Guia PET-CT (Clique aqui) - Hospital da Luz
Guia PET-CT (Clique aqui) - Hospital da Luz
Guia PET-CT (Clique aqui) - Hospital da Luz
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
GUIA <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong><br />
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRÕES<br />
COM TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
MEDICINA DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRÕES<br />
COM TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA<br />
01 O QUE É A <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong>?<br />
02 O EQUIPAMENTO DE <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> DO<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA<br />
MOLECULAR DO HOSPITAL DA LUZ<br />
03 PREPARAÇÃO E REALIZAÇÃO DO<br />
EXAME DE <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong><br />
04 <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> EM ONCOLOGIA<br />
05 <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> EM NEUROLOGIA<br />
06 <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> EM CARDIOLOGIA<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
1
2<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
O QUE É A <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong>?<br />
A TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRÕES COM TOMOGRAFIA<br />
COMPUTORIZADA (<strong>PET</strong>-<strong>CT</strong>) É UMA TÉCNICA HÍBRIDA DE DIAGNÓSTICO<br />
DE MEDICINA MOLECULAR QUE SE TRADUZ EM IMAGENS FUNCIONAIS<br />
ASSOCIADAS A REFERÊNCIAS ANATÓMICAS. DISTINGUE-SE DOS<br />
OUTROS MÉTODOS DE MEDICINA MOLECULAR PELA UTILIZAÇÃO<br />
DE RADIOFÁRMACOS EMISSORES DE POSITRÕES, QUE MARCAM<br />
MOLÉCULAS PRESENTES EM PROCESSOS FISIOLÓGICOS E, DESTA<br />
FORMA, PERMITEM CONHECER A SUA DISTRIBUIÇÃO NO ORGANISMO<br />
COM UMA REFERÊNCIA ANATÓMICA PRECISA.<br />
A Tomografia por Emissão de Positrões com Tomografia Computoriza<strong>da</strong><br />
(<strong>PET</strong>-<strong>CT</strong>) é uma técnica de diagnóstico de medicina molecular não invasiva,<br />
que permite avaliar no mesmo exame metabolismo e anatomia. Traduz-se<br />
em imagens funcionais associa<strong>da</strong>s a referências anatómicas e usa para este<br />
efeito radiofármacos emissores de positrões. As imagens obti<strong>da</strong>s revelam<br />
a biodistribuição dos radiofármacos usados e permitem conhecer a sua<br />
distribuição precisa no organismo.<br />
Na <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> é possível utilizar uma grande varie<strong>da</strong>de de radiofármacos,<br />
sendo a maioria isótopos de carbono, de azoto, de oxigénio e de flúor. A<br />
utilização destes isótopos permite a investigação ou o estudo in vivo <strong>da</strong><br />
perfusão e metabolismo de órgãos e tecidos, bem como de processos<br />
biomoleculares, tanto em indivíduos saudáveis como nas situações de<br />
doença de um órgão ou sistema. As características de elementos naturais<br />
radioactivos <strong>da</strong>queles compostos contribuem para o conhecimento <strong>da</strong>s<br />
funções bioquímicas normais do corpo humano e permitem o exame<br />
bioquímico dos doentes, como parte do seu estudo clínico.
