Ata da 2.ª sessão ordinária - Câmara Municipal de Tomar
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ATA <strong>2.ª</strong> SESSÃO ORDINÁRIA CMJT<br />
-- Aos treze dias do mês <strong>de</strong> abril do ano <strong>de</strong> dois e mil e doze, reuniu o CMJT com a presença <strong>de</strong><br />
Carlos Carrão pela CMT, Diva Cobra pela DDJ, Francisco Tavares pela JP, Nuno Ferreira pela JS,<br />
Beatriz Nunes pela JSD, Rui Pereira pela AE - ESSMO, Daniela Gonçalves pelos alunos <strong>da</strong> EB 2 e<br />
3 Gualdim Pais, Hugo Pires pela SFGP, Nelson Ferreira pela ACDSS <strong>de</strong> Paço <strong>da</strong> Comen<strong>da</strong>, Paulo<br />
Gameiro pelo Corpo Nacional <strong>de</strong> Escutas - Agrupamento 44. Estiveram ain<strong>da</strong> presentes a título<br />
<strong>de</strong> convi<strong>da</strong>dos o Coman<strong>da</strong>nte Nelson Santana pela GNR <strong>Tomar</strong>, Coman<strong>da</strong>nte Gonçalo Simões<br />
<strong>da</strong> PSP <strong>de</strong> <strong>Tomar</strong>, Suzi Maurício <strong>da</strong> ACITOFEBA.----------------------------------------------------------------<br />
--O Presi<strong>de</strong>nte Carlos Carrão começou os trabalhos agra<strong>de</strong>cendo a presença <strong>de</strong> tantos jovens,<br />
em especial a dos convi<strong>da</strong>dos. Deu início aos trabalhos passando à aprovação <strong>da</strong> ata <strong>da</strong><br />
reunião com as alterações solicita<strong>da</strong>s por Nuno Ferreira por <strong>da</strong> JS, por Francisco Tavares pela<br />
JP e por Maria Nunes <strong>da</strong> JSD ----------------------------------------------------------------------------------------<br />
-- Segui<strong>da</strong>mente propôs que se alterasse a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos para se passar diretamente à<br />
discussão do ponto três - segurança <strong>de</strong> forma a evitar que os representantes <strong>da</strong> PSP e GNR<br />
tivessem que aguar<strong>da</strong>r assistindo à discussão dos assuntos agen<strong>da</strong>dos anteriormente. Esta<br />
proposta foi aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.------------------------------------------------------------------- ----<br />
--Carlos Carrão começa por justificar o motivo pelo qual este assunto foi agen<strong>da</strong>do, reforçando<br />
o que disse na passa<strong>da</strong> reunião, que apesar <strong>de</strong> tudo não sente nem tem <strong>da</strong>dos concretos que<br />
lhe permitam afirmar que <strong>Tomar</strong> é um concelho inseguro. Antes <strong>de</strong> passar a palavra aos<br />
membros do CMJT o Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>fine a or<strong>de</strong>m e mo<strong>de</strong>ração <strong>da</strong>s intervenções.--------------------<br />
-- Francisco Tavares na sua primeira intervenção agra<strong>de</strong>ce o convite e a presença <strong>da</strong>s<br />
enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s e começa por lamentar que o Presi<strong>de</strong>nte não disponha dos <strong>da</strong>dos sobre<br />
a criminali<strong>da</strong><strong>de</strong> e por esse motivo reuniu uma série <strong>de</strong> informação e foi relatando uma série <strong>de</strong><br />
assaltos e agressões que se verificaram em <strong>Tomar</strong> nos últimos tempos. Afirma ain<strong>da</strong> que o<br />
clima <strong>de</strong> segurança diminui <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a última reunião até à presente <strong>da</strong>ta e que paralelamente se<br />
verificou o aumento <strong>da</strong>s ocorrências. Apresentou ain<strong>da</strong> os resultados <strong>de</strong> um inquérito que a JP<br />
efetuou a alunos <strong>da</strong> Escola Santa Maria dos Olivais, on<strong>de</strong> a maioria dos inquiridos manifesta<br />
preocupações relaciona<strong>da</strong>s com a segurança. -----------------------------------------------------------------<br />
-- Concluiu referindo que, pelos motivos atrás mencionados, a reativação do Conselho<br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança é urgente, pois este órgão tem competências próprias para auxiliar a<br />
<strong>de</strong>finir políticas <strong>de</strong> segurança, motivo pelo qual na próxima reunião <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong> o<br />
CDS vai apresentar uma proposta <strong>de</strong> alteração ao regulamento do CMS, on<strong>de</strong> estará<br />
contempla<strong>da</strong> a inclusão <strong>de</strong> um representante do CMJT.--------------------------------------------<br />
-- Carlos Carrão felicita e agra<strong>de</strong>ce a Francisco Tavares pela sua intervenção que não só revela<br />
interesse pelo tema abor<strong>da</strong>do, como também a preocupação <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentar <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente o<br />
seu ponto <strong>de</strong> vista, afirmando que se trata <strong>de</strong> um exemplo a seguir por outros políticos ou<br />
dirigentes <strong>de</strong> outros órgãos. ----------------------------------------------------------------------------------------<br />
--Relativamente à segurança reconhece que existem problemas, embora alguns <strong>de</strong>les sejam<br />
pontuais, mas que não tem a noção que <strong>Tomar</strong> seja uma ci<strong>da</strong><strong>de</strong> insegura. Muitas <strong>de</strong>stas<br />
situações po<strong>de</strong>m acontecer a qualquer um, que po<strong>de</strong>m ser motivo <strong>de</strong> preocupação, mas que<br />
não se po<strong>de</strong> viver, nem alimentar um clima <strong>de</strong> alarmismo. Deve-se sim, tentar encontrar<br />
