SEGURANÇA NO LABORATÓRIO - Webs
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
-<br />
<strong>SEGURANÇA</strong> <strong>NO</strong><br />
<strong>LABORATÓRIO</strong><br />
1
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS<br />
<strong>LABORATÓRIO</strong> DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA<br />
SEGURANÇÃO <strong>NO</strong> <strong>LABORATÓRIO</strong><br />
2
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Sumário<br />
Capitulo 1<br />
__________________________<br />
Por quer usar EPI?<br />
_______________________________________________<br />
Capitulo 2<br />
__________________________<br />
Como vestir e retirar os EPI’S<br />
_______________________________________________<br />
Capitulo 3<br />
__________________________<br />
Extintores<br />
_______________________________________________<br />
Capitulo 4<br />
__________________________<br />
Responsabilidades<br />
_______________________________________________<br />
Capitulo 5<br />
__________________________<br />
Armazenamento e manuseio de reagentes químicas<br />
_______________________________________________<br />
3<br />
Capitulo 6<br />
__________________________<br />
Cuidados a serem observados no laboratório<br />
_______________________________________________<br />
6<br />
11<br />
30<br />
37<br />
41<br />
70
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Capitulo 7<br />
__________________________<br />
Descartes, Lavagem e manutenção<br />
_______________________________________________<br />
Capitulo 8<br />
__________________________<br />
Acidentes comuns no Laboratório e primeiros socorros<br />
______________________________________________<br />
__________________________<br />
Bibliografia<br />
______________________________________________<br />
4<br />
75<br />
82<br />
104
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
CAPITULO 1<br />
________________________<br />
Por quer usar EPI?<br />
________________________<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
INTRODUÇÃO<br />
O uso seguro de produtos fitossanitários exige o uso correto dos<br />
Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s). As recomendações hoje<br />
existentes para o uso de EPI´s são bastante genéricas e padronizadas, não<br />
considerando variáveis importantes como o tipo de equipamento utilizado na<br />
operação, os níveis reais de exposição e até mesmo das características<br />
ambientais e da cultura onde o produto será aplicado. Estas variáveis<br />
acarretam muitas vezes gastos desnecessários, recomendações inadequadas e<br />
podem aumentar o risco do trabalhador, ao invés de diminuí-lo.<br />
Estando cientes da possibilidade na recomendação de rotulagem para<br />
assegurar a proteção do ESTÁGIARIO, BOLSISTA OU DO<br />
VOLUNTÁRIO, elaboramos estes questionamentos com os seguintes<br />
objetivos:<br />
Aprofundar a discussão sobre o uso adequado dos EPI´s;<br />
Otimizar os investimentos em segurança;<br />
Aumentar o conforto do utilizador;<br />
Combater o uso incorreto, que vai desde o não uso até o uso exagerado<br />
de EPI´s;<br />
Melhorar a qualidade dos EPI´s no mercado;<br />
Incentivar o uso da receita agronômica para recomendar de forma<br />
criteriosa os EPI´s necessários para cada aplicação;<br />
Acabar com alguns mitos.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Ao final, esperamos ajudá-lo a identificar e avaliar de forma mais<br />
criteriosa o risco, em função dos níveis de exposição ao produto<br />
fitossanitário e da operação a ser executada nos laboratórios e no<br />
campo, assim como a maneira pela qual você recomenda, adquire, usa<br />
(veste, tira, lava, guarda) e descarta os EPI´s.<br />
POR QUE USAR EPI?<br />
EPI’s são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do<br />
trabalhador, individuo que utiliza os Produtos Fitossanitários, reduzindo os<br />
riscos de intoxicações decorrentes da exposição.<br />
As funções básicas dos EPI’s são:<br />
Proteger o organismo do produto tóxico, minimizando o risco.<br />
Intoxicação durante o manuseio ou a aplicação de produtos<br />
fitossanitários é considerada acidente de trabalho.<br />
O uso de EPI é uma exigência da legislação trabalhista brasileira<br />
através de suas Normas Regulamentadoras. O não cumprimento poderá<br />
acarretar em ações de responsabilidade cível e penal, além de multas<br />
aos infratores.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
AS VIAS DE EXPOSIÇÃO SÃO:<br />
RISCOS<br />
O risco de intoxicação é definido como a probabilidade estatística de<br />
uma substância química causar efeito tóxico. O Risco é uma função da<br />
toxicidade do produto e da exposição.<br />
Risco = f (toxicidade; exposição)<br />
A toxicidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeito<br />
adverso à saúde. Em tese, todas as substâncias são tóxicas, e a toxicidade<br />
depende basicamente da dose e da sensibilidade do organismo exposto.<br />
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(Quanto mais tóxico um produto, menor é a dose necessária para causar<br />
efeitos adversos).<br />
Sabendo-se que não é possível ao usuário alterar a toxicidade do<br />
produto, a única maneira concreta de reduzir o risco é através da<br />
diminuição da exposição. Para reduzir a exposição o trabalhador deve<br />
manusear os produtos com cuidado, usar equipamentos de aplicação bem<br />
calibrados e em bom estado de conservação, além de vestir os EPI<br />
adequados.<br />
RISCO TOXICIDADE<br />
EXPOSIÇÃO<br />
ALTO ALTA ALTA<br />
ALTO BAIXA ALTA<br />
BAIXO ALTA BAIXA<br />
BAIXO BAIXA BAIXA<br />
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CAPITULO 2<br />
________________________<br />
Como vestir e retirar os EPI’S<br />
________________________<br />
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USO DOS EPI<br />
Para proteger adequadamente, os EPI deverão ser vestidos e retirados<br />
de forma correta.<br />
Veja como vestir os EPI:<br />
1. Calça e Jaleco - A calça e o jaleco devem ser vestidos sobre a roupa<br />
comum, fato que permitirá a retirada da vestimenta em locais abertos.<br />
Os EPI podem ser usados sobre uma bermuda e camiseta de algodão,<br />
para aumentar o conforto. O aplicador deve vestir primeiro a calça do<br />
EPI, em seguida o jaleco, certificando-se este fique sobre a calça e<br />
perfeitamente ajustado. O velcro deve ser fechado com os cordões para<br />
dentro da roupa. Caso o jaleco de seu EPI possua capuz, assegure-se<br />
que este estará devidamente vestido, pois, caso contrário, facilitará o<br />
acúmulo e retenção de produto, servindo como um compartimento.<br />
Vale ressaltar que o EPI deve ser compatível com o tamanho do<br />
aplicador.<br />
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2. Botas- Impermeáveis, devem ser calçadas sobre meias de algodão de<br />
cano longo, para evitar atrito com os pés, tornozelos e canela. As bocas<br />
da calça do EPI sempre devem estar para fora do cano das botas, a fim<br />
de impedir o escorrimento do produto tóxico para o interior do calçado.<br />
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3. Avental Impermeável - Deve ser utilizado na parte da frente do jaleco<br />
durante o preparo da calda e pode ser usado na parte de traz do jaleco<br />
durante as aplicações com equipamento costal. Para aplicações com<br />
equipamento costal é fundamental que o pulverizador esteja<br />
funcionando bem e sem apresentar vazamentos.<br />
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4. Respirador e purificadores de ar - Deve ser colocado de forma que os<br />
dois elásticos fiquem fixados corretamente e sem dobras, um fixado na<br />
parte superior da cabeça e outro na parte inferior, na altura do pescoço,<br />
sem apertar as orelhas. O respirador deve encaixar perfeitamente na<br />
face do trabalhador, não permitindo que haja abertura para a entrada de<br />
partículas, névoas ou vapores. Para usar o respirador, o trabalhador<br />
deve estar sempre bem barbeado.<br />
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CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO<br />
RESPIRATÓRIA<br />
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RESPIRADORES<br />
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PURIFICADORES DE AR NÃO MOTORIZADOS<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PURIFICADORES DE AR MOTORIZADOS<br />
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5. Viseira facial e óculos de proteção - Deve ser ajustada firmemente na<br />
testa, mas sem apertar a cabeça do trabalhador. A viseira deve ficar um<br />
pouco afastada do rosto para não embaçar.<br />
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6. Boné árabe - Deve ser colocado na cabeça sobre a viseira. O velcro do<br />
boné árabe deve ser ajustado sobre a viseira facial, assegurando que<br />
toda a face estará protegida, assim como o pescoço e a cabeça.<br />
7. Luvas - Último equipamento a ser vestido, devem ser usadas de forma<br />
a evitar o contato do produto tóxico com as mãos.<br />
As luvas devem ser compradas de acordo com o tamanho das<br />
mãos do usuário, (não podendo ser muito justas, para facilitar a<br />
colocação e a retirada, e nem muito grandes, para não atrapalhar o tato<br />
e causar acidentes).<br />
As luvas devem ser colocadas normalmente para dentro das<br />
mangas do jaleco, com exceção de quando o trabalhador pulveriza<br />
dirigindo o jato para alvos que estão acima da linha do seu ombro (para<br />
o alto).<br />
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Nesse caso, as luvas devem ser usadas para fora das mangas do<br />
jaleco. O objetivo é evitar que o produto aplicado escorra para dentro<br />
das luvas e atinja as mãos.<br />
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COMO RETIRAR OS EPI<br />
Após a aplicação, normalmente a superfície externa dos EPI está<br />
contaminada. Portanto, na retirada dos EPI, é importante evitar o contato das<br />
áreas mais atingidas com o corpo do usuário.Antes de começar retirar os EPI,<br />
recomenda-se que o aplicador lave as luvas vestidas. Isto ajudará a reduzir os<br />
riscos de exposição acidental. Veja agora a maneira correta para a retirada dos<br />
EPI:<br />
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Como retirar:<br />
1. Boné árabe - Deve-se desprender o velcro e retirá-lo com cuidado.<br />
2. Viseira facial - Deve-se desprender o velcro e colocá-la em um local<br />
de forma a evitar arranhões<br />
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3. Avental - Deve ser retirado desatando-se o laço e puxando-se o velcro<br />
em seguida.<br />
4. Jaleco - Deve-se desamarrar o cordão, em seguida curvar o tronco para<br />
baixo e puxar a parte superior (os ombros) simultaneamente, de<br />
maneira que o jaleco não seja virado do avesso e a parte contaminada<br />
atinja o rosto.<br />
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5. Botas - Durante a pulverização, principalmente com equipamento<br />
costal, as botas são as partes mais atingidas pela calda.<br />
Devem ser retiradas em local limpo, onde o aplicador não suje os pés.<br />
6. Calça - Deve-se desamarrar o cordão e deslizar pelas pernas do<br />
aplicador sem serem viradas do avesso.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
7. Luvas - Deve-se puxar a ponta dos dedos das duas luvas aos poucos, de<br />
forma que elas possam ir se desprendendo simultaneamente.<br />
Não devem ser viradas ao avesso, o que dificultaria o próximo<br />
uso e contaminaria a parte interna.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
8. Respirador - Deve ser o último EPI a ser retirado, sendo guardado<br />
separado dos demais equipamentos para evitar contaminações das<br />
partes internas e dos filtros.<br />
Importante: após a aplicação, o trabalhador deve tomar banho com bastante<br />
água e sabonete, vestindo roupas LIMPAS a seguir.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
CAPITULO 3<br />
________________________<br />
Extintores<br />
________________________<br />
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TIPOS DE EXTINTORES DE INCÊNDIO<br />
I- EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO<br />
O agente extintor pode ser o<br />
BICARBONATO DE SÓDIO ou de<br />
POTÁSSIO que recebem um tratamento<br />
para torná-los em absorvente de umidade.<br />
O agente propulsor pode ser o GÁS<br />
CARBÔNICO ou NITROGÊNIO. O<br />
agente extintor forma uma nuvem de pó<br />
sobre a chama que visa a exclusão do<br />
OXIGÊNIO; posteriormente são<br />
acrescidos à nuvem, GÁS CARBÔNICO e<br />
o VAPOR DE ÁGUA devido a queima do<br />
PÓ.<br />
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II- EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)<br />
31<br />
O GÁS CARBONICO é<br />
material não condutor de<br />
ENERGIA ELÉTRICA. O mesmo<br />
atua sobre o FOGO onde este<br />
elemento (eletricidade) esta<br />
presente.<br />
Ao ser acionado o extintor , o<br />
gás é liberado formando uma<br />
nuvem que ABAFA E RESFRIA. É<br />
empregado para extinguir<br />
PEQUE<strong>NO</strong>S focos de fogo em<br />
líquidos inflamáveis (classe B) e em<br />
pequenos equipamentos<br />
energizados (classe C).
