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Moção Global de Estratégia - Juventude Socialista

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escrita, é preciso dinamizar o mercado da edição e fomentar<br />

a produção <strong>de</strong> obras em formato digital, como passo inicial<br />

e a custos controlados. Ao Estado não compete fazer tudo,<br />

mas sim facilitar e permitir que a fruição criativa seja simples,<br />

eficaz e acessível a vários públicos e promovendo a dignida<strong>de</strong><br />

do trabalho artístico e criativo.<br />

A JS <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a conceção <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> fomento<br />

ao empreen<strong>de</strong>dorismo artístico e criativo – a <strong>de</strong>signar<br />

“INOVcriação” – que apoie a conceção, divulgação e<br />

distribuição <strong>de</strong> primeiras obras <strong>de</strong> autores portugueses<br />

nas mais diversas áreas criativas e artísticas (escrita,<br />

música, dança, artes plásticas, cinema, teatro, entre<br />

outros).<br />

A JS <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o retorno da aposta nos estágios<br />

internacionais e nacionais para profissionais na área da<br />

cultura e do espectáculo, o programa INOVArtes, como<br />

forma privilegiada <strong>de</strong> inserção profissional <strong>de</strong> jovens<br />

qualificados no setor artístico.<br />

Em relação aos media, consi<strong>de</strong>ramos que é urgente a<br />

<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> serviço público. Esta <strong>de</strong>finição tem que ser<br />

participada e discutida e não feita à luz <strong>de</strong> pré <strong>de</strong>cisões nem<br />

condicionalismos i<strong>de</strong>ológicos. O papel do Estado na esfera da<br />

rádio e televisão tem <strong>de</strong> ser concebido à luz <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>finição<br />

e sem pressas conjunturais. A proposta <strong>de</strong> concessão da<br />

RTP a um operador privado, <strong>de</strong> forma precipitada, sem<br />

preparação, nem estratégia (que não seja a da aritmética da<br />

consolidação orçamental) mostra que, para o atual governo,<br />

língua, imagética popular e património colectivo são valores<br />

<strong>de</strong>sbaratáveis. Pelo contrário, a JS acredita que um serviço<br />

público <strong>de</strong> rádio e televisão estrutura o Estado <strong>de</strong> Direito no<br />

seu papel <strong>de</strong> promotor da língua e da produção cultural e<br />

artística nacional, ao mesmo tempo que continua a preservar<br />

o acervo histórico.<br />

A JS preten<strong>de</strong> uma discussão nacional alargada que<br />

concretize o que é o serviço público <strong>de</strong> rádio e televisão,<br />

<strong>de</strong> forma a sustentar a discussão sobre o futuro <strong>de</strong>ste<br />

serviço enquanto peça-chave da promoção da cultura,<br />

das artes e da língua portuguesa, quer em Portugal, quer<br />

no mundo.<br />

A JS reafirma a sua posição <strong>de</strong> oposição à venda ou<br />

concessão da Rádio Televisão Portuguesa a privados.<br />

Ninguém Fica Para Trás - <strong>Moção</strong> <strong>Global</strong> <strong>de</strong> <strong>Estratégia</strong> 25

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