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História da Educação Brasileira II - UFPB Virtual

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UNIDADE I UNIDADE <strong>II</strong><br />

UNIDADE <strong>II</strong>I<br />

Aula 4 Aula 5<br />

Aula 6 Aula 7<br />

Idealizador de uma socie<strong>da</strong>de com uma distribuição de ren<strong>da</strong> justa e equilibra<strong>da</strong>,<br />

o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich<br />

Marx nasceu em 05 de maio de 1818, cursou Filosofia, Direito e <strong>História</strong> nas<br />

Universi<strong>da</strong>des de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores <strong>da</strong>s idéias de Hegel.<br />

Esse filósofo alemão foi expulso <strong>da</strong> maior parte dos países europeus devido ao<br />

seu radicalismo. Seu envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado<br />

período de 1840, fez com que ele levantasse a bandeira do comunismo e<br />

atacasse o sistema capitalista. Segundo esse economista, o capitalismo era o<br />

principal responsável pela desorientação humana. Ele defendia a idéia de que a<br />

classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas<br />

e aniquilar de vez a característica abusiva desse sistema que, segundo ele, era o maior<br />

responsável pelas crises que se viam ca<strong>da</strong> vez mais intensifica<strong>da</strong>s pelas grandes diferenças<br />

sociais.<br />

Fonte: . Acesso em: 06 maio 2008.<br />

Eu não sei sobre você, mas eu me acho um bom aluno porque<br />

só preciso de uma explicação sobre a mesma coisa para aprender,<br />

assim como de uma única experiência para o que a vi<strong>da</strong> me ensina.<br />

Não é questão de inteligência ou de burrice, mas é porque sou muito<br />

atencioso com meus professores. Pelo menos, quando encontro um<br />

bom professor. E acredito que Marx foi um bom professor de história.<br />

Mas, ao que parece, algumas pessoas tiveram dificul<strong>da</strong>de de aprender<br />

o que ele ensinou. Foi o caso do ex-presidente brasileiro, Fernando<br />

Collor de Melo, uma tragédia, ao tentar reviver a farsa que foi outro<br />

ex-presidente, Jânio Quadros. Atualmente, parece que é o que está<br />

acontecendo com o presidente norte-americano, George W. Bush,<br />

em relação ao ex-governante alemão, Adolf Hitler.<br />

Mas não foi somente com filósofos famosos que aprendemos essa maneira circular de<br />

enxergar a história. Mesmo porque, em nossas escolas de ensino básico, a filosofia é quase uma<br />

desconheci<strong>da</strong>, e a história é ensina<strong>da</strong> do modo que só vocês sabem como! Isso porque o<br />

conhecimento que a maioria desses nossos professores traz para a escola pouco tem a ver com<br />

o que poderia ser caracterizado como científico. Apesar <strong>da</strong> diplomação escolar, parece que no<br />

mundo cultural do qual muitos deles participam, ain<strong>da</strong> predomina a orali<strong>da</strong>de. Diferentemente do<br />

que se dá na cultura letra<strong>da</strong> que, estranhamente, tem sido pouco valoriza<strong>da</strong> em nossas escolas,<br />

Na orali<strong>da</strong>de primária, o tempo tem uma circulari<strong>da</strong>de cronológica, uma espécie<br />

de horizonte de eterno retorno, embora não esteja ausente uma certa<br />

consciência de sucessão temporal. A palavra tem como função fun<strong>da</strong>mental<br />

gerenciar a memória social, além de constituir-se como expressão pessoal e<br />

comunicação <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> cotidiana. Por esse motivo, as tecnologias intelectuais<br />

que se desenvolvem têm a função de utilizar ao máximo a memória de longo<br />

prazo. Daí a presença <strong>da</strong> dramatização, <strong>da</strong> reinvenção (tradução, a<strong>da</strong>ptação<br />

e “traição”) personaliza<strong>da</strong> dos “casos”, o uso de diversos artifícios narrativos<br />

e de técnicas mnemônicas que passam pelas <strong>da</strong>nças, pelos rituais, rimas e<br />

ritmos de poemas e canções. Suas formas canônicas de saber são as narrativas<br />

e os mitos. Os sujeitos pensam através de situações (NUNES, 2000, p. 38).<br />

Trilhas do Aprendente, Vol. 2 - <strong>História</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>II</strong><br />

170<br />

A esse respeito, leia o<br />

artigo “11 de setembro”,<br />

escrito na segun<strong>da</strong>-feira,<br />

18 de julho de 2005.<br />

Acesse o site:<br />

h t t p : / /<br />

www.saindo<strong>da</strong>matrix.com.br/<br />

archives/2005/07/<br />

11_de_setembro.html.

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