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III- EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA - PRESSÃO<br />
PERMANENTE<br />
Não é provido de cilindro de gás<br />
propelente, visto que a água permanece<br />
sob pressão dentro do aparelho. Para<br />
funcionar, necessita apenas da abertura do<br />
registro de passagem do líquido extintor.<br />
32<br />
Fixado na parte externa do<br />
aparelho está um pequeno cilindro<br />
contendo o gás propelente, cuja a<br />
válvula deve ser aberta no ato da<br />
utilização do extintor, a fim de<br />
pressurizar o ambiente interno do<br />
cilindro permitindo o seu<br />
funcionamento. O elemento extintor<br />
é a água, que atua através do<br />
resfriamento da área do material em<br />
combustão. O agente propulsor<br />
(propelente) é o GÁS<br />
CARBÔNICO (CO2}
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
COMO UTILIZAR OS EXTINTORES DE INCÊNDIO<br />
Verifique a tabela a seguir:<br />
EXTINTOR (TIPO) PROCEDIMENTOS DE USO<br />
ÁGUA PRESSURIZADA<br />
ÁGUA PRESSURIZÁVEL<br />
(ÁGUA/GÁS)<br />
ESPUMA<br />
GÁS CARBÔNICO (CO2)<br />
PÓ QUIMICO SECO (PQS)<br />
- Retirar o pino de segurança.<br />
- Empunhar a mangueira e apertar o gatilho,<br />
dirigindo o jato para a base do fogo. - Só usar<br />
em madeira, papel, fibras, plásticos e<br />
similares.<br />
- Não usar em equipamentos elétricos.<br />
- Abrir a válvula do cilindro de gás.<br />
- Atacar o fogo, dirigindo o jato para a base<br />
das chamas.<br />
- Só usar em madeira, papel, fibras, plásticos e<br />
similares.<br />
- Não usar em equipamentos elétricos.<br />
- Inverter o aparelho o jato disparará<br />
automaticamente, e só cessará quando a carga<br />
estiver esgotada.<br />
- Não usar em equipamentos elétricos.<br />
- Retirar o pino de segurança quebrando o<br />
lacre.<br />
- Acionar a válvula dirigindo o jato para a<br />
base do fogo.<br />
- Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.<br />
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PÓ QUÍMICO SECO COM<br />
CILINDRO DE GÁS<br />
ONDE USAR OS AGENTES EXTINTORES<br />
- Retirar o pino de segurança.<br />
- Empunhar a pistola difusora.<br />
- Atacar o fogo acionando o gatilho.<br />
- Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.<br />
*Utilizar o pó químico em materiais<br />
eletrônicos, somente em último caso.<br />
- Abrir a ampola de gás.<br />
- Apertar o gatilho e dirigir a nuvem de pó à<br />
base do fogo.<br />
- Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.<br />
*Utilizar o pó químico em materiais<br />
eletrônicos, somente em último caso.<br />
Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua<br />
química, provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do tetraedro<br />
do fogo, alterando as condições para que haja fogo. Os agentes extintores<br />
podem ser encontrados nos estados sólidos, líquidos ou gasosos. Existe uma<br />
variedade muito grande de agentes extintores. Citaremos apenas os mais<br />
comuns, que são os que possivelmente teremos que utilizar em caso de<br />
incêndios. Exemplos: água, espuma (química e mecânica), gás carbônico, pó<br />
químico seco, agentes halogenados (HALON), agentes improvisados como<br />
areia, cobertor, tampa de vasilhame, etc, que normalmente extinguem o<br />
incêndio por abafamento, ou seja, retiram todo o oxigênio a ser consumido<br />
pelo fogo.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Classes de<br />
Incêndio<br />
A<br />
Madeira,<br />
papel,<br />
tecidos etc.<br />
B<br />
Gasolina,<br />
álcool, ceras,<br />
tintas etc.<br />
C<br />
Equipament<br />
os e<br />
Instalações<br />
elétricas<br />
energizadas.<br />
Água Espuma<br />
Agentes Extintores<br />
Pó<br />
Químico<br />
35<br />
Gás Carbônico<br />
(CO2)<br />
SIM SIM SIM* SIM*<br />
NÃO SIM SIM SIM<br />
NÃO NÃO SIM SIM<br />
* Com restrição, pois há risco de reignição. (se possível<br />
utilizar outro agente)<br />
POR QUE DEVEMOS <strong>NO</strong>S PREOCUPAR COM A <strong>SEGURANÇA</strong> <strong>NO</strong>S<br />
<strong>LABORATÓRIO</strong>S?<br />
Segundo a Declaração dos Direitos Humanos todo homem tem direito<br />
à vida e, se temos direito à vida precisamos nos preocupar em preservá-la.<br />
Uma forma de preservá-la é preocupar-se com a sua segurança no ambiente<br />
de trabalho e, se você trabalha em um laboratório, precisa conhecer os riscos a<br />
que é exposto e como melhorar suas condições de segurança.
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
CAPITULO 4<br />
________________________<br />
Responsabilidades<br />
________________________<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
RESPONSABILIDADES<br />
A legislação trabalhista prevê que: É obrigação do empregador<br />
fornecer os EPI adequados ao trabalho instruir e treinar quanto ao uso dos EPI<br />
fiscalizar e exigir o uso dos EPI repor os EPI danificados É obrigação do<br />
trabalhador usar e conservar os EPI.<br />
Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado<br />
O empregador poderá responder na área criminal ou cível, além de ser<br />
multado pelo Ministério do Trabalho.<br />
O funcionário está sujeito a sanções trabalhistas podendo até ser<br />
demitido por justa causa.<br />
É recomendado que o fornecimento de EPI, bem como treinamentos<br />
ministrados, seja registrado através de documentação apropriada para<br />
eventuais esclarecimentos em causas trabalhistas.<br />
Os responsáveis pela aplicação devem ler e seguir as informações<br />
contidas nos rótulos, bulas e nas Fichas de Informação de Segurança de<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Produto (FISPQ) fornecidas pelas indústrias, sobre os EPI que devem<br />
ser utilizados para cada produto.<br />
O papel do Engenheiro Agrônomo durante a emissão da receita é<br />
fundamental para indicar os EPI adequados pois, além das características do<br />
produto, como a toxicidade, a formulação e a embalagem, o profissional deve<br />
considerar os equipamentos disponíveis para a aplicação (costal, trator de<br />
cabina aberta ou fechada, tipo de pulverizadores e bicos), as etapas da<br />
manipulação e as condições da lavoura, como o porte, a topografia do terreno,<br />
etc. O papel do Engenheiro ou do Técnico de Segurança é fundamental para<br />
indicar os EPI’s adequados, pois além das características do produto, como a<br />
toxicidade, a formulação e a embalagem, o profissional deve considerar os<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
equipamentos disponíveis eis para as etapas da manipulação e as condições da<br />
lavoura, como o porte, a topografia do terreno, etc.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
CAPITULO 5<br />
________________________<br />
Armazenamento e manuseio de<br />
reagentes químicos<br />
________________________<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
ARMAZENAMENTO DE REAGENTES QUÍMICOS<br />
As substâncias químicas devem ser sempre armazenadas em locais<br />
adequados como uma sala de estoque, com prateleiras fixas numa altura<br />
razoável e armários específicos para tal fim;<br />
Reagentes INCOMPATÍVEIS devem ser estocados a uma determinada<br />
distância entre si;<br />
Reagentes perigosos devem ser estocados de maneira particular,<br />
considerando suas características;<br />
Os reagentes não identificados, sem rótulos, devem ser analisados<br />
visando a sua identificação para o uso;<br />
Os rótulos dos frascos contendo substâncias químicas são muito<br />
frágeis. Portanto, aconselha-se reforçá-los com fita adesiva<br />
transparente, fina camada de cola ou papel Contact® transparente;<br />
Os rótulos das substâncias devem conter as condições de manuseio,<br />
classe de perigo no transporte, seu grau de periculosidade, precauções<br />
no uso, manuseio, estocagem, primeiros socorros e informações que<br />
permiam identificar a substância presente;<br />
A fim de evitar a perda dos rótulos, esses devem ser vistoriados<br />
periodicamente ;<br />
Os produtos químicos devem ser armazenados em locais especialmente<br />
destinados para este fim, permanecendo no laboratório uma quantidade<br />
mínima a ser utilizada;<br />
Os locais de armazenamento devem ser dotados de boa ventilação,<br />
protegidos dos raios solares e organizados preferencialmente por<br />
classes de substâncias. Consulte a TABELA DE<br />
INCOMPATIBILIDADE das substâncias para evitar colocar reagentes<br />
incompatíveis próximos uns dos outros.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
No caso de soluções preparadas é necessário colocar etiquetas nos seus<br />
frascos, contendo as seguintes informações: nome e concentração das<br />
substâncias, data da preparação e nome do responsável.<br />
TABELA DE INCOMPATIBILIDADE DE REAGENTES<br />
Produtos químicos Incompatíveis<br />
(Não armazenar próximo)<br />
Substância Incompatível com<br />
Ácido acético Óxido de cromo (VI), ácido nítrico,<br />
alcoóis, etilenoglicol, ácido perclórico,<br />
peróxidos e permanganatos.<br />
Ácido nítrico concentrado Ácido acético, anilina, óxido de<br />
cromo(VI), ácido cianídrico, sulfeto de<br />
hidrogênio, cobre, bronze, acetona, álcool,<br />
líquidos e gases inflamáveis.<br />
Ácido oxálico Prata e mercúrio.<br />
Acido perclórico Anidrido acético, ácido acético, bismuto e<br />
suas ligas, álcoois, papel, madeira, graxas<br />
e óleos.<br />
Ácido sulfúrico Cloratos, percloratos e permanganatos.<br />
Acetona Acido nítrico e ácido sulfúrico.<br />
Amoníaco e gás amônia Mercúrio, cloro, bromo, iodo, hipoclorito<br />
de cálcio e ácido fluorídrico.<br />
Óxido de cálcio<br />
(Cal )<br />
Água e ácidos.<br />
Cianetos Ácidos (geram ácido cianídrico).<br />
Cloratos<br />
Sais de amônio, ácidos, metais em pó,<br />
enxofre, substâncias inflamáveis ou<br />
orgânicas em pó.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Cloro<br />
Amoníaco, acetileno, butadieno, butano,<br />
metano, propano, hidrogênio, benzina de<br />
petróleo, benzeno e metais em pó.<br />
Cobre Acetileno e peróxido de hidrogênio.<br />
Flúor<br />
Fósforo<br />
Hidrocarbonetos<br />
Guardar separado de quaisquer outros<br />
produtos químicos.<br />
Enxofre e compostos que contenham<br />
oxigênio (por exemplo, Cloratos).<br />
Flúor, cloro, bromo, óxido de cromo (VI)<br />
e peróxido de sódio.<br />
Hipocloritos Ácidos (geram cloro e ácido hipocloroso).<br />
Iodo<br />
Líquidos inflamáveis<br />
(álcool etílico, éter e outros)<br />
Acetileno, amoníaco, gás amônia e<br />
hidrogênio.<br />
Nitrato de amônio, óxido de cromo (VI),<br />
peróxido de hidrogênio, ácido nítrico,<br />
peróxido de sódio e halogênios.<br />
Mercúrio Acetileno e amoníaco.<br />
Metais alcalinos<br />
Nitrato de amônio<br />
Perclorato de potássio<br />
Permanganato de potássio<br />
Peróxido de hidrogênio<br />
Água, tetracloreto de carbono e outros<br />
alcanos halogenados, dióxido de carbono e<br />
halogênios.<br />
Ácidos, metais em pó, líquidos<br />
inflamáveis, cloratos, nitritos, enxofre e<br />
substâncias orgânicas inflamáveis ou em<br />
pó.<br />
Sais de amônio, ácidos, metais em pó,<br />
enxofre e substâncias orgânicas<br />
inflamáveis ou substâncias orgânicas em<br />
pó.<br />
Glicerina, etilenoglicol, benzaldeído e<br />
ácido sulfúrico<br />
Cobre, cromo, ferro, metais, sais<br />
metálicos, alcoóis, acetona, substâncias<br />
orgânicas, anilina, nitrometano,<br />
substâncias inflamáveis sólidas ou<br />
líquidas.<br />
43
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Peróxido de sódio<br />
Substâncias oxidáveis, metanol, etanol,<br />
ácido acético glacial, anidrido acético,<br />
dissulfeto de carbono, glicerina,<br />
etilenoglicol, acetato de metila, acetato de<br />
etila e benzaldeído.<br />
Peróxidos orgânicos Ácidos orgânicos ou inorgânicos<br />
Prata<br />
Acetileno, ácido oxálico, ácido tartárico e<br />
compostos de amônia.<br />
Potássio Veja metais alcalinos.<br />