O EQUIPAMENTO DE <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> DO DEPARTAMENTO<br />
DE MEDICINA MOLECULAR DO HOSPITAL DA LUZ<br />
No Departamento de Medicina Molecular do <strong>Hospital</strong> <strong>da</strong> <strong>Luz</strong>, existe um<br />
equipamento sofisticado de <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong>, o Biograph 16, que permite realizar<br />
exames oncológicos, cerebrais (estudo <strong>da</strong>s demências e alterações degenerativas<br />
do sistema nervoso central) e cardíacos (cardiopatia isquémica),<br />
entre outros.<br />
Dotado de um sistema imagiológico com uma precisão nunca antes vista, o<br />
Biograph 16 torna possível, através de um único procedimento não invasivo,<br />
com uma duração de apenas alguns minutos, registar imagens detalha<strong>da</strong>s<br />
de todo o corpo humano e dos seus processos funcionais. Esta solução<br />
permite estu<strong>da</strong>r os órgãos internos e os tecidos vivos a nível molecular. As<br />
imagens <strong>da</strong> <strong>PET</strong>, com uma resolução volumétrica eleva<strong>da</strong> e contendo informação<br />
sobre o funcionamento dos órgãos estu<strong>da</strong>dos, são fundi<strong>da</strong>s com<br />
imagens de resolução espacial muito eleva<strong>da</strong> de um TC espiral multicorte.<br />
O Biograph 16 representa um salto qualitativo significativo em relação a<br />
equipamentos <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> de gerações anteriores e graças à sua versatili<strong>da</strong>de<br />
tem diversas aplicações clínicas. Possui uma melhor resolução volumétrica,<br />
pelo que as imagens obti<strong>da</strong>s exibem maior detalhe. O Biograph 16<br />
é o equipamento de <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> que permite o maior número de aplicações<br />
pluridisciplinares numa única estação de trabalho, conseguindo-se a melhor<br />
integração jamais assisti<strong>da</strong> em Medicina Nuclear, nomea<strong>da</strong>mente na<br />
exportação de imagens de fusão para planeamento em Radioterapia.<br />
Outra grande vantagem deste sistema é estar preparado para a utilização<br />
de novos radiofármacos. Os radiofármacos identificam a alteração funcional,<br />
mas necessitam de informação anatómica. A utilização <strong>da</strong> TC no equipamento<br />
Biograph 16 permitiu ultrapassar esta limitação, tornando possível<br />
localizar correctamente as lesões patológicas.<br />
Com características de quali<strong>da</strong>de superior, o equipamento de <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> Biograph<br />
16 assegura a máxima satisfação perante as dúvi<strong>da</strong>s clínicas.<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
3
4<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
PREPARAÇÃO E REALIZAÇÃO DO EXAME<br />
DE <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong><br />
PREPARAÇÃO PARA O EXAME DE <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong><br />
A preparação necessária para realizar um exame de <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> é simples,<br />
incluindo apenas o seguinte:<br />
- Não realizar exercício físico ou conduzir nas 24 horas que antecedem a<br />
realização do exame;<br />
- Cumprir um período de jejum de pelo menos 4 horas antes do exame.<br />
Dado que para a interpretação <strong>da</strong>s imagens é necessário conhecer os níveis<br />
de glucose no sangue, antes de iniciar o exame é colhi<strong>da</strong> uma amostra<br />
de sangue para determinação <strong>da</strong> glicemia. É também administrado um<br />
relaxante muscular.<br />
REALIZAÇÃO DO EXAME DE <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong><br />
O radiofármaco é administrado por via endovenosa numa veia do antebraço.<br />
A administração do radiofármaco é segura, não sendo conheci<strong>da</strong>s reacções<br />
adversas.<br />
Posteriormente, o doente passa 30 a 60 minutos em repouso, com hidratação<br />
oral ou endovenosa. A obtenção posterior <strong>da</strong>s imagens (Figura 1) demora<br />
entre 15 a 30 minutos, dependendo <strong>da</strong> utilização ou não de contrastes<br />
radiológicos.<br />
Figura 1. Obtenção <strong>da</strong>s imagens no exame de <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> (<strong>Hospital</strong> <strong>da</strong> <strong>Luz</strong> - Departamento de Medicina Molecular)
<strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> EM ONCOLOGIA<br />
