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Caroline Valente dissertação de mestrado - Universidade Federal ...

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contras esses estresses. Em resposta a essas alterações as células necessitam<br />

aclimatar-se as essas novas condições impostas <strong>de</strong> solo, temperatura e clima<br />

aumentando ou diminuindo a produção <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado gene (CHERRY, 1994;<br />

NOGUEIRA, 2004). Por isso, não é <strong>de</strong> se surpreen<strong>de</strong>r que as suas respostas<br />

celulares, moleculares e bioquímicas sejam extremamente complexas (KEEGSTRA<br />

& THOMASHOW, 2002).<br />

Um dos principais estresses ambientais é aquele relacionado com os<br />

extremos <strong>de</strong> temperatura. Cada espécie <strong>de</strong> planta possuiu uma temperatura i<strong>de</strong>al <strong>de</strong><br />

crescimento e a sua distribuição geográfica é <strong>de</strong>terminada pela faixa <strong>de</strong> crescimento<br />

na qual a espécie é capaz <strong>de</strong> sobreviver. Enquanto plantas <strong>de</strong> climas temperados ou<br />

frios toleram temperaturas em torno <strong>de</strong> -30°C durante o inverno, já as plantas <strong>de</strong><br />

clima equatorial ou quentes toleram temperaturas <strong>de</strong> até 60°C durante o verão<br />

(THOMASHOW, 1999; NOGUEIRA, 2004).<br />

O frio é um dos mais importantes estresses ambientais, pois afeta o<br />

crescimento das plantas e a produtivida<strong>de</strong> agrícola. Plantas <strong>de</strong> clima tropical e<br />

subtropical são geralmente sensíveis ao estresse pelo frio e os efeitos po<strong>de</strong>m variar<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do tipo e duração do estresse, e do estágio do <strong>de</strong>senvolvimento vegetal<br />

(TAIZ & ZEIGER, 1998; DU et al., 1999; NOGUEIRA, 2004).<br />

Estresse por baixas temperaturas promove um aumento na produção <strong>de</strong><br />

EROS que po<strong>de</strong>m funcionar tanto como indutor dos mecanismos <strong>de</strong> tolerância ao<br />

estresse quanto como agentes causadores <strong>de</strong> injúrias e morte celular (PRASAD et<br />

al., 1994; NOGUEIRA, 2004).<br />

1.4 FLAVONÓIDES<br />

Flavonói<strong>de</strong>s são compostos fenólicos <strong>de</strong> baixo peso molecular, <strong>de</strong>rivados<br />

benzo-y-pironas e amplamente distribuídos na natureza. Compõem um gran<strong>de</strong> grupo<br />

<strong>de</strong> metabólitos secundários das plantas, compreen<strong>de</strong>ndo cerca <strong>de</strong> 9 mil estruturas<br />

químicas diferentes (BORS et al., 1990; MIDDLETON & KANDASWAMI, 1986; HEIN<br />

et al., 2002; WILLIAMS & GRAYER, 2004).<br />

Possuem diversas funções no metabolismo das plantas, como proteção<br />

contra luz UV, coloração e odor das flores, e <strong>de</strong>fesa das plantas contra patógenos.

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