Sódio Veja metais alcalinos.<br />
Sulfeto de hidrogênio<br />
(ácido sulfídrico)<br />
Ácido nítrico e gases oxidantes.<br />
Sulfetos Ácidos (geram sulfeto de hidrogênio).<br />
MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS<br />
1- Leia o rótulo antes de abrir a embalagem.<br />
2- Verificar se a substância é realmente aquela desejada.<br />
3- Considere o perigo de reações entre substâncias químicas e utilize<br />
equipamentos e roupas de proteção apropriadas.<br />
4- Abra as embalagens em área bem ventilada<br />
5- Tome cuidado durante a manipulação e uso de substâncias químicas<br />
perigosas utilizando métodos que reduzam o risco de inalação, ingestão e<br />
contato com a pele, olhos e roupas.<br />
6- Feche hermeticamente a embalagem após a utilização<br />
7- Não coma, beba ou fume enquanto estiver manuseando substâncias<br />
químicas.<br />
8- Lave mão e áreas expostas regularmente, trocando as roupas contaminadas.<br />
44
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
9- Trate os derramamentos usando métodos e precauções apropriados, para as<br />
substâncias perigosas.<br />
10- Procure atendimento médico imediatamente, se afetado por substâncias<br />
químicas e use os primeiros socorros apropriados até a chegada do médico.<br />
REQUERIMENTOS LEGAIS<br />
No Brasil, não existe decreto lei, que defina a obrigatoriedade da<br />
presença e utilização de maletas ou armários de primeiros socorros nas<br />
indústrias e laboratórios. Levando-se em consideração o risco na manipulação<br />
e/ou transporte de produtos químicos, para cada grupo de 10 a 15<br />
empregados, nas indústrias e laboratórios que manipulam produtos químicos<br />
na produção, almoxarifados ou nos laboratórios de controle de qualidade.<br />
Assim sendo, apresentamos abaixo, uma relação do material necessário para<br />
compor cada uma dessas maletas ou armários:<br />
1- Uma cópia do folheto comunicando os procedimento de primeiros<br />
socorros.<br />
2- Um número suficiente (não menor que 12) de pequenas bandagens<br />
esterilizadas para ferimentos nos dedos.<br />
3- Um número suficiente (não menor que 6) de bandagens esterilizadas de<br />
tamanho médio para ferimentos nas mãos e nos pés.<br />
4- Um número suficiente (não menor que 6) de bandagens esterilizadas de<br />
tamanho grande para outras partes lesadas.<br />
5- Um número suficiente (não menor que 24) de bandagens adesivas de<br />
tamanho grande para outras partes lesadas.<br />
6- Um número suficiente (não menor que 4) de bandagens triangulares de<br />
algodão, descorado, medindo na dimensão maior 130 cm pelo menos e em<br />
cada uma das outras pelo menos 90 cm.<br />
45
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
7- Um estoque suficiente de esparadrapos.<br />
8- Um estoque suficiente de rolos de algodão esterilizados em pacotes de 15<br />
gramas.<br />
9- Um estoque suficiente de pomada para os olhos.<br />
10- Um número suficiente (não menor que 4) de compressas esterilizadas para<br />
óleos em pacotes selados e separados.<br />
11- Uma bandagem de borracha ou de pressão.<br />
12- Alfinetes de segurança.<br />
<strong>LABORATÓRIO</strong> - PRIMEIROS SOCORROS<br />
Os tratamentos hora sugeridos devem ser considerados como primeiros<br />
socorros. Eles não são um substituto do atendimento médico especializado. O<br />
tratamento imediato de todas as agressões por menor que sejam é essencial.<br />
Ocorrendo ocasionalmente uma parada respiratória, respiração artificial deve<br />
ser aplicada imediatamente, de forma ininterrupta, até socorro médico.<br />
Em todos os casos de contato com substâncias químicas, uma vigorosa<br />
irrigação ou lavagem com água deverá ser o primeiro tratamento.<br />
Feridas, cortes ou arranhões deverão receber tratamento imediato.<br />
Queimaduras por contato direto ou por respingo devem ser tratadas por<br />
irrigação da parte afetada com água fria, por um período de pelo menos 15<br />
minutos e, aplicando em seguida uma gaze estéril até chegada de socorro<br />
médico.<br />
Queimaduras provocadas por substâncias químicas deverão ser lavadas com<br />
grande quantidade de água e, antes do tratamento médico, seguir o<br />
procedimento anterior.<br />
46
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PROVISÕES ADICIONAIS<br />
Sugere-se que adicionalmente nas provisões acima citadas,<br />
acondicionar pelo menos para cortes e queimaduras em cada maleta de<br />
primeiros socorros o seguinte:<br />
Uma colher de sopa<br />
Um frasco de sulfato de magnésio<br />
Um frasco de leite de magnésia (dose: duas colheres de sopa cheias)<br />
Um frasco de vinagre ou solução de ácido acético 1%.<br />
Os seguintes remédios e antídotos para substâncias químicas específicas<br />
deverão ser incluídos na caixa se tais substâncias forem manipulados no<br />
laboratório em questão.<br />
Reagentes e Ácidos Corrosivos: Após a lavagem com água a superfície da<br />
pele que entrou em contato com estes materiais, podem ser tratadas<br />
abundantemente com magnésia/pasta de glicerol, preparada misturando-se<br />
200 gramas de óxido de magnésio com 240 ml de glicerol. Um estoque desta<br />
pasta será útil na maior parte dos laboratórios.<br />
Um volume de amônia adicionado a 15 volumes de água também reduz o<br />
grau de queimadura com Bromo, Ácido fórmico e Ácido fluorídrico.<br />
O gel de gluconato de cálcio é usado nos primeiros socorros para tratamento<br />
da pele em contato com o ácido fluorídrico.<br />
47
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
A seguir estão contidos nas tabelas os nomes dos produtos químicos,<br />
bem como as suas respectivas classificações e códigos. Os significados de<br />
cada código e suas classificações estão descritas no final deste catálogo.<br />
AS CLASSIFICAÇÕES DOS PRODUTOS QUÍMICOS<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Acetaldeído Irritante 4<br />
Acetila (cloreto e brometo) Ácido 37<br />
Acetona ¾ 4<br />
Acetonitrila Tóxico 6<br />
Ácido Acético Ácido 37<br />
Ácido Arsênico (xarope) Ácido 39<br />
Ácido Bromídrico Ácido 37<br />
Ácido Bromoacético Ácido 39<br />
Ácidos Butíricos (n e iso) Ácido 39<br />
Ácido Cianídrico Cianeto 35<br />
Ácido Clorídrico Ácido 37<br />
Ácido Cloroacético Ácido 39<br />
Ácido Clorossulfônico Ácido 37<br />
Ácido Dicloroacético Ácido 37<br />
Ácido Fenol Sulfônico (mono e Di) Ácido 39<br />
Ácido Fluorídrico Ácido 38<br />
Ácido Fluorbórico e ácido fluorsilícico Ácido 37<br />
Ácido Fórmico Ácido 37<br />
Ácido Fosfórico Ácido 39<br />
48
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Ácido Iodídrico Ácido 37<br />
Ácido Iódico e Iodo Pentóxido Ácido 37<br />
Ácido Iodoacético Ácido 39<br />
Ácido Nítrico Ácido 37<br />
Ácido Ortofosfórico Ácido 39<br />
Ácido Oxálico Ácido 36<br />
Ácido Perclórico Ácido 39<br />
Ácido Pícrico Tóxico 28<br />
Ácido Propiônico Ácido 39<br />
Ácido Selênico Ácido 39<br />
Ácidos Sulfônicos Ácido 39<br />
Ácido Sulfúrico Ácido 39<br />
Ácido Tricloro Acético Ácido 39<br />
Ácido Trifluoracético e Anidrido Ácido 37<br />
Acrilamida Tóxico 8<br />
Acrilonitrila Cianeto 35<br />
Acroleína (Acrilaldeído) Tóxico 23<br />
Álcool Amílico (todos os isômeros) Perigoso 2<br />
Álcool Alílico Tóxico 6<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Alila, Brometo de Tóxico 11<br />
Alila, Cloreto de Tóxico 11<br />
Alumínio Cloreto Anidro Ácido 37<br />
Amila, Nítrico de Perigoso 9<br />
Amônia em Solução Básico 31<br />
Amônio, Hidrogeno difluoreto de Ácido 38<br />
Amônio Sulfeto em solução Tóxico 6<br />
Anidrido acético Ácido 37<br />
Anilina Tóxico 11<br />
Antimônio (compostos) Tóxico ¾ 11<br />
Antimônio Tricloreto Ácido 39<br />
49
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Arsênico (compostos) Tóxico 11<br />
Bário (compostos solúveis em água) Perigoso ¾ 15<br />
Bário Hidróxido Básico 32<br />
Benzeno Tóxico [11]<br />
Benzila Cloreto e Brometo Irritante 3<br />
Benzoíla, Cloreto de Ácido 37<br />
Benzonitrila Tóxico 11<br />
Benzotricloreto e Trifluoreto Perigoso 3<br />
Berílio (compostos) Tóxico 21<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Bis (2 cloro etil) éter Tóxico 11<br />
Boro, tricloreto e tribrometo de Ácido 37<br />
Bromo Tóxico 14<br />
Bromoetano Perigoso 8<br />
Bromofórmio Tóxico 11<br />
Bromometano Tóxico 8<br />
Butanol - 1 e Butanol - 2 Perigoso 2<br />
Butanona (metil etil cetona) (MEK) ¾ [2]<br />
Butilaminas Básico 32<br />
Cálcio, óxido de (lime) Básico 32<br />
Carbono, monóxido de Tóxico 27<br />
Carbono, sulfeto de Tóxico 26<br />
Carbono, tetracloreto de Tóxico [25]<br />
Chumbo (sais de) Perigoso ¾ 15<br />
Cianetos Cianeto 35<br />
Ciclo-hexano e Ciclo-hexeno ¾ [3]<br />
Ciclo-hexanol e Ciclo-hexanona Perigoso 2<br />
Ciclo-hexilamina Básico 31<br />
Cloro Tóxico 12<br />
Cloroanilinas Tóxico 11<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Cloro Benzeno Perigoso 3<br />
1 - Cloro 2,4 Dinitrobenzeno Tóxico 11<br />
2 - Cloro etanol(etileno cloridrina) Tóxico 17<br />
1 - Cloro 2,3 Epoxipropano Tóxico 25<br />
Cloros Fenóis Fenol 41<br />
Clorofórmio Perigoso 26<br />
Cloronitroanilinas Tóxico 11<br />
Cloronitrobenzenos Tóxico 11<br />
Cobre (compostos) Perigoso 1<br />
Cresóis Fenol 41<br />
Cromatos e dicromatos Irritante 8<br />
Cromo trióxido (ácido crômico) Ácido 37<br />
Diamino etano (etilenodiamina) Básico 31<br />
Dianisidina e seus di-hidrocloretos Tóxico 17<br />
Diazometano Tóxico 27<br />
1,2 Dibromo etano (etileno dibrometo) Tóxico 11<br />
o - Diclorobenzeno Perigoso 3<br />
1,2 Dicloroetano (etileno dicloreto) Perigoso 25<br />
Di - (2 cloro etil) éter Tóxico 11<br />
1,2 Dicloroetileno Perigoso 5<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Diclorometano Perigoso 9<br />
Dietilamina Básico 30<br />
N, N - Dietilanilina Tóxico 11<br />
Dietil éter (éter etílico) ¾ 9<br />
Dietil sulfato Tóxico 11<br />
Di - isopropil éter ¾ [11]<br />
Dimetilamina e soluções Básico 31<br />
N, N Dimetil anilina Tóxico 17<br />
Dimetilformamida Tóxico 6<br />
Dimetil sulfato Tóxico 7<br />
51
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Dinitro - o - cresol Fenol 41<br />
Dinitrofenóis Fenol 41<br />
Dioxano Perigoso 16<br />
Disulfo Dicloreto Ácido 37<br />
Enxofe, cloreto de (dicloreto) Ácido 37<br />
Enxofre Dióxido Ácido 40<br />
Epicloridrina Tóxico 25<br />
Estanho cloreto anidro Ácido 37<br />
Estireno Irritante 3<br />
Etanodiol (etileno glicol) Perigoso 29<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Etilamina e soluções Básico 31<br />
N - Etilanilina Tóxico 11<br />
Etil Benzeno Irritante [3]<br />
Etil cloro acetato Tóxico 11<br />
Etil cloro formato Tóxico 11<br />
Etileno Óxido Tóxico 24<br />
Fenil Acetonitrila (cianeto de Benzila) Tóxico 3<br />
Fenileno diaminas Tóxico 11<br />
Fenihidrazina Tóxico 11<br />
Fenol Fenol 41<br />
Ferro III Cloreto Anidrido Ácido 37<br />
Fluoretos Tóxico 8<br />
Fosforila Cloreto Ácido 37<br />
Fósforo (amarelo) Tóxico 20<br />
Fósforo Pentacloreto Ácido 37<br />
Fósforo Pentóxido Ácido 37<br />
Fosgênio Tóxico 22<br />
Fósforo Tribromo e Tricloro e Tricloreto Ácido 37<br />
Fluorboratos e Fluorsilicatos Tóxico 8<br />
Formaldeído em Solução (Formalina) Tóxico 8<br />
52
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Furfuraldeído Tóxico 11<br />
Hidrazina hidrato Tóxico 8<br />
Hidrogênio, Peróxido de Perigoso 10<br />
Hidrogênio, Sulfeto de (H2S) Tóxico 27<br />
Hidroxilamonio (sais de) Perigoso 10<br />
Iodo Perigoso 14<br />
Iodocloreto e tricloreto Ácido 37<br />
Iodo Metano Tóxico 11<br />
Mercúrio (compostos) Tóxico 18<br />
Mesitila, Óxido de Perigoso 11<br />
Metanol (Álcool metílico) Tóxico 6<br />
Metila, Acetato de ¾ 6<br />
Metilamina e soluções Básico 31<br />
N - Metil Anilina Tóxico 11<br />
Metila Formato ¾ 6<br />
Metila Metacrilato Irritante 3<br />
N - Metil - N - Nitroso ¾ ¾ ¾<br />
Tolueno - p Sulfonamida Irritante 19<br />
2 - Metoxietanol Irritante 5<br />