A eleva<strong>da</strong> sensibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> permite detectar precocemente alterações<br />
metabólicas e funcionais que precedem alterações estruturais e,<br />
consequentemente, diagnosticar mais atempa<strong>da</strong>mente massas tumorais.<br />
É possível com a <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> localizar com grande precisão pequenas lesões<br />
tumorais (até 4 mm), quando ain<strong>da</strong> não conseguem ser detecta<strong>da</strong>s através<br />
de outros métodos de diagnóstico.<br />
O radiofármaco mais utilizado em Oncologia Médica é a fluorodesoxiglicose<br />
marca<strong>da</strong> com Flúor-18 ( 18F-FDG), administra<strong>da</strong> por via endovenosa. O<br />
componente não radioactivo deste composto é um marcador metabólico<br />
semelhante à glucose; o isótopo é o Fluor-18, produzido em ciclotrão e com<br />
uma vi<strong>da</strong> média de 110 minutos.<br />
As células dota<strong>da</strong>s de grande capaci<strong>da</strong>de proliferativa expressam mais<br />
avi<strong>da</strong>mente a 18F-FDG comparativamente às células normais. A maior activi<strong>da</strong>de<br />
metabólica <strong>da</strong>s células cancerosas justifica assim a utilização deste<br />
composto no estudo do cancro nas suas várias vertentes: diagnóstico de<br />
tumores, estadiamento de tumores, seguimento, detecção de recidivas ou<br />
metástases e ain<strong>da</strong> determinação do valor prognóstico.<br />
A administração de 18F-FDG é segura, sem efeitos adversos conhecidos.<br />
Depois <strong>da</strong> sua administração endovenosa acumula-se de forma fisiológica<br />
no cérebro, coração e rins, sendo elimina<strong>da</strong> pela urina.<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
5
6<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
APLICAÇÕES CLÍNICAS DA <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> EM ONCOLOGIA<br />
A segurança, a eficácia clínica e uma relação custo-benefício equilibra<strong>da</strong><br />
estão demonstra<strong>da</strong>s para os exames de <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> nas seguintes condições:<br />
1. Carcinoma do Pulmão<br />
Etiologia dos nódulos solitários do pulmão e diagnóstico inicial dos tumores<br />
do pulmão. Estadiamento inicial e reestadiamento do tumor do pulmão.<br />
Monitorização <strong>da</strong> terapêutica. (Figura 2)<br />
Figura 2. Imagens de doente com tumor do pulmão (<strong>Hospital</strong> <strong>da</strong> <strong>Luz</strong> – Departamento de Medicina Molecular)<br />
2. Tumores Gastrointestinais<br />
A) Tumores do Cólon e Recto<br />
Avaliação do carcinoma do cólon e recto recorrente, no diagnóstico diferencial<br />
entre recidiva e fibrose, quando há elevação sustenta<strong>da</strong> dos níveis<br />
séricos de antigénio carcinoembrionário (CEA), para indicação de ressecção<br />
de metástases hepáticas e/ou pulmonares.<br />
B) Tumores do Esófago<br />
Estadiamento inicial, reestadiamento após terapêutica e detecção de recorrências<br />
(locais e à distância). A <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> aumenta significativamente a detecção<br />
do estádio IV <strong>da</strong> doença, aumenta a especifici<strong>da</strong>de do estadiamento
ganglionar (82%) e altera o tratamento em 22% dos casos. A sensibili<strong>da</strong>de<br />
e a especifici<strong>da</strong>de para um estadiamento correcto são de 73% e 90%,<br />
respectivamente.<br />
C) Tumores Pancreáticos<br />
Diagnóstico no contexto de pancreatite crónica e como indicação para o<br />
diagnóstico diferencial entre tumores benignos e malignos. Estadiamento<br />
dos tumores pancreáticos. Alteração <strong>da</strong> estratégia de tratamento e monitorização.<br />
D) Tumores Gastrointestinais do Estroma (GIST)<br />
Estadiamento e avaliação precoce <strong>da</strong> resposta ao tratamento. Monitorização<br />
<strong>da</strong> terapêutica médica.<br />
E) Tumores Gástricos<br />
Avaliação <strong>da</strong> resposta ao tratamento. Estadiamento inicial e detecção de<br />
recorrências.<br />
F) Tumores Hepatobiliares<br />
Estadiamento e monitorização <strong>da</strong> terapêutica, quer dos carcinomas hepatocelulares<br />
quer dos colangiocarcinomas. Muitos tumores malignos hepáticos, quer<br />
primários quer secundários, captam avi<strong>da</strong>mente 18F-FDG. Aproxima<strong>da</strong>mente<br />
