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Moção Global de Estratégia - Juventude Socialista

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A JS irá encontrar soluções para rejuvenescer a<br />

estrutura, com o fomento da a<strong>de</strong>são <strong>de</strong> novos militantes,<br />

indispensáveis para que o i<strong>de</strong>al político se mantenha<br />

vivo e com proximida<strong>de</strong> aos jovens.<br />

4.2. Relação com estruturas autónomas<br />

A nossa presença na socieda<strong>de</strong> também não se po<strong>de</strong><br />

construir sem contar com o relevante papel das estruturas<br />

autónomas. A ANJAS, a ONESES, a ONESEBS e a Tendência<br />

Sindical são, sem dúvida, uma mais-valia para a construção<br />

do pensamento, <strong>de</strong>bate e orientação política da família da<br />

Juventu<strong>de</strong> <strong>Socialista</strong>. Nos seus respetivos domínios – po<strong>de</strong>r<br />

local, ensino superior, ensinos básico e secundário, e trabalho<br />

– as estruturas autónomas são plataformas indispensáveis<br />

para a convergência entre a comunida<strong>de</strong>, os militantes, os<br />

dirigentes locais e nacionais em torno <strong>de</strong> políticas solidárias<br />

e inclusivas. Igualmente, po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sempenhar um papel<br />

indispensável para a mobilização dos militantes em torno <strong>de</strong><br />

causas e contextos que lhes são particularmente relevantes.<br />

Desta forma, a Juventu<strong>de</strong> <strong>Socialista</strong> <strong>de</strong>ve fomentar a ativida<strong>de</strong><br />

das estruturas autónomas e potenciar a articulação entre elas<br />

e a estrutura da JS, os seus militantes e simpatizantes.<br />

A JS propõe-se consolidar as práticas <strong>de</strong> trabalho<br />

coletivas, através <strong>de</strong> projetos comuns e encontros<br />

periódicos <strong>de</strong>scentralizados ou plataformas <strong>de</strong><br />

comunicação virtual, fomentando, <strong>de</strong>sta forma, a<br />

articulação entre a JS e as estruturas autónomas.<br />

A JS irá realizar o Fórum das Estruturas Autónomas,<br />

que se constituirá como um momento <strong>de</strong> discussão e<br />

divulgação, recolha <strong>de</strong> contributos e materialização <strong>de</strong><br />

projetos.<br />

A ANJAS <strong>de</strong>verá assumir-se como o principal<br />

interlocutor da JS na tomada <strong>de</strong> posições relativas à<br />

dimensão do po<strong>de</strong>r local e será concedido apoio jurídico<br />

e político aos seus associados.<br />

De modo a ser possível conhecer as diversas áreas<br />

<strong>de</strong> interesse dos militantes socialistas e fomentar a sua<br />

ativida<strong>de</strong> e participação na respetiva organização autónoma,<br />

será realizado um inquérito a todos os militantes para aferir<br />

as diferentes áreas em que preten<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senvolver a sua<br />

intervenção e partilhada com a ANJAS a informação sobre os<br />

eleitos locais nas listas do Partido <strong>Socialista</strong>.<br />

4.3. Estudos e formação política<br />

Torna-se cada vez mais importante o incremento da<br />

qualida<strong>de</strong> dos agentes políticos locais, regionais e nacionais.<br />

A JS representa jovens <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s muito diferentes, com<br />

interesses e preocupações distintas. Desta forma, urge<br />

dar respostas a<strong>de</strong>quadas a cada faixa etária e a cada nível<br />

<strong>de</strong> preparação política. Enten<strong>de</strong>mos que é necessário um<br />

plano <strong>de</strong> formação, conjugando interesses das estruturas<br />

locais e fe<strong>de</strong>rativas, que permita ir ao encontro dos anseios<br />

dos militantes e dos jovens portugueses, estimulando a sua<br />

participação e preparando-os para uma <strong>de</strong>mocracia que<br />

queremos cada vez mais participativa.<br />

A crescente complexificação da ativida<strong>de</strong> política e a<br />

constante mutação global e nacional dos contextos e matérias,<br />

30 Ninguém Fica Para Trás - <strong>Moção</strong> <strong>Global</strong> <strong>de</strong> <strong>Estratégia</strong><br />

obrigam a Juventu<strong>de</strong> <strong>Socialista</strong> a abordar a temática da<br />

formação política <strong>de</strong> forma séria e procurando constituir<br />

um legado <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> novos conhecimentos e ao<br />