alguns mecanismos para reforçar a ação <strong>da</strong>s forças <strong>de</strong> segurança como guar<strong>da</strong>s-noturnos,<br />
sistemas <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ovigilância e outras sugestões. Algumas <strong>de</strong>ssas situações <strong>de</strong>rivam <strong>de</strong> casos <strong>de</strong><br />
pessoas que têm outros problemas, que no atual contexto social tem tendência a agravar no<br />
futuro e nesse aspeto, compete também às autarquias evitar que as pessoas cheguem atingir<br />
situações extremas.--------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
-- Francisco Tavares realça novamente a importância do CMS entrar em funcionamento e <strong>da</strong><br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> do CMJ estar representado nesse órgão.-------------------------------------------------------
-- Carlos Carrão respon<strong>de</strong> que tal como suce<strong>de</strong>u com o CMJ o CMS está sem funcionar e que o<br />
seu regulamento se encontra <strong>de</strong>satualizado, pelo que terá <strong>de</strong> ser a<strong>de</strong>quado à legislação<br />
atualmente em vigor, assumindo a concretização do processo para a sua reativação.--------------<br />
-- Nuno Ferreira, na sua intervenção começa por dizer que uma vez feita a contextualização<br />
relativamente à segurança e para evitar ser repetitivo, vai avançar com as medi<strong>da</strong>s que a JS<br />
propõe sendo a primeira dirigi<strong>da</strong> às forças <strong>de</strong> segurança presentes, no sentido <strong>de</strong> reforçarem a<br />
rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e reforço <strong>da</strong> vigilância nos dias e locais <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> mais críticos. Afirma que só<br />
<strong>de</strong>ssa forma é possível evitar situações como a que suce<strong>de</strong>u no Logic Bar, em que foi barra<strong>da</strong> a<br />
entra<strong>da</strong> a alguns indivíduos que posteriormente se envolveram em confrontos com o pessoal<br />
do bar, sendo que a resposta <strong>da</strong> polícia foi ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> quer em número <strong>de</strong> efetivos quer na<br />
ação.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
--Sugere a colocação <strong>de</strong> câmaras <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ovigilância, nomea<strong>da</strong>mente junto à Ponte do Flecheiro<br />
e pe<strong>de</strong> para se reativarem as do estádio.------------------------------------------------------------------------<br />
--Relata falhas na iluminação em certas zonas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, como por exemplo na Rua Silva<br />
Magalhães, na Alame<strong>da</strong> 1 <strong>de</strong> Março que no dia doze <strong>de</strong> Abril esteve sem iluminação até perto<br />
<strong>da</strong>s vinte e uma horas, mas também nas zonas rurais.-------------------------------------------------------<br />
--Por último, Nuno Ferreira aponta o exemplo do município <strong>de</strong> Loulé que partilha<br />
responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s sociais com ci<strong>da</strong>dãos que têm disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, como por exemplo<br />
reformados ou <strong>de</strong>sempregados, que através <strong>de</strong> um telemóvel cedido alertam as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
competentes para situações potencialmente perigosas, têm um papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>latores.---------------<br />
--Carlos Carrão agra<strong>de</strong>ce afirmando que to<strong>da</strong>s as intervenções são bem-vin<strong>da</strong>s à discussão. ----<br />
--Informa que algumas <strong>da</strong>s questões coloca<strong>da</strong>s serão respondi<strong>da</strong>s pelas forças <strong>de</strong> segurança<br />
pública, mas adianta que to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas locais e nacionais estão em<br />
reestruturação e que isso atinge igualmente as forças <strong>de</strong> segurança, o que por vezes po<strong>de</strong><br />
afetar o seu normal funcionamento. Referiu a lei dos compromissos e <strong>de</strong>spesas <strong>da</strong>s autarquias,<br />
que restringe ao máximo a vi<strong>da</strong> dos municípios e que no caso <strong>de</strong> <strong>Tomar</strong> está por exemplo a<br />
impedir que se renove o contrato dos seguros <strong>da</strong>s instalações <strong>de</strong>sportivas.---------------------------<br />
--Relativamente aos problemas <strong>da</strong> iluminação, Carlos Carrão esclarece que algumas <strong>da</strong>s<br />
questões são <strong>de</strong> cariz técnico e outras são avarias, mas que o município está a trabalhar com a<br />
EDP no sentido <strong>de</strong> solucionar esses problemas, até porque é ca<strong>da</strong> vez mais incomportável o<br />
pagamento mensal <strong>de</strong> cem mil Euros à EDP. Refere que apesar <strong>de</strong> existirem membros do<br />
executivo municipal que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> se apagar a iluminação nas freguesias rurais<br />
entre as três e as cinco horas <strong>da</strong> madruga<strong>da</strong>, não acredita que esse seja o caminho certo, mas<br />
já concor<strong>da</strong> com a hipótese <strong>de</strong> se acen<strong>de</strong>rem os can<strong>de</strong>eiros alterna<strong>da</strong>mente.------------------------<br />
-- Com respeito à hipótese <strong>de</strong> se ativar a vi<strong>de</strong>ovigilância Carlos Carrão reconhece que era uma<br />
