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profissionais. As gestantes que tomam consciência de sua rejeição à gravidez, passam a tomar maiores cuidados, seja isso decorrente da compreensão adquirida ou da maior atenção e interesse dispensado pela família e equipe de saúde, a partir do momento em que ela verbaliza sua rejeição. Ressalta-se, mais uma vez, que a mulher, durante a gestação, está vulnerável, exposta a múltiplas exigências, vivenciando um período de adaptação ou reorganização corporal, bioquímica, hormonal, familiar e social e propensa a sentimentos de culpa e ambivalência em relação à criança. A disponibilidade para ouvir a gestante com uma postura de acolhimento, é o requisito mais importante para a ação preventiva. Por meio da interação, o profissional pode detectar variações de humor, de pensamento e comportamento sugestivos de eventual distúrbio psiquiátrico. (FALCONE et al., 2005). Falcone et al. (2005), relatam ainda, que alguns momentos de relaxamento equivalem a horas de sono, gerando disposição e ânimo. Essa reposição de energias alivia as tensões diárias, ansiedades e a irritabilidade. As pessoas, em estado de relaxamento físico, ficam conseqüentemente abertas para o relaxamento mental. A gestante, quanto mais se concentra em si mesma e nos seus processos internos, supera mais facilmente suas ansiedades e entra em sintonia com o bebê. A mãe que transmite para o bebê seu amor alimenta a sua auto-estima, faz com que ele se sinta merecedor de ser amado e possa amar intensamente. O relaxamento e a massagem ajudam a gestante a superar as suas ansiedades ou minimizá-las, para que consiga encontrar o melhor caminho para viver a gestação com mais equilíbrio e ter um parto tranqüilo. O cuidado à gestante também, por meio de música, auxilia a descobrir suas transformações, pode amenizar a angústia, o medo e ansiedade gerados diante do período gestacional e momento do parto. Os recém-nascidos acalmam-se quando escutam os batimentos cardíacos da mãe ou músicas que costumavam ouvir quando estavam no ventre materno. Cantar para o filho, desde a época da gestação é, portanto, um modo importante de estabelecer contato, assim como movimentos de embalar, contato com a água morna, massagens suaves no corpo do bebê também evocam lembranças agradáveis do ambiente pré-natal e promovem um 37

grande bem-estar. Experiências agradáveis ficam registradas no psiquismo do feto (FALCONE et al., 2005). Um bom vínculo mãe-feto constitui a melhor proteção contra os perigos do mundo exterior e seus efeitos não são limitados ao período intra-uterino. Essa ligação determina o futuro da relação mãe-filho, importante para a diminuição dos índices de morbi-mortalidade materno-fetal e o desenvolvimento da criança. (FALCONE et al., 2005). Durante a gestação, propõe-se intervenção mais humana e harmônica entre os profissionais e as gestantes. Deve-se propiciar à família, um assistir voltado para os sentimentos, percepções e vivências que inconscientemente interferem na manutenção da saúde mental materna. (FALCONE et al., 2005). O atendimento pré-natal de gestantes realizado por equipe multiprofissional, conjugando esforços e conhecimentos de diferentes profissionais, revelou-se excelente oportunidade para, prevenir, detectar e tratar transtornos afetivos das gestantes e, conseqüentemente, de seus filhos. (FALCONE et al., 2005). 3.7 Orientações às gestantes Segundo Brasil (2006b), durante o pré-natal e no atendimento após o parto, a mulher, ou a família, devem receber informações sobre a importância do pré-natal; os cuidados de higiene; a realização de atividade física, de acordo com os princípios fisiológicos e metodológicos específicos para gestantes, pode proporcionar benefícios por meio do ajuste corporal à nova situação. Uma boa preparação corporal e emocional capacita a mulher a vivenciar a gravidez com prazer, permitindo-lhe desfrutar plenamente seu parto; nutrição, promovendo uma alimentação saudável (enfoque na prevenção dos distúrbios nutricionais e das doenças associadas à alimentação e nutrição – peso, sobrepeso, obesidade, hipertensão e diabetes); desenvolvimento da gestação; modificações corporais e emocionais; medos e fantasias referentes à gestação e ao parto; atividade sexual, incluindo prevenção das DST/Aids ; sintomas comuns na gravidez e orientações para as queixas mais freqüentes; sinais de alerta e o que fazer nessas situações (sangramento vaginal, cefaléia, transtornos visuais, dor abdominal, febre, perdas vaginais, dificuldade respiratória e cansaço); sinais e sintomas do parto; orientações 38

gran<strong>de</strong> bem-estar. Experiências agradáveis ficam registra<strong>da</strong>s no psiquismo do feto<br />

(FALCONE et al., 2005).<br />

Um bom vínculo mãe-feto constitui a melhor proteção contra os perigos do<br />

mundo exterior e seus efeitos não são limitados ao período intra-uterino. Essa<br />

ligação <strong>de</strong>termina o futuro <strong>da</strong> relação mãe-filho, importante para a diminuição dos<br />

índices <strong>de</strong> morbi-mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> materno-fetal e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> criança.<br />

(FALCONE et al., 2005).<br />

Durante a gestação, propõe-se intervenção mais humana e harmônica entre<br />

os profissionais e as gestantes. Deve-se propiciar à família, um assistir voltado para<br />

os sentimentos, percepções e vivências que inconscientemente interferem na<br />

manutenção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> mental materna. (FALCONE et al., 2005).<br />

O atendimento pré-natal <strong>de</strong> gestantes realizado por equipe multiprofissional,<br />

conjugando esforços e conhecimentos <strong>de</strong> diferentes profissionais, revelou-se<br />

excelente oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para, prevenir, <strong>de</strong>tectar e tratar transtornos afetivos <strong>da</strong>s<br />

gestantes e, conseqüentemente, <strong>de</strong> seus filhos. (FALCONE et al., 2005).<br />

3.7 Orientações às gestantes<br />

Segundo Brasil (2006b), durante o pré-natal e no atendimento após o parto,<br />

a mulher, ou a família, <strong>de</strong>vem receber informações sobre a importância do pré-natal;<br />

os cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> higiene; a realização <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física, <strong>de</strong> acordo com os princípios<br />

fisiológicos e metodológicos específicos para gestantes, po<strong>de</strong> proporcionar<br />

benefícios por meio do ajuste corporal à nova situação. Uma boa preparação<br />

corporal e emocional capacita a mulher a vivenciar a gravi<strong>de</strong>z com prazer,<br />

permitindo-lhe <strong>de</strong>sfrutar plenamente seu parto; nutrição, promovendo uma<br />

alimentação saudável (enfoque na prevenção dos distúrbios nutricionais e <strong>da</strong>s<br />

doenças associa<strong>da</strong>s à alimentação e nutrição – peso, sobrepeso, obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

hipertensão e diabetes); <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> gestação; modificações corporais e<br />

emocionais; medos e fantasias referentes à gestação e ao parto; ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> sexual,<br />

incluindo prevenção <strong>da</strong>s DST/Aids ; sintomas comuns na gravi<strong>de</strong>z e orientações<br />

para as queixas mais freqüentes; sinais <strong>de</strong> alerta e o que fazer nessas situações<br />

(sangramento vaginal, cefaléia, transtornos visuais, dor abdominal, febre, per<strong>da</strong>s<br />

vaginais, dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> respiratória e cansaço); sinais e sintomas do parto; orientações<br />

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