um terço dos carcinomas hepatocelulares não capta 18F-FDG e comporta-<br />
-se como falso negativo. Assim, esta metodologia não pode ser usa<strong>da</strong> para<br />
o diagnóstico inicial. Os tumores <strong>da</strong> ampola e os colangiocarcinomas de tipo<br />
infiltrativo podem não fixar 18F-FDG e podem também originar falsos negativos.<br />
3. Melanoma Maligno<br />
Estadiamento inicial, em lesões com índices de Breslow superiores a 1 mm.<br />
Reestadiamento nas recorrências. A sensibili<strong>da</strong>de para a detecção de<br />
metástases no estádio III é de 94 a 100% e altera o tratamento em 15,1%<br />
dos doentes.<br />
4. Linfomas Hodgkin e Não Hodgkin<br />
Estadiamento inicial e avaliação <strong>da</strong> resposta à terapêutica, incluindo a<br />
precoce, com vista à reavaliação do tratamento nos linfomas Hodgkin e não<br />
Hodgkin. Diagnóstico diferencial entre tecido cicatricial e tecido viável no<br />
final do tratamento.<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
7
8<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
5. Cancro <strong>da</strong> Mama<br />
Reestadiamento e avaliação <strong>da</strong> resposta ao tratamento. A utilização <strong>da</strong> <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong><br />
para detectar recidivas modifica o tratamento dos doentes em 40% dos<br />
casos. No último ano foi demonstrado o seu valor no estadiamento inicial<br />
dos tumores localmente avançados e nos tumores inflamatórios. (Figura 3)<br />
Figura 3. Imagens de doente com tumor <strong>da</strong> mama e metástases ósseas e hepáticas (<strong>Hospital</strong> <strong>da</strong> <strong>Luz</strong><br />
– Departamento de Medicina Molecular)<br />
6. Tumores <strong>da</strong> Cabeça e Pescoço<br />
Estadiamento e detecção de recidivas. No estadiamento, a realização do<br />
exame altera o tratamento dos doentes em 33% dos casos. A sensibili<strong>da</strong>de<br />
e a especifici<strong>da</strong>de para detecção de recidivas são de 93% e 83%,<br />
respectivamente, com um valor preditivo negativo de 91%. Monitorização<br />
<strong>da</strong> terapêutica.<br />
7. Carcinoma Diferenciado <strong>da</strong> Tiroideia<br />
Estadiamento em doentes com cintigrafia corporal negativa e aumento dos<br />
níveis séricos <strong>da</strong> tireoglobulina. A sensibili<strong>da</strong>de avalia<strong>da</strong> numa metanálise<br />
que inclui 10 estudos é de 74%, valor muito superior à de qualquer outra<br />
mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de imagem.
8. Tumores do Tracto Urogenital<br />
A) Tumores do Testículo<br />
Reestadiamento e avaliação de tumor residual após quimioterapia.<br />
B) Tumores de Células Renais e <strong>da</strong> Bexiga<br />
Têm avidez variável para 18F-FDG.<br />
C) Tumores <strong>da</strong> Próstata<br />
Detecção de recorrências em doentes com elevação de PSA.<br />
9. Tumores Ginecológicos<br />
Estadiamento e reestadiamento dos tumores do colo do útero, do carcinoma<br />
do endométrio e do ovário. Detecção de recorrências, especialmente<br />
nos tumores do ovário com aumento dos marcadores tumorais séricos.<br />
Monitorização <strong>da</strong> terapêutica.<br />
10. Outros<br />
A realização de um exame <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> é ain<strong>da</strong> de considerar noutras situações,<br />
como o diagnóstico dos tumores de origem desconheci<strong>da</strong> e dos tumores<br />
neuroendócrinos. No que se refere aos tumores cerebrais, a <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> tem<br />
valor no estadiamento inicial (para planeamento terapêutico e para detectar<br />
zonas de maior activi<strong>da</strong>de como guia para biópsia) e no diagnóstico diferencial<br />
entre recidiva e necrose nos tumores irradiados.<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
9
10<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
RESUMO DAS APLICAÇÕES DA <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> EM ONCOLOGIA<br />
Nódulos pulmonares solitários<br />
Carcinomas pulmonares não<br />
microciticos<br />
Carcinomas do cólon e do recto<br />
Carcinoma do esófago<br />
Tumores pancreáticos<br />
Tumores gastrointestinais do estroma<br />
(GIST)<br />
Tumores gástricos<br />
< 4 cm, radiologicamente<br />
indeterminados<br />
Estadiamento inicial<br />
Reestadiamento<br />
Suspeita de recorrência<br />
Monitorização <strong>da</strong> terapêutica<br />
