Caroline Valente dissertação de mestrado - Universidade Federal ...
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5.7 IDENTIFICAÇÃO DA PUMP EM MITOCÔNDRIAS ISOLADAS DE A.<br />
angustifolia<br />
A PUMP é uma proteína integral <strong>de</strong> membrana que dissipa o gradiente<br />
eletroquímico <strong>de</strong> prótons sem haver a síntese <strong>de</strong> ATP (VERCESI et al., 1995; LALOI<br />
et al., 1997). Essa proteína é estimulada por ácidos graxos e inibida por<br />
nucleotí<strong>de</strong>os <strong>de</strong> purina como o ATP (JESEK et al., 1996; VERCESI et al., 1998) e<br />
tem sua expressão aumentada no estresse (LALOI et al., 1997; MAIA et al., 1998;<br />
CALEGARIO et al., 2003; PAVENTI et al., 2005). A PUMP foi i<strong>de</strong>ntificada em<br />
estudos funcionais ou por imuno<strong>de</strong>tecção em vários órgãos e tecidos <strong>de</strong><br />
aproximadamente 30 espécies <strong>de</strong> plantas superiores, incluindo mono e<br />
dicotiledôneas e plantas C3, C4 e CAM (JEZEK et al., 1998, 2000; TRONO et al.,<br />
2004).<br />
A i<strong>de</strong>ntificação da PUMP foi feita através da técnica <strong>de</strong> western blot conforme<br />
<strong>de</strong>scrito no item 4.8 <strong>de</strong> Material e Métodos. Para a verificação da ocorrência da<br />
PUMP em mitocôndrias <strong>de</strong> células embriogênicas <strong>de</strong> A. angustifolia utilizou-se o<br />
anticorpo policlonal <strong>de</strong> Arabidopsis thaliana (AtPUMP), o qual tem sido utilizado na<br />
i<strong>de</strong>ntificação da PUMP <strong>de</strong> diferentes espécies <strong>de</strong> plantas como do tubérculo <strong>de</strong><br />
batata (CALEGARIO et al., 2003), tomate (ALMEIDA et al., 2002) e do tubérculo <strong>de</strong><br />
alcachofra <strong>de</strong> Jerusalém (PAVENTI et al., 2006). A presença da PUMP em<br />
mitocôndrias <strong>de</strong> plantas <strong>de</strong>monstra que as UCP provavelmente envoluiram <strong>de</strong> um<br />
gene ancestral comum, divergindo entre os animais, fungos e plantas (MAIA et al.,<br />
1998; SLUSE & JARMUSZKIEWICZ, 2002).<br />
A Figura 12 mostra a eletroforese do extrato mitocondrial <strong>de</strong> araucária e<br />
batata. A concentração utilizada <strong>de</strong> extrato <strong>de</strong> proteína mitocondrial <strong>de</strong> A.<br />
angustifolia e tubérculo <strong>de</strong> batata (Solanum tuberosum L., cv. Bintje) foi 100 μg. Na<br />
Figura 13 está <strong>de</strong>monstrado o western blot da PUMP, observa-se a PUMP <strong>de</strong> A.<br />
angustifolia visualizada em uma única banda com peso molecular maior que 33 kDa.<br />
A banda da PUMP <strong>de</strong> mitocôndrias <strong>de</strong> tubérculos <strong>de</strong> batata estressada pelo frio a<br />
4°C durante 5 dias e não sujeita a estresse foram utilizadas como controles<br />
positivos.