20.04.2013 Views

Caroline Valente dissertação de mestrado - Universidade Federal ...

Caroline Valente dissertação de mestrado - Universidade Federal ...

Caroline Valente dissertação de mestrado - Universidade Federal ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

gradiente eletroquímico <strong>de</strong> prótons. Essa enzima não é sensível ao cianeto,<br />

antimicina A ou mixothiazol, mas é inibida por agentes complexantes <strong>de</strong> ferro, os<br />

ácidos hidroxâmicos como o ácido salicilhidroxâmico (SHAM) e o ácido<br />

benzohidroxâmico (BHAM) e o tiocianato <strong>de</strong> potássio, e estimulada por ácidos<br />

orgânicos semelhantes ao piruvato (MILLAR et al., 1996).<br />

A proteína AOX é expressa constitutivamente e o gene que codifica a AOX<br />

possue regiões que são consevadas, sugerindo que essa via alternativa é uma rota<br />

importante no metabolismo da planta (VANLERBERGHE & McINTOSH, 1997).<br />

Entretanto a função <strong>de</strong>ssa via não está totalmente esclarecida. A AOX tem sua<br />

expessão aumentada quando a planta é exposta a baixas temperaturas e ao ataque<br />

<strong>de</strong> patógenos (VANLERBERGHE & McINTOSH, 1992, 1997).<br />

Esse tipo <strong>de</strong> respiração foi melhor <strong>de</strong>finido na florescência termogênica <strong>de</strong><br />

Sauromatum guttatum (MEEUSE, 1975). Neste organismo o calor é produzido e<br />

liberado em flores efêmeras durante um único dia <strong>de</strong> florescência, volatilizando<br />

aromas com o objetivo <strong>de</strong> atrair insetos polinizadores (McINTOSH, 1994).<br />

Alguns estudos têm proposto que a AOX po<strong>de</strong> prevenir a formação <strong>de</strong><br />

espécies reativas <strong>de</strong> oxigênio (EROS) em resposta ao estresse (WAGNER, 1995;<br />

MILLAR & DAY, 1996, 1997; MAXWELL et al., 1999; CALEGARIO et al., 2003;<br />

PINHEIRO et al., 2004). As proteínas AOX e PUMP mostraram similarida<strong>de</strong>s<br />

fisiológicas, pois ambas são dissipadoras <strong>de</strong> energia (SIEDOW & BERTHOLD,<br />

1986; VERCESI et al., 1995; WAGNER & KRAB, 1995; CALEGARIO et al., 2003;<br />

PINHEIRO et al., 2004) e protetoras contra EROS. Além disso, AOX e PUMP têm<br />

sido estimuladas por baixas temperaturas (ELTHON et al., 1986; LALOI et al., 1997;<br />

NANTES et al., 1999; CALEGARIO et al., 2003; PINHEIRO et al., 2004). Apesar<br />

<strong>de</strong>ssa similarida<strong>de</strong>, essas proteínas po<strong>de</strong>m ter diferentes funções. De fato, AOX e<br />

PUMP são reguladas <strong>de</strong> modo inversamente proporcional pelos ácidos graxos livres.<br />

A PUMP é ativada pelo aumento da concentração <strong>de</strong> ácidos graxos enquanto que a<br />

ativida<strong>de</strong> da AOX é progressivamente diminuída, sugerindo que as proteínas não<br />

po<strong>de</strong>m expressar a ativida<strong>de</strong> máxima simultaneamente (SLUSE et al., 1998;<br />

CALEGARIO et al., 2003).<br />

As proteínas AOX são classificadas em duas subfamílias, AOX1 e AOX2,<br />

codificadas por genes nucleares (CONSIDINE et al., 2002). Membros da família

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!