Monóxido de nitrogênio (<strong>NO</strong>) Tóxico ¾ 22<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Morfolina Perigoso 1<br />
1 - Naftilamina e seus sais Perigoso 11<br />
Níquel (sais de) Perigoso 3<br />
Nitroanilinas Tóxico 11<br />
Nitro Benzeno Tóxico 11<br />
Nitrogênio Dióxido (<strong>NO</strong>2) Tóxico ¾ 22<br />
Nitro Etano Irritante 3<br />
4 - Nitrofenil Hidrazina Perigoso 11<br />
Nitro Fenóis Fenol 41<br />
Nitro Metano Perigoso 11<br />
53
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Nitrosos (vapores) Tóxico ¾ 22<br />
Nitrotoluenos Tóxico 11<br />
Oleum (Ácido Sulfúrico fumegante) Ácido 37<br />
Ósmio Tetróxido (Ácido ósmico) Ácido 37<br />
Oxalatos Perigoso 19<br />
Paraldeído ¾ 11<br />
Pentacloro Etano Tóxico 11<br />
Pentacloro Fenol Fenol 41<br />
Picolonas Básico 30<br />
Piperidina Básico 30<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Piridina Básico 31<br />
Potássio Metálico Básico 34<br />
Potássio, Cianeto de Cianeto 35<br />
Potássio Caústica e Soda Caústica Básico 32<br />
Potássio, Dicromato de Irritante 8<br />
Potássio, Hidrogênio Difluoreto de Ácido 38<br />
Potássio, Hidrogênio Sulfato de Ácido 39<br />
Potássio, Hidróxido de Básico 32<br />
Prata, Nitrato de Perigoso 10<br />
Propanol (n - iso Propílico álcoois) ¾ 4<br />
Propilaminas (n e iso) Básico 31<br />
Propileno, Óxido de (Epoxipropano) Perigoso 6<br />
Resorcinol Fenol 41<br />
Selênio (compostos de) Tóxico 11<br />
Silicone, Tetracloreto de Ácido 37<br />
Sodamida Básico 31<br />
Sódio (Metálico ou ligas) Básico 34<br />
Sódio, Azida de Tóxico 7<br />
Sódio, Bisulfato de Ácido 39<br />
54
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Sódio, Cianeto de Cianeto 35<br />
Sódio, Cromato de Irritante 8<br />
Sódio, Dicromato de Irritante 8<br />
Sódio Etóxido e metóxido Básico 33<br />
Sódio, Fluoreto de Tóxico 6<br />
Sódio, Hidrogeno Difluoreto de Ácido 38<br />
Sódio, Hidrogeno Sulfato de Ácido 39<br />
Sódio, Hidróxido de Básico 32<br />
Sódio Hipoclorito em solução Tóxico 10<br />
Sódio, Oxalato de Perigoso 19<br />
Sódio, Peróxido de Básico 32<br />
Sódio, Sulfeto de Perigoso 10<br />
Sulfurila, Cloreto de Ácido 37<br />
Tálio (e seus sais) Tóxico 13<br />
Telúrio (compostos de) Perigoso 11<br />
Tetracloro Etano Tóxico 11<br />
Tetracloro Etileno Perigoso 3<br />
Tetrahidro Furano Irritante 4<br />
Tionila Cloreto Ácido 37<br />
Titânio Tetracloreto Ácido 37<br />
PRODUTO QUÍMICO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO<br />
Tolueno Perigoso [3]<br />
Toluidinas Tóxico 11<br />
Tricloro Etano Perigoso 5<br />
Trietilamina Básico 30<br />
Trietilamina e (Soluções de) Básico 31<br />
Urânio (Compostos de) Tóxico 8<br />
Vinila, Acetato de ¾ 3<br />
Xilenos Perigoso [3]<br />
Xilenóis Fenol 41<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
OS PRIMEIROS SOCORROS<br />
OLHOS<br />
Irrigar os olhos minuciosamente com água.<br />
Procurar cuidados médicos nos casos severos e quando ocorrer<br />
respingos ou contato direto. No caso de ácido fluorídrico os olhos devem ser<br />
irrigados com água fria pelo menos por 15 minutos.<br />
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS, PERIGOSAS E IRRITANTES<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido<br />
PELE - Encharcar a pele com grande quantidade de água. Remover as roupas<br />
contaminadas e lava-las antes da reutilização. Nos casos severos procure<br />
atendimento médico.<br />
BOCA - Lave vigorosamente a boca com água e depois beba um pouco de<br />
água. Procure atendimento médico.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido.<br />
PELE - Encharcar a pele com água e depois lave com água e sabão. Remover<br />
as roupas contaminadas e lava-las antes da reutilização. Todavia se o contato<br />
for muito pronunciado procure atendimento médico. As roupas devem ser<br />
arejadas vigorosamente antes de lavadas.<br />
BOCA - Lave vigorosamente a boca com água e depois beba um pouco de<br />
água. Procure atendimento médico.<br />
56
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido.<br />
PELE - Encharcar a pele com água e depois lave com água e sabão. Remover<br />
as roupas contaminadas e lava-las antes da reutilização. Todavia se o contato<br />
for muito pronunciado procure atendimento médico. As roupas devem ser<br />
arejadas vigorosamente antes de lavadas.<br />
BOCA - Lave vigorosamente a boca com água . Procure atendimento médico.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido.<br />
BOCA - Lave vigorosamente a boca com água. Procure atendimento médico.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido.<br />
BOCA - Lave vigorosamente a boca com água. Procure atendimento médico.<br />
médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição tiver sido grande, procure assistência<br />
PELE - Banhe abundantemente a pele com grande quantidade de água.<br />
Remova as vestimentas contaminadas e lave-as antes de utiliza-las<br />
novamente.<br />
BOCA - Lave a parte externa da boca vigorosamente com água, beba água.<br />
médicos.<br />
Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição tiver sido prolongada, procure cuidados<br />
PELE - Banhe abundantemente a pele com grande quantidade de água.<br />
Remova as vestimentas contaminadas e lave-as antes de utiliza-las<br />
novamente. Em casos graves procure assistência médica.<br />
57
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
BOCA - Lave externamente com água. Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves, ou de exposição prolongada, procure assistência médica.<br />
PELE - Banhe a pele com água e lave com água e sabão. Remova as roupas<br />
contaminadas e lave-as antes de usa-las novamente. Todavia se o contato for<br />
pronunciado procure assistência médica.<br />
BOCA - Lave a parte externa da boca vigorosamente com água e beba água.<br />
Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
caso de exposição prolongada procure assistência médica.<br />
BOCA - Lave vigorosamente a boca com água e depois beba água. Procure<br />
atendimento médico.<br />
Pele - Lave abundantemente com grande quantidade de água. Remova<br />
as roupas contaminadas e lavá-las antes de usar novamente.<br />
Boca - Lave rigorosamente a boca com água e depois beba água. Procure<br />
médica.<br />
assistência médica.<br />
Pulmões - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição for prolongada, procure assistência<br />
Pele - Banhe com água e lave com água e sabão. Remova as roupas<br />
contaminadas lavando-as antes de reutiliza-las. Todavia se o contato for<br />
pronunciado, procure assistência médica.<br />
[11] As roupas devem ser vigorosamente arejadas antes de lavadas.<br />
58
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Boca - Lave a boca vigorosamente . Procure assistência médica.<br />
médica.<br />
Pulmões - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição for prolongada, procure assistência<br />
Pele - Banhe com água e lave com água e sabão. Remova as roupas<br />
contaminadas lavando-as com água e sabão antes de usa-las novamente.<br />
Todavia se o contato for pronunciado, procure assistência médica.<br />
Pulmões - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição tiver sido prolongada, procure<br />
assistência médica.<br />
Pele - Banhe com água e lave com água e sabão. Remova as roupas<br />
contaminadas lavando-as com água e sabão antes de usa-las novamente.<br />
Todavia se o contato for pronunciado, procure assistência médica.<br />
Boca - Lave a boca vigorosamente . Beba grande quantidade de água, seguida<br />
de duas colheres de sopa de sulfato de magnésio (sal de Epsom) em água.<br />
Procure assistência médica.<br />
Pulmões - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição tiver sido prolongada, procure<br />
assistência médica.<br />
Pele - Banhe a pele com água e então com uma solução diluída de tiossulfato<br />
de sódio em água. Procure assistência médica, exceto para pequenos contatos.<br />
Remova as roupas contaminadas e lave-as antes de usar novamente.<br />
Boca - Lave vigorosamente com água e beba grande quantidade de leite.<br />
Procure assistência médica.<br />
59
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Pulmões - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição tiver sido prolongada, procure<br />
assistência médica.<br />
Boca - Lave a boca vigorosamente . Beba grande quantidade de água, seguida<br />
de duas colheres de sopa de sulfato de magnésio (sal de Epson) em água.<br />
Procure assistência médica.<br />
Pulmões - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição tiver sido prolongada, procure<br />
assistência médica.<br />
Boca - Lave vigorosamente com água e beba água. Procure assistência<br />
médica.<br />
Pulmões - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido.<br />
Procure assistência médica.<br />
Pele - Banhe a pele com água e sabão. Remova as roupas contaminadas e lave<br />
antes de reutiliza-las. Todavia se o contato tiver sido prolongado procure<br />
assistência médica.<br />
Boca - Lave vigorosamente com água. Procure assistência médica.<br />
Pulmões - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido.<br />
Procure assistência médica<br />
Pele - Banhe com água e sabão. Remova as roupas contaminadas e lave antes<br />
de reutiliza-las. Todavia se o contato tiver sido prolongado procure assistência<br />
médica.<br />
Boca - Lave vigorosamente com água e beba grande quantidade de leite.<br />
Procure assistência médica.<br />
60
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PELE - Banhe a pele com água e lave com água e sabão. Remova as<br />
roupas contaminadas e lave - as antes de utilizá-las. Todavia se o<br />
contato for prolongado, procure assistência médica.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água. Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou de exposição prolongada, procure assistência médica.<br />
PELE - Banhe a pele com solução de bicarbonato de sódio e então pincele<br />
com uma solução a 1% de sulfato de cobre em água. Isto converterá o fósforo<br />
a um sal de cobre preto, que pode ser imediatamente observado e removido.<br />
Procure assistência médica.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água e beba água.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido.<br />
Procure assistência médica.<br />
PELE - Remova todas as partículas que aderiram ou penetraram e banhe a<br />
pele com água. Todavia em contatos prolongados procure assistência médica.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água. Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido.<br />
Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves procure assistência médica e aplique respiração artificial se<br />
a respiração tiver parado.<br />
PELE - Banhe a pele com grande quantidade de água . Remova as roupas<br />
contaminadas e lave-as antes de usar novamente. Em casos graves procure<br />
assistência médica.<br />
61
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água e beba água. Procure assitência<br />
médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves procure assistência médica e aplique respiração artificial se<br />
a respiração tiver parado.<br />
PELE - Banhe a pele com grande quantidade de água. Remova as roupas<br />
contaminadas e lave - as antes de utilizá-las novamente. Em casos graves<br />
procure assistência médica.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água. Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves procure assistência médica e aplique respiração artificial se<br />
a respiração tiver parado.<br />
PELE - Banhe a pele com água e lave com água e sabão. Remova as roupas<br />
contaminadas e lave - as antes de utilizá-las novamente. Todavia em contatos<br />
prolongados procure assistência médica.<br />
[25] As roupas deverão ser vigorosamente arejadas em vez de lavadas.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água. Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves procure assistência médica e aplique respiração artificial se<br />