mais-valia, efetivamente mas que os formalismos legais impostos pela Comissão <strong>de</strong> Proteção<br />
<strong>de</strong> <strong>da</strong>dos para a colocação <strong>de</strong> câmaras <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ovigilância, especialmente na via pública, são<br />
problemáticos e quase impossíveis <strong>de</strong> ultrapassar.-----------------------------------------------------------<br />
--Por último e relativamente ao exemplo do município <strong>de</strong> Loulé, Carlos Carrão afirma que<br />
<strong>de</strong>sconhece essa reali<strong>da</strong><strong>de</strong>-----------------------------------------------------------------------------------------<br />
-- Beatriz Nunes na posse <strong>da</strong> palavra direciona as suas questões para as forças <strong>de</strong> segurança. A<br />
primeira pren<strong>de</strong>-se com o fato <strong>da</strong> PSP efetuar vigilância <strong>de</strong> carro e não a pé, questiona porquê.<br />
Segui<strong>da</strong>mente pergunta se existe cooperação entre a GNR e a PSP no que diz respeito às<br />
etnias, para evitar situações como a que suce<strong>de</strong>u na corredoura no Logic Bar. Solicita o reforço<br />
<strong>da</strong> segurança à quarta-feira à noite, especialmente nas zonas do Centro Histórico.-----------------<br />
-- Para concluir pergunta se po<strong>de</strong>m facultar os <strong>da</strong>dos sobre a segurança e a criminali<strong>da</strong><strong>de</strong> no<br />
concelho <strong>de</strong> <strong>Tomar</strong>.---------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
--Gonçalo Simões Coman<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> PSP agra<strong>de</strong>ce as intervenções e informa que ficou<br />
agra<strong>da</strong>velmente surpreendido por ver tantos jovens na reunião, sobretudo por manifestarem<br />
preocupações no que diz respeito à segurança.----------------------------------------------------------------<br />
-- Respon<strong>de</strong>ndo às intervenções anteriores Gonçalo Simões começa por afirma que o papel <strong>da</strong>s<br />
forças <strong>de</strong> segurança não é fomentar a ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia nas pessoas, isto a propósito do exemplo do
município <strong>de</strong> Loulé, acrescentado que esse sentido <strong>de</strong>verá partir dos próprios ci<strong>da</strong>dãos.<br />
Relativamente à atuação <strong>da</strong> PSP, esclarece que esta tem <strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer a certas regras e que<br />
algumas <strong>da</strong>s situações ali apresenta<strong>da</strong>s são do seu conhecimento, mas outras não, porque<br />
nem sempre é feita a <strong>de</strong>núncia junto <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Isso faz com os números <strong>da</strong><br />
criminali<strong>da</strong><strong>de</strong> real e <strong>da</strong> criminali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>nuncia<strong>da</strong> sejam diferentes e apela à consciência <strong>de</strong><br />
todos para participarem mais ativamente e <strong>de</strong>nunciar to<strong>da</strong>s as situações para se tentarem<br />
minimizar estes problemas. Solicita a colaboração dos jovens para evitarem comportamentos<br />
ina<strong>de</strong>quados, especialmente quando saem à noite e cometem alguns excessos, que levam à<br />
prática <strong>de</strong> atos <strong>de</strong> van<strong>da</strong>lismo, que custam dinheiro ao erário público.---------------------------------<br />
-- Já no que diz respeito ao reforço do policiamento noturno informa que a PSP já tem o<br />
cui<strong>da</strong>do <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar os efetivos para os locais nas <strong>da</strong>tas e horários mais críticos, isto claro,<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos. Esse reforço é feito em especial à 4.ª, 6ª feira e fins <strong>de</strong><br />
semana à noite. --------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
-- Pronunciando-se sobre o inquérito realizado na ESSMO pela JP, refere que a noite é <strong>da</strong><strong>da</strong> a<br />
excessos, mas que não tem a certeza que o reforço policial seja a única resposta para isso.<br />
Afirma que preocupante é a questão <strong>da</strong> rivali<strong>da</strong><strong>de</strong> entre grupos, e que ninguém dá parte disso,<br />
motivo pelo qual a PSP se colocou em campo para apurar essa reali<strong>da</strong><strong>de</strong>.-----------------------------<br />
-- Sobre as sugestões apresenta<strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente o regresso dos guar<strong>da</strong>s-noturnos, o<br />
ci<strong>da</strong>dão <strong>de</strong>lator, o reforço policial ou a vi<strong>de</strong>ovigilância, prefere a última por ser <strong>de</strong> extrema<br />
utili<strong>da</strong><strong>de</strong>, mais económica e por estar sempre a funcionar. Espera que com as futuras<br />
alterações à Lei <strong>da</strong> proteção <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s para obter a respetiva licença sejam<br />
ultrapassa<strong>da</strong>s.<br />
-- Com respeito às minorias étnicas, informa que todos os dias a PSP trabalha com elas, que se<br />
realizam várias operações mas que umas são mais visíveis que outras. ---------------------------------<br />
-- Para terminar e respon<strong>de</strong>ndo à questão dos <strong>da</strong>dos sobre a segurança no concelho salienta<br />
que a maioria <strong>da</strong>s ocorrências está relaciona<strong>da</strong> com o consumo do álcool, mas<br />
comparativamente com outros concelhos vizinhos, <strong>Tomar</strong> não apresenta muita incidência.<br />
