Círio de Nazaré - Universidade Federal da Bahia

acompanha a romaria ao lado da berlinda e da corda principal 55 . A procissão
não consegue avançar e, por isso, diretores da festa, membros do clero e
promesseiros discutem o possível corte da corda. O repórter acompanha a
negociação e informa a redação da TV usando o telefone celular, único meio
de comunicação possível, já que a câmera de sua equipe não está lincada, ou
seja, não tem como entrar ao vivo. Pelo celular, o repórter informa que a corda
seria mantida atrelada à berlinda.
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Essas informações, inicialmente, são passadas ao coordenador de
jornalismo, e transmitidas pelo narrador. Somente depois o repórter entra ao
vivo do celular, como é comum no rádio. Isso “levanta” a transmissão, dentro
do clássico conceito da informação “em cima do fato”. Em off, o repórter passa
a conversar com o narrador, enquanto as imagens da corda tomam o vídeo, em
planos gerais e detalhes que mostram uma multidão de promesseiros e dois
religiosos, o bispo auxiliar dom Carlos Verzelletti, que não autorizou o corte, e o
capelão da PM, padre Eloy Whyat. Os dois seguem ao lado dos promesseiros,
usam microfones para animá-los, orientam o caminhar da corda, rezam com
eles, o que é possível acompanhar pelos seguidos sobe sons da sonorização
do trajeto.
Enquanto a romaria segue muito lentamente, os promesseiros da corda
cortada chegam festejando ao CAN, proporcionando uma seqüência de belas
fusões com imagens da chuva de papel picado que saúda a berlinda, ainda
nem no meio do trajeto.
as
Apesar da lentidão da romaria, a transmissão flui com certa leveza e
55 Naquele ano há duas cordas na romaria. Uma delas foi cortada no início da romaria.