a respiração tiver parado.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água. Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves procure assistência médica e aplique respiração artificial se<br />
a respiração tiver parado.<br />
62
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PELE - Banhe a pele com água e lave com água e sabão. Remova as<br />
roupas contaminadas e lave - as antes de utilizá-las novamente. Todavia<br />
em contatos prolongados procure assistência médica.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água e beba grande quantidade de leite.<br />
Procure assistência médica.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água e beba água. Procure assistência<br />
médica.<br />
SUBSTÂNCIAS BÁSICAS<br />
PULMÕES - Remova da exposição , descanse e mantenha aquecido.<br />
PELE - Banhe a pele com grande quantidade de água. Remova as roupas<br />
contaminadas e lave-as antes de reutiliza-las.<br />
BOCA - Lave a boca vigorosamente com água. Beba grande quantidade de<br />
água, seguida de vinagre ou ácido acético a 1%, ou de grande quantidade de<br />
suco de limão. Procure assistência médica.<br />
médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição for prolongada, procure assistência<br />
PELE - Banhe a pele com grande quantidade de água. Remova as roupas<br />
contaminadas e lave-as antes de usar novamente. Em casos graves procure<br />
assistência médica.<br />
63
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
BOCA - Lave a boca vigorosamente com água. Beba grande quantidade de<br />
água, seguida de vinagre ou ácido acético a 1%, ou de grande quantidade de<br />
suco de limão. Procure assistência médica.<br />
médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou se a exposição for prolongada, procure assistência<br />
PELE - Banhe a pele com água e após com ácido acético a 1%. Bolhas ou<br />
queimaduras devem receber especial atenção médica. Remova as roupas<br />
contaminadas antes de reutilizá-las<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água. Beba grande quantidade de água<br />
seguida de vinagre ou ácido acético, ou ainda grande quantidade de suco de<br />
limão. Procure assistência médica.<br />
PELE - Banhe a pele com grande quantidade de água. Remova as<br />
roupas contaminadas e lave antes de reutilizá-las. Em casos graves<br />
procure assistência médica.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água. Beba grande quantidade de água,<br />
seguida de vinagre ou ácido acético a 1%, ou ainda grande quantidade de suco<br />
de limão. Procure assistência médica.<br />
PELE - Remova qualquer partícula de metal aderida ou encrustada e<br />
banhe a pele com água. Todavia se o contato for prolongado procure<br />
assistência médica<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água. Beba grande quantidade de água<br />
seguida de vinagre ou ácido acético a 1%, ou ainda grande quantidade de suco<br />
de limão.<br />
64
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
CIANETOS : Ação imediata é essencial<br />
Cianetos e Cianetos Formando Nitrilas : Cápsulas de nitrito de amila (3 no<br />
mínimo) devem ser administradas por inalação. Se preferir consulte ajuda<br />
médica. O seguinte antídoto/soluções eméticas devem ser imediatamente<br />
misturadas e bebidas no caso de ingestão:<br />
A - 158 gramas de sulfato ferroso cristalizado grau farmacêutico (B.P.)<br />
(FeSO4.7H2O) e 3 gramas de ácido cítrico em cristais segundo B.P. são<br />
dissolvidos em 1 litro de água destilada (esta solução deve ser regularmente<br />
inspecionada e refeita se alguma deterioração ocorrer).<br />
B - 60 gramas de sódio carbonato anidro (Na2CO3) dissolvido em 1 litro de<br />
água destilada.<br />
ð 50 ml da solução A são colocados num frasco de boca larga com volume de<br />
175 ml, fechado com tampa de poliestileno e etiquetado claramente como:<br />
Cianeto - Antídoto A.<br />
ð 50 ml da solução B deve ser similarmente envasada e denominada Antídoto<br />
B.<br />
Ambos frascos devem apresentar a seguinte legenda:<br />
Misture todo conteúdo interno dos frascos "A" e "B" e beba a mistura.<br />
A vida média destas soluções é de cerca de 2 meses. Os frascos devem ser<br />
datados e renovados constantemente.<br />
65
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
KELO-CYA<strong>NO</strong>R KITS para o tratamento intravenoso de envenenamento por<br />
cianetos somente por pessoal treinado, já existem e devem estar sempre à<br />
mãos em laboratórios em que cianetos são manipulados regularmente.<br />
IODO (após contato com a pele) sódio tiossulfato cristalizado para preparo<br />
recente de solução 1 %.<br />
FÓSFORO (queimaduras na pele) frasco de 500 ml contendo uma solução a 1<br />
% de sulfato de cobre e um grande volume de solução de bicarbonato de<br />
sódio.<br />
PULMÕES - Procure assistência médica<br />
Coloque em balão de oxigênio. Remova a vítima da exposição e remova todas<br />
as vestimentas, colocando-as em lugar aberto (lavando-as antes de reutilizá-<br />
las). Se a vítima estiver respirando, quebre a capsula de nitrito de amila e dê<br />
para inalar 15-30 segundos a cada minuto, até que o atendimento<br />
especializado possa administrar uma injeção de EDETATO DE COBALTO.<br />
Se a respiração paralisar aplique respiração artificial (método SILVESTER)<br />
como auxílio a inalação do nitrito de amila.<br />
PELE - Procurar atendimento médico. Coloque em balão de oxigênio. Banhe<br />
a pele afetada com água, remova toda a roupa colocando-a em lugar aberto<br />
(lave antes de reutilizá-la). Se houver sintomas de envenenamento continue<br />
como descrito acima.<br />
BOCA - Procure atendimento médico<br />
Administre nitrito de amila e proceda como descrito acima.<br />
Se o antídoto cianeto é preferido (veja provisões adicionais) e, casualmente, é<br />
o antídoto administrado a vítima ainda na fase consciente, quando o vomito<br />
tiver cessado continue como descrito acima.<br />
66
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
SUBSTÂNCIAS ÁCIDAS<br />
médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido .<br />
Em casos graves ou de exposição prolongada, procure assistência<br />
PELE - Banhe a pele com grande quantidade de água. Remova as roupas<br />
contaminadas e lave antes de reutilizá-las. Em casos graves procure<br />
assistência médica.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água e beba água, seguida de leite de<br />
magnésia. Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou de exposição prolongada, procure assistência médica.<br />
PELE - Banhe a pele com água e aplique pasta de magnésia glicerol.<br />
Empolamentos ou queimaduras deverão receber cuidados médicos. Remova<br />
as roupas contaminadas e lave-as antes de usar novamente.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água e beba água, seguida de leite de<br />
magnésia. Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou de exposição prolongada, procure assistência médica.<br />
PELE - Irrigue a pele imediatamente e continuamente com água fria até a<br />
chegada do médico. Dispense particular atenção à pele sob as unhas. Se a<br />
assistência médica demorar, aplique o gel de Cálcio Gluconato a 2 %. E<br />
massageie continuamente por pelo menos 15 minutos ou até chegada da<br />
assistência médica<br />
67
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água e beba água, seguida de leite de<br />
magnésia. Procure assistência médica.<br />
PELE - Banhe a pele com água e aplique a pasta de magnésia/glicerol.<br />
Empolamentos e queimaduras devem receber assistência médica.<br />
Remova as roupas contaminadas e lave-as antes de usar novamente.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água e beba água, seguida de leite de<br />
magnésia. Procure assistência médica.<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou de exposição prolongada, procure assistência médica.<br />
FENÓIS<br />
PULMÕES - Remova da exposição, descanse e mantenha aquecido. Em<br />
casos graves ou de exposição prolongada, procure assistência médica.<br />
Não aplique resorcinol.<br />
PELE - Remova as roupas contaminadas e enxague a pele atingida com<br />
glicerol, polietileno glicol líquido ou uma mistura de polietileno glicol líquido<br />
e álcool metílico 70 : 30 durante pelo menos 10 minutos. (Use água se o<br />
solvente não for imediatamente disponível). Procure assistência médica. Lave<br />
as roupas contaminadas antes de usar novamente.<br />
BOCA - Lave vigorosamente com água. Beba grande quantidade de água ou<br />
leite. Procure assistência médica.<br />
68
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
CAPITULO 6<br />
________________________<br />
Cuidados a serem observados<br />
no Laboratório<br />
________________________<br />
69
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
TRABALHO EM EQUIPE<br />
Todos os trabalhos DEVERÃO SER realizados por equipes de duas ou<br />
mais pessoas;<br />
Compreenda, pois, o seu papel e colabore para que os trabalhos realizados<br />
sejam o resultado de um esforço conjunto. Na solução de problemas surgidos<br />
esforce-se ao máximo para resolvê-los, consultando o professor a quem você<br />
se encontra subordinado sempre que for preciso. Procure estar presente na<br />
hora marcada para o início das tarefas agendadas e evite saídas desnecessárias<br />
durante os trabalhos.<br />
1. <strong>SEGURANÇA</strong> <strong>NO</strong> <strong>LABORATÓRIO</strong><br />
1.1. <strong>NO</strong>RMAS BÁSICAS DE <strong>SEGURANÇA</strong> <strong>NO</strong> <strong>LABORATÓRIO</strong><br />
A segurança no laboratório é uma responsabilidade que deve ser assumida<br />
por professores, monitores, estagiários, bolsistas e voluntários. No recinto do<br />
laboratório não é permitida brincadeiras ou atitudes que possam provocar<br />
danos para si ou outras pessoas. Apesar disso, os laboratórios de química não<br />
são necessariamente lugares perigosos embora muito dos perigos estejam<br />
associados a eles. Acidentes são, na maioria das vezes, causados por falta de<br />
cuidado, ignorância e desinteresse pelo assunto.<br />
Embora não seja possível enumerar todas as causas de possíveis acidentes<br />
num laboratório, existem alguns cuidados que são básicos e que, se<br />
observados, ajudam a evitá-los.<br />
1. É PROIBIDO comer, beber ou fumar no laboratório;<br />
70
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
2. Evite trabalhar sozinho no laboratório, a presença de outras pessoas<br />
será sempre uma valiosa ajuda em caso de acidentes;<br />
3. Prepare-se antes de tentar realizar os trabalhos experimentais. Procure<br />
ler e entender os roteiros experimentais; consulte a literatura<br />
especializada. Em caso de dúvidas, discuta o assunto com o<br />
professor/orientador ou responsável antes de tentar fazer o<br />
experimento;<br />
4. Utilize, sempre que necessário, materiais que possam garantir maior<br />
segurança no trabalho tais como: luvas, pinça, óculos (obrigatório),<br />
jaleco (obrigatório) etc. Procure manter seu jaleco limpo;<br />
5. Conserve sempre limpos os equipamentos, vidrarias e sua bancada de<br />
trabalho. Evite derramar líquidos, mas se o fizer, limpe o local<br />
imediatamente;<br />
6. Gavetas e portas dos armários devem ser mantidas sempre fechadas<br />
quando não estiverem sendo utilizadas;<br />
7. Ao término do período de laboratório, lave o material utilizado, limpe<br />
sua bancada de trabalho, seu banco, a pia e outras áreas de uso em<br />
comum;<br />
8. Verifique se os equipamentos estão limpos e desligados e os frascos<br />
reagentes fechados;<br />
9. Lave suas mãos freqüentemente durante o trabalho prático,<br />
especialmente se algum reagente químico for respingado. Ao final do<br />
trabalho, antes de deixar o laboratório, lave as mãos;<br />
10. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes químicos para<br />
evitar pegar o frasco errado. Certifique-se de que o reagente contido no<br />
frasco é exatamente o citado no roteiro experimental;<br />
71
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
11. Nunca torne a colocar no frasco, o reagente não utilizado. Não coloque<br />
objeto algum nos frascos de reagentes, exceto o conta-gotas de que<br />
alguns são providos;<br />
12. Evite contato físico com qualquer tipo de reagente químico. Tenha<br />
cuidado ao manusear substâncias corrosivas como ácidos e bases use a<br />
CAPELA;<br />
13. A diluição de ácidos concentrados deve ser feita adicionando-se o<br />
ácido, lentamente, com agitação constante, sobre a água - com essa<br />
metodologia adequada, o calor gerado no processo de mistura, é<br />
absorvido e dissipado no meio. NUNCA proceda ao contrário (água<br />
sobre o ácido);<br />
14. Nunca deixe frascos contendo reagentes químicos inflamáveis<br />
próximos à chama;<br />
15. Não deixe nenhuma substância sendo aquecida por longo tempo sem<br />
supervisão ;<br />
16. Não jogue nenhum material sólido dentro das pias ou ralos. O material<br />
inútil (rejeito) deve ser descartado de maneira apropriada;<br />
17. Quando for testar um produto químico pelo odor, n coloque o frasco<br />
sobre o nariz. Desloque os vapores que se desprendem do frasco com a<br />
mão em sua direção;<br />
18. Use a CAPELA para experiências que envolvem o uso ou liberação<br />
gases tóxicos ou corrosivos;<br />
19. Não aqueça tubos de ensaio com a extremidade aberta voltada para si<br />
mesmo ou para alguém próximo. Sempre que possível o aquecimento<br />
deve ser feito na CAPELA;<br />
20. Não deixe recipientes quentes em lugares em que possam ser<br />
pegos inadvertidamente. Lembre-se de que o vidro quente tem a mesma<br />
aparência do vidro frio;<br />
72
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
21. Não pipete de maneira alguma, líquidos corrosivos ou venenosos, por<br />
sucção , com a boca. Procure usar sempre a “pêra de sucção ” para<br />
pipetar;<br />
22. O bico de Bunsen deve permanecer aceso somente quando estiver<br />
sendo utilizado;<br />
23. Em caso de possuir alguma alergia, estar grávida ou em qualquer<br />
outra situação que possa ser afetado quando exposto a determinados<br />
reagentes químicos, comunique o professor logo no primeiro dia de<br />
aula;<br />
24. Em caso de incêndio este deverá ser abafado imediatamente com uma<br />
toalha ou, se necessário, com o auxilio do extintor de incêndio<br />
apropriado;<br />
25. Comunique o professor, monitor ou técnico sempre que notar algo<br />
anormal no laboratório;<br />
26. Faça apenas as experiências indicadas pelo professor. Caso deseje<br />
tentar qualquer modificação roteiro experimental discuta com o<br />
professor/Orientador ou responsável antes de fazê-lo;<br />
27. No laboratório é OBRIGAT RIO o uso do jaleco e de óculos de<br />
segurança (para quem não usa óculos de grau).<br />
73
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
CAPITULO 7<br />
________________________<br />
Descartes, Lavagem e<br />
manutenção<br />
________________________<br />
74
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
DESCARTE DE REJEITOS (RESÍDUOS)<br />
Até há pouco tempo, os laboratórios descartavam seus rejeitos<br />
(resíduos) sem os cuidados necessários; solventes voláteis eram evaporados<br />
(lançados para a atmosfera), sólidos eram descarregados em lixo comum e,<br />
líquidos e soluções, eram descartados na pia. Essas práticas não são<br />
recomendadas e, atualmente, existe uma preocupação maior no descarte de<br />
rejeitos químicos. Existem regras estabelecidas para o descarte de rejeitos,<br />
especialmente os perigosos; no entanto, muitas vezes são difíceis e de custo<br />
elevado para serem implementadas. Na prática, procura-se, sempre que<br />
possível, minimizar a quantidade de resíduos perigosos gerados nos<br />
laboratórios de ensino/Pesquisa.<br />
Alguns procedimentos são adotados nesse sentido, como por exemplo:<br />
a) Redução da escala (quantidade de sustância) de produtos químicos<br />
usados nos experimentos;<br />
b) Substituição de reagentes perigosos por outros menos perigosos;<br />
c) Conversão dos resíduos para uma forma menos perigosa através de<br />
reação química, antes do descarte;<br />
d) Redução dos volumes a serem descartados (concentrando as soluções<br />
ou separando os componentes perigosos por precipitação);<br />
e) Recuperação dos reagentes para novamente serem utilizados.<br />
Instruções para descarte dos resíduos são fornecidas junto com as<br />
experiências. Quando os resíduos gerados na experiência não forem<br />
perigosos, poderão ser descartados na pia de acordo com as seguintes<br />
instruções:<br />
75
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
1) Soluções que podem ser jogadas na pia devem ser antes diluídas com<br />
água, ou jogar a solução vagarosamente acompanhada de água corrente;<br />
2) Sais solúveis podem ser descartados como descrito em 1.<br />
3) Pequenas quantidades de solventes orgânicos solúveis em água (ex:<br />
metanol ou acetona) podem ser diluídos antes de serem jogados na pia.<br />
Grandes quantidades desses solventes, ou outros que sejam voláteis, não<br />
devem ser descartados dessa maneira. No caso, tentar recuperá-los.<br />
4) Soluções ácidas e básicas devem ter seu pH ajustado na faixa de 2 a 11<br />
antes de serem descartadas. Em caso de pequenos volumes dessas<br />
soluções (por exemplo, 10 mL ou pouco mais), essas podem ser diluídas<br />
e descartadas.<br />
5) Em caso de dúvida, perguntar ao professor/ orientador ou responsável<br />
pelo trabalho, como proceder ao descarte.<br />
ALGUMAS ORIENTAÇÕES BÁSICAS:<br />
I) RESÍDUO INSOLÚVEL NÃO PERIGOSO: Papel, corti a, areia,<br />
podem ser, descartados em um cesto de lixo comum do laboratório.<br />
Alumina, sílica gel, sulfato de sódio, sulfato de magnésio e outros,<br />
devem ser embalados para evitar a dispersão do pó e descartados em<br />
lixo comum. Se esses materiais estiverem contaminados com resíduos<br />
perigosos, deverão ser manuseados de outra forma.<br />
II) RESÍDUOS SÓLIDOS SOLÚVEIS NÃO PERIGOSOS: Alguns<br />
compostos orgânicos (exemplo o ácido benzóico) podem ser<br />
76
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
dissolvidos com bastante água e descarregados no esgoto. Podem,<br />
também, ser descartados junto com resíduos insolúveis não perigosos.<br />
Caso estejam contaminados com materiais mais perigosos deverão ser<br />
manuseados de outra forma.<br />
III) RESÍDUOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS NÃO PERIGOSOS:<br />
Substâncias solúveis em água podem ser descartadas no esgoto. Por<br />
exemplo, etanol pode ser descartado na pia do laboratório; 1-butanol,<br />
éter etílico e a maioria dos solventes e compostos que n s miscíveis em<br />
água, n m ser descartados dessa maneira. Líquidos n miscíveis com a<br />
água dever ser colocados em recipientes apropriados para líquidos<br />
orgânicos, para posterior tratamento.<br />
IV) RESIDUOS PERIGOSOS GENÉRICOS: Neste grupo estão<br />
incluídas substâncias como hexano, tolueno, aminas (anilina,<br />
trietilamina), amidas, ésteres, ácido clorídrico e outros. Deve-se ter<br />
especial atenção as incompatibilidades, ou seja, algumas substâncias n<br />
m ser colocadas juntas no mesmo recipiente devido à reação tre elas.<br />
Por exemplo, cloreto de acetila e dietilamina reagem vigorosamente;<br />
ambos s reagentes perigosos e seus rejeitos devem ser mantidos em<br />
recipientes separados. Compostos halogenados como 1-bromobutano,<br />
cloreto de t-butila e outros, também devem ser guardados em<br />
recipientes separados dos demais compostos.<br />
V) ÁCIDOS E BASES I<strong>NO</strong>RGÂNICAS FORTES: Devem ser<br />
neutralizados, diluídos e então descartados.<br />
VI) AGENTES OXIDANTES E REDUTORES: Oxidar os redutores e<br />
reduzir os oxidantes antes do descarte. O professor dará informações<br />
de como proceder.<br />
77
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Esses são alguns exemplos de procedimentos de descarte de rejeitos<br />
produzidos no Laboratório Químico. É prática comum, antes de iniciar<br />
em experimento, buscar na literatura especializada informações sobre os<br />
efeitos tóxicos das substâncias que ser utilizadas e os cuidados necessários<br />
para manuseio e descarte das mesmas.<br />
LAVAGEM E MANUTENÇÃO<br />
Os EPI devem ser lavados e guardados corretamente, para assegurar maior<br />
vida útil. Os EPI devem ser mantidos separados das roupas da família.<br />
Lavagem<br />
A pessoa que for lavar os EPI deve usar luvas a base de Nitrila ou<br />
Neoprene.<br />
As vestimentas de proteção devem ser abundantemente enxaguadas<br />
com água corrente para diluir e remover os resíduos da calda de<br />
pulverização.<br />
A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa, preferencialmente com<br />
sabão neutro (sabão de coco). As vestimentas não devem ficar de<br />
molho. Em seguida, as peças devem ser bem enxaguadas para remover<br />
todo o sabão.<br />
O uso de alvejantes não é recomendado, pois vai danificar o tratamento<br />
do tecido.<br />
78
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
As vestimentas devem ser secas à sombra. Atenção: somente use<br />
máquinas de lavar ou secar, quando houver recomendações do<br />
fabricante.<br />
As botas, as luvas e a viseira devem ser enxaguadas com água<br />
abundante após cada uso. É importante que a VISEIRA NÃO SEJA<br />
ESFREGADA, pois isto poderá arranhá-la, diminuindo a transparência.<br />
Os respiradores devem ser mantidos conforme instruções específicas<br />
que acompanham cada modelo. Respiradores com manutenção (com<br />
filtros especiais para reposição) devem ser higienizados e armazenados<br />
em local limpo. Filtros não saturados devem ser envolvidos em uma<br />
embalagem limpa para diminuir o contato com o ar.<br />
CUIDADOS GERAIS<br />
Ao chegar ao laboratório lembre-se que este é um local de trabalho onde o<br />
cuidado e atenção são requisitos fundamentais para evitar acidentes.<br />
Utilize sempre um guarda-pó, de preferência de algodão (os tecidos<br />
sintéticos podem grudar na pele, quando inflamados) e de manga comprida<br />
(para uma maior proteção). Evite calçar shorts, bermudas, saias, sandálias ou<br />
chinelos; a pele fica mais bem protegida com calças compridas e sapato ou<br />
tênis fechado. Cabelos compridos deverão ser presos, para evitar o risco de se<br />
incendiarem quando próximos de um bico de gás. E faça apenas as<br />
experiências indicadas. Caso tenha interesse em outras experiências, consulte<br />
o seu professor sobre as ATIVIDADES AGENDADAS PARA O DIA.<br />
Aqui vão outras dicas sobre os cuidados básicos que devemos ter no<br />
laboratório:<br />
79
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
a) Use sempre o guarda-pó (Jaleco ou bata). Use capelas sempre que<br />
indicado. Comunique seu professor ou responsável pelo trabalho, sobre<br />
qualquer acidente, por menor que seja;<br />
b) Tenha cuidado com os materiais inflamáveis. Qualquer incêndio deve<br />
ser abafado imediatamente com uma toalha ou cobertor. Na primeira vez que<br />
entrar no laboratório procure se familiarizar com a localização dos extintores<br />
de incêndio, toalhas ou cobertores, chuveiros, etc.<br />
c) Nunca jogue produtos ou soluções na pia ou no lixo. Descarte os<br />
resíduos conforme os<br />
procedimentos indicados pelo professor;<br />
d) Leia com atenção o rótulo de qualquer frasco antes de usá-lo. Leia duas<br />
vezes para ter certeza de que pegou o frasco certo. Anote no Caderno de<br />
Laboratório os dados constantes nos rótulos dos reagentes;<br />
e) Nunca use as espátulas de um frasco em outro para evitar<br />
contaminações;<br />
f) Se um ácido ou outra solução em uso for derramado lave o local<br />