Mas que se quiserem ter acesso a to<strong>da</strong> a informação o po<strong>de</strong>m fazer através <strong>da</strong> Internet<br />
consultando o relatório anual RASI - Relatório Anual <strong>de</strong> Segurança Interna.---------------------------<br />
-- Capitão Nelson Santana Coman<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> Briga<strong>da</strong> Territorial <strong>da</strong> GNR <strong>de</strong> <strong>Tomar</strong> agra<strong>de</strong>ceu o<br />
convite e disse que não contava com uma massa crítica tão jovem, tendo felicitado os jovens<br />
por isso.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
-- Prosseguiu contextualizando a segurança em Portugal, que com base no ranking <strong>da</strong> OCDE<br />
ocupa o décimo lugar dos países mais seguros e que a análise à segurança <strong>de</strong>ve ser feita no<br />
prazo <strong>de</strong> anos para que efetivamente se consiga perceber a tendência. Ao nível do RASI os<br />
indicadores revelam que a criminali<strong>da</strong><strong>de</strong> geral baixou, apesar dos crimes contra o património,<br />
como por exemplo o roubo <strong>de</strong> metais, terem aumentado. Esclarece que é compreensível que<br />
isto aconteça <strong>da</strong>do à atual conjetura social e uma vez que é fácil escoar o produto do roubo, o<br />
que o torna altamente lucrativo. Salienta a importância <strong>de</strong> as pessoas apresentarem sempre<br />
queixa <strong>da</strong>s ocorrências, mesmo que tenham conseguido recuperar o produto do roubo,<br />
porque só assim se conseguirá combater a criminali<strong>da</strong><strong>de</strong>.--------------------------------------------------<br />
-- Manifestando a sua opinião no que concerne à vi<strong>de</strong>ovigilância afirma que este método é<br />
muito restrito porque a instalação dos equipamentos é dispendiosa e com manutenção<br />
eleva<strong>da</strong>, por outro lado obriga à obtenção <strong>da</strong> licença emiti<strong>da</strong> pela comissão <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong><br />
<strong>da</strong>dos o que nem sempre é fácil <strong>de</strong> conseguir, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> legislação em vigor consagrar o<br />
direito à privaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do ci<strong>da</strong>dão, mesmo na via pública-- --------------------------------------------------<br />
-- Relativamente aos <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> GNR no âmbito <strong>da</strong>s freguesias rurais informa que o crime contra<br />
pessoas é diminuto, ao contrário dos crimes contra o património, especialmente o roubo do<br />
ouro e outros valores que as pessoas guar<strong>da</strong>m em casa, mas que a ação <strong>da</strong> GNR é por vezes<br />
limita<strong>da</strong> <strong>de</strong>vido à escassez <strong>de</strong> meios humanos e materiais.-------------------------------------------------<br />
-- Já no que diz respeito à segurança na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> afirma que por várias vezes circula <strong>de</strong> noite a pé<br />
e não se tem apercebido <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s problemas. Volta por isso a insistir na necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>
eportar <strong>de</strong> imediato to<strong>da</strong>s as ocorrências para que a policia possa intervir. Porque a maior<br />
dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> é combater a criminali<strong>da</strong><strong>de</strong> subjetiva, ou seja os crimes não participados.-------------<br />
-- Concluindo afirma que <strong>de</strong>sconhece a situação <strong>de</strong> Loulé, mas que os ci<strong>da</strong>dãos já têm o <strong>de</strong>ver<br />
<strong>de</strong> participar os problemas às forças <strong>de</strong> segurança.-----------------------------------------------------------<br />
-- Carlos Carrão agra<strong>de</strong>ce uma vez mais a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> PSP e <strong>da</strong> GNR para respon<strong>de</strong>rem<br />
aquelas questões, e à sua participação no Pograma Escola Segura. Manifesta disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
para, caso alguns dos presentes se tenha que ausentar, continuar a reunião noutra <strong>da</strong>ta. Por<br />
fim reitera uma vez mais que a vi<strong>de</strong>ovigilância seria i<strong>de</strong>al, até para refrear um certo tipo <strong>de</strong><br />
comportamentos, e lamenta que a objeção imposta pela Comissão <strong>de</strong> Proteção <strong>de</strong> Dados seja<br />
praticamente intransponível.---------------------------------------------------------------------------------------<br />
-- Gonçalo Simões intervém só para dizer que a a<strong>da</strong>ptação às câmaras <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ovigilância por<br />
parte dos ci<strong>da</strong>dãos é rápi<strong>da</strong> e dá como exemplo a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Londres.----------------------------------<br />
-- Beatriz Nunes questiona Gonçalo Simões sobre o porquê <strong>da</strong> polícia não reagir firmemente<br />
quando se trata <strong>de</strong> problemas causados por indivíduos <strong>de</strong> etnia cigana.--------------------------------<br />
-- Gonçalo Simões respon<strong>de</strong> afirmando que na sua gran<strong>de</strong> maioria as pessoas não têm sentido<br />
<strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, exemplo disso é não prestarem auxílio quando necessário. Por outro lado<br />
esclarece que os crimes não têm origem apenas na etnia cigana, também ocorrem no seio <strong>de</strong><br />