Suspeita clínica, radiológica ou<br />
analítica de recorrência<br />
Avaliação do cancro do cólon e recto<br />
metastizado para eventual ressecção<br />
de metástases hepáticas e/ou pulmonares<br />
Estadiamento inicial<br />
Reestadiamento<br />
Suspeita de recorrência (local e<br />
distante)<br />
Diagnóstico no contexto de pancreatite<br />
crónica e como indicação para<br />
o diagnóstico diferencial de tumores<br />
benignos e malignos<br />
Estadiamento<br />
Estadiamento<br />
Monitorização <strong>da</strong> terapêutica<br />
Estadiamento inicial e nas recorrências<br />
Avaliação <strong>da</strong> resposta à terapêutica
Tumores hepatobiliares<br />
Melanoma maligno<br />
Linfomas<br />
Carcinoma <strong>da</strong> mama<br />
Carcinomas <strong>da</strong> cabeça e pescoço<br />
Carcinoma diferenciado <strong>da</strong> tiroideia<br />
Carcinoma do testículo<br />
Carcinoma <strong>da</strong> próstata<br />
Estadiamento<br />
Monitorização <strong>da</strong> terapêutica<br />
Estadiamento inicial - Breslow>1 mm<br />
Reestadiamento e suspeita de recorrência<br />
Estadiamento inicial<br />
Reestadiamento<br />
Suspeita de recorrência<br />
Avaliação <strong>da</strong> resposta à terapêutica<br />
Reestadiamento<br />
Avaliação <strong>da</strong> resposta à terapêutica<br />
Estadiamento inicial em tumores<br />
localmente avançados e inflamatórios<br />
Estadiamento inicial<br />
Reestadiamento<br />
Suspeita de recorrência<br />
Monitorização <strong>da</strong> terapêutica<br />
Reestadiamento com cintigrafia<br />
corporal com negativa e aumento<br />
dos níveis séricos de tireoglobulina<br />
Reestadiamento<br />
Avaliação do tumor residual após<br />
quimioterapia<br />
Detecção de recorrências em doentes<br />
com aumento de PSA<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
11
12<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
Tumores ginecológicos (colo do útero,<br />
carcinoma do endométrio e do ovário)<br />
Tumores de origem desconheci<strong>da</strong><br />
Tumores neuroendócrinos<br />
Tumores cerebrais<br />
Estadiamento<br />
Reestadiamento<br />
Suspeita de recorrência<br />
Monitorização <strong>da</strong> terapêutica<br />
Diagnóstico (com histologia realiza<strong>da</strong><br />
e exames morfológicos negativos)<br />
Diagnóstico<br />
Estadiamento<br />
Avaliação <strong>da</strong> resposta à terapêutica<br />
Estadiamento inicial<br />
Diagnóstico diferencial entre recidiva<br />
e necrose nos gliomas irradiados
<strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> EM NEUROLOGIA<br />
Na área <strong>da</strong> Neurologia a <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> tem uma utili<strong>da</strong>de particular para o estudo<br />
<strong>da</strong> epilepsia focal refractária ao tratamento médico e para o diagnóstico<br />
diferencial <strong>da</strong>s demências.<br />
Na doença de Alzheimer, são referi<strong>da</strong>s para <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> uma sensibili<strong>da</strong>de de<br />
87 a 94% e uma especifici<strong>da</strong>de de 75 a 96%.<br />
<strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> EM CARDIOLOGIA<br />
Na área <strong>da</strong> Cardiologia, a <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> tem como principal indicação o estudo <strong>da</strong><br />
doença coronária com compromisso <strong>da</strong> função ventricular esquer<strong>da</strong>, com<br />
o objectivo terapêutico de revascularização. Nos doentes com miocárdio<br />
viável a revascularização está associa<strong>da</strong> a uma redução de 80% <strong>da</strong> taxa de<br />
mortali<strong>da</strong>de anual.<br />
A <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong> é também particularmente útil em doentes com pacemaker que<br />
não podem realizar exames de ressonância magnética.<br />
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
13
DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR<br />
MEDICINA DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO<br />
GUIA <strong>PET</strong>-<strong>CT</strong><br />
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRÕES<br />
COM TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA<br />
Aveni<strong>da</strong> Lusía<strong>da</strong>, 100 - 1500-650 Lisboa<br />
Tlf 217 104 400 Fax 217 104 409 Tlf [Marcações] 808 204 400<br />
geral@hospital<strong>da</strong>luz.pt www.hospital<strong>da</strong>luz.pt