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I – ELETROMAGNETISMO - Liceu de Estudos Integrados

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) ÍMÃS TRANSITÓRIOS <strong>–</strong> são aquele que <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong><br />

funcionar como ímãs, quando não estão sob a ação <strong>de</strong> um<br />

campo magnético; eles per<strong>de</strong>m a orientação <strong>de</strong> seus ímãs<br />

elementares. Exemplo: materiais <strong>de</strong> ferro doce (aquele que<br />

contém o mínimo <strong>de</strong> impurezas) e aço não- temperado.<br />

NOTAS:<br />

1ª) ÍMÃS ARTIFICIAIS, são mais fortes que os ímãs naturais;<br />

são usados para movimentação <strong>de</strong> cargas pesadas.<br />

2ª) Em geral, o simples contato <strong>de</strong> um corpo com um ímã<br />

não é suficiente para magnetizá-lo; torna-se necessário,<br />

então, atritá-los várias vezes e sempre no mesmo sentido,<br />

abrangendo toda a superfície do corpo a ser imantado.<br />

3ª) Como basicamente a magnetização da matéria ocorre<br />

sempre que conseguimos orientar seus ímãs elementares,<br />

outros métodos <strong>de</strong> imantação <strong>de</strong> menor importância po<strong>de</strong>m<br />

ser sugeridos, como, por exemplo, o martelamento <strong>de</strong> um<br />

corpo <strong>de</strong> substância magnética que esteja alinhado com o<br />

eixo magnético da Terra. Este martelamento po<strong>de</strong> também<br />

ser substituído por um leve aquecimento do corpo com<br />

idêntico resultado.<br />

4ª) Inversamente, se <strong>de</strong>salinharmos os ímãs elementares <strong>de</strong><br />

um material magnético, ele per<strong>de</strong>rá gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> sua<br />

imantação. Assim, os materiais magnéticos não <strong>de</strong>vem ser<br />

aquecidos acima <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada temperatura (<strong>de</strong>nominada<br />

ponto <strong>de</strong> Curie), sob pena <strong>de</strong> per<strong>de</strong>rem suas proprieda<strong>de</strong>s<br />

magnéticas. O ponto <strong>de</strong> Curie é diferente para cada<br />

substância magnética: o ferro se <strong>de</strong>smagnetiza a 770 ºC, o<br />

níquel a 358 ºC, a magnetita a 585 ºC e o cobalto a 1140 ºC.<br />

3.3 - Campo Magnético da Terra<br />

A Terra se comporta como um enorme dipolo magnético.<br />

Tudo se passa como se no interior da Terra houvesse um<br />

gigantesco ímã em forma <strong>de</strong> barra com uma pequena<br />

inclinação em relação ao eixo <strong>de</strong> rotação da Terra. Este<br />

magnetismo se <strong>de</strong>ve em parte aos materiais magnéticos que<br />

constituem o solo terrestre, e em parte às características da<br />

ionosfera que, por ser eletrizada, ao acompanhar a rotação<br />

da Terra, gera um campo magnético.<br />

Os pólos magnéticos terrestres não são fixos; nos últimos<br />

2000 anos o pólo sul magnético <strong>de</strong>screveu uma espécie <strong>de</strong><br />

“8” entre o pólo Norte Geográfico e o Canadá. Assim, por<br />

exemplo, em 1894, numa medição feita em Londres, o<br />

ângulo Φ mostrado na figura abaixo era <strong>de</strong> 17º; atualmente é<br />

cerca <strong>de</strong> 11º.<br />

3.4- CLASSIFICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS<br />

MAGNÉTICAS<br />

Quanto a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> imantação as substâncias po<strong>de</strong>m ser<br />

classificadas em:<br />

Ferromagnéticas <strong>–</strong> são aqueles cujos ímãs elementares se<br />

orientam facilmente quando submetidas à ação <strong>de</strong> um<br />

campo magnético. Possuem po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> imantação.<br />

Exemplo: ferro, níquel, cobalto e algumas ligas metálicas.<br />

Paramagnéticas <strong>–</strong> são aquelas cujos ímãs elementares não<br />

se orientam facilmente sob a ação <strong>de</strong> um campo magnético.<br />

Possuem fraco po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> imantação. Exemplo: ma<strong>de</strong>ira,<br />

plástico, óleo, ar, oxigênio líquido e metais como alumínio,<br />

cromo, manganês, paládio, platina, etc.<br />

Diamagnéticas <strong>–</strong> são aquelas cujos ímãs elementares se<br />

orientam em sentido contrário ao vetor indução magnética.<br />

Não possuem proprieda<strong>de</strong>s magnéticas, não po<strong>de</strong>m ser<br />

imantadas e são repelidas por ímãs. Exemplos: ouro, prata,<br />

chumbo, mercúrio, zinco, bismuto, antimônio, água etc.<br />

3.5 - EXPERIÊNCIA DE OERSTED - Campo Magnético<br />

criado por corrente<br />

Até o começo do século XIX, não se conhecia uma relação<br />

entre a Eletricida<strong>de</strong> e o Magnetismo. Através <strong>de</strong><br />

experiências, verificou-se que cargas elétricas fixas não<br />

interagem <strong>de</strong> modo algum com os ímãs. Porém, com cargas<br />

em movimento <strong>–</strong> corrente elétrica <strong>–</strong> ocorrem várias<br />

interações elétricas.<br />

Uma corrente elétrica (cargas em movimento) cria ao seu<br />

redor um campo magnético. Conclusão obtida a partir das<br />

experiências realizadas pelo físico dinamarquês Hans<br />

Christian Oersted <strong>–</strong>1820. O maior mérito da <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong><br />

Oersted foi a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> que os fenômenos elétricos e<br />

os magnéticos estão intimamente relacionados. Na figura<br />

abaixo, tem-se um condutor percorrido por corrente gerando<br />

um campo magnético em torno <strong>de</strong> si, que faz <strong>de</strong>sviar<br />

agulhas magnéticas colocadas na sua vizinhança.<br />

3.6 - VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA<br />

A fim <strong>de</strong> se caracterizar a ação <strong>de</strong> um imã, em<br />

cada ponto do campo magnético associa-se um vetor,<br />

<strong>de</strong>nominado vetor indução magnética B , que aten<strong>de</strong> às<br />

seguintes características.<br />

a) Sua direção é tangente à linha <strong>de</strong> indução que passa<br />

pelo ponto consi<strong>de</strong>rado.<br />

b) Seu sentido concorda com o sentido da linha <strong>de</strong><br />

indução, na convenção dada.<br />

c) Seu módulo assume valor que, em geral, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

da posição do ponto.<br />

Unida<strong>de</strong> do vetor indução magnética<br />

No SI, a unida<strong>de</strong> [B] = tesla(T)

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