outras famílias, e que ao afirmar o contrário corre-se o risco <strong>de</strong> se ser injusto.-----------------------<br />
--Nuno Ferreira intervém para dizer que o papel dos membros do CMJT é apresentar<br />
propostas para solucionar algumas questões, <strong>de</strong>pois compete ao município e às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
envolvi<strong>da</strong>s, informar <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s mesmas. Refere ain<strong>da</strong> que no caso <strong>de</strong> Loulé aquela é<br />
uma forma <strong>da</strong> autarquia “aproveitar” pessoas, que apesar <strong>de</strong> estarem reforma<strong>da</strong>s, são ain<strong>da</strong><br />
váli<strong>da</strong>s para colaborar.------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
-- Relativamente à ação <strong>da</strong> polícia no tratamento <strong>da</strong>s etnias, afiança haver tratamento<br />
<strong>de</strong>sigual, que a PSP respon<strong>de</strong> com mais firmeza se não for <strong>de</strong> etnia cigana e volta a <strong>da</strong>r como<br />
exemplo a situação ocorri<strong>da</strong> no Logic Bar, na qual em sua opinião a intervenção <strong>da</strong> polícia foi<br />
ineficaz e ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>.------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Francisco Tavares afirma-se como <strong>de</strong>fensor acérrimo <strong>da</strong>s forças <strong>de</strong> segurança mas aponta o<br />
fato <strong>de</strong> os agentes residirem em <strong>Tomar</strong> como motivo para não intervirem com mais<br />
<strong>de</strong>terminação, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> temerem represálias contra os próprios ou respetivas famílias.<br />
Questiona ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> que forma é que a polícia garante a segurança dos queixosos e <strong>da</strong>s suas<br />
famílias. Afirma que o policiamento <strong>de</strong> proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> é a melhor forma <strong>da</strong> população se sentir<br />
mais segura.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Propõe que se faça uma campanha nas escolas com o objetivo <strong>de</strong> informar os jovens<br />
relativamente on<strong>de</strong> e a quem se <strong>de</strong>vem dirigir para apresentar <strong>de</strong>núncias.----------------------------<br />
Informa que além do inquérito aplicado na ESSMO vão proce<strong>de</strong>r à realização <strong>de</strong> um inquérito<br />
on-line aos alunos do IPT.--------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Solicita que as forças <strong>de</strong> segurança se pronunciem sobre o Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança.--<br />
Conclui a intervenção referindo a vi<strong>de</strong>ovigilância, com reforço <strong>de</strong> efetivos e com guar<strong>da</strong>snoturnos<br />
como o caminho para combater a insegurança, especialmente a noturna. Não<br />
concor<strong>da</strong> com o exemplo <strong>de</strong> Loulé do ci<strong>da</strong>dão <strong>de</strong>lator, porque po<strong>de</strong>rá não ser muito bem visto<br />
pela restante comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e porque os sujeitos po<strong>de</strong>m exce<strong>de</strong>r as suas competências.------------<br />
Beatriz Nunes questiona as forças <strong>de</strong> segurança no sentido <strong>de</strong> esclarecer se os guar<strong>da</strong>snoturnos<br />
po<strong>de</strong>m an<strong>da</strong>r armados.----------------------------------------------------------------------------------<br />
Rui Pereira <strong>da</strong> AEESSMO pe<strong>de</strong> a palavra para afirmar que tem receio <strong>de</strong> sair à noite <strong>de</strong>vido ao<br />
comportamento <strong>da</strong> etnia cigana. Refere problemas causados por esta etnia num Baile <strong>de</strong><br />
Finalistas <strong>da</strong> Escola Jácome Ratton, afirma que a atuação <strong>da</strong> polícia é <strong>de</strong>sigual quando se<br />
tratam <strong>de</strong> indivíduos caucasianos ou <strong>de</strong> etnia cigana.<br />
Gonçalo Simões respon<strong>de</strong>u às várias questões formula<strong>da</strong>s e começou por informar que os<br />
distúrbios do Baile <strong>de</strong> Finalistas não foram causados por elementos <strong>da</strong> etnia cigana, que se<br />
tratou <strong>de</strong> um ato isolado e que os jovens em causa seguiram por um bom caminho.---------------
Relativamente à segurança <strong>da</strong>s testemunhas e vítimas <strong>de</strong> crimes esclarece que sempre que se<br />
justifique o pedido <strong>de</strong> proteção po<strong>de</strong> ser feito ao Ministério Público.----------------------------------<br />
Refere que a atuação <strong>da</strong> polícia não olha a etnias, mas sim a ci<strong>da</strong>dãos que possam ou causem<br />
problemas.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Manifesta a sua total concordância com o Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o seu<br />
alargamento a outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.-----------------------------------------------------------------------------------<br />
Já no que diz respeito à rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos agentes afirma que já se encontra assegura<strong>da</strong> através<br />
<strong>da</strong> cooperação com concelhos vizinhos e <strong>de</strong>sconhece que os agentes tenham receio <strong>de</strong> atuar,<br />
nem quando se tratam <strong>de</strong> indivíduos <strong>de</strong> etnia cigana.-------------------------------------------------------<br />
