20.04.2013 Views

I – ELETROMAGNETISMO - Liceu de Estudos Integrados

I – ELETROMAGNETISMO - Liceu de Estudos Integrados

I – ELETROMAGNETISMO - Liceu de Estudos Integrados

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Sendo:<br />

N = número <strong>de</strong> espiras;<br />

i = intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente;<br />

R = raio.<br />

4.3 - Campo <strong>de</strong> um solenói<strong>de</strong> reto (centro)<br />

Chama-se solenói<strong>de</strong> ou bobina longa a um fio<br />

condutor enrolado em forma <strong>de</strong> espiras não justapostas.<br />

São aparelhos <strong>de</strong> larga aplicação industrial, comportam-se<br />

como ímãs quando percorridos por correntes.<br />

O campo magnético produzido por um solenói<strong>de</strong> é<br />

semelhante ao campo <strong>de</strong> um ímã em forma <strong>de</strong> barra. No<br />

interior do solenói<strong>de</strong>, o vetor indução magnética B é<br />

uniforme e tem as seguintes características:<br />

Módulo:<br />

μ0<br />

. N.<br />

i<br />

B (tesla, T)<br />

L<br />

N = número <strong>de</strong> espiras no comprimento L<br />

ℓ = comprimento em metro (m),<br />

i = corrente em ampère (A)<br />

Direção: paralela ao eixo do solenói<strong>de</strong>.<br />

Sentido: do sul para o norte, <strong>de</strong>terminada pela<br />

regra da mão direita Nº 01,<br />

Envolva o solenói<strong>de</strong> com a mão direita <strong>de</strong> modo<br />

que a ponta dos <strong>de</strong>dos indique o sentido da corrente e o<br />

polegar indique o sentido <strong>de</strong> B . Também po<strong>de</strong>mos dispor<br />

o polegar no sentido da corrente e os <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>dos, por<br />

<strong>de</strong>ntro do solenói<strong>de</strong>, indicando as linhas <strong>de</strong> indução<br />

saindo ou entrando na extremida<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rada.<br />

5- FORÇA MAGNÉTICA DE LORENTZ<br />

Mostra a experiência que o campo magnético é<br />

capaz <strong>de</strong> atuar sobre a carga em movimento, exercendo<br />

nela uma força <strong>de</strong> campo <strong>de</strong>nominada força magnética<br />

<strong>de</strong> Lorentz, que <strong>de</strong>svia a carga <strong>de</strong> sua trajetória original.<br />

A força magnética resulta da interação dos<br />

campos da carga em movimento e do meio.<br />

5.1. FORÇA SOBRE CARGAS MÓVEIS<br />

Quando uma carga elétrica q positiva, lançada em<br />

um campo magnético uniforme <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> B, com<br />

velocida<strong>de</strong> v , formando um ângulo θ com o vetor<br />

indução magnética, fica submetida a uma força<br />

magnética com as seguintes características:<br />

Módulo: Fm = q.v.B.senθ<br />

q = módulo da carga lançada;<br />

v = módulo da velocida<strong>de</strong> da carga<br />

θ = ângulo entre v e B <br />

B = módulo do campo magnético.<br />

Direção: Fm <br />

perpendicular a B e a v <br />

Sentido: regra da esquerda direita nº2 (regra do tapa) ou<br />

regra da mão esquerda, <strong>de</strong> Fleming.<br />

Regra da mão esquerda, com q > 0:<br />

* Polegar: indica o sentido <strong>de</strong> Fm <br />

* Indicador: indica o campo magnético B <br />

* Médio: indica a velocida<strong>de</strong> v <br />

Se a carga elétrica q é negativa, o sentido da Fm é o<br />

oposto àquele fornecido pela regra da mão esquerda.<br />

5.2- CARGA “Q” LANÇADA NO INTERIOR DE UM<br />

CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME<br />

Sabemos que quando uma carga elétrica (q) se<br />

movimenta num campo magnético, ela po<strong>de</strong> ficar sujeita à<br />

ação da força magnética <strong>de</strong> Lorentz.<br />

Essa força Fm <br />

, quando existe, é sempre perpendicular ao<br />

vetor indução magnética ( B) e ao vetor velocida<strong>de</strong> V .<br />

Concluímos, então, que a força magnética é uma<br />

resultante centrípeta (pois Fm <br />

V ) e, portanto, altera a<br />

direção do vetor velocida<strong>de</strong> V , mas não altera seu<br />

módulo. Decorre, portanto, que o movimento <strong>de</strong> uma<br />

carga elétrica, sob a ação exclusiva <strong>de</strong> um campo<br />

magnético, é uniforme. O movimento particular que uma<br />

carga elétrica passa a executar quando penetra numa<br />

região on<strong>de</strong> reina um campo magnético uniforme <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

do modo pelo qual ela penetra no campo.<br />

Analisaremos, a seguir, três casos distintos.<br />

Movimentos adquiridos pela carga: MRU, MCU e MHU.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!