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3. PRÉ-NATAL 3.1 Importância O pré-natal é o nome dado ao acompanhamento dedicado à gestante. Ele pode ser conceituado como um conjunto de ações que antecedem o parto e continuam até o nascimento do bebê, com finalidade de atender a mulher, promover qualidade de vida saudável durante essa fase, prevenir intercorrências e, além disso, colocar à sua disposição, condições básicas para o saber em saúde (BRASIL, 2000a). A gestação é marcada pela chegada de uma nova fase na vida e no corpo da mulher. As transformações físicas, emocionais, sociais, sexuais e afetivas podem gerar sensações de prazer, alegria, bem como, de medo, ansiedade, angústias e expectativas. Diante disso, é imprescindível destacar que adequar a assistência ao pré-natal às necessidades da gestante, é de extrema importância para esclarecer a mulher sobre os adventos da gravidez e os cuidados com seu bebê, visando diminuir desconfortos, sanar dúvidas, proporcionar segurança e oferecer uma assistência mais humanizada (SILVEIRA; BARBOSA, 2007). O pré-natal pode desempenhar um papel fundamental em termos de prevenção, de esclarecimentos à mulher e de detecção precoce de irregularidades, desconfortos ou patologias, tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante (BRASIL, 2006a). Segundo Minas Gerais (2006), a captação para o pré-natal deve ocorrer o mais rápido possível, até o quarto mês de gestação, pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS) ou através da procura direta da mulher com suspeita de gravidez, acessando diretamente a equipe de saúde. Confirmada a gravidez, o enfermeiro ou o médico realiza o cadastro da gestante no PHPN, através do preenchimento da Ficha de Cadastramento do SISPRENATAL (Sistema de Informação sobre Pré-Natal), fornecendo o número e anotando-o no Cartão da Gestante (MINAS GERAIS, 2006). O número do SISPRENATAL deverá estar disponível para o hospital que realizará o parto, pois só através da informação deste número na Autorização de 25
Internação Hospitalar (AIH) do parto, é que o repasse do incentivo é efetivado (MATO GROSSO DO SUL, 2007). A gestante deve ser vinculada à maternidade de referência no início do pré- natal, sendo orientada a procurar este serviço quando apresentar intercorrências clínicas ou quando estiver em trabalho de parto (MINAS GERAIS, 2006). O profissional deve proceder a abertura do prontuário, preencher a ficha com a história clínica perinatal, além do Cartão da Gestante, atentando para a importância do preenchimento correto, uma vez que este último é o meio de comunicação entre a gestante, equipe de saúde e profissionais da maternidade (MINAS GERAIS, 2006). A equipe deve desenvolver atividades educativas, orientando sobre a importância do pré-natal e os cuidados necessários, preparando a gestante para o aleitamento materno e para o parto, além dos cuidados com o bebê (MINAS GERAIS, 2006). A equipe deve realizar visitas domiciliares, com o objetivo de monitorar a gestante, orientar os cuidados adequados, identificar possíveis fatores de risco e realizar os encaminhamentos necessários (MINAS GERAIS, 2006). 3.2 Acolhimento A atenção obstétrica e neonatal deve ter como características essenciais a qualidade e a humanização. É dever dos serviços e profissionais de saúde acolher com dignidade a mulher e o recém-nascido, enfocando-os como sujeitos de direitos. Considerar o outro como sujeito e não como objetivo passivo da nossa atenção é a base que sustenta o processo de humanização (BRASIL, 2006b). Entende-se por humanização: a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde – usuários(as), trabalhadores(as), gestores(as); fomento da autonomia e protagonismo desses sujeitos; a co- responsabilidade entre eles; o estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão; identificação das necessidades sociais de saúde; mudança nos modelos de atenção a gestão; compromisso com a ambiência, melhoria das condições de trabalho e de atendimento (BRASIL, 2006b). De acordo com o MS, o acolhimento é aspecto essencial da política de humanização que implica recepção da mulher, desde sua chegada na unidade de 26
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3. PRÉ-NATAL<br />
3.1 Importância<br />
O pré-natal é o nome <strong>da</strong>do ao acompanhamento <strong>de</strong>dicado à gestante. Ele<br />
po<strong>de</strong> ser conceituado como um conjunto <strong>de</strong> ações que antece<strong>de</strong>m o parto e<br />
continuam até o nascimento do bebê, com finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a mulher, promover<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> saudável durante essa fase, prevenir intercorrências e, além<br />
disso, colocar à sua disposição, condições básicas para o saber em saú<strong>de</strong> (BRASIL,<br />
2000a).<br />
A gestação é marca<strong>da</strong> pela chega<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma nova fase na vi<strong>da</strong> e no corpo<br />
<strong>da</strong> mulher. As transformações físicas, emocionais, sociais, sexuais e afetivas po<strong>de</strong>m<br />
gerar sensações <strong>de</strong> prazer, alegria, bem como, <strong>de</strong> medo, ansie<strong>da</strong><strong>de</strong>, angústias e<br />
expectativas. Diante disso, é imprescindível <strong>de</strong>stacar que a<strong>de</strong>quar a assistência ao<br />
pré-natal às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> gestante, é <strong>de</strong> extrema importância para esclarecer a<br />
mulher sobre os adventos <strong>da</strong> gravi<strong>de</strong>z e os cui<strong>da</strong>dos com seu bebê, visando diminuir<br />
<strong>de</strong>sconfortos, sanar dúvi<strong>da</strong>s, proporcionar segurança e oferecer uma assistência<br />
mais humaniza<strong>da</strong> (SILVEIRA; BARBOSA, 2007).<br />
O pré-natal po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar um papel fun<strong>da</strong>mental em termos <strong>de</strong><br />
prevenção, <strong>de</strong> esclarecimentos à mulher e <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção precoce <strong>de</strong> irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />
<strong>de</strong>sconfortos ou patologias, tanto maternas como fetais, permitindo um<br />
<strong>de</strong>senvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos <strong>da</strong> gestante (BRASIL,<br />
2006a).<br />
Segundo Minas Gerais (2006), a captação para o pré-natal <strong>de</strong>ve ocorrer o<br />
mais rápido possível, até o quarto mês <strong>de</strong> gestação, pelo Agente Comunitário <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> (ACS) ou através <strong>da</strong> procura direta <strong>da</strong> mulher com suspeita <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z,<br />
acessando diretamente a equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
Confirma<strong>da</strong> a gravi<strong>de</strong>z, o enfermeiro ou o médico realiza o ca<strong>da</strong>stro <strong>da</strong><br />
gestante no PHPN, através do preenchimento <strong>da</strong> Ficha <strong>de</strong> Ca<strong>da</strong>stramento do<br />
SISPRENATAL (Sistema <strong>de</strong> Informação sobre Pré-Natal), fornecendo o número e<br />
anotando-o no Cartão <strong>da</strong> Gestante (MINAS GERAIS, 2006).<br />
O número do SISPRENATAL <strong>de</strong>verá estar disponível para o hospital que<br />
realizará o parto, pois só através <strong>da</strong> informação <strong>de</strong>ste número na Autorização <strong>de</strong><br />
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