Nelson Santana <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que a atuação <strong>da</strong> polícia não se po<strong>de</strong> basear em pressupostos ilegais,<br />
e quando a Constituição <strong>da</strong> República, que é a Lei Portuguesa mais importante, preconiza a<br />
presunção <strong>de</strong> inocência, as forças <strong>de</strong> segurança têm <strong>de</strong> atuar em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os<br />
procedimentos e não po<strong>de</strong>m discriminar ci<strong>da</strong>dãos.-----------------------------------------------------------<br />
Relativamente ao programa <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> testemunhas informa que efetivamente existe mas<br />
para casos muito graves. Afirma ain<strong>da</strong> que num meio pequeno como o <strong>de</strong> <strong>Tomar</strong> e com<br />
poucos meios humanos o que se po<strong>de</strong> fazer, caso se justifique, é patrulhar durante algum<br />
tempo a área <strong>da</strong> residência <strong>da</strong>s pessoas para que estas se sintam seguras.----------------------------<br />
Quanto à atuação <strong>da</strong> polícia consi<strong>de</strong>ra que <strong>de</strong>masia<strong>da</strong>s vezes os problemas são empolados e<br />
que é mais fácil atirar responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s para as forças <strong>de</strong> segurança, tribunais etc quando por<br />
vezes se os ci<strong>da</strong>dãos tivessem outra postura era quanto bastasse para evitar <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s<br />
situações. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Por último lança um repto às escolas, associações e juventu<strong>de</strong>s partidárias para que visitem o<br />
Posto <strong>da</strong> GNR <strong>de</strong> <strong>Tomar</strong>, para ficarem a conhecer as suas valências, meios disponíveis e<br />
instalações.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Francisco Tavares sugere que seja o CMJT a <strong>de</strong>senvolver essas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.----------------------------<br />
Carlos Carrão na posse <strong>da</strong> palavra afirma que o essencial do tema já foi abor<strong>da</strong>do, havendo<br />
ain<strong>da</strong> muito por falar, mas ca<strong>da</strong> um po<strong>de</strong> contribuir para minorar problemas. Afirmou ain<strong>da</strong><br />
que é responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do CMJT passar uma mensagem positiva para <strong>da</strong>r conhecimento <strong>da</strong>s<br />
preocupações aqui discuti<strong>da</strong>s e que i<strong>de</strong>ntificados os problemas será feito o ponto <strong>da</strong> situação<br />
nas próximas reuniões.-----------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Terminado o assunto <strong>da</strong> segurança o Presi<strong>de</strong>nte faz um breve resumo <strong>da</strong>s respostas às<br />
sugestões <strong>da</strong> última reunião, constantes na or<strong>de</strong>m do dia. Disse ain<strong>da</strong> que no caso dos nichos<br />
<strong>de</strong> empresas, existem esforços já <strong>de</strong>senvolvidos para incluir como parceiros a NERSANT e o<br />
IPT.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Quanto ao Cartão-jovem <strong>Municipal</strong> Suzi Maurício <strong>da</strong> ACITOFEBA manifestou-se disponível para<br />
colaborar com a autarquia no sentido <strong>de</strong> fazer chegar a campanha e as respetivas vantagens<br />
aos comerciantes <strong>de</strong> <strong>Tomar</strong>.----------------------------------------------------------------------------------------<br />
Francisco Tavares sugeriu que se realizem parcerias para divulgação e aquisição <strong>de</strong> bilhetes<br />
para os eventos do Verão como por exemplo Concertos, Festivais, Festas <strong>da</strong>s Freguesias etc.----<br />
Nuno Ferreira levantou a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> futuramente se po<strong>de</strong>r utilizar um cartão único para<br />
TUT, Piscinas etc.-------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Diva Cobra explicou que <strong>de</strong>vido à utilização <strong>de</strong> diferentes softwares <strong>de</strong> gestão e ligações <strong>de</strong><br />
re<strong>de</strong> essa integração não é possível.------------------------------------------------------------------------------<br />
Hugo Pires informou que a Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Filarmónica Gualdim Pais já não goza do estatuto <strong>de</strong><br />
Associação RENAJ, logo não po<strong>de</strong> ser membro efetivo do CMJT.------------------------------------------<br />
O plenário <strong>de</strong>cidiu atribuir o estatuto <strong>de</strong> observador permanente à Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Filarmónica<br />
Gualdim Pais, a proposta foi aprova<strong>da</strong> por maioria.----------------------------------------------------------<br />
Entrando no terceiro ponto <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos foi aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> a proposta<br />
<strong>de</strong> alteração ao Regulamento do CMJT, com as alterações propostas, que posteriormente será<br />
sujeita a parecer jurídico, segui<strong>da</strong>mente será presente ao executivo municipal e à assembleia<br />
municipal.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Votação <strong>da</strong> proposta <strong>de</strong> Regimento Interno do CMJT que foi aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com<br />
as alterações propostas, posteriormente será sujeita a parecer jurídico, segui<strong>da</strong>mente será<br />
