<br />
Esse, juiz, é corrupto.<br />
Esse juiz é corrupto.<br />
Ela po<strong>de</strong> ser a solução.<br />
Vamos per<strong>de</strong>r, nada foi resolvido.<br />
Vamos per<strong>de</strong>r nada, foi resolvido.<br />
A vírgula muda uma opinião.<br />
Não queremos saber.<br />
Não, queremos saber.<br />
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Projeto Pré-Requisitos - 6º ano - Gabarito<br />
Com relação ao uso da vírgula, explique a mudança <strong>de</strong> significados nos pares <strong>de</strong> versos abaixo:<br />
a. Não, espere.<br />
Não espere.<br />
Na primeira situação há uma pausa entre o não e o espere, solicitando que a pessoa espere. Já na segunda<br />
situação trata-se <strong>de</strong> uma or<strong>de</strong>m para a pessoa não esperar.<br />
b. R$23,40.<br />
R$2,34.<br />
A colocação da vírgula entre os números modifica os valores.<br />
c. Aceito, obrigado.<br />
Aceito obrigado.<br />
Na primeira situação a pessoa está aceitando algo e agra<strong>de</strong>ce, já na segunda situação, a pessoa afirma que<br />
aceita algo contra sua vonta<strong>de</strong>.<br />
d. Isso só, ele resolve.<br />
Isso só ele resolve.<br />
Na primeira situação é afirmado que há pouco trabalho e que po<strong>de</strong> ser resolvido facilmente por alguém.<br />
Na segunda situação é afirmado que somente <strong>de</strong>terminada pessoa po<strong>de</strong> resolver algo.<br />
e. Esse, juiz, é corrupto.<br />
Esse juiz é corrupto.<br />
Na primeira situação apontam alguém ao juiz afirmando que se trata <strong>de</strong> um corrupto. Na segunda situação<br />
afirma-se que o juiz é corrupto.<br />
f. Vamos per<strong>de</strong>r, nada foi resolvido.<br />
Vamos per<strong>de</strong>r nada, foi resolvido.<br />
Na primeira situação afirma-se que nada foi resolvido e irão per<strong>de</strong>r, Na segunda situação afirma-se que<br />
tudo foi resolvido e nada será perdido.<br />
g. Não queremos saber.<br />
Não, queremos saber.<br />
Na primeira situação afirma-se que não querem saber algo. Na segunda situação, a presença da vírgula,<br />
faz com que afirme-se que queiram saber algo.<br />
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