bruna luiza pedroso de souza michelle aparecida da ... - ifsuldeminas
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profissionais. As gestantes que tomam consciência de sua rejeição à gravidez, passam a tomar maiores cuidados, seja isso decorrente da compreensão adquirida ou da maior atenção e interesse dispensado pela família e equipe de saúde, a partir do momento em que ela verbaliza sua rejeição. Ressalta-se, mais uma vez, que a mulher, durante a gestação, está vulnerável, exposta a múltiplas exigências, vivenciando um período de adaptação ou reorganização corporal, bioquímica, hormonal, familiar e social e propensa a sentimentos de culpa e ambivalência em relação à criança. A disponibilidade para ouvir a gestante com uma postura de acolhimento, é o requisito mais importante para a ação preventiva. Por meio da interação, o profissional pode detectar variações de humor, de pensamento e comportamento sugestivos de eventual distúrbio psiquiátrico. (FALCONE et al., 2005). Falcone et al. (2005), relatam ainda, que alguns momentos de relaxamento equivalem a horas de sono, gerando disposição e ânimo. Essa reposição de energias alivia as tensões diárias, ansiedades e a irritabilidade. As pessoas, em estado de relaxamento físico, ficam conseqüentemente abertas para o relaxamento mental. A gestante, quanto mais se concentra em si mesma e nos seus processos internos, supera mais facilmente suas ansiedades e entra em sintonia com o bebê. A mãe que transmite para o bebê seu amor alimenta a sua auto-estima, faz com que ele se sinta merecedor de ser amado e possa amar intensamente. O relaxamento e a massagem ajudam a gestante a superar as suas ansiedades ou minimizá-las, para que consiga encontrar o melhor caminho para viver a gestação com mais equilíbrio e ter um parto tranqüilo. O cuidado à gestante também, por meio de música, auxilia a descobrir suas transformações, pode amenizar a angústia, o medo e ansiedade gerados diante do período gestacional e momento do parto. Os recém-nascidos acalmam-se quando escutam os batimentos cardíacos da mãe ou músicas que costumavam ouvir quando estavam no ventre materno. Cantar para o filho, desde a época da gestação é, portanto, um modo importante de estabelecer contato, assim como movimentos de embalar, contato com a água morna, massagens suaves no corpo do bebê também evocam lembranças agradáveis do ambiente pré-natal e promovem um 37
grande bem-estar. Experiências agradáveis ficam registradas no psiquismo do feto (FALCONE et al., 2005). Um bom vínculo mãe-feto constitui a melhor proteção contra os perigos do mundo exterior e seus efeitos não são limitados ao período intra-uterino. Essa ligação determina o futuro da relação mãe-filho, importante para a diminuição dos índices de morbi-mortalidade materno-fetal e o desenvolvimento da criança. (FALCONE et al., 2005). Durante a gestação, propõe-se intervenção mais humana e harmônica entre os profissionais e as gestantes. Deve-se propiciar à família, um assistir voltado para os sentimentos, percepções e vivências que inconscientemente interferem na manutenção da saúde mental materna. (FALCONE et al., 2005). O atendimento pré-natal de gestantes realizado por equipe multiprofissional, conjugando esforços e conhecimentos de diferentes profissionais, revelou-se excelente oportunidade para, prevenir, detectar e tratar transtornos afetivos das gestantes e, conseqüentemente, de seus filhos. (FALCONE et al., 2005). 3.7 Orientações às gestantes Segundo Brasil (2006b), durante o pré-natal e no atendimento após o parto, a mulher, ou a família, devem receber informações sobre a importância do pré-natal; os cuidados de higiene; a realização de atividade física, de acordo com os princípios fisiológicos e metodológicos específicos para gestantes, pode proporcionar benefícios por meio do ajuste corporal à nova situação. Uma boa preparação corporal e emocional capacita a mulher a vivenciar a gravidez com prazer, permitindo-lhe desfrutar plenamente seu parto; nutrição, promovendo uma alimentação saudável (enfoque na prevenção dos distúrbios nutricionais e das doenças associadas à alimentação e nutrição – peso, sobrepeso, obesidade, hipertensão e diabetes); desenvolvimento da gestação; modificações corporais e emocionais; medos e fantasias referentes à gestação e ao parto; atividade sexual, incluindo prevenção das DST/Aids ; sintomas comuns na gravidez e orientações para as queixas mais freqüentes; sinais de alerta e o que fazer nessas situações (sangramento vaginal, cefaléia, transtornos visuais, dor abdominal, febre, perdas vaginais, dificuldade respiratória e cansaço); sinais e sintomas do parto; orientações 38
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gran<strong>de</strong> bem-estar. Experiências agradáveis ficam registra<strong>da</strong>s no psiquismo do feto<br />
(FALCONE et al., 2005).<br />
Um bom vínculo mãe-feto constitui a melhor proteção contra os perigos do<br />
mundo exterior e seus efeitos não são limitados ao período intra-uterino. Essa<br />
ligação <strong>de</strong>termina o futuro <strong>da</strong> relação mãe-filho, importante para a diminuição dos<br />
índices <strong>de</strong> morbi-mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> materno-fetal e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> criança.<br />
(FALCONE et al., 2005).<br />
Durante a gestação, propõe-se intervenção mais humana e harmônica entre<br />
os profissionais e as gestantes. Deve-se propiciar à família, um assistir voltado para<br />
os sentimentos, percepções e vivências que inconscientemente interferem na<br />
manutenção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> mental materna. (FALCONE et al., 2005).<br />
O atendimento pré-natal <strong>de</strong> gestantes realizado por equipe multiprofissional,<br />
conjugando esforços e conhecimentos <strong>de</strong> diferentes profissionais, revelou-se<br />
excelente oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para, prevenir, <strong>de</strong>tectar e tratar transtornos afetivos <strong>da</strong>s<br />
gestantes e, conseqüentemente, <strong>de</strong> seus filhos. (FALCONE et al., 2005).<br />
3.7 Orientações às gestantes<br />
Segundo Brasil (2006b), durante o pré-natal e no atendimento após o parto,<br />
a mulher, ou a família, <strong>de</strong>vem receber informações sobre a importância do pré-natal;<br />
os cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> higiene; a realização <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física, <strong>de</strong> acordo com os princípios<br />
fisiológicos e metodológicos específicos para gestantes, po<strong>de</strong> proporcionar<br />
benefícios por meio do ajuste corporal à nova situação. Uma boa preparação<br />
corporal e emocional capacita a mulher a vivenciar a gravi<strong>de</strong>z com prazer,<br />
permitindo-lhe <strong>de</strong>sfrutar plenamente seu parto; nutrição, promovendo uma<br />
alimentação saudável (enfoque na prevenção dos distúrbios nutricionais e <strong>da</strong>s<br />
doenças associa<strong>da</strong>s à alimentação e nutrição – peso, sobrepeso, obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
hipertensão e diabetes); <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> gestação; modificações corporais e<br />
emocionais; medos e fantasias referentes à gestação e ao parto; ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> sexual,<br />
incluindo prevenção <strong>da</strong>s DST/Aids ; sintomas comuns na gravi<strong>de</strong>z e orientações<br />
para as queixas mais freqüentes; sinais <strong>de</strong> alerta e o que fazer nessas situações<br />
(sangramento vaginal, cefaléia, transtornos visuais, dor abdominal, febre, per<strong>da</strong>s<br />
vaginais, dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> respiratória e cansaço); sinais e sintomas do parto; orientações<br />
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