presente ao executivo municipal e à assembleia municipal.------------------------------------------------<br />
Ao chegar ao tema <strong>da</strong>s questões sociais o Presi<strong>de</strong>nte faz um resumo <strong>da</strong> informação que consta<br />
no quarto ponto <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos.------------------------------------------------------------------------<br />
Nuno Ferreira apresenta as propostas <strong>da</strong> JS relativamente às questões sociais que mais afetam<br />
a população <strong>Tomar</strong>ense, <strong>de</strong>stacando quatro pilares fun<strong>da</strong>mentais <strong>de</strong> atuação que consi<strong>de</strong>ra<br />
fulcrais para a construção sustentável <strong>de</strong> qualquer socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, centrando-se no Emprego, na<br />
Habitação, no apoio a Idosos e Associativismo.-----------------------------------------------------<br />
No que concerne ao emprego propõe a criação <strong>de</strong> um GAIE- Gabinete <strong>de</strong> Apoio ao<br />
Investimento e Empreen<strong>de</strong>dorismo, como acontece na CM Abrantes, com um gabinete similar<br />
“GAE – Gabinete <strong>de</strong> Apoio ao Empresário” que tem aju<strong>da</strong>do a fixar empresas no concelho e a<br />
dinamizar a economia local, através do aconselhamento e apoio técnico em relação à<br />
viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do projeto apresentado. Disponibilizando informação sobre linhas <strong>de</strong><br />
financiamento, (ex: IAPMEI, jovem empreen<strong>de</strong>dor, NERSANT), sobre requisitos legais <strong>de</strong><br />
criação <strong>de</strong> uma empresa etc).--------------------------------------------------------------------------------------<br />
Sugere ain<strong>da</strong> a criação <strong>da</strong> “Via Ver<strong>de</strong> Empresários”, um sistema que permita a agilização dos<br />
processos legais <strong>de</strong> criação/fixação <strong>de</strong> empresas no concelho, diminuindo a morosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e o<br />
custo dos processos.--------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Apresenta a proposta para a rentabilização <strong>de</strong> edifícios públicos que não estão a ser utilizados,<br />
disponibilizando-os para albergarem uma “incubadora <strong>de</strong> empresas” i<strong>de</strong>ia sugeri<strong>da</strong> pela Lí<strong>de</strong>r<br />
<strong>da</strong> JSD, competindo à <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Tomar</strong> fornecer o espaço, o serviço <strong>de</strong> Internet, água, luz,<br />
essenciais à instalação <strong>da</strong> empresa por um período 3 a 5 anos, mediante concurso público (ex:<br />
Poliempreen<strong>de</strong> do IPT). Eventualmente um preço simbólico mas significativo para o projeto<br />
que crie um maior número <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho.------------------------------------------------------------<br />
No âmbito <strong>da</strong> habitação a JS <strong>Tomar</strong> recomen<strong>da</strong> ao executivo camarário que repense a<br />
sua forma <strong>de</strong> acuação relativamente ao centro histórico, pois consi<strong>de</strong>ra que uma<br />
ci<strong>da</strong><strong>de</strong> que abandona o centro histórico é uma ci<strong>da</strong><strong>de</strong> que <strong>de</strong>finha e caminha a passos<br />
largos para a sua <strong>de</strong>cadência. Nesse sentido propõe que a autarquia comparticipe a<br />
compra, a recuperação ou o arren<strong>da</strong>mento jovem, <strong>de</strong> um imóvel no centro histórico, por<br />
indivíduos com i<strong>da</strong><strong>de</strong> até 35 anos. Seguindo o mo<strong>de</strong>lo já implementado pela CM Coruche,<br />
on<strong>de</strong> a revitalização do seu centro histórico é já uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong> bem-sucedi<strong>da</strong>.-----------------------<br />
No contexto municipal, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> urgentemente a redução <strong>de</strong> custos com as licenças e outros<br />
pedidos à respetiva CM, uma vez que estes são <strong>de</strong>sproporcionados em relação a outras CM´S,<br />
como por exemplo Ourém e Entroncamento, on<strong>de</strong> se tem verificado uma fixação significativa<br />
<strong>de</strong> tomarenses.---------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
No âmbito <strong>da</strong> ação social e apoio aos idosos apresentou como exemplo GIRO Programa <strong>de</strong><br />
Intervenção junto <strong>da</strong> população mais idosa, em situação <strong>de</strong> risco e/ou <strong>de</strong> isolamento <strong>da</strong> Junta<br />
<strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Benfica.---------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Carlos Carrão explicou que o trabalho com os idosos do referido grupo GIRO já é prestado pela<br />
Misericórdia.------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
No âmbito do associativismo a JS <strong>Tomar</strong> propõe que se aumente consi<strong>de</strong>ravelmente os apoios<br />
ao associativismo geral local, com especial atenção às instituições, clubes ou coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<br />
prestam diretamente serviços à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> em várias áreas, agilizando o processo <strong>de</strong><br />
candi<strong>da</strong>tura ao financiamento local.<br />
Disponibilização <strong>de</strong> um melhor serviço <strong>de</strong> informação, apoio logístico na elaboração <strong>de</strong><br />
candi<strong>da</strong>turas / manutenção do RNAJ.-----------------------------------------------------------------------------<br />
