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Caroline Valente dissertação de mestrado - Universidade Federal ...

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A Figura 6B mostra o consumo <strong>de</strong> oxigênio em mitocôndrias oxidando<br />

succinato, também na presença <strong>de</strong> fosfato. As velocida<strong>de</strong>s dos estados 3 e 4 foram<br />

<strong>de</strong> 24 nmol O2.min -1 .mg -1 e 12 nmol O2.min -1 .mg -1 , respectivamente. Adições<br />

seqüenciais <strong>de</strong> ADP indicaram controles respiratórios similares.<br />

A capacida<strong>de</strong> fosforilativa das mitocôndrias <strong>de</strong> A. angustifolia <strong>de</strong>monstrada<br />

nos experimentos <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> oxigênio, Figura 6(A e B), foram confirmadas pelo<br />

experimento mostrado no inserto da Figura 6. O inserto está mostrando a variação<br />

do potencial elétrico (Δψ) em mitocôndrias por adições <strong>de</strong> ADP a partir da<br />

energização da mitocôndria com succinato. Os resultados mostram a formação do<br />

potencial elétrico quando succinato foi adicionado. Adições <strong>de</strong> 80 nmol <strong>de</strong> ADP<br />

induziram diminuições transitórias <strong>de</strong> Δψ, indicando a capacida<strong>de</strong> fosforilativa da<br />

preparação mitocondrial utilizada. A queda do Δψ após a adição do ADP mostra que<br />

a síntese <strong>de</strong> ATP <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do potencial elétrico <strong>de</strong> membrana. Essa queda do Δψ é<br />

acompanhada pelo aumento da velocida<strong>de</strong> respiratória (Figura 6A e B). Observa-se<br />

no inserto que a adição subseqüente <strong>de</strong> FCCP provoca o colapso do potencial<br />

elétrico <strong>de</strong> membrana.<br />

Os valores <strong>de</strong> controle respiratório <strong>de</strong> ∼4,0 para mitocôndrias energizadas<br />

com malato/glutamato (Figura 6A) e <strong>de</strong> ∼2,0 para a respiração com succinato (Figura<br />

6B) são consi<strong>de</strong>rados bons controles respiratórios para mitocôndrias isoladas <strong>de</strong><br />

plantas e mostram que estão acopladas e funcionais. O isolamento <strong>de</strong> mitocôndrias<br />

<strong>de</strong> plantas é dificultado <strong>de</strong>vido a presença da pare<strong>de</strong> celular e do conteúdo <strong>de</strong><br />

vacúolos. Mitocôndrias <strong>de</strong> plantas também apresentam menores valores <strong>de</strong> CCR<br />

<strong>de</strong>vido a presença da proteína <strong>de</strong>sacopladora <strong>de</strong> plantas (PUMP).

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