mesmo tempo <strong>de</strong> valorização da sua história, causas e legado<br />

i<strong>de</strong>ológico. A formação <strong>de</strong> quadros políticos bem preparados<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do alargamento do leque <strong>de</strong> escolha <strong>de</strong>ssa formação,<br />

ao mesmo tempo que <strong>de</strong>ve assentar em novos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />

formação política.<br />

A JS vai criar um gabinete <strong>de</strong> estudos e formação<br />

política com o duplo objetivo <strong>de</strong> preparar documentos<br />

<strong>de</strong> apoio para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> políticas e <strong>de</strong> auxiliar a<br />

criação <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong> formação para militantes<br />

e simpatizantes.<br />

Esta estrutura terá o objetivo <strong>de</strong> dotar os órgãos nacionais<br />

e os responsáveis políticos <strong>de</strong> ferramentas e conhecimentos<br />

académicos e científicos que consubstanciem as propostas<br />

políticas da JS e apoiar no processo formativo dos militantes. A<br />

proposta reveste-se ainda <strong>de</strong> maior interesse se consi<strong>de</strong>rarmos<br />

a hipótese <strong>de</strong> abertura a simpatizantes e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, como<br />

abertura à socieda<strong>de</strong> civil e a outras esferas <strong>de</strong> participação<br />

e intervenção política com os quais a JS quer dialogar e<br />

apren<strong>de</strong>r, tradicionalmente afastados da vida dos partidos e<br />

juventu<strong>de</strong>s partidárias.<br />

A JS preten<strong>de</strong> valorizar a criação <strong>de</strong> documentos<br />

fornecidos a todos os militantes que, através da<br />

problematização política do presente e o conhecimento<br />

do passado, solidifiquem a sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica no novo<br />

quadro político que os jovens atravessam.<br />

A mudança nos mo<strong>de</strong>los e lógicas <strong>de</strong> participação, novos<br />

movimentos sociais e realida<strong>de</strong>s crescentes como a influência<br />

das re<strong>de</strong>s sociais nos hábitos <strong>de</strong> participação pública obrigam<br />

a Juventu<strong>de</strong> <strong>Socialista</strong>, <strong>de</strong>ntro do quadro da sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, a<br />

reinventar para <strong>de</strong>ntro e para fora da estrutura a forma como<br />

comunica e, por sua vez, reinventar a formação dos seus<br />

quadros.<br />

É necessário continuar a preparar politica e civicamente os<br />

militantes e simpatizantes, na medida em que uma <strong>de</strong>mocracia<br />

mais qualificada exige mais e melhores agentes políticos.<br />

Desta forma, urge dar respostas a<strong>de</strong>quadas a cada faixa<br />

etária e a cada nível <strong>de</strong> preparação política. Enten<strong>de</strong>mos que é<br />

necessário um plano <strong>de</strong> formação, conjugando interesses das<br />

estruturas locais e fe<strong>de</strong>rativas, que permita ir ao encontro dos<br />

anseios dos militantes e dos jovens portugueses, estimulando<br />

a sua participação e preparando-os para uma <strong>de</strong>mocracia que<br />

queremos cada vez mais participativa.<br />

É também urgente valorizar um caminho à esquerda, através<br />

do reforço da formação i<strong>de</strong>ológica, o reforço da formação<br />

sobre os valores do socialismo <strong>de</strong>mocrático, do conhecimento<br />

da sua família socialista, social-<strong>de</strong>mocrata e trabalhista e,<br />

não menos importante, do diálogo à esquerda, nacional e<br />

internacional. Cabe à JS continuar a aprofundar, valorizar e<br />

afirmar a sua visão política através da preparação dos seus<br />

membros para atuar nas diversas esferas da socieda<strong>de</strong>. A<br />

oferta da formação <strong>de</strong>ve contemplar todos os eixos <strong>de</strong> atuação<br />

dos militantes: cargos <strong>de</strong> representação autárquica e outros;<br />

dirigentes associativos; lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong> estruturas; formação <strong>de</strong>ntro<br />

do quadro das estruturas autónomas e militantes <strong>de</strong> base.<br />

Desta forma, a JS vai instituir um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

formação inspirado em práticas internacionais e <strong>de</strong><br />

outras esferas da socieda<strong>de</strong> que assente nos princípios<br />

da modularida<strong>de</strong>, periodicida<strong>de</strong> e progressivida<strong>de</strong>.

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