imediatamente com bastante água. Chame imediatamente o professor;<br />
g) Não toque com os dedos os produtos químicos nem prove qualquer<br />
droga ou solução;<br />
h) Não é recomendável tentar sentir o odor de uma substância. Entretanto,<br />
desde que o professor assim o permita, traga com as mãos pequenas porções<br />
do vapor em sua direção;<br />
i) Deixe qualquer objeto quente esfriar por bastante tempo. Lembre-se que<br />
a aparência do objeto quente ou frio é a mesma.<br />
80
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
CAPITULO 8<br />
________________________<br />
Acidentes comuns no<br />
Laboratório e primeiros<br />
socorros<br />
________________________<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
POR QUE OS ACIDENTES ACONTECEM?<br />
A variedade de riscos nos laboratórios é muito ampla, devido a<br />
presença de substâncias letais, tóxicas, corrosivas, irritantes, inflamáveis,<br />
além da utilização de equipamentos que fornecem determinados riscos, como<br />
alteração de temperatura, radiações e ainda trabalhos que utilizam agentes<br />
biológicos e patogênicos.<br />
As causas para ocorrência de acidentes nos laboratórios são muitas, mas<br />
resumidamente são instruções não adequadas, supervisão insuficiente do<br />
executor e ou inapta, uso incorreto de equipamentos ou materiais de<br />
características desconhecidas, alterações emocionais exibicionismo.<br />
Os acidentes que advém dessas causas geralmente são<br />
Intoxicações, queimaduras térmicas,<br />
Químicas,<br />
Choques elétricos,<br />
Incêndios,<br />
Explosões, contaminações por agentes biológicos e<br />
Interações com radiações.<br />
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM <strong>LABORATÓRIO</strong>S<br />
“A chave para o sucesso é a conscientização de todos, faça a sua parte e<br />
colabore com nossa segurança.”<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Segurança nos Laboratórios<br />
Os equipamentos de segurança listados abaixo devem estar no alcance<br />
de todos os que trabalham nos laboratórios e o funcionário deve certificar-se<br />
de que sabe usá-los:<br />
Extintores de incêndio;<br />
Chuveiro de emergência;<br />
Lavador de olhos;<br />
Aventais e luvas contra produtos corrosivos (de PVC);<br />
Protetores faciais: máscara e óculos de segurança;<br />
Luvas e aventais de amianto e PVC;<br />
Máscara contra gases;<br />
Máscara contra pó (sílica, asbestos, etc).<br />
<strong>SEGURANÇA</strong> DE ORDEM PESSOAL<br />
Trabalhe com seriedade evitando brincadeiras. Trabalhe com atenção e<br />
calma;<br />
Planeje sua experiência, procurando conhecer os riscos envolvidos,<br />
precauções a serem tomadas e como descartar corretamente os<br />
resíduos. Faça apenas as práticas indicadas pelo professor;<br />
Usar roupas adequadas como calças compridas, sapatos fechados,<br />
avental e EPI’s O guarda-pó deve ser de manga comprida e abotoado;<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Conservar os cabelos presos;<br />
Nunca abrir frascos de reagentes antes de ler o rótulo e não testar<br />
substâncias químicas pelo odor ou Sabor;<br />
Não dirigir a abertura de tubos de ensaio ou frascos contra si próprio e<br />
as outras pessoas;<br />
Alimentos nas bancadas, armários e geladeiras dos laboratórios;<br />
Não são permitidos ou mesmo se alimentar dentro do laboratório;<br />
As lentes de contato sob vapores corrosivos podem causar lesões aos<br />
olhos;<br />
Ao pipetar utiliza sempre uma pêra ou pipetador;<br />
Não se alimentar, beber ou fumar no laboratório;<br />
Comunicar todos os acidentes ao superior.<br />
<strong>SEGURANÇA</strong> REFERENTE AO <strong>LABORATÓRIO</strong><br />
O laboratório deve estar sempre organizado, não deixe sobre as<br />
bancadas materiais estranhos ao trabalho, como bolsa, livro, blusa, etc.;<br />
Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparada e as<br />
amostras coletadas com nome do reagente, nome da pessoa que<br />
preparou e data;<br />
Use pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de<br />
conservação;<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Antes de executar uma reação desconhecida faça uma, em menor<br />
escala, na capela;<br />
Limpe imediatamente qualquer derramamento de reagentes (no caso de<br />
ácidos e bases fortes, o produto deve ser neutralizado antes de proceder<br />
a sua limpeza). Em caso de dúvida sobre a toxidez ou derramado,<br />
consulte seu superior antes de efetuar a remoção;<br />
Ao realizar uma experiência informe a todos do laboratório.<br />
USO DE MATERIAIS DE VIDRO<br />
Coloque todo o material de vidro no local que deverá ser previamente<br />
indicado na área do laboratório;<br />
Não jogue caco de vidro em recipiente de lixo, mas sim em um<br />
recipiente preparado para isto. Eles serão encaminhados a reciclagem;<br />
Use luvas de amianto sempre que manusear peças de vidro que estejam<br />
quentes;<br />
Não utilize materiais de vidro quando trincados;<br />
Use luvas de amianto e óculos de segurança sempre que:<br />
Atravessar e remover tubos de vidro ou termômetros em rolhas de<br />
borracha ou cortiça;<br />
Remover tampas de vidros emperradas;<br />
Remover cacos de vidro ( usar também pá de lixo e escova);<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Não<br />
Coloque frascos quentes sobre placas de amianto;<br />
Não use frascos para amostras sem certificar-se de que são adequados<br />
ao serviço executado;<br />
Não inspecione o estado das bordas dos frascos de vidro com as mãos<br />
sem fazer uma inspeção visual;<br />
Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta.<br />
USO DE CHAMAS<br />
De preferência, use chama na capela e somente nos laboratórios onde<br />
for permitido;<br />
Ao acender o bico de busen verificar e eliminar os seguintes problemas:<br />
Vazamentos;<br />
Dobra no tubo de gás;<br />
Ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões;<br />
Existência de inflamáveis ao redor;<br />
Não acenda maçaricos, bico de busen, etc., com válvula de gás<br />
combustível muito aberta;<br />
Apague a chama imediatamente após o término do serviço.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
USO DE CAPELAS<br />
Nunca inicie um serviço, sem que o sistema de exaustão esteja operando.<br />
USO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS<br />
Nunca ligue equipamentos elétricos sem antes verificar a voltagem correta,<br />
só opere equipamentos quando:<br />
Fios, tomadas e plugues estiverem em perfeitas condições;<br />
O fio terra estiver ligado;<br />
Não opere equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas;<br />
Verifique periodicamente a temperatura do conjunto de plugue-tomada,<br />
caso esteja fora do normal, desligue o equipamento e comunique ao<br />
responsável pelo seu laboratório;<br />
Não use equipamentos elétricos que não tiverem identificação de<br />
voltagem. Solicite a instrumentação que faça a média;<br />
Não confie completamente no controle automático de equipamentos<br />
elétricos, inspecione-os quando em operação;<br />
Não deixe equipamentos elétricos ligados no laboratório fora do<br />
expediente, sem anotar no livro de avisos;<br />
Remova frascos de inflamáveis das proximidades do local onde irá usar<br />
equipamentos elétricos;<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Combata o fogo em equipamentos elétricos somente com extintores de<br />
CO2;<br />
Enxugue qualquer líquido derramado no chão antes de operar com<br />
equipamentos elétricos.<br />
USO DE ESTUFAS<br />
Não deixe a estufa aquecida ou em operação sem o aviso "estufa<br />
quente";<br />
Desligue a estufa e não coloque em operação se:<br />
O termômetro deixar de indicar a temperatura<br />
A temperatura ultrapassar a ajustada.<br />
Não abra a porta da estufa de modo brusco quando a mesa estiver<br />
aquecida;<br />
Não tente remover ou introduzir cadinhos na estufa sem utilizar:<br />
Pinças adequadas<br />
Protetor facial<br />
Luvas de amianto<br />
Aventais e protetores de braços, se necessário.<br />
Não evapore líquidos, nem queime óleos em estufas;<br />
Empregue para calcinação somente cadinhos ou cápsulas de materiais<br />
resistentes a altas temperaturas.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS<br />
Possui basicamente as seguintes características.<br />
1. Rotulagem dos frascos contendo resíduos, rotulagem essa baseada na<br />
classificação da NFPA 704M o “Diagrama de Hommel ou Diamante do<br />
Perigo” no local de geração dos resíduos. Essa rotulagem é utilizada tanto na<br />
classificação dos resíduos provenientes das unidades, como para a<br />
identificação do produto após recuperação;<br />
2. Acondicionamento dos resíduos em frascos e caixas plásticas para<br />
transporte seguro;<br />
3. Transporte dos resíduos ao Abrigo realizado pela unidade geradora<br />
acompanhada por funcionário do LRQ.<br />
4. Disposição adequada dos resíduos no Abrigo Resíduos Químicos levando-<br />
se em conta principalmente a incompatibilidade no armazenamento.<br />
5. Tratamento por processos físico-químicos, como destilação, decantação,<br />
filtração, neutralização, diluição e descarte adequado, após planejamento pelo<br />
Laboratório de Resíduos Químicos.<br />
6. Análise química para qualificação do produto final.<br />
ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS<br />
* ÁCIDO NITRICO:<br />
Pode causar intoxicação por gases nitrosos;<br />
Líquido derramado pode causar fogo ou liberar gases perigosos.<br />
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* ÁCIDO PERCLORICO<br />
Contato com outro material pode causar fogo ou explosão, especialmente<br />
quando aquecido;<br />
Armazenar separadamente e evitar contato com agentes desidratastes e<br />
outros materiais;<br />
Manter longe de calor;<br />
Em caso de derrame, lavar com muita água e remover os materiais<br />
contaminados.<br />
* ÁCIDO SULFURICO:<br />
Impedir a penetração de água no recipiente devido à reação violenta.<br />
* ÁCIDO SULFURICO E NITRICO ( MISTURA)<br />
Pode causar intoxicação por gases nitrosos;<br />
Líquido derramado pode causar fogo ou liberar gases perigosos.<br />
* ÁCIDO ACETICO (28%, 56%, 70%, 80%, GLACIAL)<br />
O ácido acético glacial a 16,7C, formando blocos duros que podem<br />
quebrar garrafões quando movimentados;<br />
Armazenar em áreas com temperaturas acima de 16,7C;<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Quando congelado descongelar levando o garrafão cuidadosamente para<br />
uma área quente;<br />
* ÁCIDO CLORIDRICO ANIDRO<br />
Gás extremamente irritante;<br />
Líquido e gás sob pressão;<br />
Nota: refluxo para dentro do cilindro pode causar explosão, em nenhuma<br />
circunstância deverá o tubo de alimentação do cilindro ser posto em contato<br />
com um líquido ou gás, sem uma válvula a vácuo ou dispositivo de proteção<br />
no tubo, para impedir o refluxo.<br />
* ANIDRICO FOSFORICO ( PENTOXIDO DE FOSFORO)<br />
Impedir a penetração de água no recipiente devido a reação violenta;<br />
Usar proteção ocular ou facial, luvas de borracha e roupas de proteção, ao<br />
manusear o produto.<br />
* AMÔNIA, ANIDRO:<br />
Gás extremamente irritante;<br />
Líquido e gás sob pressão.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
* AMONIA, SOLUÇÃO AQUOSA:<br />
Vapor extremamente irritante;<br />
Retirar cuidadosamente a vedação antes de abrir.<br />
* BROMETO DE METILA<br />
Inalação pode ser fatal ou causar lesão retardada nos pulmões;<br />
Líquido ou vapor causa queimaduras que podem ter efeito retardado;<br />
Líquido e gás sob pressão;<br />
Líquido e vapor extremamente perigoso sob pressão.<br />
* CIANETO DE CALCIO:<br />
Libera gás venenoso;<br />
Manter o recipiente hermeticamente fechado e afastado de água e ácidos;<br />
Limpar imediatamente o líquido derramado.<br />
* CIANETOS I<strong>NO</strong>RGÂNICOS ( EXETO ÁCIDO HIDROCIANICO E<br />
CIANETO DE CALCIO)<br />
