I – ELETROMAGNETISMO - Liceu de Estudos Integrados
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LEI DE LENZ<br />
”Os efeitos da corrente induzida sempre se opõem<br />
às causas do seu aparecimento”.<br />
Aproximando o ímã com um SUL, aparecerá<br />
um SUL na espira. Aproximando com um<br />
NORTE, aparecerá um NORTE.<br />
Afastando o ímã com um NORTE,<br />
aparecerá um SUL na espira<br />
Por exemplo, a aproximação <strong>de</strong> um ímã em<br />
relação a uma espira causa a variação <strong>de</strong> fluxo magnético<br />
através da espira, originando uma fem i e a<br />
conseqüentemente uma corrente induzida. Esta corrente<br />
irá, então, produzir um fluxo magnético induzido que se<br />
oporá à variação do fluxo magnético indutor.<br />
6.3 <strong>–</strong> LEI DE FARADAY- NEUMANN<br />
A variação do fluxo <strong>de</strong> indução através da área <strong>de</strong><br />
uma espira induz nela uma F.E.M., provocando o<br />
aparecimento <strong>de</strong> uma corrente elétrica (ou “ A f.e.m.<br />
induzida num circuito é igual ao quociente da variação do<br />
fluxo magnético pelo intervalo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong>corrido.<br />
2 - 1<br />
e m _ _<br />
volt(V)<br />
t<br />
t 2 t 1<br />
O sinal negativo <strong>de</strong>ve-se a lei <strong>de</strong> LENZ.<br />
Naturalmente, quando se consi<strong>de</strong>rar um intervalo <strong>de</strong> tempo<br />
ten<strong>de</strong>ndo a zero (Δt → 0), será obtida a femi instantânea<br />
(e)<br />
6.4 - Obtenção <strong>de</strong> uma f.e.m. induzida<br />
constante<br />
Imaginemos um condutor retilíneo <strong>de</strong><br />
comprimento L, atravessando uma região com velocida<strong>de</strong><br />
v, on<strong>de</strong> atua um campo magnético B, orientado para<br />
<strong>de</strong>ntro da folha conforme a figura abaixo. Como se trata <strong>de</strong><br />
um condutor metálico, ele possui elétrons livres, os quais<br />
se <strong>de</strong>slocam com a mesma velocida<strong>de</strong> do condutor. Esses<br />
elétrons ficam submetidos a uma força magnética que<br />
provoca o acúmulo <strong>de</strong> cargas negativas em uma das<br />
extremida<strong>de</strong>s do condutor e falta <strong>de</strong> cargas negativas na<br />
outra extremida<strong>de</strong>. À medida que as cargas elétricas vão<br />
se separando no interior do condutor vai se estabelecendo<br />
um campo elétrico, até que os elétrons ficam em equilíbrio,<br />
quando as forças elétricas e magnéticas assumem o<br />
mesmo módulo. Como resultada da separação surge entre<br />
os extremos do condutor uma tensão e, chamada fem<br />
induzida (femi).<br />
A f.e.m. induzida entre os terminais <strong>de</strong> um<br />
condutor que se <strong>de</strong>sloca num campo e dada por:<br />
e = fem induzida, na espira, em volts;<br />
B = módulo do campo magnético, em teslas;<br />
ℓ = comprimento do lado móvel, em metros;<br />
v = velocida<strong>de</strong> constante do lado móvel (DC), em m/s.<br />
7 .TRANSFORMADORES<br />
Uma aplicação importante do fenômeno da<br />
indução eletromagnética está nos dispositivos<br />
<strong>de</strong>nominados transformadores elétricos.<br />
Transformador <strong>de</strong> tensão é um dispositivo capaz<br />
<strong>de</strong> elevar ou rebaixar uma ddp. É constituído,<br />
basicamente, <strong>de</strong> um núcleo <strong>de</strong> substância facilmente<br />
imantável (ferro puro) e duas bobinas (primário e<br />
secundário).<br />
U1 = tensão alternada gerada pela fonte (gerador) e<br />
recebida pelo consumidor que <strong>de</strong>seja transforma-la.<br />
U2 = tensão alternada obtida e que será utilizada pelo<br />
consumidor.<br />
A corrente alternada que alimenta o primário produz no<br />
núcleo do transformador um fluxo magnético alternado.<br />
Gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>ste fluxo (há pequena perda) atravessa o<br />
enrolamento secundário, induzindo aí a tensão alternada U2.<br />
Chamando <strong>de</strong> N1 e N2 o número <strong>de</strong> espiras dos<br />
enrolamentos primário e secundário e admitindo que não<br />
há perdas, transformador i<strong>de</strong>al, as tensões <strong>de</strong> entrada e<br />
<strong>de</strong> saída são proporcionais ao número <strong>de</strong> espiras <strong>de</strong><br />
cada uma das bobinas, ou seja:<br />
N<br />
N<br />
1<br />
2<br />
U<br />
=<br />
U<br />
1<br />
2<br />
i<br />
=<br />
i<br />
Isto <strong>de</strong>corre porque, num transformador i<strong>de</strong>al, a<br />
potência no primário é igual à potência no secundário<br />
(P1 = P2).<br />
8. CORRENTES DE FOUCAULT<br />
Circulam em condutores maciços, uma vez que<br />
nestes existem muitos percursos fechados e forças<br />
eletromotrizes induzidas fazem circular, no interior dos<br />
mesmos correntes induzidas, produzindo aquecimento.;<br />
são nocivas, pois provocam gastos <strong>de</strong> energia na forma <strong>de</strong><br />
calor. Os núcleos dos transformadores são formados <strong>de</strong><br />
percas laminadas justapostas para evitar formação <strong>de</strong>ssas<br />
correntes. As correntes <strong>de</strong> Foucault são utilizadas na a<br />
construção <strong>de</strong> fornos <strong>de</strong> indução, para fundir peças<br />
metálicas, e nos velocímetros <strong>de</strong> carros.<br />
2<br />
1