Apoiar as associações através <strong>da</strong> otimização <strong>de</strong> recursos existentes <strong>de</strong>saproveitados. Como por<br />
exemplo a CM FZZ que disponibilizou a cerca 6 associações, alguns portáteis provenientes <strong>de</strong><br />
serviços/infraestruturas públicas recentemente suprimi<strong>da</strong>s.----------------------------------------------
Por último e ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste ponto, sugeríamos mais uma vez cedência <strong>de</strong> espaços (como<br />
por exemplo: escolas <strong>de</strong>sativa<strong>da</strong>s), eventualmente por concurso camarário, para se<br />
reconverterem em se<strong>de</strong>s/espaço para associações locais.--------------------------------------------------<br />
Beatriz Schulz pergunta se existe algum critério para as famílias que usufruem <strong>de</strong> habitação<br />
social e evi<strong>de</strong>nciam sinais exteriores <strong>de</strong> riqueza.--------------------------------------------------------------<br />
Carlos Carrão respon<strong>de</strong> que ain<strong>da</strong> não existe esse mecanismo regulamentado.---------------------<br />
Beatriz Schulz apresentou as seguintes propostas <strong>da</strong> JSD, as quais fazem parte <strong>de</strong>sta ata:<br />
Feriado <strong>Municipal</strong>; Abertura <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong>sportivos; Hortas Comunitária. Propôs que o CMJT<br />
elabore um regulamento para atribuir prémios <strong>de</strong> reconhecimento, a jovens tomarenses.<br />
Informou que a JSD vai promover no dia vinte e um rastreio gratuito <strong>de</strong> nutrição e apresentou<br />
as I Jorna<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Juventu<strong>de</strong>, promovi<strong>da</strong>s pela JSD e que vão ter lugar em Maio, tendo<br />
convi<strong>da</strong>do o CMJT a estar presente-----------------------------------------------------------------------<br />
Sobre as referi<strong>da</strong>s Hortas comunitárias o Presi<strong>de</strong>nte informa que já existe a intenção <strong>de</strong> utilizar<br />
um terreno adjacente ao Horto <strong>Municipal</strong> para esse efeito.------------------------------------------------<br />
Nuno Ferreira fez um reparo relativamente ao envio <strong>da</strong> documentação para a reunião, que<br />
seguiu no dia doze <strong>de</strong> Abril, quando tinha ficado acor<strong>da</strong>do que os documentos seguiriam com<br />
mais antecedência.----------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Carlos Carrão garantiu que na próxima reunião os documentos serão enviados com maior<br />
antecedência.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Nuno Ferreira solicitou ain<strong>da</strong> o envio <strong>de</strong> listagens <strong>da</strong>s associações RENAJ do Concelho e <strong>da</strong>s<br />
Associações Desportivas e Culturais, listagem <strong>da</strong>s escolas <strong>de</strong>sativa<strong>da</strong>s; <strong>da</strong>dos do Cartão-Jovem<br />
e Porta 65 <strong>de</strong> 2011 e 2012; o envio do regulamento do CME, do Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
Industrial, do Plano Estratégico para o Turismo; Plano <strong>de</strong> Marketing para o Concelho.<br />
Perguntou para quando o orçamento participativo em <strong>Tomar</strong>. Sugeriu que se colocasse no site<br />
as informações sobre o processo <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tura a associação RENAJ. Chamou a atenção para a<br />
<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> sinalética dos monumentos, para a criação <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Juventu<strong>de</strong> que foi<br />
aprova<strong>da</strong> em 2008 e até à <strong>da</strong>ta não existe, <strong>da</strong>ndo como exemplo o município <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong><br />
Xira e sugeriu que para a próxima reunião fossem discuti<strong>da</strong>s as seguintes questões: Mega<br />
Agrupamentos - quais as vantagens; Saú<strong>de</strong> do tribunal <strong>de</strong> Trabalho <strong>de</strong> <strong>Tomar</strong> (informação) e<br />
re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transportes do Médio Tejo - informação.-------------------------------------------------------------<br />
Francisco Tavares alerta para o perigo que se situa no lado direito <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>, quando se <strong>de</strong>sce<br />
<strong>da</strong> FAI para a ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, uma vez que não tem qualquer proteção. Apresentou uma proposta do<br />
grupo <strong>de</strong> jovens que utiliza o Skate Parque que se propôs a arranjar as rampas <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s na<br />
FAI <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a <strong>Câmara</strong> possa ce<strong>de</strong>r o material. Propõe a realização <strong>de</strong> uma Feira Literária,<br />
comemorações do dia do <strong>de</strong>sporto e a criação <strong>de</strong> um dia dos rastreios.--------------------------------<br />
Nuno Ferreira pergunta se o IPT será o próximo “hospital”.------------------------------------------------<br />
-- Carlos Carrão afirmou que não tem informação que possa adiantar sobre esse assunto--------<br />
-- Não havendo mais na<strong>da</strong> a tratar o presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>u por encerra<strong>da</strong> a reunião eram vinte e uma<br />
horas trinta minutos.--------------------------------------------------------------------------------------------------