Contato com ácido libera gás venenoso;<br />
Armazenar em local seco.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
* CLORETO DE MÉRCURIO ( DICLORETO DE MÉRCURIO) ;<br />
Usar roupas limpas diariamente;<br />
Tomar banho quente após o trabalho, utilizado bastante sabão.<br />
* CLORO:<br />
Líquido e gás sob pressão;<br />
Não aquecer os cilindros.<br />
* DICROMATO DE AMÔNIA, DE POTASSIO E DE SODIO<br />
Evitar respirar poeira ou névoa da solução;<br />
Usar roupas limpas diariamente;<br />
Tomar banho após o trabalho, bastante sabão.<br />
* ETER ETILICO, ETER BUTILICO (<strong>NO</strong>RMAL)<br />
Pode causar lesão nos olhos ( os efeitos podem ser retardados) ;<br />
Pode formar peróxidos explosivos;<br />
Evitar repetida e prolongada do vapor;<br />
Não deixar evaporar até o ponto de secagem, adição de água ou agentes<br />
redutores apropriados diminuirá a formação de peróxido;<br />
Evitar contato prolongado ou repetido com a pele.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
* FE<strong>NO</strong>L:<br />
Rapidamente absorvido pela pele.<br />
* HIDROXIDO DE AMÔNIA:<br />
Vapor extremamente irritante;<br />
Retirar cuidadosamente a vedação antes de abrir.<br />
* HIDROXIDO DE POTASSIO, DE SODIO:<br />
Na preparação de soluções, adicionar os compostos lentamente, para evitar<br />
respingos;<br />
Usar proteção ocular ou facial, luvas de borracha e roupas de proteção, ao<br />
manusear o produto;<br />
Lavar a área com jatos de água.<br />
* META<strong>NO</strong><br />
Pode ser fatal ou causar cegueira se ingerido;<br />
Impossível de se tornar inócuo.<br />
* PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO:<br />
Causa graves queimaduras;<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Os efeitos nos olhos podem ser retardados;<br />
Oxidante poderoso;<br />
Usar proteção ocular; luvas de neoprene, borracha butílica ou senil,<br />
sapatos ou botas de neoprene e roupas limpas para proteção externa;<br />
Impedir contaminação oriunda de qualquer fonte, incluindo metais, poeiras<br />
e materiais orgânicos, tal contaminação pode causar rápida decomposição,<br />
formação de misturas explosivas, ou criação de alta pressão;<br />
Respingos do líquido em roupas ou materiais combustíveis podem causar<br />
fogo;<br />
Não colocar nada mais nesse recipiente;<br />
Armazenar o recipiente original em local ventilado.<br />
ANTÍDOTOS PARA APLICAÇÃO, ANTES DO SOCORRO MÉDICO:<br />
a) SUBSTÂNCIAS ÁCIDAS CORROSIVAS:<br />
Se ingerido, não provocar vômito;<br />
Dar grandes quantidades de água;<br />
Dar, pelo menos, 30g de leite magnésio ou hidróxido de alumínio gel, com<br />
igual quantidade de água.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
b)SUBSTÂNCIAS ALCALINAS CORROSIVAS:<br />
Não provocar vômito;<br />
Dar grandes quantidades de água;<br />
Dar, pelo menos, 30g de vinagre em igual quantidade de água;<br />
Nunca dar nada via oral a uma pessoa inconsciente.<br />
c) CIANETOS E COMPOSTOS SIMILARES:<br />
Quebrar uma ampola de nitrito de anila num pedaço de pano, mantendo-o<br />
logo abaixo do nariz, durante 15 minutos (repetir 5 vezes em intervalos de<br />
15 minutos) .<br />
d) ÁCIDO FLUORIDRICO, ANIDRO E AQUOSO:<br />
Ter sempre a mão pasta de magnésio ( óxido de magnésio e glicerina) e<br />
caso demore o atendimento médico aplique-a;<br />
Lavar imediatamente o local com grandes quantidades de água fria até<br />
remover o ácido;<br />
Em caso de contato com os olhos, lavá-los imediatamente com água fria<br />
com 15 ou 30 minutos.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
POR QUE OS ACIDENTES ACONTECEM?<br />
A variedade de riscos nos laboratórios é muito ampla, devido à<br />
presença de substâncias letais, tóxicas, corrosivas, irritantes, inflamáveis,<br />
além da utilização de equipamentos que fornecem determinados riscos, como<br />
alteração de temperatura, radiações e ainda trabalhos que utilizam agentes<br />
biológicos e patogênicos.<br />
As causas para ocorrência de acidentes nos laboratórios são muitas, mas<br />
resumidamente são instruções não adequadas, supervisões insuficientes do<br />
executor e ou inapta, uso incorreto de equipamentos ou materiais de<br />
características desconhecidas, alterações emocionais e exibicionismo.<br />
Os acidentes que advém dessas causas geralmente são:<br />
Intoxicações, queimaduras térmicas,<br />
Químicas,<br />
Choques elétricos,<br />
Incêndios,<br />
Explosões, contaminações por agentes biológicos e,<br />
Interações com radiações.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Segurança nos Laboratórios<br />
Os equipamentos de segurança listados abaixo devem estar no alcance de<br />
todos os que trabalhem nos laboratórios e o funcionário deve certificar-se de<br />
que sabe usá-los:<br />
Extintores de incêndios;<br />
Chuveiro de emergência;<br />
Lavador de olhos;<br />
Aventais e luvas contra produtos corrosivos (de PVC);<br />
Protetores faciais: máscaras e óculos de segurança;<br />
Luvas e aventais de PVC;<br />
Máscara contra gases.<br />
Segurança de Ordem Pessoal<br />
Trabalhar com seriedade evitando brincadeiras. Trabalhe com atenção e<br />
calma.<br />
Planejar sua experiência, procurando conhecer os riscos envolvidos<br />
precauções a serem tomadas e como descartar corretamente os<br />
resíduos.<br />
Usar roupas adequadas como calças compridas, sapatos fechado avental<br />
e EP’s O guarda-pó deve ser de manga comprida e abotoada.<br />
Conservar os cabelos presos.<br />
Nunca abrir frascos reagentes antes de ler o rótulo e não testar<br />
substâncias químicas pelo odor ou sabor.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
Não dirigir a abertura de tubos de ensaio ou frascos contra si próprio e<br />
as outras pessoas.<br />
Não colocar alimentos nas bancadas, armários e geladeiras dos<br />
laboratórios.<br />
Não são permitidos ou mesmo se alimentar dentro do laboratório.<br />
As lentes de contato sob vapores corrosivos podem causar lesões aos<br />
olhos.<br />
Ao pipetar utilize sempre uma pêra ou pipetado.<br />
Não se alimentar, beber ou fumar no laboratório.<br />
Comunicar todos os acidentes ao superior.<br />
Equipamentos de Proteção Individual<br />
Avental ou roupas de proteção<br />
Luvas<br />
Proteção facial/ ocular<br />
Proteção respiratória<br />
Avental ou roupas de proteção<br />
Avental recomendado para manuseio de substâncias químicas<br />
o Material: algodão grosso queima mais devagar, reage com ácidos<br />
e bases<br />
o Modelo: mangas compridas com fechamento em velcro;<br />
comprimento até os joelhos, fechamento frontal em velcro, sem<br />
bolsos ou “detalhes soltos”<br />
o Deve ser usado sempre fechado.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
ACIDENTES COMUNS EM LABORATORIO E PRIMEIRO SOCORROS<br />
I. QUEIMADURAS<br />
a) Causadas pelo calor - quando leves, aplicar pomada de Picrato de Butesina<br />
e, quando graves, devem ser cobertas com gaze esterilizada, previamente<br />
umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio 5%.<br />
b) Causadas por ácidos - deve-se lavar imediatamente a regi com bastante<br />
água durante pelo menos 5 minutos. Em seguida, tratar com solução<br />
bicarbonato de sódio a 5% e lavar novamente com água. Secar o local e<br />
aplicar Merthiolate.<br />
c) Causadas por bases - proceder como em b, aplicando solução ácido acético<br />
1%.<br />
II. ÁCIDOS <strong>NO</strong>S OLHOS<br />
Deve-ser lavar com bastante água durante aproximadamente 15 minutos e<br />
aplicar solução de bicarbonato de sódio 1%.<br />
III. BASES <strong>NO</strong>S OLHOS<br />
Proceder como em II e aplicar solução de ácido bórico 1%.<br />
IV. BASES <strong>NO</strong>S OLHOS<br />
Proceder como em II e aplicar solução de ácido bórico 1%.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
V. INTOXICA ÃO POR GASES<br />
Remover a vítima para um ambiente arejado e deixar descansar. Em caso<br />
de asfixia fazer respiração artificial.<br />
VI. INGESTÃO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS<br />
Recomenda-se beber muita água e em seguida beber:<br />
a) Um copo de solução de bicarbonato de sódio 1% ou leite de magnésia,<br />
em caso de ingestão de ácidos;<br />
b) Um copo de solução de ácido cítrico ou ácido acético a 2%, em caso<br />
de ingestão de bases.<br />
ENVENENAMENTO POR VIA ORAL<br />
A droga não chegou a ser engolida: Deve-se cuspir imediatamente e<br />
lavar a boca com muita água. Levar o acidentado para respirar ar puro.<br />
A droga chegou a ser engolida: Deve-se chamar um médico imediatamente.<br />
Dar por via oral um antídoto, de acordo com a natureza do veneno.<br />
INTOXICAÇÃO POR VIA RESPIRATÓRIA<br />
Retirar o acidentado para um ambiente arejado, deixando-o descansar.<br />
Dar água fresca. Se recomendado, dar o antídoto adequado.<br />
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___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
ATENÇÃO: "A CALMA E O BOM SENSO DO QUÍMICO SÃO AS<br />
MELHORES PROTEÇÕES CONTRA ACIDENTES <strong>NO</strong> <strong>LABORATÓRIO</strong>".<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
O simples fornecimento dos equipamentos de proteção individual não<br />
garante a proteção da saúde do trabalhador e nem evita contaminações.<br />
Incorretamente utilizados, os EPI podem comprometer ainda mais a segurança<br />
do trabalhador.<br />
Acreditamos que o desenvolvimento da percepção do risco aliado a um<br />
conjunto de informações e regras básicas de segurança são as ferramentas<br />
mais importantes para evitar a exposição e assegurar o sucesso das medidas<br />
individuais de proteção a saúde do trabalhador.<br />
O uso correto dos EPI é um tema que vem evoluindo rapidamente e exige<br />
a reciclagem contínua dos profissionais que atuam na área de ciências agrárias<br />
através de treinamentos e do acesso a informações atualizadas. Bem<br />
informado, o profissional de ciências agrárias poderá adotar medidas cada vez<br />
mais econômicas e eficazes para proteger a saúde dos trabalhadores, além de<br />
evitar problemas trabalhistas.<br />
102
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
________________________<br />
Bibliografia<br />
________________________<br />
103
___________________________ Curso em Técnicas Laboratoriais - Segurança em Laboratório<br />
BIBLIOGRAFIA<br />
BARBOSA, A. L. Dicionário de Química. AB Editora: Goiânia, 1999. p.81.<br />
BRUINSMA, J. The quantitative analysis of clorophylls A and B in plant<br />
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CARVALHO,P.R. Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Editora<br />
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ENGEL, V.L.; POGGIANI, F. Estudo da concentração de clorofila nas folhas<br />
e s eu espectro de absorção de luz em função sombreamento em mudas de<br />
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v.3, n.1, p.39-45, 1991.<br />
FEITOSA,A.C.; FERRAZ, F.C. Segurança em Laboratório. Editora<br />
UNESP: Bauru, 2000.<br />
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GONÇALVES, D;WAL, E; ALMEIDA, R.R. Química Orgânica<br />
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104
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LTC Editora S.A.: Rio de Janeiro, 2002.<br />
SAVARIZ, M. Manual de Produtos Perigosos: Emergência e Transporte.<br />
2.ed, Sagra - DC Luzzatto: Porto Alegre, 1994. 264p.<br />
SCHVARTSMAN, S. Produtos Químicos de Uso Domiciliar: Segurança e<br />
Riscos Toxicológicos. 2.ed. ALMED: São Paulo, 1988. 182p.<br />
STELLMAN, J.M.; DAUM. S.M. <strong>SEGURANÇA</strong> E SAÚDE <strong>NO</strong><br />
TRABALHO. 8.ed. IOB: São Paulo, 1997. 360p.<br />
STELLMAN, J.M.; DAUM. S.M. Trabalho e Saúde na Industria II :<br />
Riscos Físicos e Químicos e Prevenção de Acidentes. E.P.U. e EDUSP: São<br />
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Disponível em: . Acessado em<br />
18/04/2010.<br />
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