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TRILHAS VISTAS COM OUTROS OLHOS - Rede Ambiental Escoteira

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XXII Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica<br />

ÁGUA: O MUNDO QUE QUEREMOS !<br />

Ficha técnica no. 4.3<br />

<strong>TRILHAS</strong> <strong>VISTAS</strong> <strong>COM</strong> <strong>OUTROS</strong> <strong>OLHOS</strong><br />

Objetivo da IMMA 4: Melhores práticas ambientais<br />

Objetivo didático: Demonstrar como podemos encontrar e analisar impactos ambientais<br />

decorrentes da implantação e uso de trilhas e como uma trilha mal conservada pode afetar os<br />

cursos d’água da região.<br />

Ramos: Sênior e pioneiro<br />

Materiais:<br />

Imagens de satélite de trilhas<br />

Mapas topográficos de áreas com trilhas<br />

Máquina fotográfica digital<br />

Bússola<br />

Clinômetros, etc<br />

Modo de fazer:<br />

Os escoteiros têm utilizado trilhas ecológicas para suas atividades que oferecem aos<br />

visitantes a oportunidade de desfrutar de uma área de maneira tranquila e alcançar maior<br />

familiaridade com o meio natural. Trilham bem construídas e devidamente mantidas protegem<br />

o ambiente do impacto do uso e ainda asseguram aos visitantes maior conforto, segurança e<br />

satisfação.<br />

Figura 5 - Palestra sobre trilhas ecologicamente corretas para membros do 4º./PA GE do Ar Santos Dumont<br />

As trilhas existentes no Brasil, entretanto, não recebem manutenção adequada e apresentam<br />

pontos críticos com relação à segurança. Surgem não se sabe de onde e frequentemente<br />

desaparecem, tomadas pelo mato, devido ao desuso. Algumas ainda apresentam bifurcações<br />

que não levam a lugar algum. Some-se a isso a constante ausência de mapas, sinalização e<br />

outros meios interpretativos. Como sofrem com o problema de erosão, as trilhas mal<br />

conservadas podem levar a problemas de assoreamento de cursos d’água e, portanto,<br />

provocar enchentes.


XXII Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica<br />

ÁGUA: O MUNDO QUE QUEREMOS !<br />

Por isso, propomos que sua tropa ou clã percorra uma trilha conhecida, utilizada em<br />

atividades escoteiras na região, e faça a avaliação das condições de uso desta. Seu relatório<br />

pode conter:<br />

Descrição do local, como chegar, proprietário, acesso, quem a utiliza, extensão, forma<br />

da trilha e tipo de vegetação. Hoje em dia é importante informar sobre a recepção de<br />

aparelhos de celular.<br />

Informação se há alguma entidade privada ou de governo que faça o controle de<br />

acesso, a segurança e a manutenção da trilha.<br />

Avaliação dos problemas encontrados relacionados às condições de solo, pontos de<br />

interesse para a interpretação ambiental, conflitos de uso no local, necessidades de<br />

trabalhos de manutenção e outras informações que possam assessorar o diagnóstico<br />

da trilha. Ilustrar com fotos quando possível.<br />

Croqui da trilha com indicações de distâncias, cursos d'água, declividade, erosão, lixo<br />

acumulado, sinalizações, bifurcações, entre outros. Para isto, nada melhor do que o<br />

bom e velho Percurso de Gilwell.<br />

Proposição de melhorias para a utilização e manutenção da trilha. Estas propostas<br />

podem dar subsídios a execução de projetos futuros específicos para a sua realização.<br />

Avaliação<br />

Para que a atividade atinja os objetivos da IMMA, faça uma breve discussão orientada com<br />

algumas perguntas, por exemplo:<br />

1. Como podemos ajudar a conservar as trilhas que utilizamos?<br />

2. Como nossas atitudes podem impactar sobre as trilhas?<br />

3. Como uma trilha mal conservada pode afetar os cursos d’água da região?<br />

Bibliografia recomendada<br />

Manual de Ecoturismo de Base Comunitária: ferramentas para um planejamento<br />

responsável. WWF Brasil, c2003. 470p. CAPÍTULO 2.6 Implantação e manejo de trilhas,<br />

de Waldir Joel de Andrade (disponível nos downloads da RAE)<br />

Manual de Construção e Manutenção de Trilhas. Fundação Florestal, Secretaria do Meio<br />

Ambiente de São Paulo, 2009.<br />

Sugestão de Luciano Cordeiro de Loyola, do 111º./PR GE São Marcelino Champagnat

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